segunda-feira, 30 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 5,1-12 - 05.11.2023

Liturgia Diária


5 – DOMINGO 

TODOS OS SANTOS E SANTAS


(branco, glória, creio, prefácio próprio – ofício da solenidade)



Evangelho: Mateus 5,1-12 

As palavras de Jesus, proferidas durante o Sermão da Montanha, apresentam uma visão única da felicidade e do significado da vida, desafiando as noções convencionais de sucesso.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus –  Naquele tempo, 1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se tivesse se assentado, aproximaram-se os seus discípulos.

2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:

3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

4 Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.

5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem toda espécie de mal contra vós por minha causa.

12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus."


Esses versículos representam as "Bem-Aventuranças" de Jesus, onde Ele descreve as características e atitudes que Deus abençoa e considera valiosas. Essas palavras não oferecem uma visão convencional de sucesso, mas sim uma perspectiva divina sobre a verdadeira felicidade e significado na vida.

Humildade de espírito: Jesus enfatiza a importância da humildade, reconhecendo nossa dependência de Deus.

Consolo aos aflitos: Deus está próximo dos que sofrem e oferece consolo.

Mansidão: A humildade, paciência e gentileza são virtudes que permitem a conquista da paz.

Justiça: A busca por justiça é uma prioridade e será recompensada.

Misericórdia: Aqueles que mostram misericórdia receberão misericórdia.

Pureza de coração: A pureza de intenções permite ver a Deus.

Pacificação: Ser um pacificador reflete a filiação a Deus.

Perseguição por causa da justiça: Aqueles que enfrentam adversidades por causa de sua fé e justiça são abençoados.

Essas palavras de Jesus desafiam as normas sociais e culturais da época e nos convidam a refletir sobre nossas próprias prioridades e valores. Elas nos incentivam a buscar a justiça, a misericórdia e a paz, e a manter uma atitude de humildade e pureza de coração em nosso relacionamento com Deus e com os outros. As Bem-Aventuranças são uma visão de como uma vida transformada por Deus se parece e o que Deus valoriza em Seus seguidores.


HOMILIA

"Trazendo a Luz das Bem-Aventuranças para o Mundo Atual"


Querida comunidade,

Hoje, somos abençoados ao contemplar as palavras do nosso Senhor registradas no Evangelho de Mateus, capítulo 5, versículos 1 a 12. Este é o famoso Sermão da Montanha, onde Jesus nos revela as bem-aventuranças, uma mensagem de profundo significado que continua a nos guiar em nossas vidas até os dias de hoje.

Neste sermão, Jesus não nos fala sobre riqueza material, poder ou sucesso terreno. Ele nos leva a uma reflexão mais profunda sobre o verdadeiro propósito da vida, sobre o caminho para a verdadeira felicidade. Ele nos ensina que a verdadeira riqueza está na pobreza de espírito, na humildade de reconhecer nossa dependência de Deus. É nas lágrimas e nas lutas que encontramos consolo divino. É na mansidão e na busca da justiça que encontramos nossa herança espiritual.

As bem-aventuranças nos convidam a olhar além das preocupações mundanas e a buscar uma transformação interior. Elas nos lembram que a misericórdia e a pureza de coração são virtudes inestimáveis em um mundo frequentemente marcado pela dureza e pela corrupção. Jesus nos desafia a ser pacificadores em um mundo que frequentemente glorifica o conflito.

E, talvez o mais desafiador de todos, Jesus nos assegura que seremos abençoados quando enfrentarmos perseguições por causa da justiça, por causa Dele. Ele nos lembra que os profetas antes de nós também enfrentaram oposição.

Mas por que essas palavras de Jesus são tão relevantes para nós hoje? Porque, em um mundo cheio de incertezas, mudanças e desafios, essas bem-aventuranças são um farol de esperança. Elas nos lembram que nossa verdadeira felicidade não está ligada a circunstâncias externas, mas à nossa relação com Deus e ao caráter que cultivamos.

Nossa sociedade frequentemente nos pressiona a buscar sucesso material, a acumular riquezas, a vencer a qualquer custo. Mas Jesus nos chama a uma visão diferente da vida. Ele nos chama a buscar uma vida de significado, amor e serviço. Ele nos chama a viver de acordo com essas bem-aventuranças.

À medida que avançamos em nossas vidas, enfrentando desafios e alegrias, lembremo-nos destas palavras de Jesus. Que elas nos inspirem a ser humildes, a buscar a justiça, a ser misericordiosos e pacificadores. Que elas nos recordem que, apesar das perseguições que possamos enfrentar, nosso galardão está nos céus.

Que estas bem-aventuranças guiem nossas vidas, para que possamos ser verdadeiramente abençoados e ser fontes de bênçãos para os outros.

Que assim seja. Amém.

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sábado, 28 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 14,1.7-1 - 04.11.2023

Liturgia Diária


4 – SÁBADO 

SÃO CARLOS BORROMEU, BISPO


(branco, pref. comum, ou dos pastores – ofício da memória)



Evangelho: Lucas 14,1.7-1

"Neste episódio, Jesus compartilha uma lição sobre a importância da humildade e moderação, alinhando-se com valores que destacam o equilíbrio e a virtude."


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1 Num sábado, entrara Jesus em casa de um dos chefes dos fariseus, para tomar uma refeição. E eles o observavam.

7 E dirigiu uma parábola aos convidados, notando como eles escolhiam os primeiros lugares. 8 E disse-lhes:

9 "Quando fores convidado para bodas, não tomes o primeiro lugar, não aconteça que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 1

10 e vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: 'Cede-lhe o lugar'; e então irás, envergonhado, ocupar o último lugar. 

