sexta-feira, 31 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 14,1-12 - 01.08.2015 - Herodes mandou cortar a cabeça de João. Vieram os discípulos e foram contar tudo a Jesus.

Sábado da 17ª Semana Tempo Comum
Sto. Afonso Maria de Ligório BDr, memória
Cor: Branco

Evangelho - Mt 14,1-12

Herodes mandou cortar a cabeça de João. Vieram os discípulos e foram contar tudo a Jesus.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 14,1-12

1Naquele tempo,
a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes.
2Ele disse a seus servidores:
'É João Batista, que ressuscitou dos mortos;
e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele.'
3De fato, Herodes tinha mandado prender João,
amarrá-lo e colocá-lo na prisão,
por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe.
4Pois João tinha dito a Herodes:
'Não te é permitido tê-la como esposa.'
5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo,
que o considerava como profeta.
6Por ocasião do aniversário de Herodes,
a filha de Herodíades dançou diante de todos,
e agradou tanto a Herodes
7que ele prometeu, com juramento,
dar a ela tudo o que pedisse.
8Instigada pela mãe, ela disse:
'Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista.'
9O rei ficou triste,
mas, por causa do juramento diante dos convidados,
ordenou que atendessem o pedido dela.
10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere.
11Depois a cabeça foi trazida num prato,
entregue à moça e esta a levou para a sua mãe.
12Os discípulos de João foram buscar o corpo
e o enterraram.
Depois foram contar tudo a Jesus.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 14, 1-12
A vida de João Batista foi sempre a história da ação divina na história da humanidade, mas principalmente a oposição que existe entre os valores do Reino de Deus e os valores que são assumidos e vividos pelas pessoas. Esta oposição aparece desde o início da vida de João, quando Zacarias, no seu cântico, afirma que ele veio para iluminar os que jazem nas trevas. Mas assim como acontece com Jesus, acontece também com João: os que são das trevas não o receberam, de modo que a sua morte foi conseqüência desta contradição. Mas até a sua morte se torna contradição, porque ela acaba por se tornar um testemunho ainda maior da verdadeira vida, que é destinada aos filhos da luz.
Fonte CNBB



O PREÇO DA FIDELIDADE Mt 14,1-12
HOMILIA

No texto de hoje nos deparamos com as circunstâncias da morte de João Batista. Ele havia denunciado ao tetrarca Herodes a imoralidade que ele estava cometendo ao coabitar com Herodíades, a mulher do seu irmão. Por um lado está a mulher furiosa, que se enche de ódio contra João Batista e queria vê-lo morto por causa das denúncias.

Por outro lado, Herodes tinha que decidir entre arrepender-se do que fazia e separar-se de Herodíades; continuar na situação em que se encontrava e sofrer crescente oposição do povo em seguida à denúncia de João Batista; ou ainda silenciá-lo de alguma forma.

Das três opções, influenciado por Herodíades, Herodes decidiu pela terceira, mas hesitava em matá-lo, porque sabia que João era um homem de bem, justo e santo, e respeitado pelo povo. Mandou, portanto, que fosse amarrado e colocado na prisão.

Quantas vezes, seguindo um caminho mau, somos alertados por alguém e temos a oportunidade de nos corrigir, mas preferimos continuar no pecado. Quantos pecadores são alertados pela pregação do Evangelho, e, ao invés de se converterem, eles se voltam contra a pessoa que lhe corrige e o próprio Evangelho, tornando-se inimigos de Cristo. Com isto eles pensam ganhar algum prazer nesta vida, mas perdem a vida eterna, permanecendo na condenação de Deus para sempre.

Não é fácil deixar uma situação de pecado, que nos agrada, para endireitar a nossa vida. Foi o que aconteceu com Herodes. Preferiu cometer uma grande injustiça, aprisionando João Batista para agradar Herodíades e abafar a sua própria consciência.

