quinta-feira, 30 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 13,33-37 - 03.12.2023

Liturgia Diária


3 – DOMINGO 

1º DO ADVENTO


(roxo, creio, prefácio do Advento I ou IA – 1ª semana do saltério)



A vós, meu Deus, elevo a minha alma, e confio em vós. Que eu não seja envergonhado, nem se riam de mim os meus inimigos! Pois não será desiludido quem em vós espera (Sl 24,1ss).


Evangelho de Marcos 13,33-37 (Bíblia de Jerusalém):

Diante do desconhecido, somos chamados à vigilância constante. Esta mensagem atemporal nos inspira a permanecer alertas, reconhecendo a sagrada presença em cada instante de nossas vidas.


Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33 "Tomai cuidado, vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento.

34 É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou a sua casa e deu a cada servo a sua tarefa, e mandou ao porteiro que velasse.

35 Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,

36 para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo.

37 O que vos digo a vós, digo a todos: Vigiai!" - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"O que vos digo a vós, digo a todos: Vigiai!" (Marcos 13:37)


Esta passagem do Evangelho de Marcos destaca a importância da vigilância e da prontidão para a vinda do Senhor. Jesus compara esse tempo de espera ao trabalho de um porteiro que deve permanecer alerta, sem saber exatamente quando o dono da casa retornará. Da mesma forma, cada um de nós é chamado a estar preparado espiritualmente, vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus, para o momento em que Ele voltará.

A exortação para vigiar não implica apenas a espera passiva, mas também a ação diligente na vida cristã. Devemos estar atentos aos sinais dos tempos e viver de maneira justa e amorosa, cumprindo as tarefas que nos foram confiadas por Deus. Assim, quando Cristo retornar, Ele nos encontrará dedicados e fiéis em nosso serviço.

Que esta passagem nos inspire a vivermos com vigilância espiritual, sendo fiéis aos ensinamentos de Jesus, e a estarmos prontos para encontrá-Lo a qualquer momento.

Espero que esta reflexão seja significativa para você. Se tiver mais alguma pergunta ou se precisar de esclarecimentos adicionais, sinta-se à vontade para perguntar.


HOMILIA

"Vigilância: Uma Jornada de Profundidade Espiritual"


Queridos irmãos em Cristo,


Hoje, somos convidados a mergulhar nas palavras de Jesus no Evangelho de Marcos (13:33-37), onde Ele nos exorta a "Vigiar". Essa chamada à vigilância não é apenas uma espera passiva, mas uma jornada de profunda conexão espiritual com o Senhor. Em um mundo repleto de distrações e desafios, a vigilância se torna um caminho de transformação interior, uma busca constante pela presença divina em nossas vidas.

Jesus começa nos alertando: "Tomai cuidado, vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento." Essas palavras ressoam em nossos corações como um chamado urgente para estarmos atentos à nossa jornada espiritual. A incerteza do momento da vinda do Senhor nos recorda que a vigilância não é uma tarefa adiada para o futuro, mas uma atitude presente, uma disposição de coração para cada dia.

Assim como o dono da casa confia tarefas específicas a cada servo antes de partir, o Senhor confia a cada um de nós dons e responsabilidades únicas. Vigiar, portanto, implica não apenas estar acordado, mas também realizar fielmente aquilo que nos foi confiado. É a consciência de que somos administradores dos talentos que Deus nos deu e que prestaremos contas da maneira como vivemos essas responsabilidades.

A imagem do porteiro ressoa profundamente em nossos tempos. O porteiro é aquele que está atento, que observa os sinais, que não se deixa distrair pelas preocupações cotidianas. Vivemos em uma era de constante barulho, onde as distrações competem pela nossa atenção. Jesus nos chama a sermos porteiros em nossas próprias vidas, a discernir os sinais do Reino no meio do ruído, a não permitir que a ansiedade nos desvie do caminho da fé.

"Vigiai, portanto, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo." Estas palavras nos desafiam a examinar nossas vidas, a despertar da sonolência espiritual que pode nos envolver. A vida cristã não é uma jornada de complacência, mas uma busca constante de crescimento e maturidade espiritual. Aquele que vigia está sempre alerta para as oportunidades de amor, justiça e serviço ao próximo.

Finalmente, Jesus conclui: "O que vos digo a vós, digo a todos: Vigiai!" Esta mensagem não é exclusiva a alguns escolhidos, mas a todos nós. Cada um é chamado a uma vida de vigilância, a uma profunda busca pela presença de Deus em todos os momentos. A vigilância não é uma carga, mas uma bênção, pois nos mantém conectados ao coração do Pai.

Neste Advento, período de preparação para a vinda de Cristo, que possamos abraçar a jornada da vigilância com alegria e determinação. Que a luz da vigilância dissipe as trevas da indiferença e nos conduza a uma vida mais plena no amor de Deus.

