segunda-feira, 18 de março de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 8,31-42 - 20.03.2024

Liturgia Diária


20 – QUARTA-FEIRA 

5ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo, prefácio da paixão I – ofício do dia)



Evangelho: João 8,31-42 

Antífona:

"Na verdade permanecei, discípulos meus, e sereis libertos. Conheceis a verdade que vos liberta. Filhos de Abraão, discerni vossa paternidade. O pecado escraviza, mas o Filho vos liberta. Deus é Pai, amai-vos e reconhecei a verdade."


João 8,31-42 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 31.Dizia então Jesus aos judeus que tinham acreditado nele: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos;

32.conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

33.Responderam-lhe: "Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: 'Sereis livres'?"

34.Jesus replicou: "Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.

35.O escravo não fica na família para sempre, mas o filho permanece para sempre.

36.Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.

37.Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós.

38.Eu falo do que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes de vosso pai."

39.Eles responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão." Disse-lhes Jesus: "Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.

40.Mas, agora, procurais matar-me, a mim que vos disse a verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não o fez.

41.Vós fazeis as obras do vosso pai." Disseram-lhe eles: "Não fomos nós que nascemos da prostituição; um só é nosso pai: Deus."

42.Respondeu-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8,31-32).


Neste diálogo entre Jesus e os judeus, vemos uma importante lição sobre a verdadeira liberdade. Jesus declara que aqueles que permanecem em sua palavra serão verdadeiramente livres. Ele não se refere apenas à liberdade física, mas à liberdade espiritual que vem através do conhecimento da verdade e do seguimento de seus ensinamentos.

Entretanto, os judeus que ouviam Jesus estavam presos a uma visão limitada de liberdade, confiando apenas em sua descendência de Abraão como garantia de liberdade. Eles não compreendiam a escravidão do pecado que os mantinha cativos. Jesus aponta que a verdadeira filiação a Abraão não é apenas uma questão de linhagem física, mas também de praticar suas obras.

Jesus revela a verdadeira identidade espiritual daqueles que o rejeitam, sugerindo que eles são filhos daquele que se opõe a Deus. Ele desafia suas alegações de filiação divina, convidando-os a demonstrar amor genuíno, que é o verdadeiro sinal de pertencimento a Deus.

Esta passagem nos lembra que a verdadeira liberdade está em conhecer e seguir a verdade de Cristo, que nos liberta do pecado e nos conduz à vida plena em comunhão com Deus. É um chamado para examinarmos onde colocamos nossa confiança e como vivemos em relação à verdade divina, buscando não apenas uma liberdade passageira, mas a verdadeira liberdade que só Cristo pode oferecer.


HOMILIA

"A Verdade que Liberta: Permanecendo em Cristo"


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, somos convidados a refletir sobre o profundo significado da verdade que liberta, conforme nos é revelado no Evangelho de João 8,31-42. Neste trecho, Jesus dirige-se aos judeus que acreditaram nele, oferecendo-lhes uma lição sobre a verdadeira liberdade que só pode ser encontrada em um relacionamento íntimo com Ele.

Jesus começa afirmando: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos". Aqui, ele nos lembra da importância de não apenas ouvir sua palavra, mas de permanecer nela, de viver de acordo com ela, de deixar que ela guie nossas vidas. É um chamado para uma comunhão constante com Cristo, que nos leva a um profundo conhecimento da verdade.

E qual é essa verdade? Jesus nos diz que é Ele próprio. Ele é a verdade encarnada, a revelação do amor de Deus ao mundo. Conhecer a verdade não é apenas adquirir conhecimento intelectual, mas é entrar em um relacionamento vivo com Cristo, que transforma e liberta.

No entanto, os judeus não compreendem plenamente o que Jesus está ensinando. Eles confiam em sua linhagem física como descendentes de Abraão, mas Jesus aponta que a verdadeira filiação a Abraão não é apenas uma questão de sangue, mas de praticar suas obras. Eles estão presos a uma visão limitada de liberdade, não compreendendo a escravidão do pecado que os aprisiona.

Jesus revela então a verdadeira identidade espiritual daqueles que o rejeitam, sugerindo que são filhos daquele que se opõe a Deus. Ele os desafia a examinar suas próprias vidas, a reconhecer suas ações e a quem verdadeiramente servem.

E nós, queridos irmãos e irmãs, somos chamados a nos questionar: Em quem estamos confiando para nossa libertação? Estamos verdadeiramente permanecendo na palavra de Cristo, deixando que ela transforme nossas vidas e nos conduza à verdadeira liberdade?

