Liturgia Diária
15 – SEXTA-FEIRA
4ª SEMANA DA QUARESMA
(roxo – ofício do dia)
Evangelho: João 7,1-2.10.25-30
Antífona:
Na jornada à festa, Jesus preferiu a discrição, pois o perigo o cercava. Rumores surgiram, questionando sua identidade, enquanto ele afirmava sua origem divina. As autoridades tentaram prendê-lo, mas a hora ainda não havia chegado.
João 7,1-2.10.25-30 (Bíblia de Jerusalém)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1 "Depois disso, Jesus percorria a Galileia, pois não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo.
2 Estava próxima a festa judaica das Tendas."
10 "Mas, quando seus irmãos já tinham subido, então subiu também ele à festa, não publicamente, mas como quem anda às ocultas."
25 "Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: 'Não é este aquele que procuram matar?
26 Pois eis que ele fala abertamente e nada lhe dizem. Será que os chefes reconheceram realmente que ele é o Messias?
27 Mas nós sabemos de onde é este homem. Ora, quando vier o Messias, ninguém saberá de onde ele é.'
28 Então Jesus, enquanto ensinava no templo, exclamou: 'Sim, vós me conheceis e sabeis de onde sou! E, contudo, eu não vim por minha própria conta, mas o que é verdadeiro, aquele que me enviou, a quem vós não conheceis.
29 Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou.'
30 Tentaram então prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não era chegada a sua hora."
- Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou." (João 7:29)
Este trecho do Evangelho de João nos apresenta a tensão e a controvérsia que cercam a pessoa de Jesus. Enquanto ele se prepara para ir à festa judaica das Tendas, seus irmãos instam para que ele vá publicamente, enquanto Jesus prefere ir de forma discreta, ciente do perigo que enfrenta.
Durante a festa, as pessoas começam a especular sobre a identidade de Jesus. Alguns reconhecem que ele é aquele que as autoridades judaicas procuram matar, enquanto outros duvidam de sua origem, citando uma expectativa messiânica sobre a vinda do Cristo.
No meio dessas discussões, Jesus faz uma declaração ousada e reveladora sobre sua relação com Deus, seu Pai. Ele afirma que veio do Pai, que o enviou, e que conhece o Pai de forma íntima. Essas palavras deixam claro que Jesus é mais do que apenas um homem; ele é o Messias enviado por Deus.
No entanto, apesar de sua clareza e autoridade, as autoridades religiosas tentam prendê-lo, mas não conseguem porque "ainda não era chegada a sua hora". Isso nos lembra da soberania de Deus sobre os acontecimentos e da missão de Jesus, que seria cumprida no momento designado por Deus.
Essa passagem nos convida a refletir sobre nossa própria fé em Jesus Cristo. Assim como as pessoas na época de Jesus, somos chamados a reconhecer sua divindade e a aceitar sua mensagem de salvação. Que possamos acolher a verdade de que Jesus é o Messias enviado por Deus e permitir que ele guie nossas vidas segundo a vontade do Pai.
HOMILIA
"A Revelação da Identidade Divina: Conhecendo o Enviado de Deus"
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Hoje, ao meditarmos sobre o trecho do Evangelho segundo João 7,1-2.10.25-30, somos convidados a mergulhar nas profundezas da identidade divina de Jesus Cristo e a compreender mais plenamente sua missão redentora.
O relato nos leva a uma jornada no tempo, quando Jesus, ciente do perigo que o rodeava, decide ir à festa das Tendas em segredo. Neste momento, somos convidados a refletir sobre a natureza da missão de Jesus e o mistério de sua origem divina.
Enquanto Jesus está na festa, surgem discussões sobre sua identidade entre o povo. Alguns questionam se ele é realmente o Messias, enquanto outros duvidam de sua origem, citando as profecias que afirmam que o Messias virá de forma inesperada. No entanto, no meio dessas especulações, Jesus faz uma declaração poderosa e reveladora: "Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou."
Essas palavras ecoam profundamente em nossos corações e mentes. Elas revelam a íntima conexão entre Jesus e Deus, seu Pai, e afirmam sua missão divina como o Enviado de Deus. Esta declaração não apenas confirma a identidade messiânica de Jesus, mas também revela sua autoridade divina sobre todas as coisas.
Ao refletirmos sobre esta passagem, somos desafiados a reconhecer e aceitar a divindade de Jesus Cristo em nossas próprias vidas. Ele não é apenas um grande mestre ou profeta, mas o próprio Filho de Deus, enviado para nos reconciliar com o Pai e nos conduzir à salvação.
Além disso, somos convidados a seguir o exemplo de Jesus em nossa jornada de fé. Assim como Ele veio para fazer a vontade do Pai, também somos chamados a buscar a vontade de Deus em nossas vidas e a viver de acordo com seus ensinamentos e mandamentos.
Que esta reflexão nos inspire a conhecer mais profundamente a identidade divina de Jesus Cristo e a nos comprometermos com sua missão de amor e salvação. Que possamos confiar plenamente em sua autoridade e seguir seus passos com coragem e fidelidade, sabendo que Ele é verdadeiramente o Enviado de Deus, aquele que nos conduz à vida eterna.
Que assim seja. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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