Que o Espírito Santo nos guie e fortaleça nesta jornada de vigilância constante. Amém.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho de Lucas 21,34-36 - 02.12.2023

Liturgia Diária


2 – SÁBADO 

34ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho de Lucas 21,34-36 (Bíblia de Jerusalém):

Em suas palavras, Jesus nos alerta a permanecer vigilantes e espiritualmente despertos, evitando distrações mundanas, para estarmos preparados diante dos desafios e do retorno glorioso.


Proclamação do santo Evangelho segundo Lucas – "34. Tende cuidado de vós mesmos, para que vossos corações não fiquem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós,

35. como uma armadilha, porque ele atingirá todos os que vivem sobre a face de toda a terra.

36. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do homem."- Palavra da Salvação.

Reflexão:

"Ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer." (Lucas 21,36)

Nesta passagem, Jesus adverte seus seguidores sobre a importância da vigilância espiritual. Ele os instrui a terem cuidado para não se deixarem levar pelos excessos da vida, como devassidão e embriaguez, que podem tornar seus corações insensíveis às coisas de Deus.

A ênfase está na necessidade de estar preparado para o retorno de Jesus e o julgamento final. A referência ao "Filho do homem" é uma alusão ao próprio Jesus, que virá para julgar o mundo. Portanto, a exortação é para que seus seguidores estejam sempre atentos, em oração e vivendo de maneira que honre a Deus.

A mensagem geral é de estar espiritualmente alerta, evitar distrações mundanas que possam desviar a atenção do que é verdadeiramente importante, e buscar a força em Deus por meio da oração. Esses ensinamentos podem ser aplicados à vida diária, lembrando-nos de manter uma postura espiritual vigilante e comprometida com os valores do reino de Deus.


HOMILIA

"A Vigilância como Farol da Alma"


Queridos irmãos em Cristo,


Hoje, somos chamados a refletir sobre a mensagem profunda contida no Evangelho segundo Lucas, capítulo 21, versículos 34 a 36. Este trecho é um farol divino que ilumina o caminho da nossa jornada espiritual. O título que escolhi para nossa reflexão é "A Vigilância como Farol da Alma".

No mundo agitado em que vivemos, é fácil nos perdermos nas distrações da vida cotidiana. Contudo, Jesus nos adverte sobre a importância de mantermos nossos corações vigilantes. Ele nos convida a olhar além das preocupações terrenas, a não nos embriagarmos com os prazeres passageiros, mas a permanecermos sóbrios na fé.

A devassidão e a embriaguez espiritual nos tornam vulneráveis às armadilhas da vida. A palavra de Jesus é um chamado à sobriedade espiritual, uma alerta para não nos deixarmos cativar pelas seduções do mundo. Não se trata apenas de evitar excessos, mas de cultivar uma consciência constante da presença de Deus em nossas vidas.

A frase central deste Evangelho nos orienta a "ficar atentos e orar a todo momento". A vigilância não é apenas uma atitude ocasional, mas um estado de ser constante. A oração se torna a âncora que nos conecta com o divino, nos fortalecendo para enfrentar os desafios que se apresentam em nosso caminho.

Vivemos em um tempo em que as preocupações se multiplicam, e as incertezas do futuro podem nos oprimir. No entanto, a promessa de Jesus é clara: se permanecermos vigilantes e orarmos, teremos a força necessária para superar qualquer adversidade. A oração não é apenas uma súplica, mas um diálogo íntimo com o Criador, que nos capacita a enfrentar os dias difíceis com confiança e fé.

Assim, neste dia, que a mensagem do Evangelho ecoe em nossos corações. Que a vigilância espiritual seja o farol que guia nossa jornada, iluminando os recantos mais escuros de nossas vidas. Que a oração seja a canção que eleva nossas almas, fortalecendo-nos para enfrentar o porvir com esperança e firmeza.

Que a graça de Deus nos conduza na jornada da vigilância constante e da oração fervorosa. Amém.

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terça-feira, 28 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 21,29-33 - 01.12.2023

Liturgia Diária


1º – SEXTA-FEIRA 

34ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia da 2ª semana do saltério)



Evangelho: Lucas 21,29-33

Na mensagem, Jesus utiliza a parábola da figueira para ensinar sobre a importância da observação dos sinais divinos e a perenidade de Suas palavras diante das transformações cósmicas.


Lucas 21:29-33 (Bíblia de Jerusalém):

Proclamação do santo Evangelho segundo Lucas – Naquele tempo, 29 E propôs-lhes uma parábola: "Vede a figueira e todas as árvores.

30 Quando começam a brotar, vós mesmos percebeis e sabeis que o verão está próximo.

31 Assim também quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está próximo.

32 Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.

33 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão." (Lucas 21:33)


Neste trecho, Jesus utiliza a imagem da figueira e das árvores para transmitir uma lição sobre a percepção dos sinais dos tempos. Assim como as pessoas conseguem reconhecer a chegada do verão ao observarem o brotar das árvores, Jesus instrui Seus seguidores a estarem atentos aos sinais que indicam a proximidade do Reino de Deus.