Que possamos responder a esse chamado com corações abertos, permanecendo firmes na palavra de Cristo, conhecendo a verdade que nos liberta e vivendo como verdadeiros discípulos d'Ele, para a glória de Deus e a salvação de nossas almas.

Que assim seja. Amém.

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domingo, 17 de março de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 1,16.18-21.24 - 19.03.2024

Liturgia Diária


19 – TERÇA-FEIRA 

SÃO JOSÉ


ESPOSO DE MARIA E PADROEIRO DA IGREJA


(branco, glória, creio, pref. próprio – ofício da solenidade)



Evangelho: Mateus 1,16.18-21.24 

Antifona:

Nasceu de Maria, por obra divina, o Salvador, nomeado Jesus. José, em sua justiça, acolheu Maria como esposa, cumprindo o desígnio de Deus. O Espírito Santo, em Maria, gerou o Filho de Deus, e José, obediente, realizou o plano celestial.


Mateus 1, 16.18-21.24 (Bíblia de Jerusalém):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus –16.Jacó foi pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.

18.Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.

19.José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.

20.Enquanto assim pensava, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.

21.Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados."

24.Levantando-se José do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa. 

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." (Mateus 1:21)


Este trecho do Evangelho de Mateus nos oferece uma visão profunda do nascimento de Jesus e do papel de José na história. José, sendo justo, enfrentou uma situação difícil quando descobriu que Maria estava grávida antes de coabitarem. Seu primeiro impulso foi separar-se dela discretamente para não expô-la à vergonha pública. Porém, quando o anjo do Senhor apareceu a ele em um sonho, explicou-lhe o plano divino e instou-o a aceitar Maria como sua esposa.

José exemplifica a obediência e a confiança em Deus. Ele não compreendia totalmente o que estava acontecendo, mas escolheu confiar no plano de Deus e agir conforme as instruções divinas. Sua obediência foi fundamental para a realização das profecias messiânicas.

Além disso, o nome "Jesus" significa "Deus salva". Através deste nome, podemos perceber o propósito divino da vinda de Jesus ao mundo: a salvação da humanidade dos seus pecados. Isso nos leva a refletir sobre o grande amor e misericórdia de Deus, que enviou seu Filho para redimir a humanidade e oferecer a todos a oportunidade de reconciliação e vida eterna.

Portanto, ao contemplar este relato, somos convidados a imitar a fé e a obediência de José, confiando nos planos de Deus mesmo quando não os entendemos completamente, e a celebrar a maravilhosa dádiva da salvação que recebemos através de Jesus Cristo.


HOMILIA

A Obediência Silenciosa de José: Um Testemunho de Fé e Serviço


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, somos convidados a contemplar o Evangelho segundo Mateus (1,16.18-21.24), que nos apresenta a figura de São José, o justo esposo de Maria e guardião do Menino Jesus. Este trecho das Escrituras revela-nos um dos episódios mais profundos e significativos da história da salvação, marcado pela obediência silenciosa e pela fé inabalável de José.

Em primeiro lugar, somos confrontados com a realidade da concepção virginal de Jesus. Maria, sendo prometida a José, concebe por obra do Espírito Santo antes de coabitar com ele. Este evento extraordinário ressalta a intervenção direta de Deus na história humana, anunciando o nascimento do Salvador, que veio para redimir a humanidade de seus pecados.

Contudo, o foco desta passagem não recai apenas sobre Maria, mas também sobre José. José, homem justo, enfrenta um dilema angustiante ao descobrir a gravidez de Maria. Sua reação inicial, de separar-se dela em segredo, demonstra sua bondade e integridade. No entanto, ao ser interpelado pelo anjo em um sonho, José é chamado a um serviço maior: acolher Maria como sua esposa e assumir a paternidade de Jesus.

Aqui, encontramos uma lição poderosa sobre a importância da obediência e da confiança em Deus, mesmo diante das circunstâncias mais desconcertantes. José, sem entender completamente o plano divino, submete-se à vontade de Deus com humildade e coragem. Sua resposta ao chamado celestial é um testemunho de fé exemplar, caracterizada pela prontidão para servir e obedecer.

Além disso, a figura de José nos ensina sobre a importância do silêncio e da humildade na jornada da fé. José não buscou reconhecimento ou glória terrena por sua fidelidade; ao contrário, ele agiu discretamente, permitindo que sua vida testemunhasse o poder transformador da obediência a Deus.

