quinta-feira, 31 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 16,21-27 - 03.09.2023

Liturgia Diária


3 – DOMINGO 

22º DOMINGO DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)



Evangelho: Mateus 16,21-27


Jesus profetiza sua paixão e ressurreição, repreende Pedro e ensina sobre a autonegação e a recompensa divina pelo seguimento fiel.

Aleluia, aleluia, aleluia.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” 24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”. – Palavra da salvação.


REFLEXÃO

"Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga." (Mateus 16:24)


Primeiramente, a revelação de Jesus sobre seu destino traz à tona a ideia da vontade de Deus em ação. Ele está conscientemente seguindo o plano de Deus, mesmo que isso signifique sofrimento. Isso nos ensina sobre a importância de aceitar a vontade divina em nossas próprias vidas, mesmo quando enfrentamos desafios e adversidades. A fé verdadeira não é apenas sobre vitórias e triunfos, mas também sobre confiar em Deus em meio às tribulações.


O episódio com Pedro é igualmente significativo. Pedro, cheio de amor e zelo por Jesus, tenta repreendê-lo e impedir que Ele siga o caminho da cruz. No entanto, Jesus o corrige com firmeza, chamando-o de "satanás". Isso destaca como nossas boas intenções às vezes podem nos levar a resistir ao plano de Deus. Devemos estar atentos para não nos tornarmos obstáculos em nosso próprio caminho espiritual, questionando o que Deus tem reservado para nós.


O ensinamento central deste Evangelho é sobre a autonegação e o verdadeiro significado de seguir a Cristo. Jesus diz que devemos negar a nós mesmos, tomar nossa cruz e segui-lo. Isso significa que, como seguidores de Cristo, devemos estar dispostos a sacrificar nossos próprios desejos e interesses egoístas. O verdadeiro discipulado implica em renunciar ao nosso ego, às nossas ambições mundanas e estar dispostos a enfrentar dificuldades por amor a Ele.


A promessa de Jesus é que aqueles que perdem suas vidas por causa dele as encontrarão. Isso nos lembra que o caminho de Jesus é o caminho da verdadeira vida e realização espiritual. Ganhar o mundo inteiro, mas perder a si mesmo, não tem valor duradouro. A verdadeira riqueza está em seguir a Cristo e viver de acordo com seus ensinamentos.


Por fim, Jesus fala sobre a vinda do Filho do Homem na glória do Pai, recompensando a cada um de acordo com sua conduta. Isso nos lembra que, no final, seremos responsáveis perante Deus pelas escolhas que fazemos em nossa jornada espiritual. Nosso compromisso em seguir a Cristo e viver de acordo com seus princípios terá implicações eternas.


Em resumo, o Evangelho de hoje nos desafia a considerar a seriedade do discipulado cristão. Devemos estar dispostos a aceitar a vontade de Deus, mesmo que isso envolva sacrifícios. Devemos evitar ser nossos próprios obstáculos e estar dispostos a negar a nós mesmos em favor de Cristo. A recompensa final é a vida eterna na presença de Deus.


HOMILIA

"Seguindo Cristo: A Chamada à Autonegação e ao Discipulado"


Caros irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, ao meditarmos sobre o Evangelho, somos convidados a refletir sobre o significado profundo do discipulado e da autonegação. Este trecho nos apresenta um momento crucial na jornada de Jesus e seus discípulos, um momento que nos ensina lições essenciais sobre o seguimento de Cristo.


Jesus começa revelando aos seus discípulos um plano que envolve sofrimento, morte e ressurreição. Ele está conscientemente aceitando a vontade de Deus, mesmo que isso signifique passar por tribulações. Esta é a primeira lição para todos nós: o caminho de Deus pode envolver desafios e dificuldades, mas devemos estar dispostos a aceitá-lo com fé e confiança.


Pedro, cheio de amor e zelo por Jesus, tenta impedi-lo de seguir esse caminho de sofrimento. No entanto, Jesus o repreende, chamando-o de "satanás". Isso nos lembra de como, às vezes, nossas boas intenções podem nos levar a resistir ao plano de Deus. Devemos estar vigilantes para não nos tornarmos obstáculos em nossa própria jornada espiritual, questionando os desígnios divinos.


O ensinamento central deste Evangelho é sobre a autonegação. Jesus diz: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga." Essa é uma chamada profunda à renúncia de nossos próprios desejos egoístas, à disposição de suportar dificuldades e a colocar Jesus no centro de nossas vidas. O discipulado implica em abrir mão do ego e abraçar a vontade de Deus, mesmo que isso seja desconfortável.


É importante notar que Jesus não nos chama a uma vida de sofrimento pelo sofrimento, mas a uma vida de propósito. Ele nos assegura que aqueles que perdem suas vidas por causa dele as encontrarão. Isso significa que o verdadeiro significado da vida, a verdadeira riqueza espiritual, é encontrada no seguimento de Cristo. Ganhar o mundo inteiro, mas perder a si mesmo, é uma troca vazia. O caminho de Cristo nos leva a uma riqueza espiritual incomparável.