O dia do aniversário de Herodes foi celebrado com uma festa (só lemos de outra festa de aniversário na Bíblia, esta celebrada por Faraó – Gênesis 40:20). Foi quando ele cometeu outro grande erro. A filha de Herodíades, sobrinha de Herodes, dançou durante a festa. Seu nome não é mencionado na Bíblia, mas segundo a história profana ela era Salomé, que se casou mais tarde com outro tio, Filipe o tetrarca da Ituréia (Lucas 3:1). Ela dançou tão bem que agradou muito Herodes e os seus convidados. Para recompensá-la, Herodes lhe prometeu, com juramento, que lhe daria tudo o que pedisse, até a metade do seu reino (Marcos 6:23). Era uma promessa solene, e Salomé foi consultar a sua mãe sobre o que deveria pedir. Herodes era poderoso e rico, e as possibilidades eram muitas. Mas Herodíades estava focalizada em uma coisa só: João Batista tinha que morrer. Surgiu agora a oportunidade de conseguí-lo através da sua filha. Para a aflição de Herodes, sua sobrinha, instruída por sua mãe, pediu: “Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.” Herodes havia feito um juramento, e os que estavam à mesa com ele eram testemunhas, portanto ele tinha que ser cumprido. Ninguém daria o valor de metade do seu reino à cabeça de João Batista: só mesmo Herodíades.

Na verdade não foi um triste fim para João Batista. Segundo o plano de Deus ele havia cumprido brilhantemente a sua missão, e havia agora chegado a hora dos seus discípulos se reunirem junto com os discípulos do Senhor Jesus, para aprenderem com Ele a arte de ser fiel a missão a nós confiada. Que o senhor te dê esta graça da fidelidade e de derramar o teu sangue se tal for necessário como fez João Batista em prol da verdade, da justiça e do amor de Deus!
Fonte Canção Nova

quinta-feira, 30 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 13,54-58 - 31.07.2015 - Não é ele o filho do carpinteiro? Então, de onde lhe vem tudo isso?

6ª-feira da 17ª Semana Tempo Comum
Sto. Inácio de Loyola Presb., memória
Cor: Branco

Evangelho - Mt 13,54-58

Não é ele o filho do carpinteiro? Então, de onde lhe vem tudo isso?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,54-58

Naquele tempo:
54Dirigindo-se para a sua terra,
Jesus ensinava na sinagoga,
de modo que ficavam admirados.
E diziam:
'De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?
55Não é ele o filho do carpinteiro?
Sua mãe não se chama Maria,
e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?
56E suas irmãs não moram conosco?
Então, de onde lhe vem tudo isso?'
57E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus, porém, disse:
'Um profeta só não é estimado
em sua própria pátria e em sua família!'
58E Jesus não fez ali muitos milagres,
porque eles não tinham fé.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 13, 54-58
Nosso olhar está sempre voltado para as realidades aparentes e, normalmente, estas realidades se sobrepõem diante do que é invisível aos nossos olhos. É o caso do Evangelho de hoje, que nos mostra que as pessoas estavam com os olhos fixos nas aparências de Jesus, na sua origem, na sua família e na sua profissão, não sendo capazes de enxergar além e ver nele aquilo que as suas obras tornavam manifesto que é a sua divindade. O resultado disso tudo é que as pessoas do tempo de Jesus não foram capazes de reconhece-lo na sua totalidade, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Tudo isso aconteceu por causa da dureza de seus corações.
Fonte CNBB



JESUS É REJEITADO EM NAZARÉ Mt 13,54-58
HOMILIA

Os conterrâneos de Jesus O tinham visto partir como filho de carpinteiro, e agora O reencontram como Mestre, rodeado de discípulos. É uma novidade que interpretam somente como vantagem social. Isso os impede de acolherem a Palavra de Deus e a explicação das Escrituras e a Sua revelação como o Ungido de Deus. Vista a posição de Jesus neste prisma cria-se neles a impressão de que Jesus partiria acabando por deixá-los outra vez na sua pobreza.

A sabedoria de Jesus deixou intrigada a população de Nazaré, onde ele vivera desde a infância: De onde lhe vinham tanta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não era possível que o filho de um carpinteiro, bem conhecido no povoado, manifestasse uma sabedoria maior que a dos grandes mestres. Era inexplicável como alguém, cujos parentes nada tinham de especial, falasse com tamanha autoridade. Os concidadãos de Jesus suspeitavam dele, e não acreditavam que estivesse falando e agindo por inspiração divina. Por este motivo, o Mestre tornou-se para eles motivo de escândalo.

Na última parte do texto de hoje, Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que são nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos. E por outro encoraja-nos a não desistirmos da nossa missão de anunciar o reino de Deus seja a que custo for. Jesus nos ensina que a tarefa é dura. E, sobretudo, quando se trata de evangelizar a partir de dentro de casa. Para Jesus também não foi fácil ser profeta na sua casa, na sua família. As pessoas duvidavam dele, não queriam acreditar no Seu poder e por isso mesmo Ele não fez ali muitos milagres.