11 Pelo contrário, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: 'Amigo, sobe mais para cima'. Então, isto será para ti um motivo de honra diante de todos os que estiverem contigo à mesa." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: 'Amigo, sobe mais para cima'." (Lucas 14,10)


Este trecho do Evangelho de Lucas nos apresenta uma parábola de Jesus que fala sobre humildade e modéstia. Jesus usa a metáfora de um banquete de casamento para transmitir uma lição sobre a importância da humildade e da não busca por honra e prestígio.

Na cultura da época, onde alguém se sentava em um banquete era um indicativo de status e importância. As pessoas costumavam lutar por um lugar de destaque, buscando ser vistas como as mais importantes. No entanto, Jesus instrui seus seguidores a agirem de maneira diferente. Ele os exorta a não buscarem os primeiros lugares, mas sim a se humilharem e ocuparem os últimos lugares. Ao fazer isso, eles evitariam o constrangimento de serem rebaixados e, em vez disso, seriam honrados quando o anfitrião do banquete os convidasse a subir mais para cima.

Essa parábola nos lembra que a humildade é uma virtude valorizada no cristianismo. Jesus ensinou que aqueles que se exaltam serão humilhados, e aqueles que se humilham serão exaltados. A busca por status e reconhecimento pode levar a rivalidades e competições prejudiciais, enquanto a humildade nos permite servir aos outros e valorizar a dignidade de todas as pessoas, independentemente de seu status social. Portanto, essa passagem nos desafia a avaliar nossas motivações e a buscar a humildade em nossas interações com os outros.


HOMILIA

"O Verdadeiro Significado da Grandeza: Lições de Humildade e Serviço"


Queridos irmãos em Cristo,


Hoje, nos voltamos para o Evangelho de Lucas (14,1.7-11), onde Jesus nos oferece uma lição profunda sobre humildade, modéstia e verdadeira grandeza. Esta passagem é atemporal e seu significado ressoa fortemente em nossas vidas hoje.

Jesus nos apresenta a cena de um banquete. Naquele tempo, onde você se sentava em uma refeição era crucial e refletia seu status social. Muitos buscavam avidamente os primeiros lugares, desejando ser vistos como os mais importantes. No entanto, Jesus nos ensina a escolher o último lugar, a posição mais humilde.

Por quê? Porque Ele nos chama para refletir sobre o verdadeiro significado da grandeza. A grandeza, de acordo com Jesus, não é medida por lugares à mesa, títulos ou reconhecimento social. É medida pela humildade e pela disposição de servir. Aqueles que se exaltam serão humilhados, e aqueles que se humilham serão exaltados.

Essa mensagem é mais relevante do que nunca em nosso mundo atual, onde frequentemente nos deparamos com uma corrida frenética por reconhecimento, poder e fama. Muitos de nós nos esforçamos para alcançar os primeiros lugares em nossas carreiras, em nossas comunidades, nas redes sociais. No entanto, Jesus nos chama a uma reflexão profunda.

A verdadeira grandeza não está na busca constante de autoafirmação, mas no serviço aos outros, na compaixão, na empatia e na humildade. O mundo precisa desesperadamente de pessoas dispostas a ocupar o último lugar, a ajudar os menos afortunados, a levantar os oprimidos e a curar as feridas de nossa sociedade.

O Evangelho nos convida a questionar nossas prioridades. Será que estamos mais preocupados em parecer importantes do que em agir como verdadeiros discípulos de Cristo? Como podemos aplicar essa lição em nossas vidas diárias?

É importante lembrar que escolher o último lugar não significa que devamos rejeitar o sucesso ou a busca da excelência. Pelo contrário, significa que devemos exercer nossos dons e talentos com humildade e compaixão, lembrando que a verdadeira grandeza está em servir aos outros.

Nossas ações devem ser guiadas pelo amor e pela preocupação genuína com o bem-estar daqueles ao nosso redor. Se agirmos assim, se escolhermos o último lugar, encontraremos a verdadeira grandeza em nossa jornada espiritual.

Portanto, que esta lição de Jesus nos inspire a buscar a humildade, a modéstia e o serviço desinteressado em nossas vidas. Que possamos nos esforçar para ocupar o último lugar, não por medo da humilhação, mas porque compreendemos que é ali que encontramos a verdadeira grandeza em Deus.

Amém.

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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 14,1-6 - 03.11.2023

Liturgia Diária


3 – SEXTA-FEIRA 

30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Lucas 14,1-6

Neste trecho das escrituras, Jesus confronta tradições religiosas em um encontro na casa de um fariseu, destacando a importância da compaixão sobre regras estritas.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1 Num sábado, entrou para casa de um dos principais fariseus, a fim de tomar uma refeição, e eles o observavam.

2 E eis que diante dele estava um homem hidrópico.

3 Tomando Jesus a palavra, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?"

4 Eles nada disseram.

5 Jesus, tomando o homem, curou-o e despediu-o.

6 E lhes disse: "Qual de vós, tendo um filho ou um boi, caindo num poço, não o tirará logo, em dia de sábado?" - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"É lícito curar no sábado, ou não?" Lc 14,3

Este trecho do Evangelho de Lucas destaca um episódio em que Jesus é convidado para uma refeição na casa de um dos principais fariseus em um sábado. Os fariseus eram conhecidos por serem rigorosos na observância do sábado e estavam observando Jesus de perto, possivelmente para encontrar motivos para acusá-lo.