Jesus também nos lembra que, no final, seremos responsáveis perante Deus por nossas ações. Ele virá na glória de seu Pai e retribuirá a cada um de acordo com sua conduta. Isso nos desafia a viver uma vida de retidão e compromisso com os ensinamentos de Cristo.


Em conclusão, o Evangelho de hoje nos lembra que o discipulado cristão não é um caminho fácil, mas é o caminho da verdadeira vida e realização espiritual. Devemos estar dispostos a renunciar a nós mesmos, carregar nossa cruz e seguir a Cristo com fé e determinação. Ao fazê-lo, encontraremos a verdadeira riqueza espiritual e a recompensa eterna no amor de Deus. Que este Evangelho nos inspire a abraçar o chamado de Jesus com alegria e coragem, sabendo que ele é o caminho, a verdade e a vida. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

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Evangelho

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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 25,14-30 - 02.09.2023

Liturgia Diária


2 – SÁBADO 

21ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)


O Evangelho apresenta a Parábola dos Talentos, onde Jesus ensina sobre a responsabilidade e fidelidade na administração dos dons divinos, destacando recompensas e consequências.


Evangelho: Mateus 25,14-30


Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu vos dou novo preceito: / que uns aos outros vos ameis, / como eu vos tenho amado (Jo 13,34). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida, viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas, daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!'” – Palavra da salvação.


REFLEXÂO

 ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 


A Parábola dos Talentos, em Mateus 25:14-30, convida-nos à reflexão profunda sobre como usamos os dons e oportunidades que Deus nos confia.


Primeiramente, essa passagem ressalta que Deus distribui habilidades e recursos de acordo com nossas capacidades individuais. Isso nos lembra que somos únicos e, portanto, nossa jornada espiritual não deve ser comparada com a de outros. Em vez disso, devemos avaliar nosso progresso pessoal.


O empregado que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois demonstraram diligência e responsabilidade, multiplicando o que lhes foi dado. Isso nos mostra a importância do compromisso com nossos dons e oportunidades. Deus espera que usemos nossas habilidades para servir aos outros e contribuir para o bem comum.


No entanto, o empregado que recebeu um talento escolheu o medo e a inatividade, enterrando seu dom. Essa escolha representa uma lição poderosa sobre a paralisia do medo e a importância de não desperdiçar nossos talentos por insegurança ou falta de fé. Deus nos convida a confiar em Sua graça e ação em nossas vidas.


A parábola também nos alerta sobre as consequências da negligência espiritual. O empregado preguiçoso enfrentou sérias consequências por sua inatividade. Assim, somos lembrados de que a vida é passageira, e um dia seremos chamados a prestar contas do que fizemos com o que Deus nos deu.


Em última análise, a Parábola dos Talentos destaca a importância da responsabilidade, do serviço e da fidelidade em nossa jornada espiritual. Ela nos lembra que Deus nos abençoa de maneiras únicas e espera que usemos nossos dons para promover Seu reino e o bem dos outros. Portanto, devemos viver com diligência, coragem e confiança, sabendo que, ao fazer isso, encontraremos alegria e recompensa nas mãos generosas de nosso Senhor.


HOMILIA

Multiplicando Talentos para a Alegria do Senhor


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, encontramos uma das parábolas mais poderosas e desafiadoras de Jesus, a Parábola dos Talentos, conforme registrada em Mateus 25:14-30. Nesta passagem, Jesus nos oferece uma visão profunda sobre como Deus distribui dons e recursos em nossas vidas e o que Ele espera que façamos com eles.


O mestre da parábola, representando Deus, está prestes a fazer uma jornada. Antes de partir, ele chama seus servos e lhes confia seus bens, de acordo com suas habilidades. Cinco talentos para um, dois para outro e um talento para um terceiro. Essa distribuição não é arbitrária; ela reflete a confiança que o mestre tem em seus servos, pois ele sabe do que são capazes.


Aqui, devemos refletir sobre a primeira lição: Deus nos dá dons e recursos de acordo com nossas capacidades. Cada um de nós é único, com habilidades e talentos diferentes, e Deus sabe exatamente o que podemos fazer com eles. Isso nos leva a uma pergunta importante: como estamos usando os dons que Deus nos concedeu?


Os primeiros dois servos, que receberam cinco e dois talentos, imediatamente se puseram a trabalhar e conseguiram duplicar seus recursos. Eles mostraram diligência, responsabilidade e fidelidade na administração do que lhes foi confiado. Quando o mestre voltou, eles puderam apresentar seus lucros.


Mas e o terceiro servo, que recebeu apenas um talento? Ele tomou um caminho diferente. Em vez de trabalhar e investir o talento, ele o enterrou com medo. Aqui, aprendemos uma lição valiosa sobre o medo paralisante que às vezes nos impede de agir em nossas vidas espirituais.


Quando o mestre retornou e pediu contas, os primeiros dois servos foram elogiados e recompensados. "Muito bem, servo bom e fiel!" foi a resposta que receberam. Eles foram confiados com mais responsabilidades e convidados a compartilhar a alegria de seu mestre.


