sábado, 31 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,24-35 - 01.08.2021

Liturgia Diária


1 – DOMINGO  

18º DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)



Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardes mais (Sl 69,2.6).


Verdadeiro Pão descido do céu, Jesus sacia nossa fome de vida, tornando-nos mulheres e homens novos e apontando-nos o caminho da santidade. Ele nos convida a buscar sempre esse alimento, que nos fortalece na caminhada. Neste início do mês vocacional, celebremos em comunhão com todos os ministros ordenados -especialmente com nossos padres.


Evangelho: João 6,24-35


Aleluia, aleluia, aleluia.


O homem não vive somente de pão, / mas vive de toda palavra que sai / da boca de Deus, e não só de pão, / amém, aleluia, aleluia! (Mt 4,4) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 24quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. 30Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: “Pão do céu deu-lhes a comer”. 32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 6,24-35

«Senhor, dá-nos sempre desse pão (...) Eu sou o pão da vida»


+ Rev. D. Joaquim FONT i Gassol

(Igualada, Barcelona, Espanha)

Hoje vemos diferentes atitudes nas pessoas que buscam a Jesus: uns comeram o pão material, outros pedem um sinal mesmo quando o Senhor acaba de fazer um prodígio, outros se apressam para encontrá-lo e fazem de boa fé —poderíamos dizer— uma comunhão espiritual: «Senhor, dá-nos sempre desse pão» (Jo 6,34).


Jesus deveria estar muito contente com o esforço por buscá-Lo e segui-Lo. Ensinava a todos e os interpelava de vários modos. A uns dizia: «Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna» (Jo 6,27). Aqueles que perguntaram: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?» (Jo 6,28), receberão um conselho prático, naquela sinagoga de Cafarnaum, onde o Senhor promete a Sagrada Comunhão: «Crede».


Você e eu, que tentamos nos meter nas páginas deste Evangelho, vemos refletida nossa atitude? A nós que queremos reviver esta cena, que expressões nos tocam mais? Estamos prontos para o esforço de buscar a Jesus depois de tantas graças, doutrina, exemplos e lições que temos recebido? Sabemos fazer uma boa comunhão espiritual: ‘Senhor dá-nos sempre deste pão que acalma toda a nossa fome’?


O melhor atalho para encontrar a Jesus é Maria. Ela é a Mãe de Família que reparte o pão para os filhos no calor do lar paterno. É a Mãe da Igreja que quer alimentar os seus filhos para que cresçam, tenham forças, sejam felizes, levem a cabo o seu trabalho santamente e sejam comunicativos. Santo Ambrósio, em seu tratado sobre os mistérios, escreve: «E o sacramento que realizamos é o corpo nascido da Virgem Maria. Acaso aqui, a nível da natureza, podemos pedir o corpo de Cristo, se o mesmo Jesus nasceu de Maria por cima das leis naturais?».


A Igreja, mãe e mestra, nos ensina que a Sagrada Eucaristia é «o sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, convite Pascal, no qual se recebe a Cristo, e a alma se enche de graça e nos é dada a prenda da glória futura» (Concílio Vaticano II).

Fonte https://evangeli.net/


JESUS, O PÃO DA VIDA Jo 6,24-35

HOMILIA


O texto de hoje inicia-se com a observação de Jesus de que muitos o procuravam, não para assumir o seu projeto de vida, nem para segui-lo na doação até a morte, mas simplesmente por causa dos seus milagres, ou sinais, como são chamados no Quarto Evangelho. Uma observação que pode valer para muitas expressões religiosas hoje, em todas as Igrejas cristãs, onde a busca do milagroso e da prosperidade individual tomam o lugar do seguimento diário de Jesus na construção de um mundo onde todos “têm a vida e a vida plenamente” (Jo 11,10), conforme a vontade do próprio Jesus.


Diante desse deslocamento de interesse das multidões, Jesus as adverte que devem trabalhar pelo alimento que não se estraga (v.27). À primeira vista, pode parecer que esse versículo dê corda para uma leitura alienante, espiritualizante, que apresente o seguimento de Jesus como algo somente no nível dito espiritual, sem conseqüências maiores para a sociedade e o mundo atual. Ledo engano! Longe de Jesus pregar uma mensagem que tivesse como resultado o abandono dos pobres e marginalizados, em um mundo cada vez mais desumano e excludente. O que Ele contesta é uma vida que põe a acumulação de bens como sua meta. De novo, uma advertência mais do que atual para os nossos dias, onde a pós-modernidade apresenta o consumismo de bens, e a acumulação deles como garantia de felicidade, e onde se cria uma sociedade excludente, onde não há lugar para quem não pode produzir nem consumir. Jesus quer que haja equilíbrio nas nossas vidas – que os meios materiais sejam usados para que haja uma sociedade de vida digna para todos e não para a acumulação de poucos. Assim contestaria tantas igrejas hoje que pregam a “teologia de retribuição e prosperidade individual”, traços da qual não faltam em alguns grupos dentro da Igreja Católica. Fato é que a busca desenfreada de bens coloca o bem-estar material como centro e finalidade de vida – uma verdadeira idolatria. Isso já foi compreendido mais de duzentos anos antes de Jesus pelo sábio autor de Eclesiastes que escreveu: “Quem gosta de dinheiro nunca se sacia de dinheiro. Quem é apegado às riquezas, nunca se farta com a renda. Isso também é fugaz!” (Ecl 5,9).


É preciso buscar em primeiro lugar o Pão descido do Céu, ou seja, o próprio Jesus. Procurar Jesus implica uma opção pela sua pessoa, mensagem e prática. Não é possível ter uma relação verdadeira com Jesus como pessoa, sem assumir a sua prática, atualizada para as condições de hoje. Num âmbito religioso onde muitas vezes se prega um Jesus que deixa passar tudo, leve, alienado e alienante, que não incomoda, este texto nos leva de volta ao Jesus real, que incomodava tanto que no fim desse capítulo é abandonado pelas multidões e finalmente liquidado por um conluio dos poderes políticos, religiosos, econômicos e judiciais. Longe do Jesus “analgésico” tão em voga hoje.


