sábado, 31 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Mt 28,16-20 - 01.06.2014 - Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra.

Pai,
que a certeza da presença
de teu Filho Jesus seja estímulo
para o cumprimento da missão
que recebi: a de proclamar
o Reino a todos os povos.
Branco. Ascenção do Senhor Páscoa

Evangelho - Mt 28,16-20

Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra.

Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28,16-20

Naquele tempo:
16Os onze discípulos foram para a Galiléia,
ao monte que Jesus lhes tinha indicado.
17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele.
Ainda assim alguns duvidaram.
18Então Jesus aproximou-se e falou:
'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra.
19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos,
batizando-os em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo,
20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!
Eis que eu estarei convosco todos os dias,
até ao fim do mundo'.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão
Ascensão do Senhor

Celebrar a Ascensão de Jesus é celebrar seu modo novo de estar conosco, do Emanuel, Deus Conosco, manifestar-se em nosso meio.
Certamente esse modo novo do Senhor se manifestar entre os homens passa pela Comunidade, por suas atitudes que dão continuidade á missão do Senhor e que asseguram a continuidade da construção do Reino de Justiça e de Paz.
O Livro dos Atos dos Apóstolos, do qual é tirada a primeira leitura da solenidade de hoje, nos mostra Jesus dizendo aos seus discípulos que eles receberão o Espírito Santo e que Este os tornará suas testemunhas no mundo inteiro.
O Espírito que os discípulos receberão é o mesmo que esteve presente em Jesus. Os anjos que aparecem após a “subida” de Jesus ao Céu dizem aos discípulos para não ficarem de braços cruzados, mas agirem, isto é, continuarem a missão do Senhor. Os anjos dizem aos discípulos que Jesus vai voltar. Isso nos recorda a parábola contada pelo Senhor em que o patrão quando volta de viagem quer saber de seus servos o que fizeram, qual o produto do trabalho. Os anjos nos recordam a necessidade de deixar de ficar olhando para o céu e colocar mãos à obra, trabalhar!
O Evangelho de Mateus nos fala que o poder que Jesus recebeu do Pai e foi plenificado após sua ressurreição, é dado à Comunidade para que “Vá e faça discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei!”
Batismo e catequese! Batismo é a consagração, a configuração a Jesus Cristo, o Ungido e a Catequese é a implementação da Justiça. Logo, deveremos levar as pessoas a se configurarem ao Homem Novo, de acordo com o desejo do Pai e, depois, após conscientizá-los, levá-los a praticar a justiça e as bem-aventuranças. E Mateus termina citando a certeza da presença eterna de Jesus ao nosso lado: “ Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!”
A Ascensão de Jesus é a transformação da presença do Emanuel, do Deus Conosco. Sua presença é manifestada não através de uma figura visível, a de Jesus, mas através da ação libertadora praticada pelos membros da Comunidade.
Quando chegar o final dos tempos, a Parusia, veremos a “re-velação” do Senhor. Veremos que atrás de cada atitude cristã estava o Redentor – Cristo, o Autor de todo ato de bondade – o Pai, e nos inspirando, o Espírito de Amor.
Fonte Pe. César Augusto dos Santos SJ - Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV)



HOMILIA
UNIDOS NA TRINDADE SANTA Mt 28,16-20

A festa de hoje é um convite a mergulhar no imenso mistério da vida íntima do próprio Deus e a louvar a grandeza do seu amor: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!

Deus revela-nos o mistério da sua vida quando, para nos fazer participar da sua própria vida, nos envia o seu Filho à Terra, e o Filho – consumada a obra da Redenção – nos envia do Pai o Espírito Santo.

A Igreja – fundada por Deus à imagem da SSª Trindade – é também um mistério de comunhão na unidade, a que jamais pode renunciar.

Ora, pois bem! Jesus se comunica não com terrores e poder, mas com palavras dirigidas aos seus discípulos de irmão para irmão, de amigo para amigo. São palavras de vida que seduzem e conquistam. Os discípulos são enviados de modo a eles próprios fazerem novos discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular; todos são chamados ao seguimento de Jesus, na observância de sua palavra e na adesão à vontade do Pai. Agora, os discípulos são enviados para batizar, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Jesus ao afirmar: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra, torna muito bem claro que Ele não é somente o Filho de Deus, como algumas pessoas acreditam, mas sim, o próprio Deus descido do Céu, consubstancial ao Pai, isto é, da mesma natureza que o Pai, com os mesmos poderes do Pai, porque quem o viu, viu o Pai. Ele está repetindo o discurso que havia feito antes através do evangelista João: Eu e o Pai somos um!

Ao enviar ordenadamente os seus discípulos: Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ele está nos confirmando que Deus é uno e trino, pois é composto de três pessoas distintas, muito embora não entendamos isso com a nossa razão nem com a nossa inteligência, mas sim com os olhos da fé. Não se trata de um dogma inventado pelos papas e bispos, mas sim, uma realidade anunciada pelo próprio Deus na pessoa de seu filho amado. A Santíssima Trindade, assim como a existência da nossa alma invisível, é um grande desafio para a nossa fé, pois tais verdades anunciadas por Jesus, só podem ser detectadas, repito, pelos olhos da nossa fé.

Quando Jesus nos garante: Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. É para a gente confiar mesmo, ter coragem e a decisão inabalável de continuar o nosso trabalho de multiplicação de cristãos, de catequistas, de padres, através do nosso trabalho missionário, sem nenhum ciúme entre nós irmãos. Isto porque não somos concorrentes uns dos outros, mas sim, somos multiplicadores de muitos outros cristãos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Vejam que os discípulos são enviados de modo que eles próprios vão fazer novos discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular, nem tampouco nenhuma obrigação de aceitar, também não há nenhum processo de seleção, porque todos, sem distinção, são chamados ao seguimento de Jesus, para ouvir a sua palavra, e colocá-la em prática, e através da observância de sua lei e na adesão à vontade do Pai, todos sejam salvos. A missão de Jesus começou com o seu batismo no Rio Jordão.

No Evangelho de hoje, Jesus me envia e te envia como discípulos para evangelizar e batizar, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não ofereça resistência à sua voz. Responda sim ao seu chamado e vai unido, unida à Santíssima Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Fonte Canção Nova

sexta-feira, 30 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Lc 1,39-56 - 31.05.2014 - Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?