Porém, o terceiro servo, devido ao seu medo e inatividade, enfrentou consequências sérias. Ele foi chamado de "servo mau e preguiçoso" e seu único talento foi retirado e dado ao que tinha mais. Ele foi lançado na escuridão, onde haveria choro e ranger de dentes.


Queridos irmãos e irmãs, essa parábola nos ensina lições profundas sobre nossa responsabilidade espiritual. Deus nos confiou dons, habilidades e oportunidades em nossas vidas. Ele nos conhece melhor do que nós mesmos e acredita em nosso potencial.


Portanto, não podemos nos permitir ser como o terceiro servo, paralisados pelo medo ou pela inatividade espiritual. Deus nos chama a usar nossos dons para o bem dos outros, para o crescimento de Seu Reino e para Sua glória. Ele nos convida a ser diligentes, responsáveis e fiéis na administração do que Ele nos deu.


Assim como os primeiros dois servos foram recompensados e convidados a compartilhar da alegria de seu mestre, Deus nos promete recompensas quando usamos nossos talentos para Seu serviço. Mas, como o terceiro servo, se desperdiçarmos nossas oportunidades, podemos enfrentar consequências dolorosas.


Portanto, hoje, quando deixarmos esta igreja, vamos refletir sobre os dons que Deus nos deu. Vamos orar por coragem e sabedoria para usá-los em Seu serviço. Vamos lembrar que Deus acredita em nós e deseja que cresçamos espiritualmente. Que esta parábola nos inspire a sermos fiéis e responsáveis servos de Deus, multiplicando os talentos que Ele nos confiou, para que, um dia, ouçamos as palavras: "Muito bem, servo bom e fiel! Venha participar da alegria do seu Senhor!" Amém.


Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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terça-feira, 29 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 25,1-13 - 01.09.2023

Liturgia Diária


1º – SEXTA-FEIRA 

21ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia da 1ª semana do saltério)



Evangelho: Mateus 25,1-13

Este Evangelho apresenta a parábola das dez jovens e suas lâmpadas, destacando a importância da vigilância espiritual e prontidão para a vinda de Cristo.Aleluia, aleluia, aleluia.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo, não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”. – Palavra da salvação.


REFLEXÃO

Vigiai e orai para ficardes de pé / ante o Filho do Homem!


A parábola das dez jovens e suas lâmpadas, presente no Evangelho de Mateus 25:1-13, nos traz ensinamentos profundos sobre a vigilância espiritual e a prontidão para a vinda de Cristo.


Primeiramente, a imagem das jovens representa a comunidade de crentes que aguarda ansiosamente a volta de Jesus, simbolizando a Igreja. As lâmpadas simbolizam a fé e a luz espiritual de cada indivíduo. Cinco delas são previdentes, trazendo óleo extra, enquanto cinco são imprevidentes, sem reserva de óleo.


O óleo aqui representa a nossa intimidade com Deus, a nossa relação pessoal com Ele, que é nutrida através da oração, meditação e ação virtuosa. As jovens previdentes são aquelas que mantêm sua fé viva, que têm uma reserva espiritual para as horas de escuridão e desafio. Elas estão preparadas para qualquer demora na vinda de Cristo.


No entanto, as jovens imprevidentes representam aqueles que têm uma fé superficial, que confiam na fé dos outros e não buscam nutrir sua própria relação com Deus. Quando a espera se prolonga, elas percebem que sua luz espiritual está se apagando, mas é tarde demais para corrigir a situação.


A chegada do noivo, simbolizando a segunda vinda de Cristo, ocorre de forma imprevista. As jovens previdentes entram na festa com Ele, enquanto as imprevidentes ficam do lado de fora, clamando para entrar. No entanto, o noivo diz: "Não vos conheço."


A lição é clara: a fé é uma jornada pessoal que requer vigilância constante e uma busca ativa por Deus. Não podemos depender da fé dos outros para nossa salvação. Devemos nutrir nossa fé, estar preparados para qualquer atraso ou desafio e permanecer em comunhão constante com Deus.


A parábola nos adverte sobre a procrastinação espiritual e a importância de vivermos uma fé autêntica e ativa. Devemos manter nossas lâmpadas espirituais acesas, buscando a Deus diariamente, para que, quando Ele vier, possamos entrar com alegria em Sua presença. É um apelo à prontidão espiritual e ao compromisso genuíno com a fé, lembrando-nos de que a vinda de Cristo é um evento inevitável e imprevisível.


HOMILIA

"Vigilância Espiritual: A Parábola das Dez Jovens"


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, ao refletirmos sobre a parábola das dez jovens e suas lâmpadas, encontrada no Evangelho de Mateus (25:1-13), somos chamados a examinar a qualidade de nossa fé e nossa prontidão para a vinda de Cristo.


Imaginemos a cena: dez jovens saem ao encontro do noivo, representando a Igreja e todos nós que aguardamos a vinda de Cristo. Todas elas têm lâmpadas, símbolo de nossa fé e luz espiritual. No entanto, a diferença crucial entre elas está no óleo, que representa nossa intimidade com Deus, nossa busca constante pelo Senhor.


