quinta-feira, 30 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 14,7-14 - 02.05.2015 - Quem me viu, viu o Pai.

Pai,
que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus,
expressão consumada de teu amor misericordioso
por todos os que desejam estar perto de ti.
Sábado da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 14,7-14

Quem me viu, viu o Pai.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,7-14

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
7Se vós me conhecêsseis,
conheceríeis também o meu Pai.
E desde agora o conheceis e o vistes.'
8Disse Filipe:
'Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!'
9Jesus respondeu:
'Ha tanto tempo estou convosco,
e não me conheces, Filipe?
Quem me viu, viu o Pai.
Como é que tu dizes:
'Mostra-nos o Pai'?
10Não acreditas que eu estou no Pai
e o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo,
não as digo por mim mesmo,
mas é o Pai que, permanecendo em mim,
realiza as suas obras.
11Acreditai-me: eu estou no Pai
e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
12Em verdade, em verdade vos digo,
quem acredita em mim
fará as obras que eu faço,
e fará ainda maiores do que estas.
Pois eu vou para o Pai,
13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei,
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14Se pedirdes algo em meu nome,
eu o realizarei.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 14, 7-14

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade que nos revela o Pai, ele é o próprio Ícone do Pai, ele vive em perfeita comunhão com o Pai, quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus. Nós também participamos dessa comunhão na medida em que nos tornamos ícones de Cristo e, participar dessa comunhão é que nos garante a vida em plenitude, a vida eterna, que é a participação na vida divina.
Fonte CNBB



AINDA NÃO ME CONHECES? Jo 14,7-14
HOMILIA

Estas palavras são fundamentais não só para Filipe, quanto para nós. Pois nelas vemos a clara epifania ou seja manifestação da humanidade do rosto do Pai na pessoa do Filho: Jesus.

Ve-lo à Ele é ver o próprio Deus. Esta verdade é tão verdadeira que foi o próprio Filho de Deus quem no-la deu a conhecer: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conehces Filipe? São sabes que quem me vê, vê o Pai?

Filipe como muitos dos nossos irmãos hoje, ainda não tinha compreendido a verdade segundo a qual, o Filho estava em perfeita sintonia com o Pai. Numa interelação total. Era necessário que se desvendasse, derrubasse a parece que lhe impediar de reconhecer Deus Pai no Filho testemunhado pela pomba, no ato monte da transfiguração. «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o.» Mt 17, 1-9 .

Ao sermos conviadados a escutar a palavra de Jesus neste texto, o Pai se dá aconhecer, assim como quer revelar no seu Filho a sua vontade. Portanto, não nos bastará ouvir, escutar. Será necessário fazer uma mudança radical. Uma experiência viva das obras do amor de Jesus, que são as obras do Pai. Pois, o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim.

Ao acreditarmos em Jesus, somos movido a assumir as suas obras em vista da promoção da vida plena para todos. Procuremos ver o rosto de Deus nos rostos das pessoas por Ele amadas: Talvez me perguntes como aquele jovem do evangelho de Lc 10:25-35, ‘mas quem é o meu próximo’? A resposta é simples. São os pecadores, os pobres, os simples, os humildes, os marginalizados, os andarílios, os doentes, os encarcerados, as prostitutas, os alcólatras e tantas outras. Alías « quanto pior for a pessoa com quem convives melhor será para ti»!

Por quê? Assim com fé, confiança e esperança na conversão desta pessoa te convertes num verdadeiro orante e melhor exercitaráss a caridade, a paciência, a misericórdia, o perdão, o amor de Deus que se Deus no Filho para o perdão dos nossos pecados e salvação das nossas almas. Esta é a glória do Pai, que é a glória de Jesus, à qual os discípulos são chamados a participar.

Como discípulos eu e tu somos interpelados. Peças ao Senhor que nos dê esta graça de sermos um em Jesus seu Filho, para que o mundo reconheça em nós Jesus Cristo, o enviado do Pai ao mundo cuja missão é a libertação da opressão e a construção do mundo novo de fraternidade e justiça.
Fonte Canção Nova

quarta-feira, 29 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 14,1-6 - 01.05.2015 - Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Pai,
meu coração anseia por estar em comunhão contigo,
em tua casa, lugar que Jesus preparou para mim.
Que eu persevere sempre no caminho que me leva a ti.
6ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 14,1-6

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,1-6

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
1'Não se perturbe o vosso coração.
Tendes fé em Deus,
tende fé em mim também.
2Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se assim não fosse, eu vos teria dito.
Vou preparar um lugar para vós,
3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar,
voltarei e vos levarei comigo,
a fim de que onde eu estiver
estejais também vós.
4E para onde eu vou,
vós conheceis o caminho.'
5Tomé disse a Jesus:
'Senhor, nós não sabemos para onde vais.
Como podemos conhecer o caminho?'
6Jesus respondeu:
'Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 14, 1-6

Jesus está prestes a concluir a missão para a qual foi enviado pelo Pai e sabe que a sua presença histórica no meio dos homens está perto do fim. Por isso, ele inicia a preparação dos apóstolos para que reconheçam a sua nova forma de ser presença na vida das pessoas, assim como para receberem o Espírito Santo e serem conduzidos por ele na sua missão evangelizadora. Jesus inicia esta preparação mostrando aos discípulos que ele jamais os abandonará, mas irá preparar um lugar para onde ele mesmo conduzirá todas as pessoas que ele ama a fim de conviverem eternamente com ele.
Fonte CNBB



JESUS, O CAMINHO PARA O PAI Jo 14,1-6
HOMILIA

Diante de tantas dificuldades pelo que passamos: situação de traições, abandono, desconfiança, injustiças, calúnias, fofocas, doenças, desemprego, complicada sitação financeira. Assim como ontem ante a sua partidade para o Céu, Jesus confortou os seus discípulos para que não se preocupassem, assim também hoje e neste evangelho acontece. Direje-nos palavras de conforto. Ele mostra-nos que não nos deixa abandonados.

O nosso Deus é um Deus presente. É preciso vivermos a certeza de que Ele está no meio de nós dando-nos forças e coragem para que cada dia avancemos seguindo rumo à meta. Sabemos que o caminho é duro de mais. E Muitas vezes parece infindo. E o melhor e sentar e desistir. Todavia, meu filho, minha filha, o mérito, a vitória, o segredo ou seja o trunfo de tudo isto está saber que enquanto caminhamos oiçamos e sintamos ecoar dentro de nós as santas palavras de Jesus: Não se perturbe o vosso coração. Creiam em Deus e creiam também em mim.

Com Jesus e por Jesus nós somos mais do vencedores. Ele é a única solução da nossa vida. Ele é o caminho que nos conduz à casa do seu e nosso Pai. Quero relembrar a figura da porta. Jesus é a porta de entrada para a casa do Pai.

Se com fé, confiança e perseverança clamares por Ele. Virá ergué-lo ainda que estejas no fundo do poço. Por com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mundado.

Isto não são falácias, sofismas. Quem nos garante é ele mesmo: quando eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também.

Na dúvida de Tomé, Jesus já respondeu a minha e a sua dúvida. Portanto, creia, acredite, professe a sua fé em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida que nos conduz até Deus nosso Pai.
Fonte Canção Nova

terça-feira, 28 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 13,16-20 - 30.04.2015 - Quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim

Ó Espírito Santo,
dai-me um coração grande,
desejoso de se tornar semelhante
ao coração do Senhor Jesus!
5ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 13,16-20

Quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13,16-20

Depois de lavar os pés dos discípulos,
Jesus lhes disse:
16Em verdade, em verdade vos digo:
o servo não está acima do seu senhor
e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou.
17Se sabeis isto, e o puserdes em prática,
sereis felizes.
18Eu não falo de vós todos.
Eu conheço aqueles que escolhi,
mas é preciso que se realize o que está na Escritura:
'Aquele que come o meu pão
levantou contra mim o calcanhar.'
19Desde agora vos digo isto,
antes de acontecer,
a fim de que, quando acontecer,
creais que eu sou.
20Em verdade, em verdade vos digo,
quem recebe aquele que eu enviar,
me recebe a mim;
e quem me recebe,
recebe aquele que me enviou.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 13,16-20
A configuração da vida do servo ao seu Senhor