Neste tempo de Advento, somos convidados a refletir sobre a vida e o exemplo de São José. Que possamos imitar sua disposição para servir, sua prontidão para obedecer e sua fé inabalável na providência divina. Que possamos também aprender com sua humildade e seu silêncio, reconhecendo que, assim como José, somos chamados a desempenhar nosso papel na história da salvação, confiando na graça e na orientação de Deus.

Que o exemplo de São José nos inspire a acolher Jesus em nossas vidas e a segui-Lo com coragem e fidelidade. Que ele interceda por nós junto ao seu Filho, para que possamos, como ele, responder com generosidade ao chamado de Deus e cooperar com sua obra redentora no mundo.

Que assim seja. Amém.

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sábado, 16 de março de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 8,1-11 - 18.03.2024

Liturgia Diária


18 – SEGUNDA-FEIRA 

5ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo, prefácio da paixão I, – ofício do dia)



Evangelho: João 8,1-11

Antífona:

Na manhã, Jesus ensinou no Templo. Uma mulher foi trazida diante dele, acusada de adultério. Ele disse: "Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Todos partiram, e Jesus disse à mulher: "Nem eu te condeno. Vai, e não peques mais".


João, Capítulo 8, Versículos 1-11 (Bíblia de Jerusalém):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1.Jesus foi para o monte das Oliveiras.

2.De madrugada, voltou novamente ao Templo. Todo o povo vinha ter com ele. Sentou-se e começou a ensiná-los.

3.Os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. Colocaram-na no meio deles

4.e disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.

5.Na Lei, Moisés nos mandou apedrejar mulheres como esta. E Tu, o que dizes?”

6.Perguntavam isso para o experimentar, a fim de terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinou-se e começou a escrever com o dedo na terra.

7.Mas, como eles insistissem na pergunta, Jesus endireitou-se e disse: “Quem dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra!”

8.Inclinou-se novamente e continuou a escrever na terra.

9.E, ouvindo isso, eles se foram, um por um, começando pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher, que permaneceu no meio.

10.Jesus endireitou-se e perguntou-lhe: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”

11.Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Jesus então lhe disse: “Nem eu te condeno. Vai, e não tornes a pecar.”

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Quem dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra" (João 8:7)


Este episódio da mulher pega em adultério é uma lição poderosa sobre a misericórdia e o perdão de Jesus Cristo. Enquanto os escribas e fariseus estavam prontos para julgar e condenar, Jesus ofereceu compaixão e uma oportunidade para a transformação interior. Sua resposta à acusação foi uma provocação silenciosa à consciência dos acusadores. Ao desafiar aquele que estivesse sem pecado a lançar a primeira pedra, ele não apenas evitou uma execução, mas também levou cada um a uma profunda reflexão sobre suas próprias falhas e pecados.

Quando Jesus disse à mulher "Nem eu te condeno. Vai, e não tornes a pecar", ele não estava ignorando a gravidade do pecado, mas oferecendo uma chance de arrependimento e renovação. Ele não apenas a liberou da condenação física, mas também a libertou do peso do pecado, convidando-a a uma vida transformada.

Essa história nos lembra que somos todos pecadores necessitados da graça e misericórdia de Deus. Nos desafia a não sermos rápidos em julgar os outros, mas a olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer nossa própria necessidade de perdão e transformação. Jesus nos convida a seguir seu exemplo de compaixão e perdão, oferecendo a todos uma chance de recomeçar, independentemente de seus erros passados.


HOMILIA

"A Graça da Misericórdia"


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, mergulhamos nas profundezas da graça divina ao contemplar o Evangelho segundo João, capítulo 8, versículos de 1 a 11. Neste relato tocante, somos convidados a refletir sobre a essência da misericórdia de Deus e a nossa resposta a ela.

Imaginemos a cena: Jesus está no Templo, ensinando multidões, quando os escribas e fariseus trazem diante dele uma mulher apanhada em adultério. Em vez de responder prontamente ao desafio deles, Jesus se abaixa e escreve na terra. Esse gesto aparentemente simples é repleto de significado. Ele nos lembra da calma de Jesus diante da injustiça e sua disposição em ouvir, mesmo quando confrontado com acusações.

Então, Jesus desafia aqueles que estavam prontos para condenar a mulher: "Quem dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra". Essa frase ecoa através dos séculos, confrontando-nos com a nossa própria necessidade de misericórdia e perdão. Nos lembra de que nenhum de nós está isento de pecado, e que a verdadeira justiça só pode ser alcançada através da humildade e compaixão.