Cinco jovens são previdentes, trazendo óleo extra, uma reserva espiritual. Elas estão preparadas para a espera, para os momentos de escuridão, para as demoras. São aquelas que nutrem sua fé, que mantêm uma relação constante com Deus através da oração, meditação e ação virtuosa.


Por outro lado, as cinco jovens imprevidentes têm lâmpadas, mas não têm óleo extra. Elas confiam em sua fé superficial, em sua relação com Deus que não é alimentada. Quando a espera se prolonga, suas lâmpadas começam a se apagar. Elas percebem a necessidade de mais óleo, mas é tarde demais para encontrá-lo.


A chegada do noivo representa a segunda vinda de Cristo, um evento imprevisível. As jovens previdentes entram na festa com alegria, pois sua fé está acesa, sua relação com Deus é profunda. No entanto, as jovens imprevidentes, agora conscientes de sua falta de óleo espiritual, clamam para entrar. Mas o noivo diz: "Não vos conheço."


O ensinamento desta parábola é claro. A fé não pode ser superficial, não pode depender da fé dos outros. Devemos nutrir nossa relação com Deus, manter nossas lâmpadas espirituais acesas. Não podemos adiar essa busca espiritual, porque a vinda de Cristo é inevitável e imprevisível.


Hoje, somos chamados a examinar nossas próprias vidas. Estamos nutrindo nossa fé, mantendo nossa lâmpada espiritual acesa? Estamos buscando Deus com diligência, através da oração e do amor ao próximo? Ou estamos vivendo uma fé superficial, adiando nossa busca por Deus?


Que esta parábola nos inspire a renovar nosso compromisso com Cristo, a nutrir nossa fé diariamente, para que, quando Ele vier, possamos entrar na festa celestial com alegria e ouvir as palavras: "Vinde, benditos de meu Pai." Que a prontidão espiritual e uma fé profunda sejam nossas guias em nossa jornada de fé. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Salmo

Evangelho

Santo do dia

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 24,42-51 - 31.08.2023

Liturgia Diária


31 – QUINTA-FEIRA 

21ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 24,42-51

No Evangelho de Mateus, Jesus ensina sobre a importância da vigilância espiritual e da fidelidade, alertando-nos para estarmos sempre preparados para sua vinda imprevisível.

Aleluia, aleluia, aleluia.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor. 43Compreendei bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso, também vós ficai preparados! Porque, na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45Qual é o empregado fiel e prudente que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado cujo senhor o encontrar agindo assim quando voltar. 47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’ 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados, 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. – Palavra da salvação.


Reflexão - Evangelho: Mateus 24,42-51

Vigiai, diz Jesus, vigiai, / pois, no dia em que não esperais, / o vosso Senhor há de vir.


A passagem do Evangelho de Mateus 24:42-51 traz consigo uma mensagem profunda sobre a vigilância espiritual e a responsabilidade na vida cristã. Nesses versículos, Jesus nos lembra que a Sua segunda vinda será imprevisível, assim como um ladrão que chega inesperadamente. Portanto, Ele nos exorta a estarmos sempre preparados, a permanecer atentos e vigilantes em nossa jornada espiritual.

A analogia do dono da casa que protege sua propriedade ilustra a importância de cuidar da nossa fé e da nossa relação com Deus. Se soubéssemos exatamente quando Jesus voltaria, poderíamos nos preparar apenas na última hora, mas a incerteza do momento nos chama a manter uma fé constante, viver uma vida justa e amorosa, e buscar o relacionamento com Deus em todos os momentos. Jesus também menciona o empregado fiel e prudente que é recompensado por sua fidelidade. Essa figura representa aqueles que, mesmo na ausência aparente de Deus, continuam a viver de acordo com Seus ensinamentos, a amar e servir aos outros. A recompensa prometida nos lembra que nossa fidelidade a Deus não passa despercebida e será recompensada. Por outro lado, o empregado mau, que se torna negligente e vive uma vida egoísta, é um aviso contra a complacência espiritual. Quando nos afastamos dos princípios do amor e da justiça, corremos o risco de nos encontrar em uma situação de afastamento de Deus justamente quando menos esperamos. A punição severa mencionada simboliza as consequências espirituais de nossas ações. Em resumo, Mateus 24:42-51 nos chama a refletir sobre a importância da vigilância espiritual, da fidelidade contínua a Deus e do cuidado com nossas ações e atitudes. Devemos viver como se a vinda de Jesus fosse iminente, mantendo a chama da fé acesa e praticando o amor e a justiça em todas as circunstâncias, para que possamos receber a recompensa daqueles que permanecem fiéis ao Senhor. É um apelo para uma vida de comprometimento e amor constante a Deus e ao próximo.


HOMILIA

EMPREGADO FIEL E EMPREGADO INFIEL


Caros irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, meditamos sobre a passagem do Evangelho de Mateus (24:42-51), na qual Jesus nos oferece uma mensagem poderosa sobre vigilância espiritual e responsabilidade cristã em nossa jornada de fé.


Jesus começa esta passagem com uma advertência que ressoa em nossos corações: "Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor." Essa incerteza quanto à hora da vinda de Cristo é uma lembrança constante de que nossa vida é efêmera e que a eternidade está sempre próxima. A imagem do ladrão que vem inesperadamente nos faz refletir sobre a importância de estarmos preparados espiritualmente, porque, como diz Jesus, "na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá."