A última ceia de Jesus com os seus discípulos é uma ceia de adeus em que ele deixa suas últimas vontades: fração do pão como memorial e o serviço fraterno. É durante a última ceia e depois de lavar os pés dos discípulos que Jesus pronuncia essas palavras que lemos no evangelho de hoje. Máxima semelhante ao enunciado no v. 16 nós encontramos em Mateus 10,24- 25. Um dos aspectos do discurso de Jesus depois de lavar os pés de seus discípulos é apresentar o específico do discípulo. Em nosso caso há dois aspectos a ressaltar: o discípulo é servo e, como tal, renuncia a todo desejo de poder e prestígio. A consciência de sua condição de servo e a vida coerente com essa vocação é o caminho da felicidade. Na configuração da vida do servo ao seu Senhor está a felicidade. Para o relato, a predição da traição de Jesus por parte de um dos discípulos tem por finalidade prevenir os discípulos e, com isso, o leitor contra o escândalo que pudesse levar a certo esmorecimento, ao mesmo tempo em que dá uma chave de leitura para compreender o fato (cf. Sl 41,10). É, inclusive, um modo de dizer que a Escritura se cumpre em Jesus. Até mesmo a traição pode ser ocasião de fé na pessoa de Jesus.
Pe. Carlos Alberto Contieri

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=30%2F04%2F2015#ixzz3Yf0HE7Dl 
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 



CONHEÇO AQUELES QUE ESCOLHI Jo 13,16-20
HOMILIA

Neste trecho do Evangelho de João, ele narra nesta passagem o que Jesus fala sobre a HUMILDADE. Logo após, lavar os pés dos apóstolos, para dar-lhes como exemplo o valor da humildade no Plano do Pai, dizendo-lhes: “Se pois, eu, o Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés, uns dos outros, porque vos dei o exemplo”, e, continuando, “não é o servo maior que o Senhor”. Nos seus três anos de vida pública, Jesus primou em ressaltar o valor das virtudes que devemos cultivar em nossa vida, através do exercício diário, nos contatos sociais , a partir do nosso lar; onde devemos dar o primeiro exemplo que deverá estender-se aos nossos semelhantes em todos os locais em que nos encontrarmos , evidenciando, assim, a presença de Jesus ainda hoje neste mundo.
A humildade é o reflexo claro da nossa alma, do nosso espírito, que emana todo amor interior, às vezes até num simples ato. A humildade é um instrumento que condensa e filtra o amor transformado em felicidade naquele que é o alvo do ato de bondade.. Por isso Jesus sempre insistiu na necessidade de que sejamos humildes, é ela o maior dos instrumentos para conseguirmos um lugar na vida eterna. A pessoa não é humilde de nascença, ela fica humilde à medida em que vive no seu meio social,. onde existem os obstáculos para transporem e tornarem-se humildes. A humildade ,consegue–se no domínio próprio de cada um , nas soluções que surgem nos contatos com os outros e, que são inspiradas pelo bom senso, e, nem sempre são as que desejaríamos e que muitas vezes as aceitamos com compreensão e paciência , tudo por amor a Deus. E, isto é o que nos realiza, que nos distingue dos que não crêem em Jesus, é a força do amor interior que nos faz humildes.
É assim que Jesus nos ensina e, para tanto, provou-nos morrendo crucificado para nos salvar, mesmo sendo Deus , só por amor .
O contexto do evangelho de Jesus é o da última ceia na qual Jesus lava os pés dos discípulos. O mestre lava os pés. Isso mesmo! Ele lava os pés dos seus discípulos. Ele realiza o serviço dos escravos com a máxima humildade e reconhecimento da sua missão como serviço a vida. Serviço a vida, eis a grande bem-aventurança que nosso Senhor proclama na passagem evangélica de hoje – Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes. Como se ver, a maior felicidade está no servir as necessidades do próximo nos quais Deus se identifica. Diante de muitas coisas boas que fazemos experimentamos alegria e bem estar. Mas a verdadeira felicidade não é para este mundo. A verdadeira felicidade é a visão de Deus, a nossa comunhão plena e definitiva. Mas realizar o serviço da justiça é poder saborear antecipadamente o mistério da felicidade que se encontra em Deus da qual os santos nossos irmãos já são herdeiros. Somos conhecidos pelo Senhor, o bom pastor. Nós o conhecemos e o reconhecemos em cada eucaristia na qual ele nos reconhece como discípulos e amigos. Conhecer o outro é uma qualidade que se encontra entre amigos. Ele é nosso amigo e quer continuar servindo a vida através de nós. Ele é nosso amigo e quer continuar partilhando o pão da eucaristia em nossas comunidades. Ele é nosso amigo e por isso nos indica o caminho para a plena felicidade. Ele é nosso amigo e quer ser reconhecido e acolhido nos seus enviados. “Eu conheço aqueles que escolhi!”. Nós os seus amigos, somos por ele conhecidos. Mas nos perguntemos agora: De que jeito ele me conhece? Como me ver? Preciso melhorar em algum ponto da minha vida?
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão.
Fonte Padre BANTU SAYLA

segunda-feira, 27 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 12,44-50 - 29.04.2015

Mestre, tua vida traça o caminho;
teu ensinamento confirma e ilumina os meus passos;
a tua graça me sustenta e guia no caminho para o céu.
Tu és o mestre perfeito:
ensinas, dás o exemplo e fortaleces o discípulo
no teu seguimento.
4ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Sta. Catarina de Sena VgDra, memória
Cor: Branco

Evangelho - Jo 12,44-50

Eu vim ao mundo como luz.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 12,44-50

Naquele tempo:
44Jesus exclamou em alta voz:
'Quem crê em mim,
não é em mim que crê,
mas naquele que me enviou.
45Quem me vê,
vê aquele que me enviou.
46Eu vim ao mundo como luz,
para que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas.
47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar,
eu não o julgo,
porque eu não vim para julgar o mundo,
mas para salvá-lo.
48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras
já tem o seu juiz:
a palavra que eu falei
o julgará no último dia.
49Porque eu não falei por mim mesmo,
mas o Pai, que me enviou,
ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar.
50E eu sei que o seu mandamento é vida eterna.
Portanto, o que eu digo,
eu o digo conforme o Pai me falou.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 12, 44-50

Jesus é o grande comunicador do Pai. Ele veio ao mundo não para fazer a própria vontade, mas veio como enviado do Pai para realizar as obras de Deus, e ele foi fiel à sua missão. E a missão que o Pai atribuiu a Jesus é uma missão salvífica: a missão de retirar a humanidade do reino das trevas e introduzi-la no reino da luz. Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, crendo nas palavras de Jesus, creiamos firmemente naquele que o enviou para a nossa salvação.
Fonte CNBB



CRER EM JESUS É CRER NO PAI Jo 12,44-50
HOMILIA

O Evangelho de hoje traz a parte final do Livro dos Sinais, na qual o evangelista faz um balanço. Muitos acreditaram em Jesus e tinham a coragem de manifestar sua fé publicamente como discípulos e as discípulas. Outros acreditaram, mas não tiveram a coragem de manifestar publicamente sua fé. Tinham medo de serem expulsos da sinagoga. E muitos não acreditaram: Apesar de Jesus ter realizado na presença deles tantos sinais, não acreditaram nele. Assim se cumpriu a palavra dita pelo profeta Isaías: "Senhor, quem acreditou em nossa mensagem? Para quem foi revelada a força do Senhor? Depois desta constatação geral, João retoma alguns dos temas centrais do seu evangelho: Crer em Jesus é crer naquele que o enviou. Esta frase é um resumo do evangelho de João. É o tema que aparece e reaparece de muitas maneiras. Jesus está tão unido ao Pai, que ele já não fala em nome próprio, mas sempre em nome do Pai. Quem vê a Jesus vê o Pai. Se quiser conhecer a Deus, olhe para Jesus. Deus é Jesus!
Jesus é a luz que veio ao mundo. Aqui João retoma o que já tinha sido dito no prólogo: O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo ser humano. A luz brilha nas trevas, mas as trevas não a apreenderam. Aqui ele repete: “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que acredita em mim não fique nas trevas”. Jesus é uma resposta viva às grandes interrogações que movimentam e inspiram a busca do ser humano. Ele é uma luz que clareia o horizonte. Faz descobrir o lado luminoso da escuridão da fé.
Não vim para julgar o mundo. Chegando no fim de uma etapa, surge a pergunta: “Como vai ser o julgamento? Nestes dois versículos o evangelista esclarece o tema do julgamento. O julgamento não se faz na base da ameaça com maldições. Jesus diz: Eu não condeno quem ouve as minhas palavras e não obedece a elas, porque eu não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeita e não aceita minhas palavras, já tem o seu juiz: a palavra que eu falei será o seu juiz no último dia. O julgamento consiste na maneira como a pessoa se define frente à verdade e frente a sua própria consciência.
O que digo, eu o digo conforme o Pai me disse. As últimas palavras do Livro dos Sinais são um resumo de tudo que Jesus disse e fez até agora. Ele reafirma o que afirmava desde o começo: Não falei por mim mesmo. O Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. E eu sei que o mandamento dele é a vida eterna. Portanto, o que digo, eu o digo conforme o Pai me disse. Jesus é o reflexo fiel do Pai. Por isso mesmo, ele não oferece prova nem argumento aos que o provocam para que se legitime e apresente suas credenciais. É o Pai que o legitima através das obras que ele faz. E dizendo obras, não se refere só aos grandes milagres, mas a tudo que ele disse e fez, até nas mínimas coisas. Jesus, ele mesmo, é o Sinal do Pai. Ele é o milagre ambulante, a transparência total. Ele já não se pertence, mas é todo inteiro propriedade do Pai. As credenciais de um embaixador não vem dele mesmo, mas vem daquele a quem representa. Vem do Pai.
Pai, como discípulo da luz, quero deixar-me sempre guiar por teu Filho. Só, assim, as ciladas do demônio não prevalecerão sobre mim. Vem em meu auxílio!
Fonte Padre BANTU SAYLA

domingo, 26 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 10,22-30 - 28.04.2015 - Eu e o Pai somos um.