Durante o jantar, Jesus percebe a presença de um homem com hidropisia, uma condição médica que causa inchaço devido ao acúmulo de líquidos no corpo. Ele desafia os fariseus ao fazer uma pergunta simples, mas significativa: "É lícito curar no sábado, ou não?" Os fariseus não respondem, pois estavam em um dilema. Eles tinham que escolher entre a tradição estrita de não realizar trabalho no sábado e a compaixão e o amor ao próximo.

Jesus então toma a iniciativa de curar o homem hidrópico no sábado, demonstrando que a compaixão e o cuidado com o próximo estão acima das regras e tradições religiosas estritas. Ele compara a situação a um filho ou um boi que cai em um poço no sábado. Ninguém hesitaria em resgatá-los imediatamente, independentemente do dia da semana. Portanto, Jesus ensina que a lei do amor e da compaixão deve prevalecer sobre as regras rituais quando se trata de ajudar aqueles que sofrem.

Essa passagem nos lembra da importância de manter um equilíbrio entre a observância religiosa e o cuidado compassivo com os outros. Jesus nos chama a priorizar o amor, a misericórdia e a compaixão em nossas ações, mesmo quando isso significa desafiar normas estabelecidas. É um lembrete de que, no coração da fé, deve haver um profundo compromisso com o bem-estar e a ajuda ao próximo.


HOMILIA

"O Desafio da Compaixão: Lições do Evangelho para Nossas Vidas"


Queridos irmãos em Cristo,


Hoje, somos chamados a refletir sobre um trecho do Evangelho que nos convida a examinar nossas atitudes em relação às tradições religiosas e à compaixão. Vemos Jesus em uma situação de desafio, em meio a uma refeição na casa de um fariseu. Os fariseus, conhecidos por sua estrita observância das regras, estavam observando atentamente cada movimento de Jesus.

Nessa cena, vemos um homem que sofre, um homem com hidropisia, uma condição que causa inchaço e dor. Jesus, o Mestre da compaixão, olha para aquele homem e lança uma pergunta crucial que ecoa através das eras: "É lícito curar ou aliviar o sofrimento, ou não, mesmo em situações que desafiam as tradições religiosas?"

Esta pergunta ressoa em nossas vidas hoje. Vivemos em um mundo onde regras e tradições muitas vezes governam nossas ações, e podemos ser tentados a nos apegar rigidamente a elas, esquecendo o cerne da mensagem de Jesus: o amor, a compaixão e o cuidado pelos necessitados.

Jesus não hesitou em agir, mostrando que a compaixão está acima das regras. Ele curou o homem hidrópico, demonstrando que a necessidade de aliviar o sofrimento deve sempre prevalecer. Isso nos leva a refletir sobre como aplicamos essa lição em nossa própria vida. Em nossa jornada de fé, somos desafiados a equilibrar a observância das normas religiosas com a capacidade de ser compassivos, sensíveis e solidários com os que sofrem ao nosso redor.

Olhemos para as situações cotidianas em que nos deparamos com escolhas morais. Devemos lembrar que nossa fé não é apenas sobre rituais e regras, mas sobre a transformação do coração. Assim como Jesus nos mostrou, o amor ao próximo é o alicerce de nossa jornada espiritual.

À medida que meditamos sobre este trecho, sejamos inspirados a abraçar a compaixão, a bondade e a misericórdia em nossas vidas diárias, independentemente das regras ou tradições que possam nos desafiar. Que possamos ser instrumentos de cura e alívio para os que sofrem, imitando o exemplo de amor incondicional de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Que Deus nos abençoe e nos capacite a ser verdadeiros discípulos da compaixão e do amor. Amém.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,37-40 - 02.11.2023

Liturgia Diária


2 – QUINTA-FEIRA 

TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS


(roxo ou preto, prefácio dos mortos – ofício próprio)



Evangelho: João 6,37-40

Neste trecho das Escrituras, encontramos palavras de esperança e promessa, destacando a vontade divina de acolher todos que creem em Jesus para a vida eterna.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 

37. Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim não o lançarei fora.

38. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

39. Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas que os ressuscite no último dia.

40. Com efeito, esta é a vontade de meu Pai: que todo o que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna. Eu o ressuscitarei no último dia. - Palavra da Salvação.


Reflexão

"Esta é a vontade de meu Pai: que todo o que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna." Jo 6,40


Este trecho do Evangelho de João nos fala sobre a relação entre Jesus, o Pai Celestial e a vontade de Deus em relação à salvação. Jesus começa enfatizando que todos aqueles que o Pai lhe deu virão a ele, e ele não rejeitará nenhum deles. Isso destaca o papel de Deus como o soberano que chama e escolhe aqueles que receberão a salvação por meio de Jesus.

Além disso, Jesus enfatiza que ele não veio ao mundo para fazer a sua própria vontade, mas para cumprir a vontade daquele que o enviou. Isso ressalta a perfeita sintonia entre Jesus e o Pai Celestial. A vontade de Deus, conforme expressa por Jesus, é que ele não perca nenhum daqueles que o Pai lhe deu, mas que os ressuscite no último dia. Isso aponta para a promessa da vida eterna para aqueles que creem em Jesus.

A última parte do trecho é especialmente significativa, pois Jesus afirma que a vontade de Deus é que todos que veem o Filho e nele creem tenham a vida eterna e serão ressuscitados no último dia. Isso destaca a centralidade da fé em Jesus como o caminho para a vida eterna e a ressurreição no final dos tempos.