Pai,
conduze-me pelos caminhos de Maria,
tua fiel servidora,
cuja vida se consumou,
sendo exaltada por ti.
Que, como Maria,
eu saiba me preparar
para a comunhão plena contigo.
Branco. Visitação de Nossa Senhora, Festa

Evangelho - Lc 1,39-56

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia.
40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
a criança pulou no seu ventre
e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre!"
43Como posso merecer
que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos,
a criança pulou de alegria no meu ventre.
45Bem-aventurada aquela que acreditou,
porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".
46Maria disse:
"A minha alma engrandece o Senhor,
47e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
48pois, ele viu a pequenez de sua serva,
eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
49O Poderoso fez por mim maravilhas
e Santo é o seu nome!
50Seu amor, de geração em geração,
chega a todos que o respeitam.
51Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.
52Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
53De bens saciou os famintos
despediu, sem nada, os ricos.
54Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
55como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre".
56Maria ficou três meses com Isabel;
depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Lc 1, 39-56

O encontro de Maria com Isabel nos mostra um pouco do que deve ser um encontro de verdadeiro amor entre duas pessoas. Por um lado, vemos Maria, que vai ao encontro de Isabel assim que sabe da sua situação, vai para servir, fazer com que seu amor se transforme em gesto concreto. Quando encontra Isabel, a saúda, pois valoriza aquele momento de encontro e também a pessoa com quem se encontra. Por outro lado, vemos Isabel que, ao ver sua prima, exalta imediatamente todos os seus valores como mãe do seu Senhor, assim como as suas virtudes. E este encontro termina com um cântico de exaltação ao amor de Deus.
Fonte CNBB



Homilia
Assunção de Nossa Senhora

Esta é a maior das festas da Santíssima Virgem Maria; é a sua Assunção; a festa da sua entrada na glória, da sua plenitude como criatura, como mulher, como mãe, como discípula de Cristo Jesus. Como um rio, que após longa corrida deságua no mar, hoje, a Virgem Toda Santa deságua na glória de Deus: transfigurada no Espírito Santo, derramado pelo Cristo, ela está na glória do Pai!
Para compreendermos o profundo sentido do que celebramos, tomemos as palavras de São Paulo:“Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada”. – Eis a nossa fé, o centro da nossa esperança: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que adormeceram. Ele é o primeiro a ressuscitar, ele é a causa e o modelo da nossa ressurreição. Os que nele nascem pelo batismo, os que nele crêem e nele vivem, ressuscitarão com ele e como ele: logo após a morte ressuscitarão naquela dimensão imaterial que temos, núcleo da nossa personalidade, a que chamamos “alma”; e, no final dos tempos, quando todo o universo for glorificado, ressuscitaremos também no nosso corpo. Assim, em todo o nosso ser, corpo e alma, estaremos, um dia, revestidos da glória de Cristo, nosso Salvador, estaremos plenamente conformados a ele!
Ora, a Igreja crê, desde os tempos antigos, que a Virgem Maria já entrou plenamente nessa glória. Aquilo que todos nós só teremos em plenitude no final dos tempos, a Santíssima Mãe de Deus, já recebeu logo após a sua morte. Ela é a “Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”. Ela já está totalmente revestida da glória do Cristo, Sol de justiça – e esta glória é o próprio Espírito Santo que o Cristo Senhor nos dá. Ela já pisa a lua, símbolo das mudanças e inconstâncias deste mundo que passa. Ela já está coroada com doze estrelas, porque é a Filha de Sião, filha perfeita do antigo Israel e Mãe do novo Israel, que é a Igreja. Assim, a Virgem, logo após a sua morte – doce como uma dormição -, foi elevado ao céu, à glória do seu Filho em todo o seu ser, corpo e alma. Aquela que esteve perfeitamente unida ao Filho na cruz (cf. Lc 2,34s; Jo 19,25ss), agora está perfeitamente unida a ele na glória. São Paulo não dissera, falando do Cristo morto e ressuscitado? “Fiel é esta palavra: Se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos” (2Tm 2,12). Eis! A Virgem que perfeitamente esteve unida ao seu Filho no caminho da cruz, perfeitamente foi unida a ele na glória da ressurreição. Aquela que sempre foi “plenamente agraciada” (Lc 1,28), de modo a não ter a mancha do pecado, não permaneceu na morte, salário do pecado. Assim, o que nós esperamos em plenitude para o fim dos tempos, a Virgem já experimenta agora e plenitude. Como é grande a salvação que o Cristo nos obteve! Como é grande a sua força salvífica ao realizar coisas tão grandes na sua Mãe!
Mas, a Festa de hoje não é somente da Virgem Maria. Primeiramente, ela glorifica o Cristo, Autor da nossa salvação, pois em Maria aparece a vitória sobre a morte, que Jesus nos conquistou. A liturgia hoje exclama: “Preservastes, ó Deus, da corrupção da morte aquela que gerou de modo inefável vosso próprio Filho feito homem, Autor de toda a vida”. Este senhorio de Cristo aparece hoje radiante na sua Mãe toda santa: em Maria, Cristo venceu a morte de Maria! Em segundo lugar, a festa de hoje é também festa da Igreja, de quem Maria é Mãe e figura. A liturgia canta: “Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho”. Sim! A Mãe Igreja contempla a Mãe Maria e fica cheia de esperança, pois um dia, estará totalmente glorificada como ela, a Mãe de Jesus, já se encontra agora. Finalmente, a festa é de cada um de nós, pois já vemos em Nossa Senhora aquilo que, pela graça de Cristo, o Pai preparou para todos nós: que sejamos totalmente glorificados na glória luminosa do Espírito do Filho morto e ressuscitado. Aquilo que a Virgem já possui plenamente, nós possuiremos também: logo após a morte, na nossa alma; no fim dos tempos, também no nosso corpo!
Estejamos atentos! A festa hodierna recorda o nosso destino, a nossa dignidade e a dignidade do nosso corpo. O mundo atual, por um lado exalta o corpo nas academias, no culto da forma física, da moda e da beleza exterior; por outro lado, entrega o corpo à sensualidade, à imoralidade, à droga, ao álcool… É comum escutarmos que o que importa é o “espírito”, que a matéria, o corpo passa… Os cristãos não aceitam isso! Nosso corpo é templo do Espírito Santo, nosso corpo ressuscitará, nosso corpo é dimensão indispensável do nosso eu. Um documento recente da Igreja sobre a relação homem-mulher, chamava-se atenção exatamente para essa questão: o corpo em si, para o mundo, parece que não significa muita coisa, que não tem uma linguagem própria, que não diz algo do que eu sou, da minha identidade – inclusive sexual. Para nós, cristãos, o corpo integra profundamente a personalidade de cada um: meu corpo será meu por toda eternidade; meu corpo é parte de minha identidade por todo o sempre! Honremos, então nosso corpo: “O corpo não é para a fornicação e, sim, para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós – em nosso corpo- pelo seu poder. Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo” (1Cor 6,14.20).
Então, caríssimos, olhemos para o céu, voltemos para lá o nosso coração! Celebremos! Com a Virgem Maria, hoje vencedora da morte, com a Igreja, que espera, um dia, triunfar totalmente como Maria Virgem, cantemos as palavras da Filha de Sião, da Mãe da Igreja, pensando na nossa vitória: “A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor!” A ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Fonte Homilia de Dom Henrique Soares da Costa – Presbiteros

quinta-feira, 29 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 16,20-23ª - 30.05.2014 - Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.