João nos assegura que quem vai a Jesus como discípulo “nunca mais terá fome, nunca mais terá sede”. Pois o seguimento de Jesus, apesar de não ser fácil, é capaz de saciar os desejos mais íntimos da pessoa humana, o que a simples posse de bens materiais não é capaz.


Nós vivemos num mundo onde nunca houve tanta riqueza, nem tanta pobreza; tanta acumulação e tanta exclusão. Com honestidade, podemos dizer que este modelo globalizado, neoliberal e pós-moderno têm melhorado a qualidade de vida da maioria? Com certeza não. O texto de hoje nos desafia para que re-examinemos a fé que nós temos, a realidade do nosso seguimento de Jesus, as nossas motivações, metas e objetivos de vida. Convida-nos para que coloquemos no centro de nossa existência o projeto de Deus, encarnado em Jesus e continuado nos seus seguidores, de nos alimentarmos com o Pão da Palavra e da Eucaristia, para que tenhamos vontade e força para criarmos o mundo de vida, onde “todos têm a vida e a vida plenamente”!


Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 14,1-12 - 31.07.2021

Liturgia Diária31 – SÁBADO  

SANTO INÁCIO DE LOIOLA


PRESBÍTERO E FUNDADOR


(branco, pref. comum ou dos pastores, – ofício da memória)



Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor (Fl 2,10s).


Inácio nasceu na Espanha em 1491 e faleceu em Roma em 1556. Ferido gravemente em batalha, passou uma temporada no hospital, onde lia a vida dos santos. Trocou assim a carreira militar pelo serviço ao Reino de Deus e deu início à Companhia de Jesus, os Jesuítas, que neste ano comemoram os 500 anos do início da conversão do seu fundador. Escreveu os famosos Exercícios espirituais, e seu lema era: “Tudo para a maior glória de Deus”.


Evangelho: Mateus 14,1-12


Aleluia, aleluia, aleluia.


Felizes os que são perseguidos / por causa da justiça do Senhor, / porque o Reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”. 3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. 4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos e agradou tanto a Herodes, 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. 8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça, e esta a levou para a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 14,1-12

«A fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes»


Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez

(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)

Hoje, a liturgia convida-nos a contemplar uma injustiça: A morte de João Batista; e, também, descobrir na Palavra de Deus a necessidade de um testemunho claro e concreto de nossa fé para encher o mundo de esperança.


Convido-os a focalizar nossa reflexão na personagem do tetrarca Herodes. Realmente, para nós, não é um verdadeiro testemunho, mas nos ajudará a destacar alguns aspectos importantes para a nossa declaração de fé em meio do mundo. «Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes» (Mt 14,1). Esta afirmação distingue uma atitude aparentemente correta, mas pouco sincera. É a realidade que hoje podemos achar em muitas pessoas e, talvez também em nós mesmos. Muitas pessoas têm ouvido falar de Jesus, mas, quem é Ele realmente? que implicância pessoal nos une a Ele?


Em primeiro lugar, é necessário dar uma resposta correta; a do tetrarca Herodes não passa de ser uma vaga informação: «É João Batista! Ele ressuscitou dos mortos» (Mt 14,2). Com certeza sentimos falta da afirmação de Pedro diante da pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’» (Mt 16,15-16). E esta afirmação não dá lugar para o medo ou para a indiferença, e sim abre a porta a um testemunho fundamentado no Evangelho da esperança. Assim o definia São João Paulo II na sua Exortação apostólica A Igreja na Europa: «Junto à Igreja toda, convido aos meus irmãos e irmãs na fé a se abrirem constante e confiadamente a Cristo e, a se deixar renovar por Ele, anunciando com o vigor da paz e o amor a todas as pessoas de boa vontade que, quem encontra ao Senhor conhece a Verdade, descobre a Vida e, reconhece o Caminho que conduz a ela».


Que, hoje sábado, a Virgem Maria, a Mãe da esperança, nos ajude de verdade a encontrar Jesus e, a dar um bom testemunho Dele aos nossos irmãos.

Fonte https://evangeli.net/


O PREÇO DA FIDELIDADE Mt 14,1-12

HOMILIA


No texto de hoje nos deparamos com as circunstâncias da morte de João Batista. Ele havia denunciado ao tetrarca Herodes a imoralidade que ele estava cometendo ao coabitar com Herodíades, a mulher do seu irmão. Por um lado está a mulher furiosa, que se enche de ódio contra João Batista e queria vê-lo morto por causa das denúncias.


Por outro lado, Herodes tinha que decidir entre arrepender-se do que fazia e separar-se de Herodíades; continuar na situação em que se encontrava e sofrer crescente oposição do povo em seguida à denúncia de João Batista; ou ainda silenciá-lo de alguma forma.


Das três opções, influenciado por Herodíades, Herodes decidiu pela terceira, mas hesitava em matá-lo, porque sabia que João era um homem de bem, justo e santo, e respeitado pelo povo. Mandou, portanto, que fosse amarrado e colocado na prisão.


Quantas vezes, seguindo um caminho mau, somos alertados por alguém e temos a oportunidade de nos corrigir, mas preferimos continuar no pecado. Quantos pecadores são alertados pela pregação do Evangelho, e, ao invés de se converterem, eles se voltam contra a pessoa que lhe corrige e o próprio Evangelho, tornando-se inimigos de Cristo. Com isto eles pensam ganhar algum prazer nesta vida, mas perdem a vida eterna, permanecendo na condenação de Deus para sempre.


Não é fácil deixar uma situação de pecado, que nos agrada, para endireitar a nossa vida. Foi o que aconteceu com Herodes. Preferiu cometer uma grande injustiça, aprisionando João Batista para agradar Herodíades e abafar a sua própria consciência.