Ao ver todos os acusadores se retirarem, um por um, somos confrontados com a verdade da condição humana: todos nós falhamos, todos nós precisamos da misericórdia de Deus. E então, Jesus se volta para a mulher e diz as palavras que ecoam até os confins da eternidade: "Nem eu te condeno. Vai, e não tornes a pecar". Essa é a essência do Evangelho, a mensagem central do ministério de Jesus: o perdão gratuito e incondicional oferecido a todos os que se arrependem e buscam uma vida renovada em Deus.

Como discípulos de Cristo, somos chamados a viver essa mensagem de misericórdia em nossas próprias vidas. Devemos seguir o exemplo de Jesus, buscando sempre o perdão e a reconciliação, tanto em nossas relações pessoais quanto em nossa sociedade. Devemos ser agentes de transformação, espalhando a luz do amor divino em meio à escuridão do mundo.

Que possamos nos lembrar sempre da graça da misericórdia que nos é oferecida em Cristo. Que possamos nos esforçar para viver vidas dignas desse presente precioso, buscando sempre a justiça, a compaixão e a reconciliação. E que possamos compartilhar essa mensagem de esperança e salvação com todos aqueles que encontramos em nosso caminho.

Que Deus nos abençoe e nos fortaleça para vivermos como verdadeiros filhos da luz, refletindo o amor e a misericórdia que recebemos de nosso Pai celestial. Amém.

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 12,20-33 - 17.03.2024

Liturgia Diária


17 – DOMINGO 

5º DA QUARESMA


(roxo, creio – 1ª semana do saltério)



Evangelho: João 12,20-33

Antífona:

"Queremos ver Jesus. Nele buscamos a luz que ilumina. Sua morte gera vida. Aqueles que O seguem, encontram a glória eterna. Venha, Senhor, e guie-nos para a verdadeira vida em ti."


João 12,20-33 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 20 Havia alguns gregos entre os que subiram a adorar durante a festa. 

21 Estes se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e lhe disseram: "Senhor, queremos ver Jesus". 

22 Filipe foi contar a André, e ambos foram dizer a Jesus. 

23 Jesus respondeu-lhes: "Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. 

24 Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto. 

25 Quem ama a sua vida, perde-a; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. 

26 Se alguém me quer servir, siga-me; e onde eu estiver, estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. 

27 Agora está angustiada a minha alma. E que direi eu? Pai, livra-me desta hora? Mas é precisamente para esta hora que eu vim. 

28 Pai, glorifica o teu nome". Veio, então, uma voz do céu: "Eu o glorifiquei e o glorificarei ainda". 

29 A multidão que ali estava e ouvira dizia que fora um trovão. Outros afirmavam: "Foi um anjo que lhe falou". 

30 Jesus respondeu e disse: "Essa voz não veio por causa de mim, mas por causa de vós. 

31 Agora é o julgamento deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. 

32 E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim". 

33 Jesus dizia isto para indicar de que morte havia de morrer. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, produz muito fruto" (João 12:24)


O Evangelho de João nos apresenta um momento crucial na vida de Jesus, quando Ele percebe que a sua hora de ser glorificado está chegando. A chegada dos gregos que desejavam ver Jesus simboliza o alcance universal do Evangelho e prenuncia a redenção de toda a humanidade.

No diálogo que se segue, Jesus utiliza a metáfora do grão de trigo para explicar os princípios do Reino de Deus. Ele ensina que a verdadeira vida e frutificação vêm através do sacrifício e da entrega de si mesmo. Ao afirmar que aqueles que amam suas vidas neste mundo a perdem, mas os que a odeiam a conservam para a vida eterna, Jesus nos desafia a repensar nossas prioridades e a estar dispostos a seguir o caminho da renúncia e do serviço.

A expressão da angústia de Jesus diante da iminência da cruz revela a sua humanidade e a profundidade do seu sacrifício. Ele se submete à vontade do Pai, mesmo em meio ao sofrimento e à dor. E quando uma voz do céu ressoa, confirmando a glória de Deus e o propósito divino naquele momento, Jesus reafirma a missão que o conduzirá à redenção da humanidade.

Portanto, este trecho nos convida a refletir sobre o significado da cruz em nossas vidas. Assim como Jesus foi elevado da terra, atraindo a si todos os homens, somos chamados a seguir o seu exemplo de amor sacrificial e a encontrar verdadeira vida e frutificação através da entrega de nós mesmos.

Que possamos, como Jesus, estar dispostos a renunciar às nossas próprias vontades e a nos entregarmos totalmente ao serviço do Reino de Deus, confiantes na promessa de que aquele que perde sua vida neste mundo, a encontrará para a vida eterna.