Pai,
não permitas que jamais
a tristeza e o pranto
tomem conta do meu coração.
E que a fé na Ressurreição
seja, para mim,
motivo de perene alegria.
Branco. 6ª-feira da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 16,20-23ª

Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,20-23ª

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
20Em verdade, em verdade vos digo:
Vós chorareis e vos lamentareis,
mas o mundo se alegrará;
vós ficareis tristes,
mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
21A mulher, quando deve dar à luz,
fica angustiada porque chegou a sua hora;
mas, depois que a criança nasceu,
ela já não se lembra dos sofrimentos,
por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
22Também vós agora sentis tristeza,
mas eu hei de ver-vos novamente
e o vosso coração se alegrará,
e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 16, 20-23ª

Nós hoje sentimos uma série de tristezas, que são causadas por causa dos acontecimentos do nosso tempo que se constituem em negação dos valores do Reino de Deus e que, além de trazer muito sofrimento para a humanidade, principalmente para os mais pobres e desvalidos, exigem de nós um testemunho corajoso de Jesus e do seu Evangelho, o que nem sempre é fácil porque na verdade somos fracos na fé. Mas devemos nos consolar e encontrar forças para esse testemunho a partir da promessa que nos é feita por Jesus no Evangelho de hoje, pois veremos Jesus e isso nos encherá de uma alegria que não nos pode ser tirada e nos levará ao pleno conhecimento da verdade.
Fonte CNBB



HOMILIA
A Vossa tristeza se converterá em alegria


Olá, cá estou mais uma vez para te dirigir uma palavra que não é minha, mas sim do próprio Jesus. Diante da situação que estás passando Jesus diz no Evangelho de hoje: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
Gostaria que meditasses bem no que estas palavras significam. A tua tristeza se converterá em alegria. Com fé, confiança, esperança entrega-te a Deus. Pois Jesus vai subir para o Seu e o nosso Pai. Para o Seu e nosso Deus. Pare de te maltratar e chorar. Preste atenção nestas palavras de Jesus: A vossa tristeza se transformará em alegria! É promessa de Deus, na pessoa do Seu próprio Filho Nosso Senhor Jesus Cristo. Daí que seja uma realidade na vida de todos aqueles que crêem em Jesus Cristo Salvador. Ele é o único que sabe do tamanho da tua tristeza, da tua agonia. Ele vem para te fortalecer, te encorajar. Saiba que a tua tristeza se transformará em alegria! Embora agora estejas passando pela situação difícil, não se preocupe. Já Jesus o percebeu e por isso te diz: vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
Meu filho, não existe tristeza no coração do homem que não possa ser transformada em alegria por Jesus. Todavia, fundamental que confiarmos no amor de Deus, é preciso apegar-se a esse amor de forma sobrenatural, mesmo que as pessoas a sua volta te incentivem a desistir dos teus sonhos, mesmo que elas coloquem barreiras naquilo que tu tens buscado, não importa, Deus é maior, confie no Senhor e somente assim essa tristeza vai se transformar em alegria. E esta alegria não te será tirada por ninguém. Ela será a alegria plena.
Ao passarmos por alguma dificuldade, ela parece que não vai ter fim! Não é mesmo? Mas olhe quantas tristezas tu já superaste e eu creio que em todas elas tu pensavas não ser possível. Eu não vou sair dessa. A minha casa caiu. E já não a conseguirei levantar. Não vai passar, dessa vez eu não vou agüentar. Mas tu as superaste com força e coragem. Sobretudo com Fé naquele que venceu o mundo.
Muitas vezes no momento da tristeza fazemos perguntas ao Senhor, o porquê disso, o porquê daquilo? Mas de novo Senhor? E porque só eu? Será que não posso ter sossego
Quero deixar bem claro para ti meu irmão minha irmã: Se tu deixares Jesus entrar no teu coração, se tu confiares cegamente nele, ele te dirá: No mundo sofrereis tribulações. Mas tende fé. Eu venci o mundo e comigo também vós vencereis. Portanto, se confiarmos ao Senhor as nossas tristezas chegaremos ao ponto de não questionarmos mais o Senhor. o porquê disso ou o porque daquilo? É necessário que nossa confiança esteja somente no Senhor nosso Deus. Tire tua confiança do homem, confie apenas no Senhor, porque ele tem o poder de mudar tudo, ele é o Senhor da vida, da alegria, da esperança. Neste, neste momento da tua vida faça suas as palavras de São Paulo: Quando sou fraco é que sou forte! Isso é confiar no Senhor, me torno fraco quando reconheço que só Jesus pode mudar a minha vida, mas esse reconhecer-se fraco diante do poder de Deus, na verdade me leva a ser forte, porque quando penso e ajo assim eu estou colocando toda minha confiança no Senhor. Pois acredito que não serei eu quem vai mudar a situação, mas é o próprio Senhor.
Padre Bantu Mendonça


Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 28 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 16,16-20 - 29.05.2014 - Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.

Pai,
que o meu testemunho
de vida cristã seja tal,
que as pessoas possam “ver” Jesus
nas minhas palavras
e nos meus gestos de amor ao próximo.
Branco. 5ª-feira da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 16,16-20

Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,16-20

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
16Pouco tempo ainda, e já não me vereis.
E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo.'
17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si:
'O que significa o que ele nos está dizendo:
'Pouco tempo, e não me vereis,
e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo',
e: 'Eu vou para junto do Pai'?'
18Diziam, pois:
'O que significa este pouco tempo?
Não entendemos o que ele quer dizer.'
19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo;
então disse-lhes: 'Estais discutindo entre vós
porque eu disse:
`Pouco tempo e já não me vereis,
e outra vez pouco tempo e me vereis'?
20Em verdade, em verdade vos digo:
Vós chorareis e vos lamentareis,
mas o mundo se alegrará;
vós ficareis tristes,
mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 16, 16-20

Um pouco de tempo e os discípulos não verão mais Jesus, porque o mistério da cruz está próximo, e com ele, a morte e a separação. E mais um pouco e me vereis de novo, ou seja, todos os que acreditam farão a experiência do Ressuscitado, viverão sempre na sua presença, de modo que a tristeza da separação dará aos que têm fé lugar a uma alegria que jamais poderá ser tirada. Porém, por causa dos que não acreditam e por causa também dos nossos pecados, deveremos passar por diversas tribulações, mas, por piores que sejam, elas não podem vencer quem crê verdadeiramente.
Fonte CNBB



HOMILIA
Vossa tristeza se transformará em alegria

Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)— concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia.

Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.

Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)».

Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.

Fonte © evangeli.net M&M Euroeditors

Comentário: Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)

terça-feira, 27 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 16,12-15 - 28.05.2014 - Tudo o que o Pai possui é meu. O Espírito Santo receberá do que é meu e vo-lo anunciará.