Vinde, ó Pastor divino, guiai-nos, reuni-nos:
que haja logo "um só rebanho e um só pastor".
3ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 10,22-30

Eu e o Pai somos um.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10,22-30

22Celebrava-se, em Jerusalém,
a festa da Dedicação do Templo.
Era inverno.
23Jesus passeava pelo Templo,
no pórtico de Salomão.
24Os judeus rodeavam-no e disseram:
'Até quando nos deixarás em dúvida?
Se tu és o Messias, dize-nos abertamente.'
25Jesus respondeu:
'Já vo-lo disse, mas vós não acreditais.
As obras que eu faço em nome do meu Pai
dão testemunho de mim;
26vós, porém, não acreditais,
porque não sois das minhas ovelhas.
27As minhas ovelhas escutam a minha voz,
eu as conheço e elas me seguem.
28Eu dou-lhes a vida eterna
e elas jamais se perderão.
E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas,
é maior que todos,
e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai.
30Eu e o Pai somos um.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 10, 22-30

Colaborar na missão salvífica de Jesus através da ação pastoral da Igreja significa levar as pessoas a reconhecerem nele o Deus vivo encarnado para a salvação de todos os que nele crerem. Para que esta ação surta efeito, o anúncio é necessário, mas por si só é insuficiente. Não basta apenas falar de Jesus, é preciso obras, é necessária a vivência dos valores evangélicos, o amor precisa ser concretizado. Mas acima de tudo, é necessária a consciência de que somos participantes da divina missão de salvação dos homens e que quem realiza esta obra não somos nós, mas sim o próprio Deus, é ele quem pastoreia através de nós. Somos na verdade canais de graça para que os homens ouçam a voz de Jesus, sintam-se integrantes do seu rebanho e o sigam rumo à vida eterna.
Fonte CNBB



O POVO REJEITA JESUS Jo 10,22-30
HOMILIA

Estamos diante do diálogo com os judeus. E é fácil perceber o conflito entre a sinagoga e as comunidades cristãs no tempo em que João escreve o seu Evangelho. A sinagoga, tentando reencontrar sua rígida identidade, decidira expulsar os judeus que aderiram à fé em Jesus. Procurava demover os cristãos inseguros, alegando-lhes que ele não era o Messias, o Cristo. Contudo, João mostra que a fé em Jesus deve ser mantida tendo em vista as suas obras de amor. As palavras dele ecoam nas comunidades e os discípulos devem segui-lo. É ele quem dá a vida eterna e seu Pai guarda de maneira segura seus discípulos. A agressividade dos adversários estava já se tornando perigosa e se manifestava ameaçadora quando Jesus falou abertamente sobre sua identidade, ser o Filho de Deus. Sobretudo quando diz: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem então sabereis que EU SOU” (Jo 8,28). “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu Dia. Ele o viu e encheu-se de alegria” “Antes que Abraão nascesse EU SOU” (v. 56 e 56) e finalmente: “Eu e o Pai somos um”. Esta última afirmação foi a que procurou mais irritação com a ameaça de O querem matar: “Os judeus, outra vez, apanharam pedras para lapidá-lo”; ainda mais forte esta irritação quando Jesus ressuscitou: “Então a partir desse dia resolveram matá-lo”.

Jesus é um personagem incômodo, ontem, hoje e sempre. A motivação desta incomodidade é que Jesus fala, diz a verdade, e a verdade é exigente, interessa a vida e incide sobre o comportamento humano. Qual verdade? Jesus é o Filho de Deus, sua identidade é divina, conceito ou melhor, evento que se torna difícil aceitar por o homem racional e que não se abre a transcendência. Quando Jesus disse: “EU SOU”, igualando-se a Deus; quando disse: “Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo dizeis: ‘Blasfêmias! ’, porque disse: Sou Filho de Deus!”, declarando-se Filho de Deus; quando a pergunta do Chefe do Sinédrio És tu o Messias, o Filho de Deus Bendito? Jesus respondeu: “Eu sou”, afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um terremoto tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi decisiva, a morte.

Jesus provoca terremotos também hoje, nas pessoas e nos povos, enfrentando-se com as ideologias e o pensamento moderno e pós-moderno, na sociedade com suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com seus fortes chamamentos a reconhecer a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor. É preciso que você e eu sejamos como João e anunciemos Jesus seja a que custo for. Pois Ele é o único que nos pode salvar.

Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.
Fonte Canção Nova

sábado, 25 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 10,1-10 - 27.04.2015 - Eu sou a porta das ovelhas.

Ó Pastor divino,
nós vos pedimos que envieis
muitos operários para a vossa messe,
pois ela é imensa e os operários são poucos.
2ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 10,1-10

Eu sou a porta das ovelhas.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,1-10

Naquele tempo, disse Jesus:
1'Em verdade, em verdade vos digo,
quem não entra no redil das ovelhas pela porta,
mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante.
2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3A esse o porteiro abre,
e as ovelhas escutam a sua voz;
ele chama as ovelhas pelo nome
e as conduz para fora.
4E, depois de fazer sair todas as que são suas,
caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem,
porque conhecem a sua voz.
5Mas não seguem um estranho,
antes fogem dele,
porque não conhecem a voz dos estranhos.'
6Jesus contou-lhes esta parábola,
mas eles não entenderam o que ele queria dizer.
7Então Jesus continuou:
'Em verdade, em verdade vos digo,
eu sou a porta das ovelhas.
8Todos aqueles que vieram antes de mim
são ladrões e assaltantes,
mas as ovelhas não os escutaram.
9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo;
entrará e sairá e encontrará pastagem.
10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir.
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 10, 11-18

Deus afirmou, através do Profeta Jeremias, que ele daria ao seu povo pastores segundo o seu coração e, mais tarde, pela boca do Profeta Ezequiel, que ele mesmo seria o pastor do seu povo. O Evangelho de hoje nos mostra que Deus está cumprindo a sua promessa, pois o Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, é quem afirma: "Eu sou o bom pastor". É o próprio Deus que se coloca a serviço das pessoas com a finalidade de reuni-las num único rebanho. E hoje a Igreja, o Corpo Místico de Cristo, é a continuadora da obra do Pastor, de modo que nela o ser humano é convidado a participar da divina missão do pastoreio.
Fonte CNBB



JESUS, O BOM PASTOR - Jo 10,11-18
HOMILIA

Depois de Jesus ter proclamado que Ele é a porta por onde passam as ovelhas, agora vemo-l’O afirmar: “Eu sou o bom pastor”. Enquanto o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas, O empregado não! Ele somente trabalha por dinheiro; ele não é pastor, e por outra, as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegar, deixa as ovelhas entregues à sua sorte e desaparece fugindo. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque não busca senão o salário, a recompensa do seu trabalho. E por isso, não lhe importa que aparecendo o  lobo as ovelhas sejam atacadas e devoradas.

Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.

Jesus é quem comunica a vida plena. Em Jesus habita o Pai, e o amor que o une ao Pai é uma fonte de vida que transborda para todos os homens e mulheres que vivem no mundo. Como bom pastor, Jesus conhece suas ovelhas e elas o conhecem.

E por nos conhecer nos compreende e perdoa os nossos deslizes e quedas. Trata as nossas feridas e nos reveste de dignidade de filhos. O conhecimento dele é fruto do convívio e do diálogo com Deus seu Pai e que gera o amor. Para Jesus não existe massa humana amorfa. Jesus mantém uma relação pessoal e amorosa com cada um. Chama a cada um pelo nome e a cada um fala ao coração. A relação de conhecimento e amor entre Jesus e suas ovelhas é de mesma natureza que a relação entre Jesus e o Pai.