A mensagem central é que, da mesma forma que é possível interpretar os sinais da natureza para antecipar as estações, os discípulos devem discernir os eventos ao seu redor para compreender a aproximação do Reino de Deus. Jesus também enfatiza a durabilidade de Suas palavras, afirmando que, mesmo que céu e terra passem, Suas palavras permanecerão inalteradas.

Essa passagem incentiva os cristãos a permanecerem vigilantes, atentos aos sinais divinos e comprometidos com a fé, confiando na promessa da eternidade das palavras de Jesus, que oferecem orientação e esperança mesmo diante das mudanças e desafios do mundo.


HOMILIA

 "A Permanência nas Palavras Divinas e a Sensibilidade Espiritual"


Queridos irmãos,


Hoje, somos convidados a refletir sobre as palavras de Jesus, que nos exorta a observar os sinais divinos e reconhecer a proximidade do Reino de Deus. A parábola da figueira e das árvores nos ensina sobre a importância da sensibilidade espiritual em meio às complexidades da vida.

Assim como discernimos as estações pelos sinais da natureza, Jesus nos convida a discernir os tempos, a ler os eventos da vida com olhos espirituais. Em um mundo repleto de mudanças rápidas e desafios constantes, essa sensibilidade torna-se vital.

Vivemos numa era em que as notícias chegam até nós em um instante, mas é fácil perdermos a conexão com o divino em meio ao tumulto do cotidiano. Contudo, a mensagem de Jesus ressoa atemporalmente, lembrando-nos de que, mesmo em meio às transformações do mundo, Suas palavras são eternas e inabaláveis.

A figueira, ao brotar, anuncia a chegada do verão. Da mesma forma, a nossa busca pela verdade e a compreensão dos desígnios divinos nos conduzem à proximidade do Reino. Não podemos nos perder nas preocupações mundanas a ponto de ignorarmos os sinais de Deus.

Hoje, mais do que nunca, somos desafiados a manter viva a nossa fé, a permanecer firmes nas palavras de Jesus. O mundo pode passar por transformações profundas, mas a verdade e a promessa do Reino permanecem inabaláveis.

Que esta reflexão nos inspire a cultivar a sensibilidade espiritual, a reconhecer os sinais de Deus em nossa jornada, e a confiar na durabilidade das palavras de Cristo. Que, mesmo diante das incertezas, possamos encontrar firmeza e esperança na eternidade do amor divino.

Que Deus abençoe a todos nós. Amém.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 4,18-22 - 30.11.2023

Liturgia Diária


30 – QUINTA-FEIRA 

SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO


(vermelho, glória, pref. dos apóstolos – ofício da festa)



Mateus 4,18-22 (Bíblia de Jerusalém):

No início de sua missão terrena, Jesus convida pescadores à margem do mar da Galileia a deixarem suas redes e seguirem-no, tornando-os pescadores de homens.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo,18 Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.

19 E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens".

20 Na mesma hora, deixaram suas redes e o seguiram.

21 E, passando adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou,

22 e eles, deixando imediatamente a barca e o pai, o seguiram. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mateus 4:19).


Este trecho descreve o momento em que Jesus chama os primeiros discípulos, que eram pescadores às margens do mar da Galileia. A resposta imediata desses homens ao chamado de Jesus é notável. Eles deixaram seus meios de subsistência, suas redes de pesca e até mesmo suas famílias para seguir a Jesus.

A metáfora "farei de vós pescadores de homens" é muito significativa. Jesus está convidando esses homens a participarem de algo maior, a se tornarem parte de Seu movimento e missão. Assim como pescadores apanham peixes do mar, eles seriam responsáveis por atrair pessoas para o Reino de Deus.

Essa narrativa nos desafia a refletir sobre a prontidão e a disposição para seguir a chamada de Jesus em nossas próprias vidas. Muitas vezes, somos confrontados com escolhas que exigem deixar para trás conforto, familiaridade e até mesmo a segurança material, em busca de algo mais significativo e alinhado com os propósitos de Deus.

Além disso, a resposta imediata dos discípulos destaca a importância da fé e da confiança em seguir Jesus, mesmo sem compreender completamente o que está por vir. Esta passagem nos lembra que o chamado de Jesus é um convite para uma jornada de discipulado, onde nossa confiança e compromisso são fundamentais.

Em resumo, o convite de Jesus para seguir pode nos inspirar a avaliar nossas próprias prioridades, a abandonar o que nos impede de segui-Lo plenamente e a abraçar a jornada de ser "pescadores de homens" em nosso contexto e tempo.


HOMILIA

"Deixando Redes e Seguindo a Voz: Uma Jornada de Discipulado"


Queridos irmãos em Cristo,

A passagem do Evangelho segundo Mateus, capítulo 4, versículos 18 a 22, apresenta-nos um momento crucial na missão de Jesus e no chamado dos primeiros discípulos. Este relato transcende as páginas da Sagrada Escritura e ecoa em nossas vidas hoje, convidando-nos a uma profunda reflexão sobre nossa própria resposta ao chamado do Mestre.