Em resumo, João 6,37-40 nos lembra da vontade de Deus de oferecer a vida eterna por meio da fé em Jesus Cristo e da importância da relação entre Jesus e o Pai Celestial na realização desse plano divino de salvação. É um convite à fé e à confiança na obra de Jesus como Salvador e Senhor.


HOMILIA

"O Caminho da Vida Eterna: Reflexões a partir de João 6,37-40"


Amados irmãos em Cristo,


Hoje, nos reunimos para refletir sobre as palavras de Jesus, conforme encontramos em João 6,37-40. Neste trecho, Jesus compartilha conosco uma mensagem de esperança e promessa, revelando a vontade do Pai Celestial para a nossa salvação.

Jesus começa afirmando: "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim não o lançarei fora." Essas palavras nos lembram que Deus é o principal agente na obra da salvação. Ele nos chama para se aproximarmos de Jesus, e quando o fazemos com corações sinceros, Jesus nos acolhe com amor incondicional. Não importa quem somos, nossos erros passados ou nossas dúvidas, Jesus nunca nos rejeitará.

Jesus continua explicando que ele desceu do céu para fazer a vontade do Pai, e qual é essa vontade? Ele esclarece: "Que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas que os ressuscite no último dia." Aqui, Jesus nos revela a preocupação do Pai Celestial pela nossa eternidade. Deus deseja que nenhum de nós se perca, mas que sejamos ressuscitados para a vida eterna. Esta é uma promessa que oferece conforto e esperança para todos nós.

No versículo 40, Jesus reforça esta mensagem central: "Com efeito, esta é a vontade de meu Pai: que todo o que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna. Eu o ressuscitarei no último dia." Aqui, ele declara claramente que a vida eterna é para aqueles que creem nele. A fé em Jesus é o caminho para a salvação e a promessa de uma ressurreição na consumação dos tempos.

Neste trecho, encontramos uma mensagem de amor, graça e esperança. Independentemente de nossas fraquezas, pecados ou desafios, Deus nos chama para se achegar a Jesus. Ele deseja que todos nós tenhamos a vida eterna, prometendo que, no último dia, Jesus nos ressuscitará para a plenitude da vida.

Hoje, somos chamados a refletir sobre nossa fé em Jesus e a abraçar essa mensagem de esperança e promessa. Deus nos convida a confiar em seu amor inabalável, lembrando-nos de que Ele é o autor de nossa salvação. Portanto, que possamos fortalecer nossa fé, buscando viver de acordo com a vontade do Pai, confiando que, no final, seremos ressuscitados para a vida eterna, onde viveremos na plenitude da presença de Deus. Amém.

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Salmo

Evangelho

Santo do dia

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 13,22-30 - 01.11.2023

Liturgia Diária


1º – QUARTA-FEIRA 

30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia da 2ª semana do saltério)



Evangelho: Lucas 13,22-30

Neste trecho bíblico do livro de Lucas, encontramos palavras de Jesus que nos desafiam a refletir sobre o caminho da salvação e a importância da sinceridade espiritual.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 

22. Passava ele por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.

23. Perguntou-lhe alguém: Senhor, são poucos os que se salvam? Respondeu-lhes:

24. Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não poderão.

25. Uma vez que o pai de família se tenha levantado e fechado a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: Senhor, abre-nos. Responder-vos-á ele: Não sei donde sois.

26. Então, começareis a dizer: Comemos e bebemos contigo, e tu ensinaste em nossas praças.

27. Responder-vos-á: Não sei donde sois. Apartai-vos de mim, vós todos, que praticais a iniquidade.

28. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós, lançados fora.

29. Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.

30. Há últimos que serão os primeiros e primeiros que serão os últimos. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não poderão." (Lucas 13,24)


Neste trecho do Evangelho de Lucas, Jesus está a caminho de Jerusalém e é questionado por alguém sobre quantas pessoas serão salvas. A resposta de Jesus é um alerta e uma exortação àqueles que o ouvem. Ele diz que muitos procurarão entrar no Reino de Deus, mas não conseguirão. A imagem da "porta estreita" é usada por Jesus para ilustrar a dificuldade do caminho da salvação.

A porta estreita simboliza a necessidade de esforço, comprometimento e uma escolha consciente de seguir o caminho de Deus. Não é um caminho fácil, e requer uma mudança interior, arrependimento e a renúncia de práticas pecaminosas. Jesus adverte que, uma vez que a porta se fechar, não será possível entrar.

A parte mais impactante desta passagem é quando Jesus diz que muitas pessoas dirão que estiveram com ele, que comeram e beberam em sua companhia, mas ele dirá que não as conhece. Isso ressalta a importância não apenas de conhecer Jesus, mas de viver de acordo com seus ensinamentos e ser verdadeiramente transformado por eles.

No final, Jesus afirma que haverá uma inversão de papéis, onde aqueles que eram considerados os "últimos" serão os "primeiros", e vice-versa. Isso nos lembra da natureza surpreendente da graça de Deus, que não se baseia em status social, riqueza ou poder, mas na sinceridade do coração e na fé.

Em resumo, este trecho nos lembra que o caminho da salvação é estreito e exigente, mas também nos oferece esperança, ao mostrar que pessoas de todas as nações terão um lugar no Reino de Deus. A chave está em buscar a Deus com sinceridade, viver de acordo com seus ensinamentos e não presumir que simples associações externas com a fé sejam suficientes.


HOMILIA

Caros irmãos em Cristo, 


Hoje somos convidados a refletir sobre a profunda mensagem contida no Evangelho de Lucas 13,22-30. Nestas palavras de Jesus, encontramos lições que continuam a ecoar em nossas vidas, oferecendo orientação e desafio espiritual em nosso tempo.