O dia do aniversário de Herodes foi celebrado com uma festa (só lemos de outra festa de aniversário na Bíblia, esta celebrada por Faraó – Gênesis 40:20). Foi quando ele cometeu outro grande erro. A filha de Herodíades, sobrinha de Herodes, dançou durante a festa. Seu nome não é mencionado na Bíblia, mas segundo a história profana ela era Salomé, que se casou mais tarde com outro tio, Filipe o tetrarca da Ituréia (Lucas 3:1). Ela dançou tão bem que agradou muito Herodes e os seus convidados. Para recompensá-la, Herodes lhe prometeu, com juramento, que lhe daria tudo o que pedisse, até a metade do seu reino (Marcos 6:23). Era uma promessa solene, e Salomé foi consultar a sua mãe sobre o que deveria pedir. Herodes era poderoso e rico, e as possibilidades eram muitas. Mas Herodíades estava focalizada em uma coisa só: João Batista tinha que morrer. Surgiu agora a oportunidade de conseguí-lo através da sua filha. Para a aflição de Herodes, sua sobrinha, instruída por sua mãe, pediu: “Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.” Herodes havia feito um juramento, e os que estavam à mesa com ele eram testemunhas, portanto ele tinha que ser cumprido. Ninguém daria o valor de metade do seu reino à cabeça de João Batista: só mesmo Herodíades.


Na verdade não foi um triste fim para João Batista. Segundo o plano de Deus ele havia cumprido brilhantemente a sua missão, e havia agora chegado a hora dos seus discípulos se reunirem junto com os discípulos do Senhor Jesus, para aprenderem com Ele a arte de ser fiel a missão a nós confiada. Que o senhor te dê esta graça da fidelidade e de derramar o teu sangue se tal for necessário como fez João Batista em prol da verdade, da justiça e do amor de Deus!

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,54-58 - 30.07.2021

Liturgia Diária


30 – SEXTA-FEIRA  

17ª SEMANA COMUM*


(verde – ofício do dia)



Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).


No devido tempo, devem-se convocar “santas assembleias” em honra do Senhor. Somos convidados a fazer de nossas celebrações ricas ocasiões para crescer na fé, louvando a Deus e reforçando os vínculos fraternos.


Evangelho: Mateus 13,54-58


Aleluia, aleluia, aleluia.


A Palavra do Senhor permanece eternamente, / e esta é a Palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé. – Palavra da salvação.

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Reflexão - Evangelho: Mateus 13,54-58

«Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa»


Rev. D. Jordi POU i Sabater

(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje, como naquele tempo, é difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de Jesus, são João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo, escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.


Nós —que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam. Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas vêem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?


Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil, mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar” às pessoas da casa.


São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor, na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura: `Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´(Mt 13,57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.


E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.

Fonte  https://evangeli.net/


O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM Mt 13,54-58

HOMILIA


Permita meu irmão (a) que te diga isso, e grave-o bem no fundo do teu coração é pelo trabalho que nos tornamos verdadeiramente semelhantes e filhos de Deus. Semelhantes porque assim como Aquele de quem somos imagens trabalha todos os dias assim devemos nós. Filhos, porque assim como o Pai de Jesus trabalha todos os dias e ele também o faz, assim também nós devemos fazer.


A Igreja sendo mãe e mestre nos propõe celebrar no dia de hoje a Festa de São José cujo adjetivo é Operário. Este homem pobre, humilde e simples atingiu a santidade graças ao empenho na Oração e no trabalho. Rezando e trabalhando agradou tanto a Deus a sua vida a ponto de merecer a benção de ter o Verbo Eterno morar em sua casa!


O Evangelho recorda-nos que Jesus, depois ter ficado três dias no Templo de Jerusalém, voltou com Maria e José para Nazaré, onde viveu e aprendeu a trabalhar.


Hoje S. Mateus diz-nos também que Jesus, depois de iniciar a sua vida pública veio a Nazaré onde todos o conheciam como o filho de José, o Carpinteiro. Para dizer que Ele é o filho de um trabalhador, o José, o carpinteiro.


As mãos de José são mãos sagradas, mãos que trabalham mãos que rezam mãos unidas em plena doação à vontade divina e ao coração dos outros. Tu que és pai, és mãe que mãos tens e como as usas? Para o bem ou para o mal? Que apelido têm as tuas mãos? Lembro-te que o modo de uso determinará o teu apelido!


Graças às mãos de S. José a Jesus aprendeu a trabalhar. A sua humilde oficina de Nazaré foi à escola onde Jesus! Qual é a escola para os teus filhos, irmãos, irmãos, amigos, parentes e colegas?


Faço votos para Nazaré seja para mim e para ti a escola onde todos possam aprender e compreender esta lei severa, mas redentora do trabalho humano. Crescei, multiplicai-vos, enchei e dominai a terra! (Gen 1, 28).


Ao celebrarmos hoje o dia da festa do trabalho, com a proteção de S. José convido-te a pedir e rezar por todos os operários do Brasil e de todo o mundo. Peçamos também por todos os desempregados e por todos os jovens que às apalpadelas estão à busca do primeiro trabalho.


A Igreja ensina-nos: o trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo (GS, 67). Por outras palavras é o que chamaria o TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM.


         São José Operário, rogai por nós hoje e sempre. Amén!

Fonte  https://homilia.cancaonova.com/

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terça-feira, 27 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 11,19-27 - 29.07.2021

Liturgia Diária


29 – QUINTA-FEIRA  

SANTOS MARTA, MARIA E LÁZARO


DISCÍPULOS DE JESUS


(branco, pref. comum ou dos santos, – ofício da memória)



Jesus entrou numa aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa (Lc 10,38).