Imaginemos as margens tranquilas do mar da Galileia, onde Jesus encontra Simão Pedro e André, lançando suas redes. "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens", proclama Jesus. Essa convocação não é apenas uma instrução a dois pescadores da antiguidade; é um convite intemporal que ressoa em nossos corações hoje. Jesus nos chama a uma jornada de discipulado, convidando-nos a deixar nossas "redes" – símbolos de segurança e conforto – para segui-Lo.

O gesto imediato de Pedro e André, abandonando suas redes, destaca a natureza radical do discipulado. Jesus não busca meros seguidores ocasionais; Ele anseia por corações totalmente comprometidos. Em nossas vidas, frequentemente enfrentamos redes que nos prendem: apegos materiais, medos, hábitos prejudiciais. A voz de Jesus nos diz: "Vinde, sigam-me, libertem-se dessas amarras".

Ao avançar na narrativa, vemos Tiago e João deixando sua barca e seu pai para trás, demonstrando que o chamado de Cristo requer renúncia, não apenas de bens materiais, mas também de relações familiares. Isso não significa desprezar nossos entes queridos, mas priorizar a vontade de Deus sobre todas as coisas.

Hoje, somos desafiados a refletir sobre as "redes" que nos impedem de seguir plenamente a Cristo. Talvez sejam as complexidades do mundo moderno, as distrações incessantes, ou a tentação de buscar seguranças temporais em detrimento do Reino eterno. Jesus nos convida a uma entrega total, a deixar para trás tudo o que nos impede de segui-Lo com corações desimpedidos.

Este Evangelho também nos recorda que o discipulado não é uma jornada solitária. Assim como esses homens foram chamados em comunidade, somos chamados a viver a fé em comunhão. Unidos, como membros do corpo de Cristo, somos fortalecidos para enfrentar os desafios do caminho.

Portanto, meus irmãos e irmãs, que ao contemplarmos o chamado dos primeiros discípulos, possamos responder com generosidade, coragem e um desejo ardente de seguir a Cristo, tornando-nos verdadeiros "pescadores de homens" em nosso tempo e lugar. Que a graça de Deus nos guie nesta jornada de discipulado, capacitando-nos a abandonar nossas redes e seguir a voz inconfundível de nosso Senhor e Salvador. Amém.

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domingo, 26 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 21,12-19 - 29.11.2023

Liturgia Diária


29 – QUARTA-FEIRA 

34ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).


Evangelho: Lucas 21,12-19  (Bíblia de Jerusalém)

Nesta passagem, Jesus prevê perseguições para Seus seguidores, destacando a importância da confiança em Deus, a resistência às adversidades e a promessa da salvação através da perseverança.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12 Antes de todas essas coisas, deitar-vos-ão as mãos e perseguir-vos-ão, entregando-vos às sinagogas e prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.

13 Isso vos acontecerá para vos servir de testemunho.

14 Ponde, pois, em vosso coração, de não premeditar como haveis de responder.

15 Eu vos darei uma boca e uma sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos os que se vos opuserem.

16 Sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos, e matarão alguns de vós.

17 Sereis odiados de todos, por causa do meu nome.

18 Mas não perecerá um só cabelo da vossa cabeça.

19 Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas." 21:18


Este trecho do Evangelho de Lucas destaca a predição de Jesus sobre a perseguição que os seguidores dele enfrentariam por causa do Seu nome. Ele alerta que enfrentarão adversidades, sendo levados perante autoridades e até mesmo por membros de suas próprias famílias.

Contudo, há uma promessa de que Deus estará com eles. Jesus encoraja seus discípulos a confiar em Deus mesmo nas situações mais difíceis. Ele promete dar-lhes a sabedoria necessária para responder aos desafios e assegura que, apesar das perseguições, não perecerá um só cabelo da cabeça deles. A ênfase está na importância da perseverança e confiança em Deus, mesmo diante das tribulações.

Esta passagem também destaca que a fidelidade a Jesus pode resultar em ódio e hostilidade por parte do mundo, mas a recompensa final é a salvação da alma. Ela nos lembra da importância de permanecer fiel à fé, mesmo quando confrontados com oposição e desafios.

É uma mensagem desafiadora que encoraja os crentes a confiar em Deus em todas as circunstâncias e a encontrar força na perseverança, mesmo diante das dificuldades.


HOMILIA

 "Perseverança na Tempestade: Encontrando Esperança nas Palavras de Jesus"


Queridos irmãos em Cristo,


Hoje, mergulhemos nas palavras de Jesus registradas no Evangelho de Lucas, capítulo 21, versículos 12 a 19. Nestes versículos, encontramos um tesouro de sabedoria que transcende o tempo, oferecendo-nos orientação profunda para os desafios que enfrentamos em nossa jornada de fé.