O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer!
Fonte Canção Nova

sexta-feira, 24 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 10,11-18 - 26.04.2015 - O bom pastor dá a vida por suas ovelhas

Nós vos adoramos, ó Jesus,
pastor eterno da humanidade! Nós vos damos graças,
porque em vós se cumpriu a promessa
de reconduzir o rebanho disperso.
4º Domingo da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 10,11-18

O bom pastor dá a vida por suas ovelhas

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,11-18

Naquele tempo, disse Jesus:
11Eu sou o bom pastor.
O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
12O mercenário, que não é pastor
e não é dono das ovelhas,
vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge,
e o lobo as ataca e dispersa.
Pois ele é apenas um mercenário
e não se importa com as ovelhas.
14Eu sou o bom pastor.
Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem,
15assim como o Pai me conhece
e eu conheço o Pai.
Eu dou minha vida pelas ovelhas.
16Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil:
também a elas devo conduzir;
escutarão a minha voz,
e haverá um só rebanho e um só pastor.
17É por isso que o Pai me ama,
porque dou a minha vida,
para depois recebê-la novamente.
18Ninguém tira a minha vida,
eu a dou por mim mesmo;
tenho poder de entregá-la
e tenho poder de recebê-la novamente;
esta é a ordem que recebi do meu Pai'.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão -  Jo 10,11-18
Jesus é o pastor segundo o coração de Deus

Os domingos do tempo pascal são verdadeira catequese sobre a ressurreição, o mistério pascal e suas consequências para a vida dos cristãos. No evangelho de hoje, Jesus se insere na corrente dos profetas que denunciam os falsos pastores e anunciam para Israel um pastor segundo o coração de Deus, compassivo, misericordioso. No século VI a.C., o profeta Jeremias denunciava que os falsos pastores, aqueles a quem era atribuído o título de pastor – os reis, em especial –, conduziam o povo para longe do Deus único e verdadeiro; levaram o povo a adorar os ídolos e a abandonar os mandamentos de Deus. A aflição do povo, o desejo de um único e verdadeiro pastor para que as ovelhas não se desgarrassem, fará com que Deus, diante da fraqueza e da infidelidade dos que estavam à frente do povo, prometa conduzir, ele mesmo, a porção de sua herança, qual um pastor. Essa promessa nós a vemos realizada em Jesus, Bom Pastor. Jesus é o Pastor segundo o coração de Deus, Pastor compassivo e misericordioso, que conduz e protege as suas ovelhas. Não somente isso, mas Jesus é o Bom Pastor que entrega livremente a própria vida em favor de suas ovelhas. A cada celebração da Eucaristia recordamos essa palavra do Senhor: “isto é o meu corpo entregue por vós... isto é o meu sangue derramado por vós”. Entre o Pastor e as ovelhas há uma relação profunda: ambos se conhecem. Trata-se do modo joanino de afirmar que a relação entre o Bom Pastor e as suas ovelhas é participação na relação que existe entre o Pai e o Filho. A relação que Jesus estabelece conosco é como um prolongamento de sua relação com o Pai. Por causa dessa relação tão estreita, selada com amor profundo, que o Bom Pastor oferece livremente a sua vida em favor de suas ovelhas. Essa entrega corresponde ao desejo salvífico de Deus; por isso, Jesus diz: “O Pai me ama porque eu dou a minha vida”. E em seguida, ele diz: “para receber de novo”. É uma referência ao mistério pascal: Jesus entrega a sua vida livremente e a recupera pela vitória sobre a morte. Nós somos convidados, diante de tudo isso, a entrar nesse dinamismo do amor de Deus: “Vede que grande amor nos concedeu o Pai...” (1Jo 3,1). Finalmente, a força da ressurreição de Jesus transforma profundamente a vida de quem o segue. O Pedro da paixão que negou Jesus três vezes foi transformado pela ressurreição do Senhor e pela força do Espírito Santo. Na sua pregação ele experimenta um vigor extraordinário que o faz vencer o medo e aderir plenamente a Cristo ressuscitado e a seu projeto salvífico.
Pe. Carlos Alberto Contieri

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=26%2F04%2F2015#ixzz3YGAMiTm5 
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JESUS, O BOM PASTOR - Jo 10,11-18
HOMILIA

Depois de Jesus ter proclamado que Ele é a porta por onde passam as ovelhas, agora vemo-l’O afirmar: “Eu sou o bom pastor”. Enquanto o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas, O empregado não! Ele somente trabalha por dinheiro; ele não é pastor, e por outra, as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegar, deixa as ovelhas entregues à sua sorte e desaparece fugindo. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque não busca senão o salário, a recompensa do seu trabalho. E por isso, não lhe importa que aparecendo o  lobo as ovelhas sejam atacadas e devoradas.

Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.

Jesus é quem comunica a vida plena. Em Jesus habita o Pai, e o amor que o une ao Pai é uma fonte de vida que transborda para todos os homens e mulheres que vivem no mundo. Como bom pastor, Jesus conhece suas ovelhas e elas o conhecem.

E por nos conhecer nos compreende e perdoa os nossos deslizes e quedas. Trata as nossas feridas e nos reveste de dignidade de filhos. O conhecimento dele é fruto do convívio e do diálogo com Deus seu Pai e que gera o amor. Para Jesus não existe massa humana amorfa. Jesus mantém uma relação pessoal e amorosa com cada um. Chama a cada um pelo nome e a cada um fala ao coração. A relação de conhecimento e amor entre Jesus e suas ovelhas é de mesma natureza que a relação entre Jesus e o Pai.

O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer!
Fonte Canção Nova

quarta-feira, 22 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Mc 16,15-20 - 25.04.2015 - Foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus

Para que, vivendo com alegria nossa fé,
vivamos intensamente nosso batismo,
comprometidos com a verdade de Cristo e seu Reino.
São Marcos, Evangelista . Festa
Cor: Vermelho

Evangelho - Mc 16,15-20

Foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus

+ Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20

Naquele tempo:
Jesus se manifestou aos onze discípulos,
15e disse-lhes:
'Ide pelo mundo inteiro
e anunciai o Evangelho a toda criatura!
16Quem crer e for batizado será salvo.
Quem não crer será condenado.
17Os sinais que acompanharão
aqueles que crerem serão estes:
expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas;
18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal
não lhes fará mal algum;
quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados'.
19Depois de falar com os discípulos,
o Senhor Jesus foi levado ao céu,
e sentou-se à direita de Deus.
20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte.
O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra
por meio dos sinais que a acompanhavam.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mc 16,15-20
O evangelho segundo Marcos

Nós só sabemos que o autor do segundo evangelho é Marcos pelo testemunho do Bispo de Hierápolis, na Ásia Menor, em meados do século II d.C.; testemunho retido na “História Eclesiástica”, de Eusébio de Cesareia. Não há no evangelho nenhum testemunho textual que nos pudesse fazer chegar a tal conclusão. Eusébio de Cesareia (263-339 d.C.), referindo-se a Papias (120 d.C.), afirma: “É exatamente isto que o presbítero tinha o hábito de dizer: Marcos, tendo sido intérprete de Pedro, escreveu com cuidado, ainda que sem ordem, tudo o que ele se lembrava dos ditos e feitos do Senhor. Porque não é o Senhor que ele tinha escutado e seguido, mas Pedro, e isto bem mais tarde somente, como eu disse. Este dava seu ensinamento segundo as necessidades, sem estabelecer uma sequência ordenada nas sentenças do Senhor…”. Não foi, segundo o testemunho de Papias, a Jesus que ele seguiu, mas a Pedro. Era, provavelmente, uma espécie de intérprete de Pedro. O evangelho escrito por ele é o mais antigo dos quatro. Data do ano de 70 d.C. Há, no Novo Testamento, várias menções de Marcos: At 12,12 fala de um João, de cognome Marcos; em At 12,25; 13,5.13; 15,37-39, ele acompanhava Paulo e Barnabé; em Cl 4,10, esteve em Roma; e 1Pd 5,13 apresenta-o como colaborador de Pedro.
Pe. Carlos Alberto Contieri

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=25%2F04%2F2015#ixzz3Y6HHIMpd 
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A MISSÃO DOS DISCÍPULOS Mc 16,15-20
HOMILIA

O anúncio do "Evangelho" obriga os homens a uma opção. Quem aderir à proposta que Jesus faz, chegará à vida plena e definitiva; mas quem recusar essa proposta, ficará à margem da salvação. A tarefa que os discípulos são chamados a fazer vai atingir não só os homens, mas "toda a criatura".

Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus - a partir das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida oferecida por amor.

É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do "Reino" . Com freqüência, os discípulos de Jesus são objetos da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com freqüência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida.

A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Tenho consciência de que a missão que foi confiada aos discípulos é uma missão universal? Tenho consciência de que Jesus me envia também a todos os homens - sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou econômicas - a anunciar-lhes a libertação, a salvação, a vida definitiva? Tenho consciência de que sou responsável pela vida, pela felicidade e pela liberdade de todos os meus irmãos - mesmo que eles habitem no outro lado do mundo?

O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração. Nos momentos de decepção e de desilusão. Como tenho reagido? Se ainda algum dia tiver de chorar, consolar-me-á a certeza da presença de Jesus: "eu estarei convosco até ao fim dos tempos". Esta certeza deve nos alimentar e encorajar no testemunho d’Aquele que nos envia e em quem acreditamos: Jesus Cristo nosso Senhor!