Pai,
que o Espírito me ensine
toda a verdade
e me revele às coisas que hão de vir,
para que eu possa enveredar,
com toda segurança,
pelo caminho que é Jesus.
Branco. 4ª-feira da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 16,12-15

Tudo o que o Pai possui é meu. O Espírito Santo receberá do que é meu e vo-lo anunciará.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

12Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,
mas não sois capazes de as compreender agora.
13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade,
ele vos conduzirá à plena verdade.
Pois ele não falará por si mesmo,
mas dirá tudo o que tiver ouvido;
e até as coisas futuras vos anunciará.
14Ele me glorificará,
porque receberá do que é meu
e vo-lo anunciará.
15Tudo o que o Pai possui é meu.
Por isso, disse que
o que ele receberá e vos anunciará, é meu.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 16, 12-15

O Espírito Santo nos é enviado não apenas como o Consolador. Ele é também o Espírito da Verdade, que nos ensinará toda a verdade. A promessa da presença do Espírito Santo no meio de nós é a garantia da fidelidade da Igreja na busca da compreensão das verdades reveladas nas Sagradas Escrituras. É o Espírito Santo quem abre o coração e a mente de todos os fiéis para que possam compreender melhor as coisas do alto e assim possibilita a todos a melhor vivência da vontade do Pai. É pela ação do Espírito Santo que podemos reconhecer Jesus e glorificar o seu santo Nome.
Fonte CNBB



HOMILIA
O que é a plena verdade?


 “Quando porém vier o Espírito da verdade, Ele vos conduzirá à plena verdade”.
Infelizmente, vivemos num mundo cercado de mentiras, de falsidades e hipocrisias, de coisas que parecem ser, mas não são. Nós nos cercamos de falsas verdades, mas, quando assumimos a vida no Espírito, percebemos que Ele é a verdade. Primeiro, porque, na vida d’Ele, não há lugar para a mentira nem para vida hipócrita; e esse mesmo Espírito nos dá conhecimento pleno do que é verdadeiro.
A primeira verdade que Ele nos dá a conhecer é o nosso interior, aquilo que somos de fato, da forma como somos conhecidos por Deus. Nós não nos conhecemos muito bem e, muitas vezes, vivemos de “fachadas” ou “maquiados”. Muitas vezes, aparentamos ser aquilo que não somos e, se realmente queremos transformação interior, cura e conversão em Deus, o que precisamos é nos conhecer no Espírito de Deus, pois Ele nos dá a graça de nos conhecermos como de fato somos.
Essa verdade não é para julgar nem condenar ninguém, mas, ao contrário, para nos revestirmos de uma caridade maior na convivência uns com os outros. Esse Espírito nos conduz à verdade plena que é o amor de Deus. É muito bom termos os conhecimentos científicos que o mundo da ciência nos proporciona, mas a verdade definitiva é aquela que está no coração de Deus. Ela não é contrária ao conhecimento científico, mas este não é pleno. O único conhecimento pleno, a única verdade plena que existe é Deus e, por esse motivo, devemos mergulhar mais e mais a nossa vida em Deus para estarmos na verdade e para permanecermos nela.
Que o Espírito da verdade venha em nosso socorro!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova


Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 26 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 16,5-11 - 27.05.2014 - Se eu não for, não virá até vós o Defensor.

Pai,
concede-me o Espírito
que me dá forças
para enfrentar e vencer o mundo,
e manter-me fiel a teu Filho Jesus.
Branco. 3ª-feira da 6ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 16,5-11

Se eu não for, não virá até vós o Defensor.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,5-11

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
5Agora, parto para aquele que me enviou,
e nenhum de vós me pergunta: 'Para onde vais?'
6Mas, porque vos disse isto,
a tristeza encheu os vossos corações.
7No entanto, eu vos digo a verdade:
É bom para vós que eu parta;
se eu não for, não virá até vós o Defensor;
mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei.
8E quando vier, ele demonstrará ao mundo
em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento:
9o pecado, porque não acreditaram em mim;
10a justiça, porque vou para o Pai,
de modo que não mais me vereis;
11e o julgamento,
porque o chefe deste mundo já está condenado.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 16, 5-11

Os corações sempre se enchem de tristeza diante de uma separação. Os discípulos ficam tristes porque irão separar-se de Jesus. Mas Jesus os consola. Em primeiro lugar, sabemos que não temos mais a presença histórica de Jesus ao nosso lado, mas temos na verdade a presença perfeita de Jesus em nós, que é a presença do Ressuscitado, a qual se dá principalmente na Eucaristia, na Palavra, nos nossos encontros e nos pobres e necessitados, que são por nós acolhidos. Além disso, temos outro grande consolo que é a presença do Espírito Santo que nos foi enviado e veio até nós.
Fonte CNBB



VINDE, ESPÍRITO SANTO Jo 16,5-11
HOMILIA

João, diferente dos evangelistas sinópticos atribui ao Espírito Santo o nome de Paráclito que quer dizer protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador.

Nesta designação está verdadeiramente o trabalho, a função do Espírito Santo na nossa vida. Jesus com a sua partida para o Céu, consola os seus discípulos e firma os seus paços por meio daquele que vai enviar de junto do Seu Pai. Por isso, prepara-os para receber a força que virá. Afinal, a sua ia, não só é certa, mas, sobretudo é necessária. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vós que eu vá. Porque se eu não for, o Paráclito não virá; mas, se eu for enviar-vo-l’O-ei.

É, portanto bom que Jesus vá, pois o Defensor, enviado aos discípulos unidos em comunidade, tornará continuada a obra redentora e o ministério vivificante de Jesus.

E uma vez presente o Paráclito os discípulos, unidos n’ele são os protagonistas da missão vivificante.

Com a presença atuante e operante do Espírito Santo, Jesus passa a ter uma presença escondida física e humanamente falando.

Podemos assim dizer que o Espírito Santo atualiza a fé dos discípulos na presença de Jesus na sua Igreja formada pelos Apóstolos em primeira mão, depois pelos discípulos e conseqüentemente por toda a comunidade de fiéis nos nossos dias. Ele nos unge para a missão de questionar o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao julgamento. Assim, sendo é minha e tua tarefa como missionário (a) de denunciar as estruturas injustas, o mundo da criminalidade, barbaridade, mundo do pecado e que alimenta, sustenta a máquina que promove a cultura da morte. E tua e minha a missão de anunciar e testemunhar o mundo novo, onde a vida prevalece e triunfa sobre a morte.

Mas isso, só vai acontecer na nossa vida se nós pedirmos a força que vem do alto. Portanto, rezemos, peçamos ao Papai do Céu que nos conceda o Dom do Espírito Santo. Para que tenhamos o protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador e forças a fim poder enfrentar e vencer o mundo e usando sempre como instrumento de trabalho o selo cunhado com o carimbo do Céu, Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e Vida.