Jesus nos alerta sobre as perseguições que podemos enfrentar por causa do Seu nome. Essa profecia não se limita aos tempos antigos; ela ecoa através dos séculos, tocando nossas vidas contemporâneas. Vivemos em um mundo onde as pressões da sociedade muitas vezes nos desafiam a comprometer nossos valores cristãos, onde somos confrontados por ideias contrárias à nossa fé.

No entanto, no cerne dessas palavras, há uma promessa que ressoa com uma verdade eterna: "Mas não perecerá um só cabelo da vossa cabeça." Esta não é apenas uma promessa física, mas uma garantia espiritual de que Deus está atento a cada detalhe de nossas vidas. Ele é um Deus que cuida, mesmo nas circunstâncias mais adversas.

A frase mais impactante nos convida a refletir sobre a essência da nossa fé. Não se trata apenas de evitar as tempestades da vida, mas de encontrar a paz no centro delas. Jesus não promete uma jornada isenta de desafios, mas Ele promete estar conosco em cada passo do caminho.

Neste mundo, onde a perseguição muitas vezes se disfarça sob várias formas, somos chamados à coragem e à perseverança. Quando somos desafiados por amigos, familiares, ou pela sociedade em si, precisamos lembrar que Deus nos equipa com a sabedoria necessária para enfrentar esses momentos. Ele nos concede não apenas uma boca para falar, mas uma sabedoria que transcende a compreensão humana.

Assim como nossos antecessores na fé enfrentaram perseguições, somos chamados a permanecer firmes. Em um mundo que muitas vezes parece tumultuado, a nossa fé é a âncora que nos mantém seguros. A promessa de Jesus não é apenas sobreviver às tempestades, mas emergir delas mais fortes e mais maduros em nossa fé.

Portanto, que estas palavras de Jesus nos inspirem a viver com coragem e esperança, a enfrentar as adversidades com a certeza de que, no final, nossa perseverança será recompensada. Que possamos encontrar conforto na promessa de que, em meio à tempestade, permaneceremos inabaláveis, pois o nosso Deus é aquele que segura firmemente as rédeas de nossas vidas.

Que a paz de Cristo, que ultrapassa todo entendimento, esteja conosco enquanto navegamos pelos mares incertos da vida. Amém.

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sábado, 25 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 21,5-11 - 28.11.2023

Liturgia Diária


28 – TERÇA-FEIRA 

34ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



"Vou escutar o que Deus, o Senhor, tem a dizer; ele promete paz ao seu povo, aos seus fiéis, contanto que não voltem à insensatez." (Sl 85,9).


Evangelho: Lucas 21,5-11 (Bíblia de Jerusalém)

Nesta passagem, Jesus prevê a destruição do templo e descreve sinais dos últimos dias, alertando para a importância da vigilância e discernimento espiritual.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,"5 Alguns falavam a respeito do templo, que estava adornado de belas pedras e ofertas votivas. Jesus disse:

6 'Vós contemplais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído.'

7 Perguntaram-lhe então: 'Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que isso está para acontecer?'

8 Ele respondeu: 'Cuidado, não vos deixeis enganar, porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu' e ainda: 'O tempo está próximo'. Não sigais após eles.

9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É necessário que isso aconteça primeiro, mas não será logo o fim.'

10 E Jesus continuou: 'Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino.

11 Haverá grandes terremotos por diversas partes, fome e pestes. Acontecerão coisas terríveis e grandes sinais serão vistos no céu.'" - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Cuidado, não vos deixeis enganar, porque muitos virão em meu nome."


Esta passagem enfatiza a importância da vigilância e da discernimento em relação aos sinais dos tempos. Jesus adverte contra a falsa liderança e exorta os discípulos a não se deixarem enganar por aqueles que clamam ser o Messias. Ele antecipa eventos catastróficos, como guerras, terremotos, fome e pestes, que são descritos como precursores dos últimos dias.

A mensagem subjacente destas palavras é que, embora ocorram eventos tumultuosos, os seguidores de Jesus devem permanecer firmes na fé, confiando na soberania de Deus. Além disso, Jesus encoraja a não se deixarem levar pelo medo, mas sim a confiar na providência divina, mesmo em meio às adversidades.

Essa passagem também serve como um lembrete de que o Reino de Deus transcende as instabilidades terrenas e que, como seguidores de Jesus, devemos manter nossa esperança e fé nele, independentemente das circunstâncias que enfrentamos.


HOMILIA

"Vigilância Espiritual em Tempos Turbulentos"


Queridos irmãos e irmãs,


A passagem de Lucas 21,5-11 nos convoca a refletir sobre a vigilância espiritual em meio às tempestades da vida. Hoje, mais do que nunca, enfrentamos desafios que abalam nossos alicerces, assim como o templo foi profetizado por Jesus.