Fonte Padre BANTU SAYLA

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 6,52-59 - 24.04.2015 - A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida.

Dai-nos a graça, Senhor,
de sermos tocados em nossa vida, todos os dias,
por vossa Palavra e vivermos sob vossa vontade.
6ª-feira da 3ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 6,52-59

A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,52-59

Naquele tempo:
52Os judeus discutiam entre si, dizendo:
'Como é que ele pode dar a sua carne a comer?'
53Então Jesus disse:
'Em verdade, em verdade vos digo,
se não comerdes a carne do Filho do Homem
e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós.
54Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
55Porque a minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue, verdadeira bebida.
56Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
57Como o Pai, que vive, me enviou,
e eu vivo por causa do Pai,
assim o que me come
viverá por causa de mim.
58Este é o pão que desceu do céu.
Não é como aquele que os vossos pais comeram.
Eles morreram.
Aquele que come este pão viverá para sempre.'
59Assim falou Jesus,
ensinando na sinagoga em Cafarnaum.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6, 52-59

Como pode ele dar a sua carne a comer? Como entender que para ter a vida eterna e ressuscitar no último dia é preciso comer a verdadeira comida e beber a verdadeira bebida que são a carne e o sangue de Jesus? Essas verdades se constituem numa realidade absurda para os judeus. Por que? Porque eles não conheceram verdadeiramente quem é Jesus. No mundo de hoje, encontramos muitas pessoas que, como os judeus, não conhecem Jesus e vêem a eucaristia como uma realidade absurda. Precisamos agir como missionários para que essas pessoas conheçam Jesus, se alimentem da verdadeira comida e da verdadeira bebida e vivam para sempre.
Fonte CNBB



JESUS, O PÃO DA VIDA - Jo 6,52-59
HOMILIA

As pessoas que tinham comido e agora escutavam o discurso de Jesus reagiram negativamente. Chegando a fazer inúmeras perguntas e até a pensar que Jesus os teria acusado de canibais.

Mas afinal que tipo de alimento se estava a referir Jesus?

Jesus estava falando do pão que o pão do céu nos dá. Este pão é ele mesmo. Veja o que ele diz: Assim como Eu vivo pelo Pai, assim aquele que Me come viverá por Mim.

Afirma Jesus que quem come a sua carne e bebe o seu sangue entra em tal comunhão de vida com Ele, só comparável à comunhão com que Ele próprio vive com o Pai.

Esta comunhão íntima com Jesus experimentou-a S. Paulo logo a seguir à sua conversão, pois já não sabia viver sem falar d’Ele. Ela transforma a vida e dá novo direcionamento. Faz-nos compreender que desde os primórdios Deus nos ama e pensou em nós. A entender que o corpo de Jesus é dado como alimento de nossa fé desde o momento de sua encarnação, durante toda sua vida de doação e serviço aos homens e mulheres, particularmente aos excluídos.

Que suas palavras e sua presença alimentam as comunidades ao longo da história. Aquele que acolhe Jesus na fé e se identifica com ele, assumindo o serviço na comunidade e se solidarizando com próximo necessitado na sociedade, viverá para sempre.

A comunhão entre pessoas não é comunhão de coisas, mas sim de vidas, a qual leva a partilhar tudo o que é dum e doutro. Pois, a comunidade dos que tinham abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu aquilo que possuía.

Fonte Padre BANTU SAYLA

segunda-feira, 20 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 6,44-51 - 23.04.2015 - Eu sou o pão vivo descido do céu.

Senhor,
que nosso coração esteja sempre aberto
para compreender os teus sinais.
Que não nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
5ª-feira da 3ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 6,44-51

Eu sou o pão vivo descido do céu.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão :
44Ninguém pode vir a mim,
se o Pai que me enviou não o atrai.
E eu o ressuscitarei no último dia.
45Está escrito nos Profetas:
`Todos serão discípulos de Deus.'
Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído,
vem a mim.
46Não que alguém já tenha visto o Pai.
Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai.
47Em verdade, em verdade vos digo,
quem crê, possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida.
49Os vossos pais comeram o maná no deserto
e, no entanto, morreram.
50Eis aqui o pão que desce do céu:
quem dele comer, nunca morrerá.
51Eu sou o pão vivo descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
E o pão que eu darei
é a minha carne dada para a vida do mundo'.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6, 44-51

Um dos elementos fundamentais na fé católica é o primado da graça. Se Deus não age, nós não podemos agir, nos tornamos incapazes de fazer o bem. Para nós, o bem maior é conhecer Jesus, sermos capazes de ir até ele, mas isso só é possível pela atuação da graça. Mas, se por um lado, a graça é necessária para chegarmos até Jesus, por outro lado, Deus respeita a nossa liberdade, de modo que associada à graça divina, deve estar a nossa procura de Cristo. De nada adianta a graça nos mostrar que Jesus é o Pão da vida descido do céu para ser alimento de vida eterna a todos nós, se nós não queremos vê-lo.
Fonte CNBB



EU SOU O PÃO VIVO Jo 6,44-51
HOMILIA

Hoje nos encontramos com Jesus eucarístico, aquele que se entregou ao Pai por nós e que neste momento importante exorta os apóstolos e discípulos ao seguimento d’Ele, como alimento, como sustento para a fé.
Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha. Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus seu Pai. E todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que: aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.
Todos nós somos chamados a ser “discípulos de Deus” seguindo o Filho, não mais apenas como o povo que vagou por tantos anos no deserto, mas agora no Caminho, que é Verdade e Vida, que tem tudo o que precisamos e nos alimenta para prosseguirmos. Não mais o maná, que caia do céu, que era apenas alimento, mas o pão vivo, aquele que está no meio de nós… Assim como o pão do céu era para cada dia de jornada do Povo de Deus: o pão da vida é para cada dia, cada instante, cada momento de eternidade que se produz em nós para além do nosso próprio tempo!
A fé em Jesus Cristo é quem nos garante a vida eterna. E a vida eterna nós começamos a vivê-la aqui, agora, porque cremos que Jesus está em nós e manifesta em nós este clima de eternidade. Eternidade é a vivência do Amor de Deus que opera em nós através de Jesus, pão vivo que vem do céu pelo poder do Espírito Santo. . “Eu sou o pão da vida”! O pão que nós tocamos, vemos e vivemos é a Palavra, é a Eucaristia. Jesus nos fala que todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, se aproxima dele. Portanto, se você escuta a Palavra de Deus, se você procura aprofundar-se nos mistérios sagrados, você encontrará, com certeza, a Jesus Cristo pão da vida, pois a Palavra é o pão que alimenta a nossa alma e nos ensina o caminho para a vida eterna. E a vida eterna começa aqui, agora, pois o reino de Deus é Jesus e Ele está no meio de nós. Não esperemos por um tempo que virá, Jesus se oferece como alimento, hoje, que é o momento mais importante da nossa vida.
Nunca se esqueça meu irmão. Jesus é o Caminho a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Ele! Foi Ele próprio quem nos garantiu isso. Deus nos deixou essa mensagem com o incentivo de O conhecemos mais e mais o amor para O encontrar no Céu. Medite nas afirmações de Jesus nesse trecho do Evangelho e pense na sua vida, o que você tem experimentado e o que você tem sentido em relação a Jesus e mais uma vez esteja consciente de que Cristo está vivo para dar a você a nova vida, hoje.
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Fonte Padre BANTU SAYLA

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 6,35-40 - 22.04.2015 - Esta é a vontade do meu Pai: toda pessoa que vê o Filho tenha a vida eterna.