Os irmãos Marta, Maria e Lázaro moravam em Betânia e costumavam hospedar Jesus em suas viagens. Eram muito amigos. Marta oferecia os serviços da casa ao divino hóspede, ao passo que a irmã permanecia sentada aos pés do Mestre. De Marta é que brotou belíssima expressão de fé, por ocasião da morte do irmão: “Sim, Senhor, creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. Esta memória nos incentive a valorizar as amizades, o acolhimento e as relações familiares.


Evangelho: João 11,19-27


Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue / não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 19muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. 21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas, mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele to concederá”. 23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”. 25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?” 27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. – Palavra da salvação.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 11,19-27

“Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”


Hospitaleira e serviçal: adjetivos que se aplicam adequadamente a Marta, membro de uma família por quem Jesus tinha grande predileção: “Jesus amava Marta, a irmã dela [Maria] e Lázaro” (Jo 11,5). Mergulhada nos afazeres domésticos, Marta recebeu do Mestre doce repreensão por agitar-se “com tantas coisas”, quando o certo era concentrar-se no essencial: a presença do ilustre hóspede. Quando morreu seu irmão, ela correu ao encontro de Jesus, expressando-lhe sentida queixa e manifestando, ao mesmo tempo, clara profissão de fé em seu poder: “Eu acredito que tu és o Cristo, o Filho de Deus…” (v. 27). Uma semana antes da Páscoa, Jesus uma vez mais foi cordialmente recebido na casa de Marta, que lhe serviu o jantar. Foi quando Maria ungiu os pés de Jesus com precioso perfume (cf. Jo 12,1s).

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Nosso Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida!

HOMILIA


E o grande sinal é este: mostra que Jesus é a vida, Ele traz Lázaro novamente à vida para nos demonstrar que Ele tem poder sobre a vida, que Ele é o Senhor da vida. 


”Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (João 11, 25-26).


A maravilha da Palavra de Deus, hoje, é Jesus que vai à casa dos seus amigos: Marta, Maria e Lázaro. Ele vai especialmente para se encontrar com Lázaro, porque já recebera a notícia de que ele havia morrido fazia alguns dias. A tristeza toma conta daquele lugar e daquela casa, e as irmãs deste, Marta e Maria, vão ao encontro de Jesus e dizem: ”Mestre, se o Senhor estivesse aqui o nosso irmão não teria morrido”. E Jesus diz: ”Não, o seu irmão ressuscitará”. E Marta responde: “Sim, Senhor. Eu sei que ele há de ressuscitar na ressurreição do último dia”.


E Jesus, categoricamente, apresenta a verdadeira ressurreição, quando nos diz que: ”todo aquele que n’Ele crê, ainda que esteja morto, viverá”, porque Jesus é a ressurreição e Jesus é a vida. E quem se aproxima do Senhor, quem adere à Pessoa de Jesus, quem se coloca do lado d’Ele, se abre para Ele, não conhecerá jamais a morte.


A morte não domina aquele que é do Senhor! Algumas vezes,  nós ficamos tristes, e é mais do que natural A tristeza e a dor da saudade quando alguém muito querido parte para outra vida. Até mesmo Jesus ficou comovido com a morte do amigo, Lázaro, por isso, foi ao encontro dele, para nos dar um sinal. E o grande sinal é este: mostrar que Ele é a vida, Ele traz Lázaro novamente à vida para nos demonstrar que Ele tem poder sobre a vida, que Ele é o Senhor da vida.


Mas a vida que Jesus quer nos dar é a vida plena e a vida eterna; primeiramente para nós que andamos mortos, por causa dos nossos pecados, Ele nos ressuscita e nos tira da escuridão e da zona da morte e nos traz novamente à vida. E depois, aquela morte incômoda, que tira a vida, aquele que crê em Jesus não a experimenta, é apenas uma passagem, pois o Senhor nos transforma de modo que tenhamos, já aqui na Terra, as primícias da eternidade.


A morte é para o justo, para aquele que é de Deus, a porta de entrada para a glória celeste. Hoje é dia de refletirmos sobre o valor da vida, mas não simplesmente o ”viver”; mas sim sobre a vida plena, a vida ressuscitada, a vida que o Senhor veio nos trazer com Sua morte. E todos aqueles que morrem em Cristo, no batismo, morrem para o pecado e têm com Ele o selo da vida.


Que o selo do Cristo Ressuscitado esteja em nós para que a vida nova, que Ele nos trouxe, esteja também conduzindo a nossa vida!


Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte  https://homilia.cancaonova.com/

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,44-46 - 28.07.2021

Liturgia Diária


28 – QUARTA-FEIRA  

17ª SEMANA COMUM


(verde – ofício do dia)



Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).


A íntima comunicação com Deus – simbolizada pela luz que resplandece no rosto de Moisés – é tesouro que nos cabe dia a dia buscar. Celebremos com alegria a Eucaristia, que ilumina e impulsiona nossa vida.


Evangelho: Mateus 13,44-46


Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu vos chamo meus amigos, / pois vos dei a conhecer / o que o Pai me revelou (Jo 15,15). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”. – Palavra da salvação.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 13,44-46

«Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo»


Rev. D. Enric CASES i Martín

(Barcelona, Espanha)

Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.


Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo» (Orígenes).


O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.


Fonte  https://evangeli.net/


Quem encontra o Cristo encontra o sentido para a sua vida

HOMILIA


Quem encontra o Cristo encontra o sentido para a sua vida! Encontre este tesouro precioso que se chama Jesus. Ele dará o sentido, o sabor, o valor e o gosto que a sua vida tanto precisa e merece.


“O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola” (Mateus 13, 45-46).


Ao meditar sobre a riqueza e sobre o significado do Reino de Deus em nossa vida, hoje, mais uma vez Jesus mostra-nos qual é o verdadeiro tesouro, porque o Reino dos Céus é um tesouro escondido no campo, é um tesouro que existe, mas não está aí para todo mundo ver ou achar. Ele precisa ser procurado e lapidado; precisamos nos esforçar para encontrar os tesouros escondidos no Reino dos Céus.