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS…

Fonte Canção Nova

domingo, 25 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 15,26 - 16,4ª - 26.05.2014 - O Espírito da Verdade dará testemunho de mim.

Pai,
que o testemunho do Espírito
cale fundo no meu coração
e seja acolhido
com discernimento e docilidade,
de modo a consolidar minha fé
no Senhor Jesus.
Branco. 2ª-feira da 6ª Semana da Páscoa
S. Filipe Néri, presbítero, memória

Evangelho - Jo 15,26 - 16,4ª

O Espírito da Verdade dará testemunho de mim.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,26 - 16,4ª

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
26Quando vier o Defensor
que eu vos mandarei da parte do Pai,
o Espírito da Verdade, que procede do Pai,
ele dará testemunho de mim.
27E vós também dareis testemunho,
porque estais comigo desde o começo.
16,1Eu vos disse estas coisas
para que a vossa fé não seja abalada.
2Expulsar-vos-ão das sinagogas,
e virá a hora em que aquele que vos matar
julgará estar prestando culto a Deus.
3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim.
4aEu vos digo isto,
para que vos lembreis de que eu o disse,
quando chegar a hora.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 15, 26 - 16, 4ª

Estamos na penúltima semana do tempo da Páscoa e a Igreja vem, através da liturgia da palavra da sexta semana do tempo pascal, nos preparar para as festas que se aproximam, ou seja, a festa da Ascensão de Jesus, que iremos celebrar no próximo domingo, e a festa de Pentecostes, que iremos celebrar no domingo seguinte. Por isso, vemos no Evangelho de hoje Jesus prometendo o Espírito Santo a seus discípulos e, ao mesmo tempo, falando a eles como será a vida sem a sua presença, ou seja, o testemunho que deverão dar do Evangelho e a conseqüente perseguição que virá com este testemunho. Mas as suas palavras são antes de tudo um estímulo para que os apóstolos sejam fiéis nos momentos difíceis.
Fonte CNBB



O ESPÍRITO DA VERDADE Jo 15,26-16,4a
HOMILIA

Diante de tanto ódio dos grandes deste mundo que felizmente é passageiro, os cristãos estão convidados a não desanimar. Pois eles não estão sós. Jesus permanece com eles de uma maneira invisível enviando-lhes o Espírito da Verdade.

Uma das funções do Espírito da Verdade é a de dar testemunho de Jesus. Sua ação em favor dos discípulos consiste em convencê-los da veracidade da pessoa e dos ensinamentos do Mestre. O conteúdo do seu testemunho será o próprio Jesus.

Tal testemunho faz-se perceptível na própria ação dos discípulos. Pelo fato de o Espírito manter sempre viva no coração deles a imagem de Jesus, estão em condições de mostrar a todos a verdade do Filho de Deus, que veio armar sua tenda no meio da humanidade carente de salvação.

A ação do Espírito da Verdade predispõe os discípulos a enfrentar a perversidade do mundo, sem se intimidarem.

Afinal, a missão deles consistirá em levar a luz de Cristo para quem caminha nas trevas do erro e da mentira. Move-os a esperança de que a humanidade marcada pelo pecado acolha a palavra de Jesus para ser salva.

O testemunho do Espírito supõe do discípulo total discernimento e docilidade para acolhê-lo, pois ele o recebe em meio a hostilidades que, muitas vezes, o impedem de captar com clareza a moção do bom Espírito. Por outro lado, o mau espírito, encarnado nos adversários, busca inculcar-lhe dúvidas a respeito da pessoa de Jesus, e da credibilidade de suas palavras.

Só com muito discernimento e disposição para deixar-se guiar pelo Espírito, é possível manter-se fiel a Jesus. Peça comigo a Deus a graça e a força do Espírito Santo, para que doce saibas acolhe-lo e possas enfrentar a perversidade do mundo sem medo de nada e de mingúem. Que ela seja o teu auxílio, e defensor em todas as circunstâncias.

Espírito Santo enche o meu ser, fortalece a minha pouca fé no Filho de Deus, feito homem para me salvar.

Fonte Canção Nova

sábado, 24 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 14,15-21 - 25.05.2014 - Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Defensor.

Pai,
concede-me o dom do teu Espírito
que, como luz, dissipa as trevas
e me faz caminhar seguro
pelos caminhos de teu Filho Jesus.
Branco. 6º Domingo da Páscoa

Evangelho - Jo 14,15-21

Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Defensor.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,15-21

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
15Se me amais, guardareis os meus mandamentos,
16e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor,
para que permaneça sempre convosco:
17o Espírito da Verdade,
que o mundo não é capaz de receber,
porque não o vê nem o conhece.
Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós
e estará dentro de vós.
18Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós.
19Pouco tempo ainda, e o mundo não mais me verá,
mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis.
20Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai
e vós em mim e eu em vós.
21Quem acolheu os meus mandamentos e os observa,
esse me ama.
Ora, quem me ama, será amado por meu Pai,
e eu o amarei e me manifestarei a ele.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão para o VI domingo de Páscoa

No Evangelho de hoje, tirado do capítulo 14 de João, temos as derradeiras palavras de Jesus aos seus discípulos. Ele nos aponta o comportamento a ser seguido, o caminho que nos leva a vida. Ele nos coloca sob a tutela do Espirito do Amor, nosso Advogado e que nos trará ao coração tudo aquilo que Ele nos ensinou.
Agir de acordo com o que agrada ao amigo é estar em verdadeira comunhão com ele! Isso se torna realidade quando esse amigo é o Cristo Jesus!
O critério para saber se os cristãos são verdadeiros discípulos de Jesus é a capacidade de um recíproco compromisso pessoal, um indispensável amor mútuo na comunidade e fora dela.
Quando o discípulo ama verdadeiramente, ele faz Deus estar presente. Todo e qualquer sinal de amor é manifestação de Deus.
Temos, como as estrelas, variações na intensidade do brilho. Do mesmo modo, quanto mais nosso amor aos outros for semelhante ao de Deus por nós, mais seremos portadores de seu amor ao mundo. Seremos a epifania de Deus neste mundo.Na antiga aliança, vemos Deus se manifestar em sinais, hoje, na aliança nova e eterna, o Pai se manifesta ao mundo no cristão que ama Jesus e, por consequência, ama seus irmãos.
Para manifestar o amor de Deus no mundo, para ser sinal de sua presença amorosa, o cristão deverá estar preparado para lutar contra o mal. Essa preparação é feita através da acolhida do Espírito Santo. Será Ele quem dará aos discípulos a força para enfrentar e vencer o Mal. O Mundo verá que o amor de Deus e da Comunidade é mais forte que a morte.
De acordo com o versículo 19, “...o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e e vós vivereis.” A sociedade pecadora matou Jesus, mas ele ressuscitou e se manifesta através das ações de seus discípulos porque esses vivem no Espírito.
Na segunda leitura, tirada da Primeira Carta de Pedro, no cap.3, 18 nos ensina a norma do comportamento cristão: “...Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo , pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.” Do comportamento de Jesus, do justo morrer pelo injusto, nasceu a vida nova. Deus não sente prazer no sofrimento humano, contudo em sua economia da salvação sabe valorizá-lo. Dele, do sofrimento, nasce o desejo de liberdade e vida. Da aceitação da morte por causa da justiça e do Reino surge a vida definitiva, a passagem deste mundo caduco para o Reino da Justiça e da Paz!
Fonte 2014-05-24 Rádio Vaticana
  Cidade do Vaticano (RV)



JESUS PROMETE O ESPÍRITO SANTO Jo 14,15-21
HOMILIA

Jesus despede-se dos seus discípulos e inaugura uma missão especialíssima para mim e para ti. Ele sobe para o Pais a fim de ser mediador junto ao Pai a fim de nos comunicar o Espírito Santo.