HOMILIA

"O Caminho da Cruz: Morrer para Viver"


Queridos irmãos e irmãs,


O Evangelho de João, no trecho que acabamos de ouvir, nos apresenta um momento de profundo ensinamento por parte de Jesus. Ele está diante da iminência de sua própria morte, e sua alma está profundamente perturbada. No entanto, em meio a esse turbilhão de emoções, Ele revela verdades eternas que ecoam através dos séculos.

Jesus inicia sua reflexão ao falar sobre o grão de trigo que, ao cair na terra e morrer, produz muito fruto. Essa analogia nos ensina uma lição essencial: é necessário passar pelo processo de morte para que a vida verdadeira e abundante possa brotar. A morte aqui não é apenas física, mas espiritual - uma renúncia do ego, dos desejos mundanos e do pecado.

Nosso Senhor nos convida a seguir o mesmo caminho da cruz. Ele nos chama a morrer para nós mesmos, a renunciar ao nosso orgulho e vontade própria, a fim de nos unirmos a Ele de maneira mais profunda e verdadeira. Este é o caminho da redenção, o caminho que leva à vida eterna.

No entanto, essa mensagem não é fácil de ser compreendida. Jesus enfrentou resistência até mesmo entre aqueles que O seguiam. Ele reconhece a turbulência de sua alma, mas não se desvia do propósito que veio cumprir. Ele se submete ao plano do Pai, mesmo que isso signifique a agonia da cruz.

Nós também somos desafiados a abraçar nossa própria cruz, a aceitar os sacrifícios e desafios que surgem em nosso caminho com fé e confiança. Não estamos sozinhos nesta jornada; Jesus está conosco em cada passo do caminho, fortalecendo-nos com Sua graça e amor.

À medida que nos preparamos para entrar na Semana Santa, somos chamados a refletir sobre o significado mais profundo da cruz em nossas vidas. Que possamos encontrar coragem e esperança no exemplo de Jesus, que escolheu o caminho da cruz por amor a nós. Que possamos também abraçar nossas próprias cruzes com fé e serenidade, confiando na promessa da ressurreição e na vida eterna que Ele nos oferece.

Que o Espírito Santo nos ilumine e nos fortaleça para seguirmos fielmente os passos de nosso Senhor, mesmo quando o caminho parecer difícil. Que possamos nos unir a Ele na morte para que possamos também participar de Sua gloriosa ressurreição.

Que assim seja. Amém.

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sexta-feira, 15 de março de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 7,40-53 - 16.03.2024

Liturgia Diária


16 – SÁBADO 

4ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo – ofício do dia)



Evangelho: João 7,40-53 

Antífona:

"Na disputa, reconhecimento e dúvida, surge o Profeta, esperança e divisão. Guardas atestam: 'Nunca homem assim falou'. Justiça questionada, preconceitos expostos. Ouçamos antes de julgar, busquemos a verdade."


João 7,40-53 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 40 Então alguns da multidão, ouvindo estas palavras, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta. 

41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas outros diziam: Virá, porventura, o Cristo da Galileia? 

42 Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, aldeia donde era Davi? 

43 Assim houve dissensão entre o povo por causa dele. 

44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele. 

45 Os guardas foram ter com os príncipes dos sacerdotes e com os fariseus, que lhes disseram: Por que não o trouxestes? 

46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim. 

47 Replicaram-lhes, então, os fariseus: Porventura fostes vós também enganados? 

48 Porventura creu nele alguma das autoridades, ou algum dos fariseus? 

49 Mas esta multidão, que não conhece a lei, é maldita. 

50 Nicodemos, aquele que viera ter com Jesus de noite e que era um deles, disse-lhes: 

51 Porventura a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e conhecer o que ele faz? 

52 Responderam-lhe: És tu também galileu? Examina e vê que da Galileia nunca surgiu profeta. 

53 E cada um voltou para sua casa. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Porventura a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e conhecer o que ele faz?" (João 7:51)


O trecho do Evangelho de João retrata um momento de intensa controvérsia em torno da identidade de Jesus. Enquanto alguns reconhecem nele o Profeta ou o Messias esperado, outros duvidam da sua origem, questionando se o Cristo poderia surgir da Galileia. A divisão entre a multidão reflete as diferentes interpretações e expectativas em relação à pessoa de Jesus.