Quão precioso é um tesouro escondido, valoroso, de mais valor e importância do que qualquer outro tesouro! Quando alguém procura pérolas, e existem pérolas de vários valores e qualidades, e encontra uma pérola preciosíssima como nenhuma outra, essa pessoa deixa as outras pérolas para cuidar desta pérola preciosa que encontrou. Você vende seus bens e tudo o que você tem para ter aquela única pérola (cf. Mt 13, 45-46).


Nós vivemos a vida inteira em busca de uma “pérola”, em busca de um “tesouro”, ou seja, em busca de um sentido para a nossa vida, uma razão para a nossa existência. Algo que realmente possa nos preencher e dar sabor à nossa vida. Muitas vezes, nós nos enganamos, nos iludimos e vamos por caminhos errados; achamos que os bens e que os tesouros deste mundo dão sentido e valor à nossa vida. Outras vezes, paramos em pessoas e em situações e não descobrimos o tesouro essencial.


Quem encontra o Cristo encontra o sentido para a sua vida! Quem se encontra com Jesus, quem O descobre, quem entra no tesouro precioso, que é o Coração de Jesus, encontra a sua razão de viver. Assim como os apóstolos um dia encontraram o Senhor e tudo deixaram por Ele, quando nós encontramos Jesus deixamos de confiar em outras coisas e deixamos de colocar o nosso coração em outros valores que não são os valores do Reino de Deus.


Permita que o Reino de Deus entre em você, permita ser invadido por esse Reino, por essa pérola preciosa para que ela realmente dê sentido, sabor e valor à sua vida. A alegria que toma conta de um coração que se despoja por Deus, a alegria que toma conta de um homem e de uma mulher que fazem de Jesus o seu tesouro é única, é uma alegria indescritível, que não merece comparação.


Deixe-me dizer a você: Encontre este tesouro precioso que se chama Jesus. Ele dará o sentido, o sabor, o valor e o gosto que a sua vida tanto precisa e merece.


Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

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domingo, 25 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,36-43 - 27.07.2021

Liturgia Diária


27 – TERÇA-FEIRA  

17ª SEMANA COMUM


(verde – ofício do dia)



Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).


O ser humano tem a tendência de fechar-se no joio do próprio pecado. Deus, porém, não cessa de oferecer-lhe a boa semente de amor, paciência e perdão. Busquemos o Senhor, que nos chama a viver na justiça e na santidade.


Evangelho: Mateus 13,36-43


Aleluia, aleluia, aleluia.


A semente é de Deus a Palavra, / o Cristo é o semeador; / todo aquele que o encontra, / vida eterna encontrou. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”. – Palavra da salvação.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 13,36-43

«Explica-nos a parábola do joio»


Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu

(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje, com a parábola do joio e do trigo, a Igreja nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O bem e o mal dentro do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que vemos existir neste mundo.


«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?


Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).


Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.

Fonte  https://evangeli.net/


EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA DO JOIO: O DISCERNIMENTO Mt 13,36-43

HOMILIA


Nesta parábola, Ele fala como se a terra fosse um campo de trigo, no meio do qual nasce também o joio. E explica que o joio precisava crescer junto com o trigo até a colheita, para depois ser retirado, evitando assim que, ao arrancar o joio, com ele fosse arrancado o trigo. Diante da incompreensão dos discípulos Jesus se põe a explicar o significado de cada elemento que aparece na parábola. O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o Diabo. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. Portanto, tanto Jesus como o Diabo são semeadores. Jesus semeia o bem, enquanto o Diabo semeia o mal. É como dissesse: Se você pratica o bem, colhe o bem, se pratica o mal, colhe o mal. Era a grande proposta de Deus para cada um de nós: o discernimento. Jesus não se propôs a separar o joio do trigo fora do tempo, e nem o demônio. Ambos estavam fazendo a sua parte: semeando.


Deus deseja que saibamos viver na busca do discernimento. Se o conseguirmos, estaremos preparados para a colheita. Jesus quis, pois, alertar para o seguinte: O Diabo está fazendo o mesmo que faço: semeando; se vocês souberem discernir o bem do mal e tiverem força para seguir o bem, no final, quando Deus vier julgar, e só Ele tem o poder de separar o bem do mal, vocês estarão preparados para participar do Reino do Pai.


Jesus quis dar uma explicação bem clara para que a humanidade, através dos séculos, assimilasse aquela verdade. Ele poderia ter explicado outras parábolas, também, mas não o fez. E por que esta foi explicada com tanto detalhe? Porque, aqui, Deus nos propõe que sejamos astutos e inteligentes.


A colheita será uma só. Tanto se colhe bem o trigo como o joio; tanto se faz uso do trigo como do joio, embora tenham sentidos diametralmente opostos. O importante é sabermos de que lado estamos nos posicionando. Devemos passar por esta vida dialogando sempre com Deus, pedindo, procurando, exercendo a experiência do discernimento, questionando-o: “Deus, eu não entendi! O que está acontecendo? Me explica! Jesus, vamos conversar? Hoje, quero te escutar.”


Aqui aprendemos, também, como proceder num reino que não é nosso, não é de Deus, mas que é tão forte, que matou o Filho de Deus. Jesus ressuscitou para mostrar que existe um reino mais poderoso. Mas, quando humanizado, sofreu todos os pendores deste mundo. Não se cria um reino dentro de outro. Um tem de ser eliminado, para o outro existir.