Aqui, a vigilância não se refere apenas a esperar ansiosamente a vinda de Cristo, mas também a uma vida de fé ativa e comprometida. É a prontidão constante para viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, amar o próximo e crescer na graça. Devemos viver como se cada momento fosse uma oportunidade de servir a Deus e ao próximo, pois nunca sabemos quando Ele virá.


A parábola do empregado fiel e prudente nos mostra o tipo de atitude que Jesus espera de nós. Este servo é colocado como administrador responsável pelo lar do seu senhor. Ele é fiel e sábio, servindo os outros na hora certa. Isso nos lembra que, como discípulos de Jesus, somos chamados a ser mordomos responsáveis de tudo o que Deus nos confiou, não apenas bens materiais, mas também dons espirituais, tempo e amor.


No entanto, a parábola também nos alerta sobre o perigo da complacência. O empregado mau se torna negligente, perde a noção da responsabilidade e vive de forma egoísta. Ele pensa que o senhor está demorando e começa a agir de maneira indigna. Este é um lembrete importante de que nossa fé não deve ser superficial, apenas externa. Não podemos permitir que a rotina ou a distração nos afastem do amor a Deus e ao próximo.


O final da passagem, com a advertência de que o senhor voltará quando o empregado mau menos esperar, enfatiza a seriedade da nossa responsabilidade espiritual. Devemos viver nossas vidas com um coração puro, servindo a Deus e ao próximo com amor, em todos os momentos, para que não sejamos pegos despreparados.


Queridos irmãos e irmãs, a mensagem de Jesus em Mateus 24:42-51 é um chamado à ação. Somos chamados a viver nossas vidas com vigilância, prudência e amor, sempre prontos para encontrar o Senhor, seja no dia da Sua vinda ou no dia em que prestarmos contas de nossa vida diante Dele. Que possamos, através da graça de Deus, ser como o empregado fiel e prudente, vivendo com zelo e amor constante, para que, quando o Senhor vier, Ele nos encontre dignos de Sua recompensa. Amém.


Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Salmo

Evangelho

Santo do dia

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 23,27-32 - 30.08.2023

Liturgia Diária

30 – QUARTA-FEIRA 

21ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 23,27-32


Neste Evangelho de Mateus 23,27-32, Jesus condena a hipocrisia, instando-nos a buscar a verdadeira justiça que provém do coração, não apenas aparências externas.

Aleluia, aleluia, aleluia.


O amor de Deus se realiza em todo aquele / que guarda sua Palavra fielmente (1Jo 2,5). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. 29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completai, pois, a medida de vossos pais!” – Palavra da salvação.


Reflexão - Evangelho: Mateus 23,27-32

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!»


Neste Evangelho Jesus faz duras críticas aos mestres da Lei e aos fariseus, chamando-os de hipócritas. Ele os compara a sepulcros caiados, que por fora parecem belos e limpos, mas por dentro estão cheios de sujeira e impureza. Essa metáfora destaca a aparência de justiça e retidão que eles mostram ao mundo, enquanto escondem uma realidade de hipocrisia e injustiça em seus corações.


Jesus também os acusa de construir sepulcros para os profetas e enfeitarem os túmulos dos justos, mas ao mesmo tempo, eles confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas. Isso significa que eles honram os profetas do passado, mas estão seguindo os mesmos caminhos de seus antepassados, perseguindo e rejeitando os mensageiros de Deus que estão em seu meio.


A mensagem central desta passagem é a importância da sinceridade e da retidão interior. Jesus enfatiza que não é suficiente parecer justo aos olhos dos outros; é fundamental ter um coração verdadeiramente justo e obediente à Palavra de Deus. Ele chama os mestres da Lei e os fariseus a refletirem sobre suas próprias ações e a se arrependerem de sua hipocrisia.


Essa passagem nos lembra da importância de vivermos de acordo com nossas convicções e valores de maneira autêntica, buscando uma fé genuína e uma justiça que comece no coração e se manifeste em nossas ações.


HOMILIA

A SINCERIDADE E AUTENTICIDADE DA NOSSA FÉ


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, através das palavras do nosso Senhor Jesus Cristo, somos convidados a refletir sobre a sinceridade e a autenticidade de nossa fé. No Evangelho de Mateus, Jesus faz uma dura crítica aos mestres da Lei e aos fariseus, chamando-os de hipócritas. Ele os compara a sepulcros caiados, belos por fora, mas cheios de impureza por dentro.


Essa imagem de sepulcros caiados é uma metáfora poderosa para a hipocrisia. Quantas vezes em nossas vidas somos tentados a parecermos melhores do que realmente somos? Quantas vezes colocamos uma máscara de piedade e retidão para impressionar os outros? Jesus nos adverte contra essa atitude, porque, para Ele, o que importa não é a aparência externa, mas a condição de nosso coração.


A hipocrisia é um perigo constante em nossa jornada de fé. É fácil cair na armadilha de parecermos piedosos e justos, enquanto em nossos corações abrigamos pensamentos impuros, atitudes injustas e falta de amor pelo próximo. Jesus nos chama a sermos autênticos, a sermos verdadeiros seguidores Dele.