Nesse contexto, vemos Nicodemos se destacar ao defender o princípio de justiça, questionando a pressa em julgar Jesus sem ouvi-lo. Sua intervenção sutilmente aponta para a necessidade de discernimento e imparcialidade diante das acusações.

A resposta dos fariseus, desdenhando da Galileia como lugar de surgimento de profetas, revela preconceitos arraigados e uma certa arrogância intelectual. No entanto, essa rejeição não impede que Jesus continue a exercer influência sobre as pessoas, como evidenciado pelo testemunho dos guardas.

Essa passagem nos convida a refletir sobre nossas próprias tendências em julgar precipitadamente e em permitir que preconceitos obscureçam nossa compreensão da verdade. Ela nos desafia a buscar a justiça, ouvindo atentamente antes de formar nossas opiniões, e a reconhecer a presença de Deus mesmo nos lugares menos esperados.


HOMILIA

A Busca pela Verdade e a Coragem de Questionar


Queridos irmãos e irmãs,


O Evangelho de João, neste trecho que acabamos de ouvir, nos apresenta um cenário carregado de tensão e debate. Nele, vemos uma multidão dividida em suas opiniões sobre Jesus Cristo. Alguns O reconhecem como o Profeta esperado, outros como o próprio Cristo. Contudo, surgem dúvidas e questionamentos sobre a origem de Jesus, desencadeando uma acalorada discussão entre o povo.

Nesse contexto, emerge a figura de Nicodemos, um fariseu que demonstra coragem ao desafiar as autoridades e questionar a justiça do julgamento precipitado. Ele lança uma pergunta que ecoa pela história e ressoa em nossos corações até hoje: "Porventura a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e conhecer o que ele faz?" (João 7:51).

Essa questão transcende o tempo e continua a nos desafiar. Ela nos confronta com a necessidade de não nos apressarmos em emitir julgamentos, de não permitirmos que preconceitos ou opiniões pré-concebidas obscureçam nossa compreensão da verdade. Como Nicodemos, somos chamados a buscar a justiça, a ouvir atentamente antes de formar nossas opiniões e a reconhecer a presença de Deus mesmo nos lugares menos esperados.

Além disso, esse trecho nos alerta sobre os perigos do orgulho intelectual e do desprezo pelos outros. Quando os fariseus desdenham da Galileia como lugar de surgimento de profetas, revelam uma atitude de superioridade e preconceito que é contrária ao espírito do evangelho. Eles esquecem que Deus não se limita a nenhuma região geográfica ou contexto social; Ele se revela onde quer que haja corações abertos e receptivos.

Portanto, hoje somos convidados a refletir sobre a coragem de Nicodemos em questionar, sobre sua busca pela verdade e sua defesa da justiça. Somos desafiados a seguir seu exemplo, a sermos pessoas que não se contentam com respostas superficiais, mas que buscam profundidade e discernimento em nossas vidas espirituais.

Que possamos, como Nicodemos, ter a coragem de questionar, a humildade de reconhecer nossas próprias limitações e a disposição de buscar incessantemente a verdade que nos liberta. Que possamos abrir nossos corações para a voz do Espírito Santo, que nos guia para a compreensão mais profunda do amor e da justiça de Deus.

Que assim seja. Amém.

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quinta-feira, 14 de março de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 7,1-2.10.25-30 - 15.03.2024

Liturgia Diária


15 – SEXTA-FEIRA 

4ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo – ofício do dia)



Evangelho: João 7,1-2.10.25-30 

Antífona:

Na jornada à festa, Jesus preferiu a discrição, pois o perigo o cercava. Rumores surgiram, questionando sua identidade, enquanto ele afirmava sua origem divina. As autoridades tentaram prendê-lo, mas a hora ainda não havia chegado.


João 7,1-2.10.25-30 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1 "Depois disso, Jesus percorria a Galileia, pois não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo.

2 Estava próxima a festa judaica das Tendas."

10 "Mas, quando seus irmãos já tinham subido, então subiu também ele à festa, não publicamente, mas como quem anda às ocultas."

25 "Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: 'Não é este aquele que procuram matar?

26 Pois eis que ele fala abertamente e nada lhe dizem. Será que os chefes reconheceram realmente que ele é o Messias?

27 Mas nós sabemos de onde é este homem. Ora, quando vier o Messias, ninguém saberá de onde ele é.'

28 Então Jesus, enquanto ensinava no templo, exclamou: 'Sim, vós me conheceis e sabeis de onde sou! E, contudo, eu não vim por minha própria conta, mas o que é verdadeiro, aquele que me enviou, a quem vós não conheceis.

29 Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou.'