Jesus quer nos dizer: Tenham o discernimento para viver num reino que não é de Deus. Saibam passar por isto com astúcia e sabedoria, para depois encontrarem, realmente, o Reino de Deus. Nesta vida terrena não o temos. Por isso pedimos: Venha a nós o vosso Reino! Deus quer que Seu Reino venha e substitua o que está aqui. Não se fortalece e nem se cria dois reinos no mesmo local. Dialogue com Deus, para que Ele possa lhe falar essas coisas. Para que tenha discernimento, tenha amor nas palavras, firmeza no momento de responder determinadas coisas, como provocações e questionamentos em sua vida. Em suas orações, deve sempre pedir a Deus: Meu Deus, eu quero ter a capacidade de estar do Teu lado, contado entre o trigo e não entre o joio. Dai-me esta graça Senhor, eu quero ser trigo. Que as pressões dos filhos do Maligno jamais sejam suficientemente fortes para me levar a renunciar à minha condição de filho do Reino. Quero estar sempre a Teu serviço.

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sábado, 24 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,16-17 - 26.07.2021

Liturgia Diária

26 – SEGUNDA-FEIRA  

SÃO JOAQUIM E SANTA ANA


PAIS DE MARIA


(branco, pref. comum ou dos santos, – ofício da memória)



Festejamos Santa Ana e São Joaquim, pais da Virgem Maria: Deus lhes concedeu a bênção prometida a todos os povos.


Joaquim e Ana são os pais de Maria e avós de Jesus. Sant’Ana é cultuada no Oriente desde o século 6º e, no Ocidente, a partir do século 10º. São Joaquim, por sua vez, recebe veneração dos fiéis desde o século 14. Valorizemos com atenções e afeto todos os avós de nossa sociedade.


Evangelho: Mateus 13,16-17


Aleluia, aleluia, aleluia.


Esperavam estes pais a redenção de Israel, / e o Espírito do Senhor estava sobre eles (Lc 2,25). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram, desejaram ouvir o que ouvis e não ouviram”. – Palavra da salvação.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 13,16-17

“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem”

Nada encontramos escrito na Bíblia a respeito dos pais de Maria. A tradição, com base no ProtoEvangelho de Tiago (século II) é que nos oferece seus nomes: Joaquim, que significa “Deus concede”, e Ana, que significa “graça”. No Oriente, o culto a São Joaquim e Sant’Ana começou bem cedo, ao lado do culto à fi lha deles, Maria, a Mãe de Jesus. No Ocidente, só mais tarde, no século XVI, espalhou-se a devoção aos avós maternos de Jesus. “Vocês os reconhecerão pelos frutos deles”, dizia Jesus (Mt 7,20). Ora, o fruto de Joaquim e Ana é Maria, a “bendita entre as mulheres” (Lc 1,42). A ela todas as gerações “chamarão de bem-aventurada” (Lc 1,48). Bem-aventurados são também seus pais, que a introduziram no caminho da fé de Abraão e a prepararam para ser a Mãe do Salvador, Jesus Cristo.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


A LINGUAGEM DAS PARÁBOLAS Mt 13,10-17

HOMILIA


Uma das características fundamentais do Mestre é ter e compreender os alvos do seu ministério de ensino. Jesus, o Mestre dos mestres, tinha esta compreensão e sabia que tinha de fazer o Pai conhecido dos homens. Era necessário que se desse atenção especial aos alunos e para que o aluno fosse o elemento mais importante, Jesus tinha que se fazer entendido e compreendido por eles e isto só seria possível se descesse ao nível do aluno, ou seja, se utilizasse um método a que o aluno estivesse acostumado e de elementos que permitissem que o aluno entendesse as verdades espirituais a respeito de Deus. Jesus tinha de usar as parábolas, pois era o método que, ao mesmo tempo, permitiria que todo o povo de Israel, que eram os seus potenciais alunos, pudesse ter real acesso ao conhecimento do Pai, seja pelo fato de que já estavam acostumados a este método de ensino, seja porque a linguagem empregada permitiria uma fácil compreensão de todos quantos quisessem aprender.


Jesus quer que o ensino da sua Palavra se faça de modo claro e acessível a todos os ouvintes, respeitando-se, pois, as condições culturais, educacionais e sociais dos ouvintes. Jesus ensinou por parábolas porque o povo de Israel não poderia ter qualquer desculpa com relação à rejeição do Messias. Ao ensinar por parábolas, Jesus ensinava usando de imagens que todos pudessem compreender. Jesus ensinou por parábolas para mostrar que só não compreende o Evangelho quem não quer. Suas simples palavras podiam ser perfeitamente compreendidas por ouvintes sinceros, e torná-los sábios para a salvação.


Ao ensinar por parábolas, Jesus foi claro, se fazia compreensível a todos, mas esta compreensão exigia, pelo uso do método das parábolas, uma disposição de aprendizado por parte dos ouvintes, uma vontade de um maior aprofundamento, tanto que somente os discípulos, depois de algumas parábolas, demonstravam interesse em aprender as coisas de Deus e, assim, chegavam a pedir ao Senhor que lhes explicasse a parábola de forma mais detalhada. Jesus, assim, tinha o objetivo de mostrar claramente quem tinha e quem não tinha interesse em conhecer o Pai, em outras palavras, quem, realmente, amava a Deus, a ponto de não ser mais chamado servo, mas amigo do Senhor (Jo.15:15).


Jesus se expressava por meio de parábolas, ou seja, estórias inventadas por Ele baseada no dia-a-dia daquele povo. Jesus, sendo Deus, poderia muito bem falar difícil, usando palavras sábias, mas o povo humilde, o camponês, os pastores e criadores de gado, não iriam entender quase nada, ou mesmo nada e, ao contrário, sentindo-se humilhados por aquela forma para eles arrogante de discursar, iriam virar às costas, e sair talvez reclamando, e não voltariam mais para ouvir Jesus. Também nós evangelizadores, por mais estudo que possamos ter, não convém que usemos palavras difíceis nos nossos discursos, mesmo por que o nosso público alvo são os humildes, e entre eles estão muitos que não tiveram como nós, a oportunidade de cursar uma faculdade. Jesus optou pelos pobres, assim também nós, não vamos ignorar os ricos, mas preparemos a nossa mensagem tendo em vista os mais simples da sociedade.


Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de Teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.