Além disso, Jesus acusa os mestres da Lei e os fariseus de construírem sepulcros para os profetas e enfeitarem os túmulos dos justos, mas ao mesmo tempo, eles confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas. Esta é uma poderosa lição sobre a inconsistência de suas ações. Eles honram os profetas do passado, mas rejeitam os mensageiros de Deus que estão em seu meio. Jesus os chama a completar a medida de seus pais, reconhecendo que estão seguindo os mesmos passos daqueles que perseguiram e mataram os profetas.


Isso nos lembra que a fé não é apenas uma questão de palavras e rituais, mas de ações concretas. A verdadeira fé se manifesta em nosso relacionamento com Deus e com nosso próximo. Honrar os profetas do passado não tem significado se não estivermos dispostos a ouvir os profetas de hoje, aqueles que nos chamam a viver de acordo com a vontade de Deus e a justiça.


Portanto, hoje somos desafiados a examinar nossos corações e a nos perguntar se estamos vivendo uma fé autêntica. Estamos dispostos a abandonar a hipocrisia e a sinceramente buscar a vontade de Deus em nossa vida? Estamos prontos para agir com justiça e amor, não apenas em palavras, mas em nossas ações diárias?


Que o Espírito Santo nos guie e nos fortaleça para vivermos uma fé verdadeira, uma fé que não se contenta com a aparência exterior, mas que transforma nosso coração e nossa vida. Que possamos ouvir a voz de Deus nos profetas de hoje e responder com generosidade e autenticidade. Amém.


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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 6,17-29 - 29.08.2023

Liturgia Diária


29 – TERÇA-FEIRA 

MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA


(vermelho, pref. próprio – ofício da memória)



Diante dos reis falo da vossa aliança, sem temer a vergonha. Encontro alegria em vossos preceitos, porque muito os amo (Sl 118,46s).


João, mais conhecido como o Batista, morreu mártir por sua coerência com a mensagem que pregava. A celebração desta memória tem origens antigas: século 5º, na França; século 6º, em Roma. Deixemo-nos impulsionar pelo exemplo desse santo profeta, que “tombou na luta pela justiça e pela verdade”.


Evangelho: Marcos 6,17-29


Aleluia, aleluia, aleluia.


Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, / porque o Reino dos Céus há de ser deles! (Mt 5,10) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 6,17-29

«João vivia dizendo a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?»


Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM

(Barcelona, Espanha)

Hoje lembramos o martírio de São João Batista, o Precursor do Messias. A vida toda do Batista gira em torno à Pessoa de Jesus, de forma tal que sem Ele, a existência e a tarefa do Precursor do Messias não teria sentido.


E, desde as entranhas da sua mãe, sente a proximidade do Salvador. O abraço de Maria e de Isabel, duas futuras mães, abriu o dialogo dos dois meninos: o Salvador santificava a João e, este pulava de entusiasmo dentro do ventre da sua mãe.


Na sua missão de Precursor manteve esse entusiasmo ?que etimológicamente significa estar cheio de Deus?, preparou-lhe os caminhos, nivelou-lhe as rotas, rebaixou-lhe as cimas, o anunciou já presente e, o assinalou com o dedo como o Messias: «Eis aqui o Cordeiro de Deus» (Jo 1,36).


No ocaso de sua existência, João, ao predicar a liberdade messiânica a aqueles que estavam cativos dos seus vícios, é encarcerado: «João dizia a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?» (Mc 6,18). A morte do Batista é a testemunha martirizante centrada na pessoa de Jesus. Foi seu Precursor na vida e, também lhe precede agora na morte cruenta.


São Beda nos diz que «está encerrado, na escuridão de um cárcere, aquele que tinha vindo dar testemunho da Luz e, havia merecido da boca do mesmo Cristo (...) ser denominado lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado com seu próprio sangue, aquele a quem antes lhe foi concedido batizar ao Redentor do mundo».


Queira Deus que a festa do Martírio de São João Batista entusiasme-nos, no sentido etimológico do término e, assim cheios de Deus, também demos testemunho de nossa fé em Jesus com coragem. Que nossa vida cristã também gire em torno à Pessoa de Jesus, o que lhe dará seu pleno sentido.


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Na perseguição Deus coroa os seus soldados; em paz coroa uma boa consciência» (S. Cipriano)


«São João Batista foi fiel ao Senhor até o fim. Ele atraiu multidões de pecadores para Deus. O que mais o atraiu foi seu exemplo de fidelidade e sua total dedicação a Deus, a ponto de derramar seu sangue em vez de trair sua consciência» (Francisco)


«São João Baptista é o precursor imediato do Senhor (…). Antecedendo Jesus "com o espírito e a força de Elias" (Lc 1,17), ele dá testemunho d'Ele através da sua pregação, do seu baptismo de conversão e, finalmente, do seu martírio» (Catecismo da Igreja Católica, n. 523)