Ao contemplarmos o templo adornado de belas pedras, somos lembrados de nossa própria fragilidade. A vida, como o templo, é repleta de beleza, mas também sujeita à destruição. Jesus nos adverte a não nos deixarmos enganar por aparências, a não nos apegarmos excessivamente ao efêmero, mas a buscar a verdade duradoura.

Vivemos em uma era onde muitos clamam ser portadores da luz, prometendo soluções fáceis para nossas inquietações. Jesus nos adverte: "Cuidado, não vos deixeis enganar." Em um mundo repleto de vozes contraditórias, a verdadeira sabedoria reside em discernir a voz de Cristo entre o ruído.

As guerras, terremotos e tumultos que Jesus menciona não são apenas eventos físicos, mas também representam os conflitos e abalos em nossas vidas. Contudo, Ele nos encoraja a não cedermos ao medo. Em vez disso, olhemos para além das adversidades, reconhecendo que em meio ao caos, Deus está no controle.

A frase-chave, "Cuidado, não vos deixeis enganar," ressoa como um chamado à reflexão e à oração. Devemos questionar nossas prioridades, examinar se estamos construindo sobre a rocha firme da fé ou sobre a areia movediça das ilusões passageiras.

Nos dias de incerteza, Jesus oferece não apenas alertas, mas também consolo. Ele é a âncora em meio à tempestade, a luz que dissipa a escuridão. Se nos agarrarmos a Ele, não seremos abalados, pois a verdadeira segurança reside na fé inabalável em Cristo.

Que esta mensagem ecoe em nossos corações, nos incentivando a sermos vigilantes, a discernir a verdade em meio à confusão e a construir nossas vidas sobre a rocha sólida que é Jesus Cristo. Amém.

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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 21,1-4 - 27.11.2023

Liturgia Diária


27 – SEGUNDA-FEIRA 

34ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



"Senhor Deus do universo, escutai a minha oração; ouvi-me, Deus de Jacó!" (Salmo 84:9)


Evangelho: Lucas 21,1-4 (Bíblia de Jerusalém)

Neste trecho, Jesus observa ofertas no templo, elogiando uma viúva pobre que, embora dando pouco financeiramente, oferece generosamente tudo o que possui, destacando a verdadeira essência da generosidade.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,"1. Levantando os olhos, Jesus viu os ricos lançarem suas ofertas no tesouro do templo.

2. Viu também uma viúva pobre lançar lá duas pequenas moedas.

3. E disse: 'Em verdade vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos.

4. Pois todos aqueles deram esmolas daquilo que lhes sobra, enquanto ela, da sua indigência, deu tudo o que tinha para viver.'" - Palavra do Senhor.

Reflexão:

"Em verdade vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos." (Lc 21,3)

Nesta passagem, Jesus destaca a generosidade da viúva pobre em contraste com os ricos que deram grandes ofertas. Embora a quantia dada pela viúva fosse pequena do ponto de vista financeiro, Jesus a elogia porque ela deu tudo o que tinha para viver. A generosidade dela é ressaltada não pelo valor absoluto da oferta, mas pela sinceridade e sacrifício envolvidos. A reflexão aqui nos leva a considerar a natureza do nosso próprio dar. Às vezes, é fácil dar quando temos abundância, quando não sentimos a perda significativa do que oferecemos. No entanto, a verdadeira generosidade, de acordo com Jesus, é dar de forma sacrificial, dando não apenas do nosso excesso, mas do que realmente conta para nós. Essa passagem também nos desafia a reconsiderar nossas atitudes em relação à riqueza e ao dinheiro. Jesus não condena automaticamente os ricos por darem ofertas generosas, mas destaca que o sacrifício e a sinceridade em dar são fundamentais. Podemos refletir sobre como usamos nossos recursos e se estamos dispostos a sacrificar algo significativo em prol dos outros. Portanto, a lição central dessa passagem é sobre a natureza do verdadeiro sacrifício e generosidade, encorajando-nos a dar não apenas de nossa abundância, mas com um coração aberto, mesmo quando os recursos são limitados.


HOMILIA

"O Desapego que Liberta" Querida comunidade, Hoje meditamos sobre o Evangelho de Lucas 21,1-4, que nos apresenta a inspiradora história da viúva pobre. No centro dessa narrativa está o chamado ao desapego, uma mensagem tão vital em nosso mundo marcado pela busca incessante por acumulação e prestígio. A viúva, com sua oferta aparentemente modesta, revela uma riqueza interior que transcende os limites materiais. Ela dá não do que lhe sobra, mas sacrifica tudo o que possui. Em suas duas pequenas moedas, encontramos um tesouro de desapego que ressoa nos corredores do tempo. O desapego não é uma simples renúncia de bens materiais; é uma atitude de coração que reconhece a temporariedade das coisas terrenas. A viúva nos ensina que a verdadeira liberdade está na capacidade de soltar as amarras que nos prendem à ilusão de que a felicidade reside na acumulação de riquezas. Ao observar a viúva, somos convidados a questionar nossas próprias inclinações para o acumulo. Estamos dispostos a deixar ir aquilo que nos segura cativos? O desapego não implica necessariamente em viver na pobreza, mas sim em não permitir que a riqueza ou a falta dela determine nossa paz interior. Jesus nos chama a uma fé que confia na providência divina, uma fé que nos capacita a desapegar-nos do excesso para sermos livres para servir. O desapego não é uma jornada solitária, mas uma jornada em direção à dependência radical de Deus e à comunhão com os outros. Ao abraçarmos o desapego, encontramos a verdadeira liberdade que nos permite amar incondicionalmente, compartilhar generosamente e viver com um propósito que transcende a busca egoísta por conforto. Que a história da viúva pobre inspire em nós uma revolução de desapego, libertando-nos para uma vida plena em Deus. Amém.