A passagem começa com uma pergunta crucial: "Senhor, são poucos os que se salvam?" Essa questão é atemporal, pois todos nós buscamos a salvação, a paz eterna e a comunhão com Deus. A resposta de Jesus, no entanto, nos obriga a uma séria reflexão: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não poderão." Aqui, ele nos alerta sobre a natureza desafiadora do caminho da salvação.

A imagem da "porta estreita" representa a ideia de que a salvação não é automática ou garantida. Requer um esforço consciente de nossa parte. Devemos nos esforçar para abandonar o egoísmo, o pecado e as distrações do mundo, para seguir os ensinamentos de Cristo. Esta porta estreita exige que deixemos para trás aquilo que nos impede de nos aproximar de Deus.

Jesus continua, alertando que, em algum momento, a porta se fechará. Aqueles que baterem tarde demais serão rejeitados. Eles dirão: "Comemos e bebemos contigo, e tu ensinaste em nossas praças." No entanto, Jesus responderá: "Não sei donde sois. Apartai-vos de mim, vós todos, que praticais a iniquidade." Isso nos lembra que a fé não é apenas uma identidade externa, mas uma transformação interna e uma vida de retidão. Não basta apenas conhecer a fé; devemos vivê-la em nossas ações cotidianas.

No entanto, há esperança no final deste Evangelho. Jesus nos revela que, apesar das aparências, Deus é misericordioso e surpreendente. Ele diz: "Há últimos que serão os primeiros e primeiros que serão os últimos." Essas palavras nos lembram que a graça divina não se baseia em nossos méritos terrenos, mas em nossa sinceridade e fé.

Portanto, hoje somos desafiados a considerar profundamente nossa jornada espiritual. Devemos nos esforçar para viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, renunciando aos caminhos do pecado, e estar preparados para entrar pela porta estreita. A salvação está ao alcance, mas requer nossa dedicação sincera a Deus. No entanto, devemos fazê-lo com a confiança de que, no final, a misericórdia divina nos surpreenderá e transformará nossas vidas.

Que este Evangelho nos inspire a uma fé mais profunda e a uma vida mais reta, lembrando-nos de que Deus está sempre pronto para nos acolher, desde que busquemos sinceramente o caminho da salvação. Amém.

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terça-feira, 24 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 13,18-21 - 31.10.2023

Liturgia Diária


31 – TERÇA-FEIRA 

30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Lucas 13,18-21

Nesta passagem, Jesus utiliza duas parábolas para ilustrar a crescente influência do Reino de Deus, comparando-o ao crescimento de um pequeno grão e ao poder do fermento.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 

18 "Ele disse então: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que hei de compará-lo?

19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tendo-o tomado, lançou no seu jardim, e cresceu, e fez-se uma grande árvore, e as aves do céu se abrigaram nos seus ramos.

20 Disse ele ainda: A que hei de comparar o Reino de Deus?

21 É semelhante ao fermento que uma mulher, tendo-o tomado, misturou com três medidas de farinha, até que tudo ficou levedado." - Palavra da Salvação.


Reflexão

"É semelhante ao fermento que uma mulher, tendo-o tomado, misturou com três medidas de farinha, até que tudo ficou levedado" (Lucas 13:21).


Essas parábolas ilustram a natureza do Reino de Deus e como ele se desenvolve. Aqui estão algumas reflexões sobre essas parábolas:

O Grão de Mostarda: O grão de mostarda era considerado muito pequeno na época de Jesus, mas, quando plantado, crescia e se tornava uma grande árvore. Da mesma forma, o Reino de Deus começa pequeno, mas cresce de maneira surpreendente. Isso nos lembra que, embora possamos não perceber mudanças imediatas ou visíveis, o impacto do Reino de Deus é duradouro e crescente.

O Fermento: O fermento é usado para fazer a massa de pão crescer. Nessa parábola, o Reino de Deus é comparado ao fermento que uma mulher mistura com farinha. O fermento, embora pequeno, tem o poder de afetar toda a massa. Isso nos ensina que o Reino de Deus pode transformar a sociedade e a vida das pessoas de maneira profunda e abrangente, mesmo que inicialmente pareça insignificante.

Em resumo, essas parábolas nos incentivam a reconhecer o poder e o potencial do Reino de Deus, mesmo que inicialmente ele pareça pequeno ou discreto. Elas nos lembram que, com o tempo, a influência do Reino de Deus pode se espalhar e afetar todas as áreas de nossas vidas. Elas também nos desafiam a ser participantes ativos na expansão desse Reino, trabalhando para espalhar a mensagem de amor, justiça e compaixão que Jesus ensinou.


HOMILIA

"Tornando-se o Grão de Mostarda e o Fermento: Transformando o Mundo com o Reino de Deus"


Caros irmãos em Cristo,


Hoje, nos voltamos para o Evangelho de Lucas (13,18-21), que nos apresenta duas parábolas poderosas de nosso Senhor Jesus Cristo: a parábola do grão de mostarda e a parábola do fermento. Essas histórias, apesar de sua aparente simplicidade, carregam ensinamentos profundos que continuam a nos guiar em nossa jornada de fé.

O grão de mostarda, pequeno e aparentemente insignificante, é plantado e cresce para se tornar uma grande árvore, proporcionando abrigo para as aves do céu. Isso nos lembra que o Reino de Deus muitas vezes começa de maneira modesta e imperceptível, mas, com o tempo, se torna algo poderoso e acolhedor. As sementes de amor, bondade e compaixão que plantamos em nossas vidas e nas vidas dos outros podem crescer e se tornar fontes de conforto e inspiração para aqueles ao nosso redor.