Fonte https://evangeli.net/


O MÁRTIR DA FÉ Mc 6,17-29

HOMILIA


Hoje celebramos o martírio de João, o Batista, aquele de quem Cristo disse: dos nascidos de mulher não há outro maior do que João, o Batista. Mas o menor no Reino do Céu é maior do que ele. É uma reflexão sobre minoridade, João escolheu a via menor, se fez pobre, vestia-se pobremente, comia gafanhotos e mel. Esta é a expressão que Mateus usa para expressar a humildade de João. E Jesus ainda diz: o menor no Reino do Céu é maior do que ele. Aqui percebemos que o Senhor demonstra que a sabedoria e o serviço estão no despojamento, na simplicidade, no profetismo sem recompensas. O profeta de Deus não é rico, nem poderá ser, e Jesus também revela que o menor, o mais pobre, o mais abandonado, o mais oprimido, no Reino de Deus, isto é, na Vontade de Deus, ainda é maior que o maior.


Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91) que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral.” Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios. Assim tu meu irmão, minha irmã, não podes e nem deves fugir. Gostaria que soubesses que desde o início do Cristianismo percebemos que três elementos estão quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso, com estas três vias, por vezes heroicas, para não ceder, até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso para viver na totalidade o Evangelho.


O exemplo heroico de João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio, e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, em algumas partes do mundo, os fiéis continuam a ser submetidos a duras provações, em virtude da sua adesão a Cristo e à sua Igreja. Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a embriagar-se com o sangue dos mártires. Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, o martírio é uma graça de Deus. Mas, dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo.


O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente. Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou, e sendo testemunha e testemunho fiel, derramou seu sangue, pagando com a própria vida. Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem; é lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro (Ap 7,14).


Pai, que as contrariedades da vida jamais me intimidem e impeçam de seguir adiante, cumprindo minha missão de evangelizador.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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domingo, 27 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 23,13-22 - 28.08.2023

Liturgia Diária


28 – SEGUNDA-FEIRA 

SANTO AGOSTINHO


BISPO E DOUTOR


(branco, pref. comum, ou dos pastores – ofício da memória)



No meio da Igreja, o Senhor colocou a palavra nos seus lábios; deu-lhe o espírito de sabedoria e inteligência e o revestiu de glória (Eclo 15,5).


Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354 e faleceu em Hipona, na mesma região, em 430. Bispo, foi considerado o pai dos pobres e o grande defensor da doutrina de Cristo, além de o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Suas obras iluminaram quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros de valor inestimável, entre os quais sua autobiografia, Confissões, e Cidade de Deus. Com esse doutor da Igreja, aprendamos a valorizar a cultura, sem descuidar a prática da caridade.


Evangelho: Mateus 23,13-22


Aleluia, aleluia, aleluia.


Minhas ovelhas escutam minha voz, / eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós, porém, não entrais nem deixais entrar aqueles que o desejam.[14] 15Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém e, quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do que vós. 16Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do templo, então vale!’ 17Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o templo, que santifica o ouro? 18Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’ 19Cegos! O que vale mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? 20Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21E quem jura pelo templo, jura por ele e por Deus, que habita no templo. 22E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 23,13-22

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fechais aos outros o Reino dos Céus»


P. Marc VAILLOT

(París, França)

Hoje, uma vez mais, o Evangelho mostra como a bondade de Deus que vela por nossa felicidade se transforma. Indica-nos claramente quais são as fontes: a verdade, o bem, a retidão, a justiça, o amor… e todas as virtudes. Avisa-nos também para que não caiamos nas armadilhas —excessos, luxúrias, decepções, em uma palavra, pecados - isso nos impediria de alcançar tal felicidade.


Jesus utiliza sua divina autoridade para nos mostrar claramente o carácter absoluto do bem, que devemos perseguir, e o do mal, que devemos evitar a todo custo. Daí, sua viva e amável exortação a respeitar a carta magna da vida cristã: as boas-venturanças, vias que dão o acesso à Felicidade. Paralelamente, encontramos o tom ameaçador utilizado no Evangelho de hoje: as Maldições daqueles atos destruidores que sempre devem ser evitados. O mesmo Coração sagrado, o mesmo Amor é o que dita as Boas aventuranças (cf. Mt 5,1 ss) e as Maldições.


É muito importante entender que são tão importantes tanto uns como outros para quem quiser se salvar: «Bem-aventurados» os pobres; os corações sedentos de justiças; as almas misericordiosas… «Ai de vocês!»… quando escandaliza aos outros; quando ensina e não o põe em prática; quando corrompe a doutrina sã; quando desvia aos outros do caminho reto…


Jesus completa com firmeza: quanto maior seja sua responsabilidade ante os outros, mais forte será a maldição que recairá sobre vocês. Nosso Senhor, nesta passagem está se dirigindo aos notáveis: «Ai de vocês, escribas e fariseus hipócritas!» (Mt 23,13 ss).


Apliquemos a nossas vidas este ensinamento divino. Nossas boas e nossas más ações têm sempre um duplo impacto: um, que recai sobre nós mesmos, pois cada ação nos melhora ou nos assola.; o outro, considerando nossa situação de adultos, pais, mestres, responsáveis sob qualquer aspecto, cada um de nossos atos pode ter repercussões, boas ou más, insuspeitáveis: «A vida não é tempo que passa, senão tempo de encontro» (Francisco).