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sexta-feira, 23 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,1-15 - 25.07.2021

Liturgia Diária


25 – DOMINGO  

17º DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)



Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).


Unidos no Espírito pelo vínculo da paz, tomamos parte no banquete eucarístico para nutrir nossa fé. Diante das necessidades do povo faminto, somos convidados a nos sentirmos responsáveis para que a ninguém falte o pão de cada dia. Memorial do mistério pascal de Jesus, a Eucaristia nos revela que o pão se multiplica à medida que é partilhado.


Evangelho: João 6,1-15


Aleluia, aleluia, aleluia.


Um grande profeta surgiu, / surgiu e entre nós se mostrou; / é Deus que seu povo visita, / seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7,16) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. ­- Palavra da salvação.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 6,1-15

«Uma grande multidão o seguia»


Rev. D. Pere CALMELL i Turet

(Barcelona, Espanha)

Hoje, podemos contemplar como se forja no nosso interior tanto o amor humano como o amor sobrenatural, já que temos um mesmo coração para amar a Deus e aos outros.


Geralmente, o amor vai abrindo passo no coração humano quando se descobre o atrativo do outro: sua simpatia, sua bondade. É o caso do «rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes» (Jn 6,9). Dá a Jesus tudo o que leva, os pães e os peixes, porque se deixou conquistar pelo atrativo de Jesus. —Descobri o atrativo do Senhor?


A continuação, o enamoramento, fruto de sentir-se correspondido. Disse que «muita gente o seguia porque viam os sinais que ele realizava nos enfermos» (Jn 6,2). Jesus os escutava, os obedecia, porque sabia o que eles necessitavam.


Jesus Cristo sente um poderoso atrativo por mim e quer minha realização humana y sobrenatural. Ama-me tal como sou, com minhas misérias, porque peço perdão e, com sua ajuda, continuo esforçando-me.


«Jesus percebendo que tentavam vir tomá-lo pela força para proclamá-lo rei, fugiu novamente ao monte Ele só» (Jn 6,15). E lhes dirá no dia seguinte: «Em verdade, em verdade vos digo: vós me buscais, não porque hás visto sinais, e sim porque hás comido dos pães e vos hás saciado» (Jn 6,26). Santo Agustinho escreve: «Quantos há que procuram Jesus, guiados somente por interesses temporais! (...) apenas se procura a Jesus por Jesus».


A plenitude do amor é o amor de doação; quando se quer o bem do ser amado, sem esperar nada em troca, mesmo que seja ao preço do sacrifício pessoal.


Hoje, eu posso lhe dizer: «Senhor, que nos fazes participar do milagre da Eucaristia: pedimos que não te escondas, que vivas conosco, que te vejamos, que te toquemos, que te sintamos, que queiramos estar sempre ao teu lado, que sejas o Rei de nossas vidas e de nossos trabalhos» (São Josémaria).

Fonte  https://evangeli.net/


REPARTIR O NOSSO "PÃO" E NOSSO "PEIXE Jo 6,1-15

HOMILIA


Evangelho da encarnação, da Palavra que se fez carne, de Deus que se fez gente! É assim que pode ser chamado o Evangelho segundo João. Ele é o que mais aprofunda a transparência divina das realidades humanas. Cada uma dessas realidades, tocadas por Jesus, se transforma em sinal: são sinais da sua glória, como o foi a água transformada em vinho, em Caná; como o foi ainda a água, pedida e oferecida à samaritana, junto ao poço de Jacó; como o foi o paralítico curado à beira da piscina de Betesda, ou o cego de nascença, na fonte de Siloé; ou como os cinco pães, multiplicados para a multidão, nas colinas da Galiléia. São sinais que tantos viram, tantos presenciaram, mas não entenderam. E não entenderam porque não creram, não abriram o coração à fé.


Começando hoje o capítulo 6, João aborda um fato notório na vida pública de Jesus: o milagre da multiplicação dos pães, narrado também pelos outros evangelistas. Diferentemente de Marcos e Mateus João não apenas narra o episódio, mas reflete longamente sobre o seu significado, exatamente, a sua transparência.


No Evangelho de João, na narrativa da última ceia de Jesus em Jerusalém, não há menção à partilha eucarística do pão. A grande ação de Jesus nesta ceia é a de lavar os pés dos discípulos, como exemplo de serviço. Ele apresenta a eucaristia neste episódio da partilha do pão. A mesa da refeição tem lugar na montanha, onde Deus dá os dez mandamentos a Moisés. É o seu novo mandamento, mandamento da partilha, do amor. A figura destaque é um menino, com cinco pães de cevada e dois peixes. Jesus dá graças pela partilha, e ela acontece a partir dos mais humildes.


Dentre muitos apectos que poderia salientar está a prática da caridade da partilha. Jesus nos ensina que a vida é partilha, é um dom que deve ser fomentado. Alias costuma dizer-se que o pouco partilhado chega para todos. Assim, aconteceu com o milagre da multiplicação. Todos comeram e ficaram saceados. Sem medo de errar ouso afirmar que o milagre só aconteceu porque Jesus tinha em mente o espírito de não despedir o povo com fome, mas sim o de com eles e para eles repartir o pão. Assim você meu irmão. Se não aprender a partilhar com os sem pão, sem roupa sem teto, não terá a verdadeira a alegria de viver no seu dia a dia e nada conseguirá para a verdadeira saciedade. Alías o próprio Jesus diz: há mais alegria em dar do que em receber.


Sem excluir a ação do milagre da multiplicação vejo que a caridade foi um fator primordial na multiplicação dos pães.