Senhor,
que nosso coração esteja sempre aberto
para compreender os teus sinais.
Que não nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
4ª-feira da 3ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 6,35-40

Esta é a vontade do meu Pai:
toda pessoa que vê o Filho tenha a vida eterna.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,35-40

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
35'Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim não terá mais fome
e quem crê em mim nunca mais terá sede.
36Eu, porém, vos disse
que vós me vistes, mas não acreditais.
37Todos os que o Pai me confia
virão a mim,
e quando vierem,
não os afastarei.
38Pois eu desci do céu
não para fazer a minha vontade,
mas a vontade daquele que me enviou.
39E esta é a vontade daquele que me enviou:
que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu,
mas os ressuscite no último dia.
40Pois esta é a vontade do meu Pai:
que toda pessoa que vê o Filho e nele crê
tenha a vida eterna.
E eu o ressuscitarei no último dia.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6, 35-40

A fé em Jesus Cristo é fundamental para a compreensão da eucaristia e para que se possa desfrutar deste sacramento, fundamental para a nossa vida espiritual, uma vez que ele é fonte de vida eterna. A vontade do Pai, ao enviar Jesus, é que todas as pessoas acreditem que Jesus é o seu enviado, o seu Filho amado, para que possam ser salvos por ele, e assim não se perca nenhum dentre os seus filhos e filhas. E, para que ninguém se perca, o Pai concede a quem vê e crê no seu Filho a vida eterna. É preciso que as pessoas vejam Jesus, creiam nele, participem da eucaristia, o sacramento do penhor da vida eterna, para que Jesus as ressuscite no último dia.
Fonte CNBB



O PÃO DA VIDA Jo 6,35-40
HOMILIA

A nossa salvação é o maior desejo do coração de Deus. Foi o próprio Jesus que nos revelou isto, ao dizer: “É esta a vontade daquele que me enviou: ‘Que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia’”! Jesus Cristo veio fazer a vontade do Pai e é muito bom saber que a nossa vida está entregue nas mãos Dele e que o nosso futuro é promissor, pois está assegurado nas Suas Palavras. Crer em Jesus Cristo é, portanto, deixar-se entregar à Sua ação salvífica e nunca duvidar do Seu domínio sobre a nossa vida e a nossa morte. Jesus não veio apenas nos propor a vida eterna depois da morte, mas também nos assegura uma vida terrena fortalecida pela Sua presença, no pão que alimenta o nosso espírito, o pão do Céu. A Palavra de Deus é via de amor e fortifica a nossa caminhada aqui na terra. A Eucaristia é a presença do Deus vivo correndo nas nossas veias regenerando e purificando o nosso corpo e a nossa alma. Quem come a carne e bebe o sangue de Jesus tem a vida eterna. Esta é, portanto, a vontade do nosso Pai que está nos céus! Reflita – Você tem percebido a ação da Palavra de Deus na sua vida? – Em que a Palavra tem lhe modificado? – Qual a sua percepção sobre a Eucaristia? – Se você crê nas palavras de Jesus você então, tem o seu futuro garantido.
A Eucaristia é um mistério, uma realidade salvífica. As suas riquezas somente são acessíveis a quem acolher palavra reveladora de Jesus. Escutemos, então, o próprio Jesus, que quis revelar a verdade e a beleza deste mistério da fé. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crêe em mim nunca mais terá sede.
A partir do que Jesus está falando a mim e a você precisamos acatar de uma voz por todas que a vida nos vem do Pão que desceu do céu. E esta vida é Jesus que se faz presente na história humana e nos dá o sentido pleno da vida, e sacia a fome e a sede de vida eterna.
Portanto, faça da Eucaristia que comunga todos os dias o Pão dos fortes e da sua vida uma missão entre os homens, seus irmãos anunciando-lhes a salvação que Cristo o Pão da Vida nos trouxe. Seja instrumentos de alegria, da paz, da justiça, do amor, e da vitória de Deus na vida dos seus. É o próprio Jesus quem está falando isso para ti meu irmão e minha irmã: Pois a vontade do meu Pai é que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei. Portanto, acredite e tenha fé no Pão da vida. Você e os seus viverão eternamente.
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.
Fonte Padre BANTU SAYLA

domingo, 19 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 6,30-35 - 21.04.2015 - Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu.

Senhor,
que nosso coração esteja sempre aberto
para compreender os teus sinais.
Que não nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
3ª-feira da 3ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 6,30-35

Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos
dá o verdadeiro pão do céu.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,30-35

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus:
30'Que sinal realizas,
para que possamos ver e crer em ti?'
Que obra fazes?
31Nossos pais comeram o maná no deserto,
como está na Escritura:
'Pão do céu deu-lhes a comer'.
32Jesus respondeu:
'Em verdade, em verdade vos digo,
não foi Moisés quem vos deu
o pão que veio do céu.
É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu.
33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu
e dá vida ao mundo.'
34Então pediram:
'Senhor, dá-nos sempre desse pão'.
35Jesus lhes disse:
'Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim não terá mais fome
e quem crê em mim nunca mais terá sede.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6, 30-35

Quem vai até Jesus não terá mais fome e quem crer nele não terá mais sede. Jesus coloca à nossa disposição não os bens transitórios desse mundo, mas os verdadeiros bens, aqueles que são perenes, que são eternos. Por isso, é muito importante que as pessoas conheçam Jesus. Somente a partir do conhecimento da sua pessoa e do seu reconhecimento como Filho de Deus é que as pessoas poderão desfrutar dos dons do alto que o Pai nos concede por meio de Jesus e podem ter a verdadeira vida, pois ele é o Pão da Vida, o Pão da verdadeira saciedade, que sempre se dá a todos nós em alimento para a vida eterna.
Fonte CNBB



O PÃO QUE DESCE DO CÉU Jo 6,30-35
HOMILIA

No texto de ontem João terminava com a resposta de Jesus: Deus quer que vocês creiam naquele que ele enviou! Apesar do milagre da multiplicação dos pães e de tantos outros sinais ainda assim o povo o interroga: Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: “Do céu ele deu pão para eles comerem.” Ante esta atitude chegamos a conclusão de que mesmo pedindo a Jesus pão do Céu, a multidão não desejava mais que pão terreno para esta vida e para fomes daqui.

Não será muitas vezes a nossa atitude diante de Jesus? Quando vamos à missa, quando rezamos em no grupo de oração, em casa, na adoração, no terço o que pedimos à Deus por meio de Jesus? Pão do céu ou terreno?

Quando o Senhor nos chama a fazer qualquer coisa de grande novidade, nasce sempre em nós alguma resistência, desviando a nossa atenção para não assumirmos o risco que isso implica. E então resmungamos, reclamamos e pedimos que ele dê provas da sua ação na nossa vida: Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer?

Mas, Jesus não se assusta diante disso, conduz-nos pacientemente a colher e a gostar da beleza e do “pouco” que Ele sempre nos oferece. É como se dissesse: é verdade que Moisés recebeu grandes dons, mas aquilo que o Pai vos quer dar agora, em Mim, é infinitamente maior. Trata-se do pão que Deus dá. Do pão que desce do céu e dá vida ao mundo.

Jesus revela em nós o desejo interior de recebermos o seu dom, ainda que não compreendamos o fim e a profundidade do seu conteúdo e das suas implicações. É o que acontece na Eucaristia: se nos aproximamos dela para nosso alimento, não é porque a compreendamos totalmente, mas só porque o Senhor nos fez descobrir que nela Ele nos dá o seu amor.

Ele próprio diz: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede é o pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo.

Meu irmão minha irmã apesar de a minha e a tua vida estar sujeita a tantas fomes e misérias, apesar de  muita gente não quer ouvir falar de vida melhor para além desta. Eu, te convido a pedir ao Senhor não o pão deste mundo, mas o que desceu do céu e sobretudo a dizer como o salmista: em vossas mãos, Senhor, entrego a minha vida» aqui, em troca dessa.
Fonte Canção Nova

sábado, 18 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 6,22-29 - 20.04.2015 - Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.

Senhor,
que nosso coração esteja sempre aberto
para compreender os teus sinais.
Que não nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
2ª-feira da 3ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 6,22-29

Esforçai-vos não pelo alimento que se perde,
mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,22-29

Depois que Jesus saciara os cinco mil homens,
seus discípulos o viram andando sobre o mar.
22No dia seguinte, a multidão
que tinha ficado do outro lado do mar
constatou que havia só uma barca
e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos,
mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades,
perto do lugar onde tinham comido o pão
depois de o Senhor ter dado graças.
24Quando a multidão viu
que Jesus não estava ali,
nem os seus discípulos,
subiram às barcas
e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o encontraram no outro lado do mar,
perguntaram-lhe:
'Rabi, quando chegaste aqui?'
26Jesus respondeu:
'Em verdade, em verdade, eu vos digo:
estais me procurando não porque vistes sinais,
mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos.
27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde,
mas pelo alimento que permanece até a vida eterna,
e que o Filho do homem vos dará.
Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.'
28Então perguntaram:
'Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?'
29Jesus respondeu:
'A obra de Deus é que acrediteis
naquele que ele enviou'.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6, 22-29

Um dos caminhos que temos para conhecer melhor a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. Porém, esse caminho exige de todos nós uma postura de fé diante dele e uma abertura para as realidades que estão além da materialidade. As pessoas que só buscam a saciedade material e procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele.
Fonte CNBB