A metáfora do fermento também nos ensina valiosas lições. O fermento é uma pequena porção que, quando misturada com a massa, faz com que ela cresça e se transforme. Da mesma forma, o Reino de Deus tem o poder de transformar nossas vidas e o mundo ao nosso redor. Às vezes, podemos sentir que nossos esforços individuais são pequenos demais para fazer a diferença, mas, quando agimos com fé e integridade, nossas ações têm o potencial de influenciar positivamente a sociedade e a humanidade como um todo.

Hoje, diante de um mundo cheio de desafios, conflitos e divisões, essas parábolas têm uma mensagem ainda mais profunda e atual. Vivemos em tempos em que muitas vezes somos tentados a desistir, a pensar que nossos esforços são inúteis diante dos problemas globais. No entanto, o Evangelho nos lembra que, assim como o grão de mostarda e o fermento, nosso compromisso com o amor, a justiça e a solidariedade pode ter um impacto significativo.

Devemos continuar a semear o amor, a compaixão e a verdade. Cada pequeno gesto de bondade é como o grão de mostarda, pronto para crescer e abrigar aqueles que precisam. Cada ato de justiça é como o fermento que faz a sociedade crescer em direção a um mundo melhor. Não subestimemos o poder da nossa influência, não importa o quão pequena ela possa parecer.

Portanto, hoje, somos desafiados a ser como esses pequenos elementos, prontos para crescer, transformar e abençoar o mundo com o amor de Deus. Lembremo-nos de que, mesmo nas circunstâncias mais humildes, Deus pode realizar grandes coisas. E que, juntos, como uma comunidade de fé, podemos ser instrumentos da paz e da mudança neste mundo necessitado de esperança.

Que Deus nos abençoe e nos capacite a ser o grão de mostarda e o fermento em nossa sociedade, espalhando Seu Reino de amor e justiça. Amém.

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 13,10-17- 30.10.2023

Liturgia Diária


30 – SEGUNDA-FEIRA 

30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Lucas 13,10-17

Neste trecho, Jesus realiza um ato de cura e libertação em um dia sagrado, desafiando convenções religiosas e destacando a importância da compaixão e da igualdade.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,

"10. Jesus estava ensinando numa das sinagogas, em dia de sábado.

11. Apareceu uma mulher que tinha um espírito que a fazia andar encurvada e incapaz de se endireitar.

12. Vendo-a, Jesus a chamou e disse-lhe: 'Mulher, estás livre da tua enfermidade'.

13. Impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou e glorificava a Deus.

14. O chefe da sinagoga, indignado por ver Jesus curar no sábado, disse à multidão: 'Há seis dias para trabalhar. Vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no dia de sábado'.

15. O Senhor lhe respondeu: 'Hipócritas! Cada um de vós não solta no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura e o leva a dessedentar?

16. Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?'

17. Estas palavras envergonharam todos os inimigos de Jesus, mas o povo alegrava-se com os prodígios que ele fazia." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?" (Lucas 13:16)


Neste trecho do Evangelho de Lucas, Jesus demonstra seu amor, compaixão e poder para curar uma mulher que sofria de uma enfermidade que a mantinha encurvada por dezoito anos. Este episódio ocorre em um dia de sábado, um dia dedicado à observância religiosa e descanso de acordo com a tradição judaica. A presença da mulher encurvada na sinagoga neste dia é emblemática, pois mostra sua busca por alívio espiritual e físico, mesmo que isso a levasse a infringir as normas religiosas.

Jesus não apenas cura a mulher, mas também a liberta do espírito que a oprimia. Ele a chama de "filha de Abraão", reconhecendo sua dignidade como parte do povo escolhido de Deus. Isso destaca a mensagem de igualdade e inclusão que Jesus pregava, mostrando que todos, independentemente de sua condição ou aparência, são dignos de amor e compaixão divinos.

O chefe da sinagoga, por outro lado, repreende Jesus por curar no sábado, enfocando a observância estrita das regras em vez da compaixão e da justiça. Jesus responde com uma lição poderosa, destacando a hipocrisia da situação. Ele compara a ação de curar a mulher à prática comum de cuidar dos animais no sábado. Isso destaca a prioridade da compaixão e da liberdade sobre a rigidez das regras religiosas.

Essa passagem nos convida a refletir sobre a importância da compaixão, da justiça e do amor ao próximo em nossas vidas. Jesus nos ensina a não nos apegarmos cegamente a tradições e regras, mas a priorizar o cuidado e a libertação daqueles que sofrem. É um lembrete de que o amor e a compaixão devem sempre prevalecer sobre a rigidez legalista, mostrando-nos o caminho para a verdadeira liberdade e redenção.


HOMILIA

 "A Libertação e a Compaixão de Cristo: A Importância de quebrar Barreiras"


Caros irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, somos agraciados com um trecho do Evangelho de Lucas que nos convida a refletir sobre a compaixão, a liberdade e a prioridade das necessidades humanas em relação às convenções religiosas. A história da mulher encurvada nos ensina lições eternas que ecoam através dos séculos e continuam a ser relevantes em nossas vidas.

Imaginem, por um momento, a angústia de uma vida encurvada por dezoito anos. A visão limitada do mundo, a dor constante e a dificuldade em olhar para o céu. Esta mulher, anônima para nós, representa todas as almas que enfrentam aflições, seja físicas, espirituais ou emocionais. Ela buscou o lugar onde a cura poderia acontecer, a sinagoga, na esperança de encontrar a paz, a cura e a libertação.