É mediação futura, porque feita após a sua ressurreição, através da nova condição que terá diante de Deus (Jo 14,16-17). O Espírito será, então, enviado pelo Pai em nome de Jesus (Jo 14,26). Logo, você e eu receberemos de Deus o Espírito Santo somente através de Cristo. Dada a necessidade salvífica deste gesto e sua relevância para a existência da Igreja, reafirma-se, de novo, a importância capital da mediação de Jesus nas relações do Homem com Deus. Ninguém vai ao Pai senão por Ele.

Com a Sua subida para o Céu, Jesus nos faz ver as várias funções do Espírito Santo. Ele é o nosso Advogado ou Protetor e Mestre da Verdade (Jo 14,16-17.25-26). Na ausência de Cristo, o Espírito há de proteger e defender, em quaisquer circunstâncias, os discípulos de Jesus no mundo, guiando-os e dando-lhes segurança. Manterão viva a mensagem de Jesus, recordando-a e interpretando-a no tempo, de sorte que os discípulos penetrem o seu sentido. Além disso, o Espírito é Santo e santificador, consagrando os discípulos, ou seja, separando-os para serem semelhantes a Jesus, o consagrado por excelência.

A mediação de Jesus Ressuscitado, em ordem à vinda do Espírito, faz-nos viver a espiritualidade das Solenidades que se aproximam: Ascensão e Pentecostes. A temática serve, pois, de preparação para o encerramento do tempo pascal, revelando a relação existente entre a Páscoa e Pentecostes ou entre a ação do Ressuscitado, entronizado em sua glória, e a vinda do Espírito. Além disso, demonstra o modo do agir trinitário de Deus em ordem à salvação dos homens. Deus enquanto Pai é criador, enquanto Filho é Salvador e enquanto Espírito Santo é Vivificador, Consolador, Fortalecedor, Advogado.

O Espírito prometido nos revela a presença de Jesus entre nós. É a presença na comunidade em que se vive o amor. Este amor é a união com Jesus e com o Pai. Quem assim ama reconhece a presença de Jesus. Amar Jesus é amar-nos uns aos outros.

É urgente crer em Deus e em Jesus, Caminho, Verdade e Vida. Quem ama passa a conhecer Jesus e quem o conhece conhecerá também o Pai. Porque Ele o dá a conhecer a todos os que permanecem no Seu amor; Este amor é o dom do Espírito de Amor e o dom da vida eterna na comunhão com Jesus e o Pai, no Espírito.

Pai, concede-me o dom do teu Espírito que, como luz, dissipa as dúvidas e as trevas do meu coração e me faça caminhar seguro pelos caminhos de teu Filho Jesus que é o Caminho, a Verdade e a Vida que me conduz a Vós.

Fonte Canção Nova

sexta-feira, 23 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 15,18-21 - 24.05.2014 - Não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo.

Pai,
faze-me forte para enfrentar
o ódio e a perseguição do mundo,
sem abrir mão de minha fidelidade
a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.
Branco. Sábado da 5ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 15,18-21

Não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,18-21

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
18Se o mundo vos odeia,
sabei que primeiro me odiou a mim.
19Se fôsseis do mundo,
o mundo gostaria daquilo que lhe pertence.
Mas, porque não sois do mundo,
porque eu vos escolhi e apartei do mundo,
o mundo por isso vos odeia.
20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse:
'O servo não é maior que seu senhor'.
Se me perseguiram a mim,
também perseguirão a vós.
Se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa.
21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome,
porque não conhecem aquele que me enviou.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 15, 18-21

Todas as pessoas vivem segundo uma hierarquia de valores que norteiam a sua existência. Esta hierarquia de valores é determinada pelas experiências da vida, pela educação recebida, pela cultura em geral e pelos conhecimentos adquiridos. Quando uma pessoa é de fato alguém de fé, a fé passa a ser o elemento fundamental da sua hierarquia de valores, toda a sua vida é direcionada para ela e todos os esforços são no sentido de defender e assumir esses valores. Mas quem vive segundo a hierarquia de valores proposta pelo mundo, defende com todas as suas forças os valores do mundo e combate os valores da fé, odiando quem é de Jesus.
Fonte CNBB



OS SEGUIDORES DE JESUS SERÃO PERSEGUIDOS Jo 15,18-21
HOMILIA

Este Evangelho de hoje tem como tema central a caracterização do mundo e sua relação com Jesus e com as comunidades dos discípulos. Nos textos do Segundo Testamento, a palavra "mundo" é empregada com diversos matizes. No Evangelho de João ela exprime o mundo sob o jugo do pecado, encarnado em seu chefe poderoso. Não se trata tanto do pecado na sua manifestação individualizada, mas do fato de o mundo se encontrar sob o jugo de estruturas de poder que favorecem minorias e oprimem e relegam as maiorias à exclusão, ao sofrimento, que culminam com a morte. Nos Evangelhos fica bem claro que a morte de Jesus resultou da ação da teocracia sediada no Templo de Jerusalém - que reunia o poder religioso e o poder político -, para a qual Jesus era uma ameaça por seu empenho em restaurar a vida e a dignidade dos pobres e marginalizados.
O evangelizador não pode ignorar que terá de enfrentar muitas dificuldades e oposições. São Paulo fala-nos dos muitos sofrimentos que teve de passar para anunciar o Evangelho: “Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, a fim de que se veja que o nosso poder extraordinário é de Deus e não nosso. Em tudo somos atribulados, mas não esmagados. Somo confundidos, mas não desesperados. Somos perseguidos, mas não abandonados. Somo abatidos, mas não aniquilados” (2 Cor 4, 8-9; cf. 11, 22-29).
O discípulo de Cristo sabe que, ao realizar a sua missão, encontra a resistência do mundo. O evangelizador sabe que apesar de estar no mundo ele não é do mundo, pois os seus critérios não são os do mundo, mas os do Evangelho. Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu. Mas, vós não vindes do mundo, pois fui eu que vos escolhi do meio do mundo… Como vemos Jesus, ao mesmo tempo em que prepara os discípulos para enfrentarem perseguições, dá-lhes a garantia de que sua missão será eficaz.
Aqueles que estão inseridos no sistema de poder que governa o mundo julgam-se seguros. Quem não se inserir, por amor a Jesus, é desprezado e até perseguido. Contudo, muitos acolhem as palavras de Jesus e, com liberdade, o seguem, empenhados em promover a vida plena no mundo. As perseguições dos discípulos são as confirmações de que fazem parte dos discípulos de Jesus: Felizes sereis quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o gênero de calúnias contra vós, por minha causa.
O cristão deve manter-se firme, tendo os rins cingidos com a verdade e a couraça da justiça vestida. É interessante ver como Paulo faz do Apóstolo um guerreiro. Sua espada é a Palavra de Deus, a qual é eficaz e penetrante, pois chega ao mais fundo do espírito humano.
A Palavra de Deus e o Espírito Santo são as forças que nos capacitam para desfazer as distorções dos corações retorcidos pelas mentiras do mundo velho que ainda não foi recriado por Jesus Cristo. Não podemos esquecer que a oração é uma fonte fundamental para sintonizarmos com a Palavra que é a espada do Espírito Santo.
Pai, faze-me forte para enfrentar o ódio e a perseguição do mundo, sem abrir mão de minha fidelidade a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.

Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla

quinta-feira, 22 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 15,12-17 - 23.05.2014 - Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros.

Pai,
seja o amor de Jesus
minha única fonte de inspiração
para pôr em prática
o mandamento do amor mútuo.
Que eu me esforce por amar,
como tu amas!
Branco. 6ª-feira da 5ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 15,12-17

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,12-17

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

12Este é o meu mandamento:
amai-vos uns aos outros,
assim como eu vos amei.
13Ninguém tem amor maior
do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que eu vos mando.
15Já não vos chamo servos,
pois o servo não sabe o que faz o seu senhor.
Eu chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer
tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes,
mas fui eu que vos escolhi
e vos designei para irdes e para que produzais fruto
e o vosso fruto permaneça.
O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome,
ele vo-lo concederá.
17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 15, 12-17

Jesus não quer que nós sejamos seus servos, mas seus amigos. O servo trabalha em função do seu salário e não tem nenhum compromisso com o seu senhor além do vínculo do trabalho. O amigo é comprometido com o outro, acredita nos seus valores e luta com ele na conquista de um ideal comum. Assim, quando Jesus nos chama de amigos, ele quer dizer que está compromissado conosco na construção do ideal do Reino de Deus e quer que todos nós também sejamos seus amigos, comprometidos com ele na construção da civilização do amor.
Fonte CNBB



AMAI-VOS UNS AOS OUTROS Jo 15,12-17
HOMILIA

Há uma palavra que nos liberta de todos os fardos, dores da vida e nos faz atingir o vínculo da perfeição. Essa palavra é amor. João na primeira carta diz que Deus é amor. Além de tudo o mais que Deus seja, e além do mais que Ele tenha feito, esteja a fazer ou venha a fazer – tudo é uma manifestação do Seu amor. Este amor é tão reconfortante como é difícil de compreender. O amor de Deus excede em muito aquilo que os seres humanos rotulam normalmente como amor, o qual é, por vezes, um mero sentimento superficial ou uma paixão louca temporária, esta tantas vezes misturada de egoísmo e cobiça. Deus não Se limita a ter amor ou a demonstrar amor. Ele é amor.

O amor de Deus pela humanidade tem-se revelado de numerosas maneiras, sendo a maior de toda a Cruz. Como seguidores de Jesus, correspondemos ao Seu amor amando os outros, como Cristo nos amou a nós.

No Evangelho de João, Jesus não manda amar a Deus. Seu mandamento é que permaneçamos no amor. É amar o amor, e Deus é amor. O maior amor está em dar a vida por seus amigos, estar totalmente a seu serviço, a exemplo de Jesus. Somos escolhidos para dar frutos que permaneçam para sempre. O fruto é a prática do amor mútuo originando as comunidades. A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. Precisamos do amor dos pais. Precisamos do amor da família e dos amigos. Precisamos pertencer a uma comunidade que ama. Contudo, assim como precisamos receber amor, também precisamos dar amor. Não somos verdadeiramente humanos se não conseguirmos amar. Sejamos, porém claros: O verdadeiro amor não tem origem em nós. A capacidade de amar é criada em nós pelo nosso Criador na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. É ele que nos convida a amarmo-nos uns aos outros.

Assim, celebrar a Eucaristia é para mim e para ti assumir o compromisso de viver a fraternidade não apenas verbalmente, mas de fato. Assim como Jesus se entrega por nós, que nossa vida seja toda ela vivida na doação e no serviço em favor dos irmãos e irmãs, especialmente daqueles que mais sofrem. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

Fonte Canção Nova

terça-feira, 20 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 15,9-11 - 22.05.2014 - Permanecei no meu amor para que a vossa alegria seja plena.

Pai,
completa a alegria
que o Espírito Santo faz brotar em mim,
pois estou disposto a permanecer unido
a ti e a teu Filho,
e a ser fiel aos teus mandamentos,
apesar das adversidades.
Branco. 5ª-feira da 5ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 15,9-11

Permanecei no meu amor para que a vossa alegria seja plena.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,9-11

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
9Como meu Pai me amou,
assim também eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
10Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai
e permaneço no seu amor.
11Eu eu vos disse isto,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja plena.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 15, 9-11

Os mandamentos que Deus nos deu na verdade constituem-se na grande manifestação do seu amor, pois os mandamentos de Deus nos possibilitam a descoberta dos valores que podem fazer o homem verdadeiramente feliz. O cumprimento dos mandamentos tem dois significados: o primeiro é a correspondência ao amor de Deus que nos amou primeiro, e o segundo é trilhar os caminhos para a verdadeira felicidade, pois o amor faz com que permaneçamos unidos a Deus, que é a única fonte da verdadeira alegria, a alegria plena, que é a alegria da perfeita comunhão com aquele que nos ama com amor eterno.
Fonte CNBB



O AMOR É O VÍNCULO DA PERFEIÇÃO! Jo 15,9-11
HOMILIA

Fazendo uma revisão geral ao Evangelho de João, verificamos que demoradamente Jesus dialoga com os seus discípulos abrindo-lhes horizontes para melhor entenderem o mistério do Deus presente na história da humanidade.

Sua vinda entre nós e a máxima prova de amor por nós. Deus Pai mostrou o seu amor a Jesus comunicando-lhe a plenitude de seu Espírito a quando do Batismo no rio Jordão. Deus-amor desceu sobre Jesus como uma pomba a seu ninho, convertendo Jesus no ninho do Deus-amor.