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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 25,31-46 - 26.11.2023

Liturgia Diária


26 – DOMINGO 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO


(branco, glória, creio, prefácio próprio – ofício da solenidade)



Evangelho: Mateus 25,31-46 (Bíblia de Jerusalém):

Num relato impactante, Jesus pinta um quadro majestoso do juízo final, destacando a compaixão prática como critério decisivo. Suas palavras ecoam, desafiando ações benevolentes como resposta essencial à fé.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:31 "Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 

32 Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 

33 Ele colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.

34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. 

35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; 

36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’.

37 "Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? 

38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos?

39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’

40 "O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’.

41 "Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. 42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e vocês não me deram de beber; 43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram’.

44 "Eles também responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome ou com sede, como estrangeiro ou necessitado de roupas, enfermo ou preso, e não te ajudamos?’

45 "Ele responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes menores, também deixaram de fazer a mim’.

46 "E estes irão para o castigo eterno, mas os justos, para a vida eterna". - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram" (Mateus 25:40). 


Esta passagem enfatiza a importância das ações práticas de compaixão e misericórdia em relação aos outros. Jesus está ensinando que, no final, seremos julgados não apenas por nossas crenças, mas também por nossas ações em relação aos necessitados e oprimidos. Ele identifica-se com os "menores irmãos", sugerindo que o tratamento que damos aos mais vulneráveis na sociedade é, de fato, um reflexo direto de nossa relação com Ele.

Portanto, a reflexão que podemos tirar desta passagem é a importância de vivermos vidas de amor prático, cuidado e serviço aos outros. Devemos estar atentos às necessidades daqueles ao nosso redor e agir com compaixão, expressando assim o amor de Deus de maneira tangível. Essa abordagem altruísta é uma resposta ao amor que Deus demonstrou por nós e, segundo o ensinamento de Jesus, é fundamental para nossa participação no Reino de Deus.


HOMILIA

"A Arte da Compaixão: Desvendando o Juízo das Ações"


Queridos irmãos em Cristo,

Hoje mergulhamos nas palavras profundas de Jesus no Evangelho de Mateus 25,31-46, onde Ele desvela o Juízo Final. Este relato, muitas vezes chamado de "O Juízo das Nações", não é apenas uma visão do futuro, mas uma chamada urgente para ação e reflexão em nosso presente cotidiano.

A imagem do Filho do Homem glorioso, acompanhado por anjos, nos leva a contemplar a majestade do divino. Contudo, a verdadeira grandiosidade desse texto reside na mensagem contida na separação das ovelhas e dos cabritos. Não é um julgamento abstrato; é a revelação de uma verdade profunda sobre a natureza da fé.

As ovelhas são elogiadas não por suas crenças eloquentes, mas por suas ações tangíveis de amor. Jesus identifica-se diretamente com os necessitados, afirmando que cada ato de compaixão dirigido a eles é como se fosse feito a Ele mesmo. Este é o cerne da mensagem: a fé verdadeira se manifesta em atos concretos de amor ao próximo.

Ao alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, acolher o estrangeiro, vestir os nus, cuidar dos enfermos e visitar os presos, somos desafiados a encarnar o Evangelho. Não é apenas sobre palavras, mas sobre ação transformadora. A pergunta que ecoa para cada um de nós é: Estamos vivendo uma fé que se traduz em compaixão prática?

Nosso mundo está repleto de fome, sede, estrangeiros, necessitados, enfermos e presos. Cada encontro com esses irmãos e irmãs é uma oportunidade de encontrar Cristo. O Juízo das Nações nos lembra que seremos julgados não por nossa eloquência religiosa, mas pelo modo como amamos e servimos os menos favorecidos.

À medida que nos deparamos com desafios globais, como a pobreza, a injustiça social e a crise ambiental, devemos nos perguntar: Estamos sendo as ovelhas que respondem com amor prático ou os cabritos que se afastam das necessidades do mundo?

Que essa reflexão nos inspire a ser agentes de mudança, a viver uma fé que transcende as palavras e se torna uma fonte viva de amor e justiça. Que possamos, como comunidade de fé, ser reconhecidos não apenas por nossas crenças, mas pela profunda compaixão que exibimos em nosso viver diário.