30 Tentaram então prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não era chegada a sua hora."

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou." (João 7:29)


Este trecho do Evangelho de João nos apresenta a tensão e a controvérsia que cercam a pessoa de Jesus. Enquanto ele se prepara para ir à festa judaica das Tendas, seus irmãos instam para que ele vá publicamente, enquanto Jesus prefere ir de forma discreta, ciente do perigo que enfrenta.

Durante a festa, as pessoas começam a especular sobre a identidade de Jesus. Alguns reconhecem que ele é aquele que as autoridades judaicas procuram matar, enquanto outros duvidam de sua origem, citando uma expectativa messiânica sobre a vinda do Cristo.

No meio dessas discussões, Jesus faz uma declaração ousada e reveladora sobre sua relação com Deus, seu Pai. Ele afirma que veio do Pai, que o enviou, e que conhece o Pai de forma íntima. Essas palavras deixam claro que Jesus é mais do que apenas um homem; ele é o Messias enviado por Deus.

No entanto, apesar de sua clareza e autoridade, as autoridades religiosas tentam prendê-lo, mas não conseguem porque "ainda não era chegada a sua hora". Isso nos lembra da soberania de Deus sobre os acontecimentos e da missão de Jesus, que seria cumprida no momento designado por Deus.

Essa passagem nos convida a refletir sobre nossa própria fé em Jesus Cristo. Assim como as pessoas na época de Jesus, somos chamados a reconhecer sua divindade e a aceitar sua mensagem de salvação. Que possamos acolher a verdade de que Jesus é o Messias enviado por Deus e permitir que ele guie nossas vidas segundo a vontade do Pai.


HOMILIA

"A Revelação da Identidade Divina: Conhecendo o Enviado de Deus"


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, ao meditarmos sobre o trecho do Evangelho segundo João 7,1-2.10.25-30, somos convidados a mergulhar nas profundezas da identidade divina de Jesus Cristo e a compreender mais plenamente sua missão redentora.

O relato nos leva a uma jornada no tempo, quando Jesus, ciente do perigo que o rodeava, decide ir à festa das Tendas em segredo. Neste momento, somos convidados a refletir sobre a natureza da missão de Jesus e o mistério de sua origem divina.

Enquanto Jesus está na festa, surgem discussões sobre sua identidade entre o povo. Alguns questionam se ele é realmente o Messias, enquanto outros duvidam de sua origem, citando as profecias que afirmam que o Messias virá de forma inesperada. No entanto, no meio dessas especulações, Jesus faz uma declaração poderosa e reveladora: "Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou."

Essas palavras ecoam profundamente em nossos corações e mentes. Elas revelam a íntima conexão entre Jesus e Deus, seu Pai, e afirmam sua missão divina como o Enviado de Deus. Esta declaração não apenas confirma a identidade messiânica de Jesus, mas também revela sua autoridade divina sobre todas as coisas.

Ao refletirmos sobre esta passagem, somos desafiados a reconhecer e aceitar a divindade de Jesus Cristo em nossas próprias vidas. Ele não é apenas um grande mestre ou profeta, mas o próprio Filho de Deus, enviado para nos reconciliar com o Pai e nos conduzir à salvação.

Além disso, somos convidados a seguir o exemplo de Jesus em nossa jornada de fé. Assim como Ele veio para fazer a vontade do Pai, também somos chamados a buscar a vontade de Deus em nossas vidas e a viver de acordo com seus ensinamentos e mandamentos.

Que esta reflexão nos inspire a conhecer mais profundamente a identidade divina de Jesus Cristo e a nos comprometermos com sua missão de amor e salvação. Que possamos confiar plenamente em sua autoridade e seguir seus passos com coragem e fidelidade, sabendo que Ele é verdadeiramente o Enviado de Deus, aquele que nos conduz à vida eterna.

Que assim seja. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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quarta-feira, 13 de março de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 5,31-47 - 14.03.2024

Liturgia Diária


14 – QUINTA-FEIRA 

4ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo – ofício do dia)



Evangelho: João 5,31-47 

Antífona:

Na revelação divina, encontra-se o testemunho da verdade. As obras são luz, guiando-nos à vida eterna. Que os corações se abram para a glória celestial, aceitando a palavra que nos conduz à fé autêntica.


João 5,31-47 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31 “Se eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.