No trecho de hoje demonstra o seu amor aos discípulos da mesma maneira, comunicando-lhes o Espírito que está nele, esse rio de vida que fluirá do interior do cristão e que sacia a sede do coração humano. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor apropriado ao Espírito Santo.

Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão pessoal, o permanecer no amor de Jesus significa uma inserção na comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo. Jesus permanece no amor do Pai e isso significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega como a de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades.

Portanto, a união, a permanência em Jesus – videira, no evangelho de ontem, é a garantia do nosso amor para com Ele. É preciso permanecer no seu amor, assim como Ele permanece no amor de seu Pai.

Jesus, como resposta permanente ao amor de seu Pai e que nos revelou, pede-nos que vivamos no âmbito do amor à Ele e na prática do amor ao próximo. Tal é a atmosfera gozosa em que se move o seguidor de Jesus. Assim como o meu Pai me ama, eu vos amo; permanecei no meu amor.

Este amor deve traduzir-se em alegria, numa visão positiva da vida, em gozo, em taxativo não à desesperança, ao pessimismo, ao medo e ao temor. Não há realidade alguma que não possa ser mudada com amor e pelo amor. Lembro-te o que o amor é o vínculo da perfeição. O amor que gera a vida proporciona a alegria. Como cristão (a) deves viver alegre, porque a alegria é o resultado de uma vida vivida com amor, de uma vida que gera amor e vida. Esta foi a alegria de Jesus e ele deseja que também seja nossa.

Ame e serás perfeito.

Fonte Canção Nova

segunda-feira, 19 de maio de 2014

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 15,1-8 - 21.05.2014 - Quem permanecer em mim, e eu nele, produz muito fruto

Senhor Jesus,
que minha união contigo
leve-me a produzir, sempre mais,
os frutos de amor
e de justiça esperados por ti.
Branco. 4ª-feira da 5ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 15,1-8

Quem permanecer em mim, e eu nele, produz muito fruto

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
1'Eu sou a videira verdadeira
e meu Pai é o agricultor.
2Todo ramo que em mim não dá fruto
ele o corta;
e todo ramo que dá fruto,
ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.
3Vós já estais limpos
por causa da palavra que eu vos falei.
4Permanecei em mim
e eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós não podereis dar fruto,
se não permanecerdes em mim.
5Eu sou a videira
e vós os ramos.
Aquele que permaneceu em mim, e eu nele,
esse produz muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.
6Quem não permanecer em mim,
será lançado fora como um ramo e secará.
Tais ramos são recolhidos,
lançados no fogo e queimados.
7Se permanecerdes em mim
e minhas palavras permanecerem em vós,
pedí o que quiserdes
e vós será dado.
8Nisto meu Pai é glorificado:
que deis muito fruto
e vos torneis meus discípulos.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 15, 1-8

O verdadeiro evangelizador tem plena consciência de que ele não atua por suas próprias forças. Também sabe que a missão à qual participa não é uma missão sua ou mesmo humana. Jesus é o grande missionário do Pai e todos nós participamos da tríplice missão de Jesus pela graça do Batismo. Por isso, só podemos produzir frutos para o Reino de Deus, frutos que permanecem para a vida eterna, se estamos unidos a Jesus para participar da sua obra. Se nos separamos de Jesus, deixamos de realizar a obra do Reino para realizar a nossa própria obra, e o resultado disso é o fracasso de todos os nossos esforços.
Fonte CNBB



PERMANEÇA NA VERDADEIRA VIDEIRA Jo 15,1-8
HOMILIA

A produção de fruto é a principal responsabilidade da videira. Jesus exortou os ramos a produzirem muito fruto, a deixar esse fruto permanecer e advertiu que os ramos infrutíferos seriam arrancados. Que fruto espera-se que o ramo cristão produza? Primeiramente, justiça. Esta era a qualidade de uva que o Senhor esperava de sua vinha em Isaías 5, Rm 6:22; Hb 12:11; Fl 1,11; Ef 5,9; e Gl 5:22-23).

Em segundo lugar o fruto inclui as boas obras Cl 1,10, partilhar as posses com os irmãos necessitados Rm 15:28, louvar a Deus Hb 13,15 e ganhar almas Pv 11:30; Jô 4:36; Rm 1:13. Qualquer que seja o fruto, ele tem que ser produzido, em grande quantidade e continuamente.

Para que nós sejamos ramos frutíferos precisamos ouvir e guardar bem as palavras do da verdadeira videira: Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Para que mais uvas cresçam, o Senhor poda os ramos, removendo os rebentos inúteis e tudo o que poderia desviar a força vital da produção. A poda é dolorosa, mas necessária porque muitas coisas sugam nossa força e nos impedem de dedicarmo-nos à produtividade. Precisamos de uma boa capina e poda. Portanto deixa-se corrigir. A outra coisa exigida para produção de fruto é permanecer na videira. Sem a ligação vital com a videira, o próprio ramo murcha e morre. Isto leva à segunda responsabilidade principal desta passagem.

Permanecer em Jesus é essencial para viver e frutificar. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (15:4-5). Para produzir fruto precisamos manter uma ligação ininterrupta, uma relação ativa e constante com Jesus.

Aqueles ramos que permanecem em Cristo produzem muito fruto, pois, casos contrários serão colhidos e lançados no fogo. É a pura verdade que Jesus nos diz: sem mim nada podeis fazer. Separado de Jesus, você nada pode fazer nada para melhorar a sua, vida, sua família, sua alma e nem sua relação com Deus. Muitos tentam andar sós, pensando que sua bondade e discernimento produzirão fruto sem se apoiar no Senhor. Se você também está pensando e agindo desta maneira está enganado (a). Somente através de Jesus somos capazes de cumprir a justiça e a verdade que o Senhor espera que produzamos.

Para isso Jesus permanece em nós através de suas palavras: Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós. Alguns buscam divorciar Jesus do que ele diz e procuram uma relação com ele sem prestar cuidadosa atenção à palavra dele. Eles dependem de sentimentos, emoções e experiências. Mas, de fato, Jesus mora em nós somente até o ponto em que sua palavra e seus ensinamentos permanecem em nós. Precisamos lembrar-nos constantemente do que Jesus disse e meditar nisso de modo que ele possa viver poderosamente em nós. O outro modo pelo qual Jesus permanece em nós é ao guardarmos os seus mandamentos: Se guardardes os meus mandamentos permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.

Portanto, minha irmã, eu irmão, em Cristo, a videira, temos que cumprir seu propósito frutificando, permanecendo nele, guardando seus mandamentos. Peça ao Pai a graça de permanecer na Verdadeira Videira: Pai reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim. Amém!

A você que é mãe permaneça unida à Maria, a mulher simples, humilde, cheia de fé, esperança e confiança em Deus. Por isso Deus a tornou a Cheia de Graça. Louve e agradeça a Deus por seres mulher. Parabéns e seja Feliz neste seu dia. Deus a abençoe!

Fonte Canção Nova