TRABALHAI PELO ALIMENTO ETERNO Jo 6,22-29
HOMILIA

Jesus e seus discípulos partiram dos arredores de Tiberíades para a cidade de Cafarnaúm. Ao amanhecer, o povo que havia presenciado a multiplicação dos pães, quando não os encontrou, foi atrás deles. Jesus então questionou o interesse que tinham em buscá-lo: estavam mais preocupados com a comida do que com o ensinamento sobre o reino. E lhes enfatiza: a única obra que Deus quer é que acreditem naquele que ele enviou. Que significava para um judeu acreditar em Jesus, mais ainda, crer que ele era enviado por Deus?
O sinal da multiplicação dos pães que vimos em dias anteriores (João 6, 1-15) impressionou a multidão. E esta só atina em perguntar de forma ingênua ou quase absurda: como chegaste aqui? Jesus responde com outra pergunta que é válida para nós: qual é a razão verdadeira pela qual me procuram? Será pelos milagres espetaculares, como o da multiplicação dos pães?
Na hora de seguir os passos de Jesus, deve-se ter cuidado com os motivos que nos levam a isso. Não vá acontecer que o Jesus encontrado não seja o do Evangelho, mas um outro feito à nossa medida, adaptado a nossos desejos e caprichos. Será talvez um Jesus em que acreditamos somente pelos milagres espetaculares, sem que consigamos entender que o milagre maior, o sinal por excelência, é o próprio Jesus, alimento de vida eterna.
A multidão, sem entender as palavras do Mestre, volta a perguntar: Que temos que fazer para praticar as obras de Deus? Continuam marcados pela mentalidade judaica da época, cuja religião mandava cumprir sempre “preceitos e leis”. Por sua falsa interpretação, estes acabavam escravizando e arruinando a fé do povo de Deus. Jesus lhes explica que basta uma obra: aderir ao projeto de Deus, revelado por seu Filho.
Somente quem se compromete faz que todas as suas obras adquiram um sentido evangélico, porque estarão impregnadas do amor, a vida e a justiça que o reino de Deus exige.
O convite que Jesus faz a você é que trabalhe para o pão que dura a vida eterna. Veja que no capítulo 6 do Evangelho de João, o tema central é o pão. Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna. E então diz: Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,mas pelo alimento que dura até à vida eterna.
A partir da multiplicação dos pães, Jesus vai fazer uma longa catequese sobre o Pão da Vida. E começa, hoje, por criar em nós a fome de Deus, pela fé, pois que os sacramentos são sinais da fé. A multiplicação dos pães e dos peixes era também um sinal. Jesus tinha matado a fome àquela gente com o alimento que lhe multiplicara no monte. Mas, o alimento de que eles precisam e que devem esforçar-se por encontrar é Ele próprio, o Senhor, a quem alcançarão pela fé. Acreditar em Jesus e viver dessa fé é alimentar-se com o alimento que leva à vida eterna.
A graça de Deus é a causa da salvação e a fé é o meio. É claro que vários fatores ocasionam a salvação, como o próprio fato de estarmos perdidos, ou o fato de ouvirmos a mensagem do evangelho, mas tudo isto são causas imediatas, e por assim dizer, tornam-se meios. A causa primária é o próprio Deus, a sua graça, a sua vontade de salvar, o seu desejo e amor pela humanidade!
Em certo sentido podemos dizer que a graça é a parte de Deus e a fé é a parte do homem embora a fé também seja um dom de Deus. Deus oferece gratuitamente a salvação, mas o homem tem a responsabilidade de acreditar, confiar e recebê-la. Você precisa crer em Jesus e em sua palavra! Não sejas multidão tratado no Evangelho de hoje que pede ou exige de Jesus um sinal forte, um milagre espetacular. O povo estava querendo ou esperando um Messias poderoso, capaz de derrotar os opressores romanos. E que lhe garanta o pão deste mundo, sem esforço e sem trabalhar. Notem que mais tarde Jesus vai dizer que “o meu reino não é deste mundo”.
E daí a reação de Jesus: Trabalhai pelo alimento que dura até à vida eterna. Qual é o alimento que dura até à vida eterna? Deve ser aquele que chega até lá. Jesus disse-nos que era Ele próprio. E o que é que significará trabalhar por Ele próprio, isto é, pelo alimento que dura até à vida eterna? Naturalmente, pôr em prática o 1º e 2º mandamentos. E trabalhar mais do que pela comida? Supondo que Jesus se refere ao trabalho pelo sustento. Há que trabalhar em mais quantidade e qualidade pelo alimento que dura até à vida eterna. Como é que o leitor faz isto?
Porque Jesus se posicionou desta maneira? A verdade é que o povo não estava entendo muito bem “qual era a de Jesus”. Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.
Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente. Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações. Porque aquele que se embebe de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante para se sentir bem.
Tem gente que se vinga comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, e assim por diante. Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade. Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome, de querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.
Portanto, trabalhe e lute pelo pão que dura à vida eterna e este Pão é Jesus acredite n’Ele. Alimente-se da Sua Palavra, do Seu Corpo e Sangue e terá a vida eterna.
Pai, leva-me a buscar sempre o alimento imperecível - teu Filho Jesus - que me dá vida eterna e verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
Fonte Padre BANTU SAYLA

sexta-feira, 17 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Lc 24,35-48 - 19.04.2015 - Assim está escrito: o Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia

Ó Divino Espírito,
ensina-me tudo quanto Jesus ensinou.
Dá-me inteligência para entender;
memória para lembrar; vontade dócil para praticar;
coração generoso para corresponder aos teus convites.
3º Domingo da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Lc 24,35-48

Assim está escrito: o Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 24,35-48

Naquele tempo:
35Os dois discípulos contaram
o que tinha acontecido no caminho,
e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.
36Ainda estavam falando,
quando o próprio Jesus apareceu no meio deles
e lhes disse:
'A paz esteja convosco!'
37Eles ficaram assustados e cheios de medo,
pensando que estavam vendo um fantasma.
38Mas Jesus disse: 'Por que estais preocupados,
e porque tendes dúvidas no coração?
39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo!
Tocai em mim e vede!
Um fantasma não tem carne, nem ossos,
como estais vendo que eu tenho'.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés.
41Mas eles ainda não podiam acreditar,
porque estavam muito alegres e surpresos.
Então Jesus disse:
'Tendes aqui alguma coisa para comer?'
42Deram-lhe um pedaço de peixe assado.
43Ele o tomou e comeu diante deles.
44Depois disse-lhes:
'São estas as coisas que vos falei
quando ainda estava convosco:
era preciso que se cumprisse tudo
o que está escrito sobre mim
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos'.
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos
para entenderem as Escrituras,
46e lhes disse: 'Assim está escrito:
O Cristo sofrerá
e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia
47e no seu nome, serão anunciados
a conversão e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
48Vós sereis testemunhas de tudo isso'.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Lc 24,35-48
O Ressuscitado convida a reler a história à luz do evento pascal

O evangelho de hoje é a sequência do relato dos discípulos de Emaús. Trata-se, ainda, da manifestação de Jesus ressuscitado aos apóstolos, reunidos no Cenáculo. A comunicação espiritual da experiência do Ressuscitado é ocasião em que o próprio Senhor se faz presente. Mas sua presença não é evidente a todos nem nas mesmas circunstâncias. A presença do Ressuscitado não é desvario ou ilusão; ela é real. Ele não é um fantasma; ele tem um corpo. Jesus sabe que os apóstolos estão assustados e que eles têm dificuldade em aceitar essa nova realidade de sua presença. Os apóstolos têm dificuldade de compreender o que é realmente a ressurreição. Eles têm dúvida. Por isso, Jesus ressuscitado convida a olhar as suas mãos e os seus pés e a tocá-lo. Ele é um homem com um corpo e uma alma. Mas o seu corpo de ressuscitado é bem diferente do corpo que tinha quando de sua existência terrestre. Do ponto de vista bíblico, o corpo é um instrumento que Deus colocou à nossa disposição para que possamos viver a nossa vida em plenitude. A experiência que faz sentir uma alegria que perdura para além de um momento aprazível é o modo de conhecer que o Senhor está presente. Nosso texto de hoje afirma uma identidade diferenciada: o Crucificado é o Ressuscitado. Essa é a mensagem contida no convite a olhar as mãos e os pés que trazem a marca da paixão. Embora o seu corpo traga as marcas de sua paixão, trata-se de um corpo glorioso para o qual não há lugar nem situação onde ele não possa estar. É um modo de presença que ultrapassa os limites do visível e do imediatamente perceptível. Ele exige fé. A vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo são indissociáveis. A presença de Jesus ressuscitado ilumina a memória e convida a reler a história à luz do evento pascal. A manifestação de Jesus ressuscitado aos apóstolos, no cenáculo, os abre para o futuro. Quando da sua existência terrestre e finita, a missão de Jesus se limitava às ovelhas perdidas da casa de Israel. Após sua paixão e ressurreição, a missão dos apóstolos se estende para o mundo inteiro. A liturgia deste dia nos convida a aprofundar nosso engajamento e nossa adesão a Cristo ressuscitado e nossa disposição em realizar a sua vontade salvífica.
Pe. Carlos Alberto Contieri

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=19%2F04%2F2015#ixzz3XaHu8qTt 
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 



JESUS ESTÁ PRESENTE Lc 24,35-48
HOMILIA

Depois de Jesus se ter aparecido a Maria Madalena e ter dado ordens para que os seus discípulos partam para a Galileia e depois do incidente do encontro de Jesus Ressuscitado com os dois discípulo na estrada de Emáus, aparece finalmente ao grupo reunido para lhes decepar as dúvidas e fortalecer-lhes a fé. Pois a comunidade estava vacilando na sua fé – as perseguições estão no horizonte, ou até acontecendo; o primeiro entusiasmo diminuiu, os membros estão cansados da caminhada e perdendo de vista a mensagem vitoriosa da Páscoa. Parece mais forte a morte do que a vida, a opressão do que a libertação, o pecado do que a graça. E, então Jesus aparece e lhes diz: A PAZ ESTEJA CONVOSCO.