Jesus mandou que se formassem grupos e se sentassem porque sabia de algo básico do ser humano: a maioria das pessoas não consegue comer vendo outra pessoa passando fome na sua frente. Imagine você dentro de desse grupo, com comida na sua bolsa. A maioria das pessoas com fome. Você, comeria sozinho ou dividiria uma parte da sua comida com as pessoas mais próximas? Se sim estás de parabéns. E se não for, é hora de rever seus conceitos. Deus deu a você o que tem para partilhar com os seus irmãos e irmãs. Decida-se, a vida é partilha e doação, é gração


A multiplicação dos pães não é questão do bla, bla. É na realidade uma questão de Fé! Veja que no Evangelho embora não apareca podemos imaginar a reação dos discípulos quando Jesus mandou que trouxessem os 5 pães e 2 peixes até Ele, na intenção de alimentar aquela multidão de 5 mil homens. Para quem não entende o que é fé, poderia duvidar e dizer será que isso vai dar certo? Mas Jesus como em todos os milagres, Jesus fez a parte d’Ele, e deixou que cada pessoa na multidão também fizesse a sua parte. Essa é a sua vez. Quando todos ao seu redor dizem que aquilo em que você acredita não existe, é preciso que você não desfaleça, vá e aguente firme. Acredite que com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado. Se a fé de Jesus fosse fraca, Ele nem teria tentado repartir os pães e peixes.


Somos você e eu convidados a viver a eucaristia como partilha concreta da vida na certeza de que com Cristo em Cristo e para Cristo nada é impossível. Por hoje, que saibamos repartir o nosso “pão” e nosso “peixe” com quem está do nosso lado passando fome quem física quer espiritual.

Fonte  https://homilia.cancaonova.com/

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quarta-feira, 21 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,24-30 - 24.07.2021

Liturgia Diária


24 – SÁBADO  

16ª SEMANA COMUM*


(verde – ofício do dia)



É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).


A Aliança, fundamento da fé judaica e cristã, alicerça-se no amor e no serviço entre o Deus sempre fiel e seu povo pecador. Celebremos Jesus, o perfeito cumpridor da Aliança, e cultivemos a boa semente da fidelidade a Deus.


Evangelho: Mateus 13,24-30


Aleluia, aleluia, aleluia.


Acolhei docilmente a Palavra / semeada em vós, meus irmãos; / ela pode salvar vossas vidas! (Tg 1,21) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro'”. – Palavra da salvação.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 13,24-30

"Queres que vamos arrancar o joio?"


Pelo mundo afora já se cometeram erros clamorosos condenando pessoas inocentes a morrer na forca ou em cadeira elétrica. O ser humano tem a tendência de querer eliminar quem incomoda, como se este fosse sempre o culpado. Contra o perigo de se cometerem injustiças, Jesus nos adverte com a parábola do joio e do trigo. No meio dos bons, crescem os maus; a justiça vive ao lado da injustiça; o homem de fé continua servindo a Deus em meio aos que se dizem ateus. Ora, Deus tem um plano de salvação para todos os seus filhos e filhas, bons e maus. Ele quer que todos sejam santos. A todos dá o tempo de vida e espera a conversão dos maus. Deus é o único juiz confiável. Nosso papel de cristãos não é destruir as pessoas que estão no mau caminho, mas reconduzi-las aos caminhos de Deus.

Fonte  https://www.paulus.com.br/


Deus tem força para transformar o joio em trigo

HOMILIA


“O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora” (Mateus 13,24).


 

Sabemos que Deus é aquele que semeou o mundo, semeou o bom trigo no mundo. Veja a beleza, a graça que o mundo é! Quem tem bons olhos pode contemplar a riqueza, a beleza, a graça e a bênção que é o mundo criado por Deus.


Somos o exemplo daquilo que é a riqueza da graça de Deus no meio de nós. Fomos semeados trigo, e um bom trigo, um trigo que veio das mãos do Senhor, mas aquele que se opôs a Deus tornou-se inimigo do Reino, enquanto Deus repousava e contemplava, ele foi na sua perspicácia maldita semear o joio.


Às vezes, alguém pergunta por que tem tanto mal no mundo, por que Deus permitiu o mal. Ele não permitiu, Ele não quer que o mal esteja no mundo. O problema é como separar o mal do bem, porque, se olharmos para cada um de nós, vamos ver que, se Deus purificar e tirar todo o mal, sabemos que vai sobreviver pouca coisa, porque nós mesmos estamos misturados.


O maligno age semeando o joio, mas o Reino de Deus tem forças para transformar todo o joio em trigo

Dentro de nós, há o lado bom, há os bons pensamentos, as boas intenções, há muita boa vontade e santidade, mas há joio também em nós. Há joio nos nossos pensamentos; e quantos pensamentos maus nós temos, quantos sentimentos negativos nós carregamos!


Como vamos instruir a nossa casa, a nossa família? Porque uma família, por si só, já é boa, por si só a família é o lugar onde o trigo mais floresce. Em nossa casa, há muito joio presente; então, para não correr o risco de tentar tirar o joio e matar também o trigo, é que a misericórdia de Deus e a Sua graça não destroem o joio deste mundo, ainda porque, no Reino de Deus, a graça é capaz de transformar o joio em trigo.


Eu sou testemunha, posso dizer que já vi a graça de Deus transformar tantas coisas negativas em mim em frutos do Reino. Sou testemunha de pessoas que eram tidas como más, como sem jeito e perdidas, e a graça de Deus transformou aquilo que era considerado como joio em um bom trigo de salvação.


Na própria história de salvação, quantos Paulos, Franciscos, quantos homens e mulheres viviam em caminhos tortuosos, mas foram alcançados pela graça de Deus! Por isso, não é tempo de julgar, de condenar, não é tempo de jogar fora o joio, é tempo de convertê-lo, é tempo de olhar para ele e ver que, mesmo aquilo que em nós reconhecemos como negativo Deus pode transformar.


Às vezes, o nosso próprio temperamento está cheio de joio, um temperamento irascível, duro e grosso. A graça de Deus transforma o joio que há em nós no bom trigo de salvação, por isso é tempo de paciência, misericórdia e ação.


O maligno age semeando o joio, mas o Reino de Deus tem força para transformar todo o joio em trigo.


Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. 

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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