E teremos que prestar contas disso ao amor de Deus!


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Formamos um só corpo em Cristo, ricos e pobres, escravos e livres, sãos e doentes; e há apenas uma cabeça da qual tudo deriva: Jesus Cristo. E como acontece com os membros de um único corpo, cada um deve cuidar dos outros e de todos» (São Gregório Nazianzeno)


«Deus —como dom— revelou-nos o seu Santo Nome: devemos guardá-lo na memória, num silêncio de adoração amorosa. No entanto, nenhuma palavra foi tão abusada quanto a palavra "Deus"» (Bento XVI)


«A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando se atribui uma certa importância mágica a certas práticas, de outra forma, legítimas ou necessárias (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2.111)


Outros comentários

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fechais aos outros o Reino dos Céus»


P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP

(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)

Hoje, o Senhor nos quer iluminar sobre um conceito que em si mesmo é elementar, mas que poucos chegam aprofundar: guiar para o desastre não é guiar à vida, senão à morte. Quem ensina morrer ou matar aos demais não é um mestre da vida, senão um “assassino”.


O Senhor hoje está —diríamos— de mau-humor, está justamente enfadado com os guias que extraviam ao próximo e lhe tiram o gosto de viver e, finalmente, a vida: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes mais do que vós» (Mt 23,15).


Há gente que tenta de verdade entrar no Reino dos Céus, e tirar esta ilusão é uma culpa verdadeiramente grave. Têm se apoderado das chaves da entrada, mas para eles representam um “brinquedo”, algo chamativo para ter pendurado no cinturão e nada mais. Os fariseus perseguem os indivíduos, e “andam a caça” para levá-los a sua própria convicção religiosa; não à de Deus, senão à própria; com o fim convertê-los não em filhos de Deus, senão do inferno. O seu orgulho não eleva ao céu, não conduz à vida, senão à perdição. Que erro tão grave!


«Guias —diz-lhes Jesus— cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo» (Mt 23,24). Todo está trocado, revolvido; o Senhor repetidamente há tentado destampar as orelhas e desvendar os olhos dos fariseus, mas diz o profeta Zacarias: «Eles, porém, não quiseram escutar: voltaram-me as costas, revoltados, e taparam os ouvidos para nada ouvir» (Za 7,11). Então, no momento do juízo, o juiz emitirá uma sentença severa: «Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!» (Mt 7,23). Não é suficiente saber mais: faz falta saber a verdade e ensiná-la com humilde fidelidade. Lembremo-nos do que disse um autêntico mestre da sabedoria, Santo Tomás de Aquino: «Enquanto louvam a sua própria bravura, os soberbos envilecem a excelência da verdade!».

Fonte https://evangeli.net/


A hipocrisia é uma tentação para a nossa vida

HOMILIA


Somos pessoas religiosas por vocação, pelo batismo, pela graça de servirmos a Deus, por isso precisamos estar sempre vigilantes contra a tentação da hipocrisia

“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós, porém, não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam” (Mateus 23,13-14).


Toda e qualquer hipocrisia deve ser condenada e combatida. Jesus não está combatendo os homens, pelo contrário, Ele está combatendo a hipocrisia reinante nos homens religiosos da sua época. Nós, que somos pessoas religiosas por vocação, pelo batismo, pela graça de servirmos a Deus, precisamos estar sempre vigilantes contra a tentação da hipocrisia.


O que é a hipocrisia? Sabemos o que é certo e o que é errado, temos uma facilidade para condenar o erro e a fraqueza dos outros, apontar quem está certo ou errado, mas temos uma facilidade ainda maior para absolvermos nossos próprios erros. Temos até uma postura sempre de desculpa com as nossas falhas e com os nossos limites.


Não é que precisamos ter uma postura de aceitar tudo que está errado no mundo, pelo contrário, não podemos cair num modo de vida farisaico, que tem, realmente, a capacidade de apontar o dedo, de ver que o erro é esse ou aquele e dizer: “Eu não cometo aquilo que os outros cometem, mas eu cometo outros erros e pecados”. O que precisamos fazer? Precisamos nos corrigir, deixar-nos converter a cada dia, colocar-nos numa atitude de vigilância, e colocar a nossa “barba de molho” a cada dia, sem jamais levantar o dedo para condenar essa ou aquela pessoa.


Não vejo o Mestre Jesus condenando nem discriminando ninguém. Eu vejo o Mestre Jesus amando os pecadores que acharíamos os piores pecadores da sua época. Contudo, eu vejo Jesus condenando qualquer hipocrisia.


Não podemos ser diferentes, temos de prestar atenção no que fazemos, no que falhamos, como nos portamos diante dos outros, porque a hipocrisia vai ser sempre uma tentação para a nossa vida.


Os humildes se corrigem e se deixam corrigir; os hipócritas e orgulhosos se fecham e não são corrigidos. Que Deus nos mostre a via da humildade que nos santifica sempre.


Deus abençoe você!

Fonte Padre Roger Araújo

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