Que o Espírito Santo nos guie nesse caminho de compaixão, para que, ao final dos tempos, possamos ouvir as palavras de nosso Senhor: "Venham, benditos de meu Pai!".

Amém.

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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 20,27-40 - 25.11.2023

Liturgia Diária


25 – SÁBADO 

33ª SEMANA  DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Lucas 20,27-40

No texto, Jesus responde a questionamentos sobre a ressurreição, destacando a transformação celestial das relações humanas e afirmado a vida eterna como um vínculo indivisível com Deus.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 27 Chegaram alguns dos saduceus, que negam a ressurreição, e perguntaram a Jesus:

28 "Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de alguém morrer e deixar esposa, mas não deixar filhos, esse deve casar-se com a viúva e gerar descendência para o falecido.

29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos.

30 O segundo casou com a viúva e morreu sem deixar filhos.

31 E o terceiro igualmente. E assim os sete, que morreram sem deixar filhos.

32 Finalmente, morreu também a mulher.

33 Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete a tiveram por esposa".

34 Jesus respondeu aos saduceus: "Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,

35 mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem se casam nem se dão em casamento.

36 Na verdade, já não podem morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, visto que são filhos da ressurreição.

37 Que os mortos ressuscitam, até Moisés o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'.

38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele".

39 Alguns doutores da Lei disseram: "Mestre, tu falaste muito bem".

40 E já não ousavam fazer-lhe mais perguntas. - Palavra da Salvação

  (Bíblia de Jerusalém)


Reflexão:

"Na verdade, já não podem morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, visto que são filhos da ressurreição" (Lucas 20:36)


Neste trecho, os saduceus tentam confrontar Jesus com um cenário complexo sobre a ressurreição, buscando ridicularizar a crença na vida após a morte. No entanto, Jesus responde com sabedoria, indicando que na ressurreição as relações terrenas, como o casamento, não são reproduzidas da mesma forma. Ele destaca a natureza transformadora da ressurreição, onde as pessoas são como os anjos e vivem para Deus.

A resposta de Jesus ressalta não apenas a realidade da ressurreição, mas também a mudança radical que ocorrerá na vida além da morte. Ele enfatiza que, na presença de Deus, as antigas relações terrenas não serão mais aplicáveis da mesma maneira. Isso nos convida a considerar a natureza eterna de nossa existência e a confiar na promessa de Deus para o futuro.

Os doutores da Lei reconhecem a sabedoria de Jesus, indicando que suas palavras vão além das controvérsias do momento e revelam uma compreensão mais profunda das Escrituras e da vontade de Deus. Isso destaca a autoridade e o conhecimento de Jesus, convidando-nos a também reconhecer sua sabedoria como guia para nossas vidas.


HOMILIA

"A Ressurreição e a Transformação das Relações"


Caros irmãos em Cristo,


Hoje, somos convidados a refletir sobre o Evangelho de Lucas 20,27-40, no qual Jesus responde aos saduceus, que questionam a ressurreição. Essa passagem não é apenas uma resposta a uma controvérsia do passado, mas uma lição atemporal que ilumina nossa compreensão da vida eterna.

Jesus confronta a mentalidade limitada dos saduceus, que tentam enquadrar a ressurreição em suas próprias categorias terrenas. Sua resposta transcende os limites do pensamento humano, apontando para a transformação profunda que a ressurreição traz.

"Na verdade, já não podem morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, visto que são filhos da ressurreição" (Lucas 20:36). Essa frase é a chave que desbloqueia a riqueza espiritual desse Evangelho. Jesus nos convida a superar as noções terrenas de casamento e relações, apontando para uma realidade celestial onde somos transformados em seres semelhantes aos anjos, vivendo eternamente na presença de Deus.

A mensagem para nós, nos dias de hoje, é profunda e transformadora. Vivemos em um mundo onde as relações muitas vezes são marcadas por imperfeições, mágoas e desilusões. A promessa da ressurreição nos lembra que Deus está prestes a transformar nossos relacionamentos, libertando-os das limitações terrenas.

É fácil nos prendermos aos desafios e tristezas das relações humanas aqui na Terra, mas Jesus nos chama a olhar para além disso. Ele nos convida a vivermos de acordo com a certeza da ressurreição, agindo com amor, perdão e esperança, reconhecendo que nossa verdadeira pátria está nos céus.

Em um mundo que frequentemente busca a felicidade nas coisas passageiras, a ressurreição nos recorda que somos chamados a buscar uma alegria duradoura, que só pode ser encontrada em Deus. Não somos apenas passageiros temporários nesta vida, mas filhos e filhas destinados à eternidade.

Assim, caros irmãos e irmãs, que possamos viver com a consciência da ressurreição, permitindo que essa realidade transforme nossos corações e relacionamentos. Que a promessa de sermos filhos da ressurreição nos inspire a viver uma vida que aponta para o Reino de Deus, onde as relações são restauradas e renovadas em Sua presença. Amém.

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