Prova-lhes a Sua autêntica Ressurreição e lhes confirma na paz. Ele é a paz em plenitude, a paz da participação na vida eterna do Pai, para todos. E para que suas palavras não fiquem somente no ar, mostra-lhes as mãos, o peito e os pés rasgados. Vede minhas mãos e meus pés; porque eu mesmo sou! Apalpai-me e vede que um espírito carne e ossos não tem, como me vedes tendo. Estas palavras indicam que Jesus se apresentou como um homem normal com a mesmas características que tinha na vida mortal que os discípulos tão bem conheciam. Daí que podemos traduzir livremente por sou o mesmo que vocês conhecem, não é outra pessoa a que estais vendo. E em vista disso, anima-lhes a apalpar seu corpo e a ver mãos e pés que estavam com os sinais das chagas.

Se estas palavras têm algum sentido histórico, ele é o de manifestar que Jesus está vivo, que a morte não o venceu, que a vida do além pode ter momentos em que se parece com a vida anterior como se esta seguisse e aquela fosse uma continuação. Sobre o modo de pensar de alguns teólogos que dizem que a ressurreição é uma forma de vida só espiritual, vemos como Jesus se manifesta em corpo vivo e que não existe sentido em afirmar que só o espírito vive e o corpo como que se destrói e não alcança a nova vida.

Como diz o catecismo é impossível interpretar a ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Pois o corpo ressuscitado é o mesmo que foi martirizado e crucificado, ele traz as marcas de sua Paixão. Não constitui uma volta à vida terrestre como foi o caso de Lázaro, visto que seu corpo possui propriedades novas que o situam além do tempo e do espaço. Ele passa de um estado de morte para uma outra realidade. Ele participando da vida divina no estado de sua glória de modo que Paulo pode chamar a Cristo de o Homem Celeste. É por isso que Ele tem o poder de transmitir para você e eu a verdadeira Paz. Assim como ontem, Jesus continua dizendo: A PAZ ESTEJA CONVOSCO!

O convite a tocar e não só ver indica que o corpo presente diante deles tinha aspectos físicos ou que podiam se conformar às leis físicas, à vontade do ressuscitado. As feridas muito mais do que o rosto eram as marcas que determinavam em definitivo a realidade da pessoa na frente deles. Se faltar alguma prova para se certificar de que aquilo era real, comeu uma porção de peixe. Parece que o evangelista queria refutar toda dúvida possível. Mesmo assim existe muitos como Tomé é aqui evocado, não como apóstolo, mas como incrédulo. Por isso, podemos afirmar que existem muitos Tomé que não acreditam porque não têm visto.

Diante do escândalo da cruz que na época era muito maior do que nos dias de hoje, além da sua presença era necessário que Ele provasse ser tudo conforme às Escrituras. Os caminhos de Deus consistem, como afirmava Paulo, em mostrar sua sabedoria e fortaleza no que é loucura e fraqueza para os homens (1 Cor 1, 25). Daí que a maior esperança seja a de ouvir as Palavras e a presença do mestre novamente entre os discípulos, não, mas com um corpo humano, mas sim glorioso embora aparente um Jesus histórico que toque coma e entre dentro de uma experiência íntima com Ele. E diz: A PAZ ESTEJA CONVOSCO!
Fonte Canção Nova

quinta-feira, 16 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 6,16-21 - 18.04.2015 - Enxergaram Jesus, andando sobre as águas.

Jesus, divino Mestre,
nós vos adoramos, Filho unigênito de Deus,
vindo ao mundo para dar aos homens a vida em plenitude.
Sábado da 2ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 6,16-21

Enxergaram Jesus, andando sobre as águas.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,16-21

16Ao cair da tarde,
os discípulos desceram ao mar.
17Entraram na barca
e foram em direção a Cafarnaum,
do outro lado do mar.
Já estava escuro,
e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte
e o mar estava agitado.
19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros,
quando enxergaram Jesus,
andando sobre as águas
e aproximando-se da barca.
E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse:
'Sou eu. Não tenhais medo'.
21Quiseram, então, recolher Jesus na barca,
mas imediatamente a barca chegou à margem
para onde estavam indo.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6, 16-21

Nós podemos nos encontrar com Jesus nas situações e nos momentos em que menos esperamos que isso possa acontecer e, quando isso acontece, podemos nos assustar e até mesmo nos sentir assombrados, com muito medo. Mas a nossa postura deve ser justamente o contrário disso tudo. Quando encontramos Jesus, ele sempre nos mostra algo de concreto para as nossas vidas e para onde devemos chegar, nos revela alguma coisa que nos ajuda na superação das dificuldades que encontramos, ele nos mostra que o seu amor e a sua presença não são algo abstrato nas nossas vidas, mas que a sua presença é sempre amor concreto de Deus, força de superação e conquista do novo que nos revela o Reino definitivo.
Fonte CNBB



NÃO TENHAM MEDO, SOU EU! Jo 6,16-21
HOMILIA

O evangelho de hoje traz o episódio do barco no mar agitado. Jesus se encontra na montanha, os discípulos no mar e o povo em terra. Na maneira de descrever os fatos, João procura ajudar as comunidades a descobrir o mistério que envolvia a pessoa de Jesus. Ele faz isso evocando textos do Antigo Testamento que aludem ao êxodo.
Na época em que João escreve, o barquinho das comunidades enfrentava o vento contrário tanto da parte de alguns judeus convertidos que queriam reduzir o mistério de Jesus ao tamanho das profecias e figuras do Antigo Testamento, como da parte de alguns pagãos convertidos que pensavam ser possível uma aliança entre Jesus e o império.
De tardinha, esta palavra nos remete, à trevas, a escuridão e noite que lhe sucedem imediatamente. Estas por sua vez trazem para nós às realidades das nossas limitações humanas que consistem nos medos e nas dúvidas, nas incertezas e nas tempestades, nas tristezas e nas angústias, nos conflitos interiores, nos casos perdidos e a problemas que humanamente falando parecem não terem solução. E por causa disso, a fé dos discípulos ficou abalada e como que sacudida pelo vento forte e pelas ondas do mar. Até porque o Evangelista João propositadamente nos conduz a este cenário. Os discípulos de Jesus abandonam a terra firme, onde poderiam caminhar sem riscos e perigos. Dirigem-se ao lago onde sem chão por pisar senão a do frágil barco que os transportará para outro lado julgam encontrar segurança.
A palavra atravessar, revela precisamente a efemeridade da contingência humana. Na vida nada é eterno, tudo passa. Só a palavra de Deus não passará. Ora senão vejamos como João descreve o texto. O s discípulos saem de uma cidade e vão para outra. O sair implica uma rotura, uma mudança com o passado. E a mudança implica a aderência ao novo que muitas vezes provoca em nós resistência, dificuldades em acreditar e mudar de vida. E por isso, os discípulos se vêem em dificuldade, em aderir a nova doutrina trazida por Jesus, que deve provocar neles a conversão total através do processo de provações, purificações representadas pela escuridão que se aproximava deles.
Meu irmão, minha irmã, tu que estás sofrendo e passando por situações difíceis, quais são eu não sei. Mas tu sabes. Não fuja da terra firme, não te deixes ficar abandonado, abandonada. Corra para Jesus a terra firme. Não diga já fiz tudo o que tinha por fazer e agora é melhor desistir. Olhe para os discípulos. Eles tinham já remado uns cinco ou seis kilomentos. Tinha esgotado todas as suas forças. Mas não se renderam ao desânimo, não perderam a esperança. Porque logo depois viram Jesus andando sobre a água e então chegou a solução de todos os medos.
Portanto, à expressão não tenham medo, é dirigida para ti. Não na segunda pessoa do plural para na do singular. Ele te conhece profundamente e sabe o que tu precisas. Ele sabe a tua dor, situação por que estás passando. Por isso não tenha medo. Confie n’Ele e tenha coragem. Entrega-t profundamente à confiança, esperança e fé em Deus que tudo pode. Lembra-te com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado.
Faça sua essa oração: Pai, em meio às tempestades, faze-me compreender que o Ressuscitado caminha comigo, incentivando-me a não temer e a permanecer firme no rumo traçado por Ele.

Fonte Padre BANTU SAYLA