Jesus, nosso Senhor e Salvador, a vê. Ele não a ignora. Ele a chama "filha de Abraão", restaurando sua dignidade, destacando que ela faz parte da aliança divina, merecedora do amor de Deus. Ele a cura, libertando-a de sua aflição. Mas, a cura não ocorre apenas no nível físico. Ela é libertada do jugo de Satanás, da opressão que a manteve encurvada por tanto tempo.

No entanto, o líder da sinagoga, representando a rigidez das regras e tradições religiosas, repreende Jesus por curar no sábado. Jesus responde com uma pergunta retórica poderosa, expondo a hipocrisia: "Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?" Ele nos ensina que a compaixão e a libertação têm prioridade sobre as regras, pois o sábado foi feito para o homem, e não o contrário.

O que podemos aprender com esta passagem hoje? Primeiramente, devemos ser instrumentos da compaixão de Cristo. Devemos olhar para os oprimidos, os marginalizados e os necessitados ao nosso redor e agir em amor e misericórdia, não importa o dia ou as convenções. Em segundo lugar, devemos lembrar que somos todos "filhos e filhas de Abraão," membros da mesma família humana, merecedores do amor e respeito uns dos outros.

Nossa sociedade moderna muitas vezes coloca grande ênfase nas regras, na eficiência e na aparência. No entanto, esta passagem nos lembra que a compaixão e a justiça devem ser os alicerces de nossas ações. Às vezes, é necessário desafiar as normas para cumprir o chamado do amor e da compaixão.

Portanto, em nossa jornada de fé, que possamos seguir o exemplo de Jesus, ser fontes de cura e libertação para os necessitados ao nosso redor, independentemente de quaisquer barreiras que se apresentem. Que possamos sempre lembrar que somos todos "filhos e filhas de Abraão" e, como tal, temos o dever de amar e servir uns aos outros em todas as circunstâncias.

Que o Espírito Santo nos guie e nos fortaleça para viver a mensagem profunda e atual deste Evangelho em nossas vidas diárias. Amém.

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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 22,34-40 - 29.10.2023

Liturgia Diária


29 – DOMINGO 

30º DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)



Evangelho: Mateus 22,34-40

Neste trecho, Jesus é desafiado por líderes religiosos a revelar o princípio essencial da fé e moral. Sua resposta concentra-se no amor a Deus e ao próximo.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo,

34 Quando os fariseus ouviram que ele tinha fechado a boca dos saduceus, reuniram-se em grupo,

35 e um deles, doutor da lei, perguntou, para pô-lo à prova:

36 "Mestre, qual é o mandamento maior da Lei?"

37 Jesus respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito.

38 Este é o maior e o primeiro mandamento.

39 O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22, 38-39)


Nesta passagem, vemos os fariseus tentando testar Jesus com uma pergunta sobre a Lei. Eles perguntam qual é o mandamento mais importante, talvez esperando que Ele caia em alguma armadilha teológica. A resposta de Jesus é direta e profunda.

Ele começa citando o Shema, uma declaração de fé judaica central: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito." Este é o maior mandamento, pois é um chamado à devoção total a Deus. No entanto, Jesus não para por aí. Ele acrescenta que o segundo mandamento mais importante é amar o próximo como a si mesmo.

Esses dois mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, estão interligados e são fundamentais para a compreensão da ética cristã. Jesus está essencialmente dizendo que a nossa relação com Deus não pode ser separada da nossa relação com os outros. O amor a Deus se manifesta no amor ao próximo, e o amor ao próximo é uma demonstração prática do nosso amor por Deus.

Essa passagem nos desafia a não apenas cumprir rituais religiosos, mas a viver uma fé ativa e amorosa, servindo aos outros e demonstrando compaixão e solidariedade. Ela nos lembra que a essência da Lei e dos Profetas se resume a amar, tanto a Deus quanto ao próximo, e que essa é a base de uma vida verdadeiramente virtuosa e piedosa.


HOMILIA

 Amar a Deus e ao Próximo: O Mandamento Central da Fé"


Querida comunidade,

Hoje, mergulhamos nas palavras de Jesus, que nos ensina sobre o coração da fé, um coração que é moldado pelo amor a Deus e ao próximo. No Evangelho de Mateus, os fariseus desafiam Jesus com uma pergunta fundamental: "Mestre, qual é o mandamento maior da Lei?" E a resposta de Jesus é direta e poderosa.

Ele nos diz: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento." Este é o alicerce da nossa fé. Amar a Deus com todo o nosso ser. Mas Jesus não para por aí. Ele acrescenta: "O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." E é aqui que a profundidade de Sua mensagem se revela.

O amor a Deus e o amor ao próximo estão inseparavelmente entrelaçados. Amar a Deus é manifestado em como amamos o próximo, e amar o próximo é uma expressão prática do nosso amor por Deus. Isso nos lembra que a religião não é apenas sobre rituais, mas sobre relacionamentos. É sobre como tratamos uns aos outros, como estendemos a mão para o necessitado, como compartilhamos a alegria e o fardo dos que nos rodeiam.

Hoje, olhamos para um mundo onde divisões, preconceitos e desigualdades ainda prevalecem. É fácil esquecer o mandamento central de Jesus: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." É fácil julgar, odiar, ou ignorar aqueles que são diferentes de nós. Mas o chamado de Jesus é claro e urgente. Ele nos chama a transcender nossas diferenças, a estender a mão aos marginalizados, a amar até mesmo os que consideramos inimigos.