32 Há outro que dá testemunho de mim e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.

33 Vós mandastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade.

34 Não é de um homem que falo. Mas digo isso para a vossa salvação.

35 Ele era a lâmpada que ardia e iluminava, e vós vos quisestes alegrar um momento com a sua luz.

36 Mas eu tenho um testemunho maior que o de João. As obras que o Pai me concedeu realizar, essas obras que eu faço, testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou.

37 E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face.

38 E a sua palavra não permanece em vós, porque não credes naquele que ele enviou.

39 Vós pesquisais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! Elas são as que testemunham a meu respeito.

40 Contudo, não quereis vir a mim para terdes a vida!

41 Glória que vem dos homens, não a procuro.

42 Mas bem sei que não tendes em vós o amor de Deus.

43 Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome, a esse receberíeis.

44 Como podereis crer, vós que aceitais glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?

45 Não penseis que serei eu quem vos acusará diante do Pai. Vosso acusador é Moisés, no qual colocais vossa esperança.

46 Pois se crêsseis em Moisés, creríeis também em mim, porque foi a meu respeito que ele escreveu.

47 Mas se não dais crédito aos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Vós pesquisais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! Elas são as que testemunham a meu respeito." (João 5:39)


Neste trecho do Evangelho segundo João, Jesus enfrenta a incredulidade dos judeus, destacando que sua própria testemunha não seria considerada suficiente. Ele aponta para as obras que realiza como testemunho do Pai que o enviou. Jesus convida as pessoas a crerem nele para encontrar a vida eterna, mas lamenta que muitos buscam a glória dos homens e não a glória de Deus. Ele os desafia a olhar para as Escrituras, pois estas testificam a seu respeito. No entanto, Jesus percebe a falta de amor e fé genuínos nos corações daqueles que buscam justificação em tradições e na reputação dos homens. Ele os convida a crer nas suas palavras, revelando que Moisés, em quem depositavam sua esperança, também falou a respeito dele. Essa passagem nos lembra da importância de olharmos para além das tradições e reconhecermos a verdadeira fonte de vida e salvação em Jesus Cristo.


HOMILIA

 "A Verdade Revelada: Encontrando Cristo nas Escrituras"


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, neste encontro sagrado, somos chamados a mergulhar nas profundezas da Palavra de Deus, especificamente nas palavras do Evangelho segundo João, capítulo 5, versículos 31 a 47. Neste trecho, Jesus não apenas nos revela sua divindade, mas também nos oferece um convite profundo e transformador para compreendermos a verdadeira essência das Escrituras Sagradas.

No coração deste ensinamento está a verdadeira natureza da autoridade de Jesus. Ele começa desafiando a ideia de que seu testemunho sobre si mesmo é suficiente. Em vez disso, Ele aponta para outro testemunho, um testemunho que transcende o humano e emerge da própria vontade do Pai. Jesus afirma que as obras que realiza testemunham da sua origem divina, uma afirmação extraordinária de sua natureza e missão.

Mas então Jesus nos leva a um nível mais profundo de compreensão. Ele aponta para as Escrituras, que os judeus estudavam diligentemente, e revela que elas testemunham a seu respeito. Aqui, somos convidados a entender as Escrituras não apenas como um registro histórico ou um conjunto de mandamentos, mas como um testemunho vivo de Cristo. Elas são como uma bússola que nos guia para o encontro com o próprio Deus.

Ao examinar as Escrituras, somos convidados a ver além das palavras escritas e a reconhecer nelas a presença viva de Cristo. Elas nos apontam para sua vida, seus ensinamentos, seus milagres e, em última instância, para sua morte e ressurreição redentoras. Quando entendemos as Escrituras dessa maneira, elas se tornam uma fonte inesgotável de sabedoria e inspiração, alimentando nossa fé e guiando nosso caminho para a salvação.

No entanto, Jesus também nos alerta para um perigo: o perigo de buscar a glória dos homens em vez da glória de Deus. Ele lamenta que muitos estão mais preocupados com a aprovação dos outros do que com a verdadeira adoração e serviço a Deus. Este é um lembrete importante para todos nós. Devemos nos perguntar constantemente onde estamos buscando nossa validação e reconhecimento: nas opiniões dos outros ou na vontade de Deus?

Portanto, queridos amigos, que este encontro com a Palavra de Deus nos inspire a mergulhar mais fundo na nossa fé. Que possamos ler as Escrituras com olhos abertos para ver Cristo nelas. Que possamos buscar a glória de Deus em todas as nossas ações e decisões. E que possamos, finalmente, encontrar a vida eterna que só pode ser encontrada em Jesus Cristo, o Verbo encarnado, a Palavra viva de Deus.

Que assim seja. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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