Essa mensagem é mais relevante do que nunca. Enfrentamos desafios globais, sociais e pessoais, mas a resposta é sempre a mesma: o amor. O amor que une, cura e transforma. Amando a Deus e ao próximo, podemos construir pontes, superar divisões e promover a paz. É uma tarefa árdua, mas não impossível.

Portanto, lembremo-nos hoje dessas palavras de Jesus. Vamos dedicar nossas vidas a amar a Deus de todo o nosso coração e a amar o próximo como a nós mesmos. Vamos deixar o amor ser nossa bússola em um mundo cheio de desafios. Pois, no final, é o amor que importa, é o amor que vence, e é o amor que nos guiará a um mundo melhor e mais justo.

Que Deus nos ajude a viver esses mandamentos, para que o Seu amor brilhe em nós e através de nós, iluminando o caminho para a paz e a compaixão.

Amém.

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 6,12-19 - 28.10.2023

Liturgia Diária


28 – SÁBADO 

SANTOS SIMÃO E JUDAS TADEU


APÓSTOLOS


(vermelho, glória, pref. dos apóstolos – ofício da festa)



Evangelho: Lucas 6,12-19 

Neste relato, encontramos um momento crucial na vida de Jesus, onde Ele se recolhe para a oração e faz uma seleção especial entre Seus seguidores, influenciando profundamente Sua missão.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas –

12 Naqueles dias, Jesus retirou-se para a montanha, a fim de rezar, e passou aí a noite inteira em oração a Deus.

13 Quando amanheceu, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos:

14 Simão, a quem pôs o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu,

15 Mateus e Tomé; Tiago de Alfeu e Simão chamado Zelote;

16 Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser traidor.

17 Descendo com eles, parou num lugar plano. Ali se encontrava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidônia,

18 que tinham vindo para ouvi-lo e ser curados de suas doenças; também os atormentados por espíritos impuros ficavam curados.

19 E toda a multidão procurava tocar nele, porque uma força saía dele e curava a todos.

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Quando amanheceu, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos." 


Este trecho do Evangelho de Lucas nos apresenta um momento importante na vida de Jesus, quando Ele passou a noite em oração antes de escolher os doze apóstolos. A escolha dos apóstolos representou a formação do núcleo central de seguidores de Jesus, que desempenharia um papel fundamental na divulgação do Evangelho e na construção da Igreja.

A oração de Jesus antes de fazer essa escolha destaca a importância da comunicação com Deus e da busca de orientação divina em momentos cruciais de nossa vida. Através da oração, Jesus demonstrou a necessidade de discernimento espiritual e de estar alinhado com a vontade de Deus em suas ações.

Além disso, o trecho descreve como uma grande multidão de pessoas se reuniu para ouvir Jesus e buscar cura de suas doenças. Isso reflete a compaixão e o poder de cura de Jesus, que não apenas ensinava, mas também cuidava das necessidades físicas e espirituais das pessoas.

Esse episódio nos lembra a importância de buscar a orientação divina em nossa vida e de cuidar das necessidades daqueles que nos cercam. Também nos incentiva a seguir o exemplo de Jesus, buscando uma vida de oração e serviço aos outros.


HOMILIA

"Tocando Corações e Escolhendo Discípulos: Lições do Evangelho de Lucas 6,12-19"


Queridos irmãos, 


Naqueles dias, Jesus retirou-se para a montanha, a fim de rezar, e passou aí a noite inteira em oração a Deus. Jesus, o Filho de Deus, que poderia parecer isento da necessidade de oração, nos mostra a importância vital da comunicação com o Pai. Ele nos ensina que a oração é o meio pelo qual encontramos clareza, discernimento e fortalecimento, mesmo nas horas mais escuras de nossas vidas.

Quando amanheceu, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos. A escolha dos doze apóstolos não foi um ato casual, mas sim resultado de uma noite de profunda oração e discernimento. Jesus nos ensina que decisões cruciais em nossas vidas devem ser precedidas por momentos de reflexão e busca pela vontade divina.

Cada um dos apóstolos, com suas características e peculiaridades, representa a diversidade da humanidade e a chamada à missão. Eles são um exemplo de como, apesar de nossas diferenças, podemos ser escolhidos por Deus para fazer parte de Seu plano e levar a Sua mensagem ao mundo. Hoje, somos chamados a lembrar que somos todos discípulos, independentemente de nossos passados, falhas ou origens.

Descendo com eles, parou num lugar plano. Aqui, vemos Jesus indo ao encontro das multidões, daqueles que buscam ouvir Sua palavra e ser curados. Ele não permanece na montanha, mas desce para onde as pessoas estão. Neste gesto, encontramos a inspiração para ir além de nossas zonas de conforto, levando a mensagem de amor, cura e esperança às vidas daqueles que necessitam.

E toda a multidão procurava tocar nele, porque uma força saía dele e curava a todos. A presença de Jesus era tão poderosa que a simples proximidade d'Ele trazia cura. Isso nos lembra que, mesmo nos tempos atuais, Sua presença e amor podem curar nossas feridas físicas e espirituais, se nos aproximarmos com fé.

Assim, este Evangelho de Lucas nos desafia a refletir sobre a importância da oração em nossas vidas, a necessidade de discernimento nas decisões cruciais, a aceitação de nossa diversidade e a missão de levar o amor de Cristo a todos. Hoje, renovemos nosso compromisso de seguir Jesus, levando Sua luz e cura a um mundo que tanto necessita. Que a graça de Deus nos fortaleça e guie em nosso caminho. Amém.

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