A experiência de rejeição não chegou a desanimar Jesus. Ele se deu conta de estar vivendo uma situação semelhante à dos antigos profetas de Israel. Nenhum deles foi aceito e reconhecido pelo povo ao qual tinham sido enviados. Antes, todos foram desprezados e humilhados, quando não, assassinados de maneira perversa e desumana.

Jesus não perdeu tempo com quem se obstinava em não aceitá-lo. Por isso, não realizou em Nazaré muitos milagres. Seria perda de tempo, acarretaria ainda mais maledicência, acirraria os ânimos do povo. Por isso, seguiu em frente, buscando quem estivesse aberto para deixar-se tocar por sua mensagem. O fracasso não o abateu nem atenuou o ardor com que realizava a missão que o Pai lhe tinha confiado.

Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse. Muitas vezes Deus nos manda Seus emissários que nos aconselham com palavras de sabedoria que Ele próprio sugeriu para nós. Porém, por ser essa pessoa, simplesmente alguém que é muito conhecido nosso, nós desprezamos as recomendações de Deus. Nesse caso, os milagres também não acontecem na nossa vida, e muitos problemas nunca serão solucionados por causa da nossa impertinência.

Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Fonte Canção Nova

quarta-feira, 29 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 13,47-53 - 30.07.2015 - Recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.

5ª-feira da 17ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 13,47-53

Recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,47-53

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
47O Reino dos Céus é ainda
como uma rede lançada ao mar
e que apanha peixes de todo tipo.
48Quando está cheia,
os pescadores puxam a rede para a praia,
sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos
e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos:
os anjos virão para separar
os homens maus dos que são justos,
50e lançarão os maus na fornalha de fogo.
E ai, haverá choro e ranger de dentes.
51Compreendestes tudo isso?'
Eles responderam: 'Sim.'
52Então Jesus acrescentou:
'Assim, pois, todo mestre da Lei,
que se torna discípulo do Reino dos Céus,
é como um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.'
53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas,
partiu dali.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 13, 47-53
A presença do Reino de Deus na nossa história não pode ser obscurecida pela presença do mal no mundo. As pessoas devem ser capazes de analisar toda a realidade a partir dos critérios do Reino para, à luz do Espírito Santo, ser capaz discernir o bem do mal e escolher o que contribui para que ela possa se aproximar cada vez mais de Deus. Mas esta distinção não dá ao cristão o direito de condenar os que erram, ao contrário, ele deve ser um instrumento nas mãos de Deus para que todos sejam capazes de fazer esta distinção e trilhar os caminhos do bem.
Fonte CNBB



O NOSSO FUTURO Mt 13,47-53
HOMILIA

Com esta parábola da rede lançada ao mar, Mateus encerra sua coletânea de dez parábolas apresentadas como um discurso de Jesus. Há bastante semelhança com a explicação da parábola do trigo e do joio. Esta curta parábola da rede refere-se ao juízo final, conforme a breve explicação que a segue. Os pescadores que separam os bons dos maus certamente não são os evangelizadores, mas os anjos, no fim do mundo, sob o critério de Deus. “Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.”

Para aqueles e aquelas que afirmam que o inferno é aqui mesmo, aí está a afirmação de Jesus. O inferno existe. E se somos cristãos, temos de acreditar nas palavras de Jesus, e procurar seguir os seus ensinamentos. Ontem Jesus nos falou da ressurreição, hoje nos fala do inferno e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia. E a vida eterna ou “reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.”

O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo ou deixando de fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida. Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não sermos jogados fora, porque “assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos”

Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus. É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão “choro e ranger de dentes” é a referência direta ao inferno. A referência final ao escriba pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus.

No reino de Deus, como diz Jesus, as coisas velhas se confundem com as novas e só um perito espiritual poderá nos ajudar a fazer o discernimento. Dentro de nós há o velho e o novo, o bom e o ruim. A “cirurgia plástica” da nossa alma só quem pode realizar é o Espírito Santo. Deus Pai que é o Oleiro é quem poderá nos ajudar pelo poder do Seu Espírito a despojar-nos de tudo que é inútil e está apodrecendo dentro de nós. Só Ele tem o poder de fazer valer em nós, os sentimentos que são oriundos do Seu coração e nos trazem a felicidade, a concórdia e o amor. Por isso, o reino de Deus requer de nós paciência e esmero a fim de que, gradualmente, possamos deixar com que o Senhor nos transforme no modelo que Ele projetou para nós. Precisamos, então, ter consciência de que antes que chegue o fim dos tempos nós poderemos nos deixar esclarecer pelo Espírito que há em nós. Reflita – Você tem buscado o auxílio de Deus para suas dificuldades? – Você percebe as coisas boas e más que estão dentro do seu coração? – Você acha que Deus tem poder para transformar você num vaso novo?

Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.
Fonte Canção Nova

terça-feira, 28 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Jo 11,19-27 - 29.07.2015 - Eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus.

Santa Marta . Memória
Cor: Branco

Evangelho - Jo 11,19-27

Eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 11,19-27

Naquele tempo,
19Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria
para as consolar por causa do irmão.
20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado,
foi ao encontro dele.
Maria ficou sentada em casa.
21Então Marta disse a Jesus:
"Senhor, se tivesses estado aqui,
meu irmão não teria morrido.
22Mas mesmo assim, eu sei que
o que pedires a Deus, ele to concederá".
23Respondeu-lhe Jesus:
"Teu irmão ressuscitará".
24Disse Marta:
"Eu sei que ele ressuscitará
na ressurreição, no último dia".
25Então Jesus disse:
"Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá.
26E todo aquele que vive e crê em mim,
não morrerá jamais.
Crês isto?"
27Respondeu ela:
"Sim, Senhor, eu creio firmemente
que tu és o Messias, o Filho de Deus,
que devia vir ao mundo".
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 11, 19-27
A morte de uma pessoa querida é, muitas vezes, causa de desespero para todos nós, pois nos parece que as nossas preces não foram ouvidas. Marta afirma: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. Ela mandou chamar Jesus, mas ele não estava presente no momento em que ela tanto precisava. Porém, ela não se desesperou por causa disso, continuou acreditando e o resultado da sua fé foi o retorno do seu irmão à vida, mostrando-nos, assim, que não devemos questionar a ação divina, mas sempre confiar em Deus, que faz tudo para o nosso bem, para a nossa felicidade e para a nossa salvação.
Fonte CNBB



EU CREIO QUE O SENHOR É O MESSIAS Jo 11,19-27
HOMILIA

Jesus se apresenta como a ressurreição e a vida, mostrando que a morte é apenas uma necessidade física. Para a fé cristã a vida não é interrompida com a morte, mas caminha para a sua plenitude. A vida plena da ressurreição já está presente naqueles que pertencem á comunidade de Jesus.
Há momentos na nossa vida em que achamos que tudo acabou e nos parece muito escuro. No entanto, é justamente nestas horas que nós temos de “esperar até mesmo a esperança”. Esperar a própria esperança quando não temos nada para esperar e recusar o desespero. Esta é a grande mensagem do Evangelho. A fé em Jesus Cristo gera em nós esperança, mesmo em presença da morte, como aconteceu com Marta.
Diante do fato consumado da morte do seu irmão, Marta foi ao encontro de Jesus e acreditou quando Ele lhe disse: “Teu irmão ressuscitará”. “Crês isso”? E ela respondeu: “Sim, Senhor, eu creio firmemente…” Na nossa vida também nós nos deparamos com situações de morte, no entanto, Jesus vem ao nosso encontro e nos propõe uma vida nova mediante a nossa fé. A nossa resposta de fé diante das propostas de Jesus é o grande segredo para permanecermos firmes nas horas das grandes provações. O nosso coração fica triste, porém “aos olhos do Pai ainda deve haver razão para alegria”. Quem crê em Jesus também crê que Ele pode ressuscitar em nós tudo o que nos parece ter morrido.
Diante do fato consumado nós precisamos crê para acolher as graças que nos vêm do céu. Mesmo que alguém muito querido tenha morrido nós nunca poderemos duvidar da força do amor de Jesus que quer nos salvar e nos fazer ver estrelas no céu de uma noite escura. Quando nós caminhamos na vida tendo convicção de que o poder amoroso de Deus pode nos conceder vida nova e nos tirar das situações de morte nós não tememos coisa alguma.
Crer em Jesus é o troféu mais valioso que nós podemos empunhar, pois é a condição prevista por Ele próprio para que tenhamos a vida eterna desde já. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?”
E você meu irmão, minha irmã, crê nisto também? – É assim que você pensa e espera? – Como você entende isto que Jesus falou: ainda que morra, viverá? E aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais? – A que tipo de morte Jesus se refere?
Pai, dá-me a graça de compreender a ressurreição de Jesus como vitória da vida e como sinal de que a morte não tem a última palavra sobre o destino daqueles que crêem.
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla

segunda-feira, 27 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 13,36-43 - 28.07.2015 - Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos.

3ª-feira da 17ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 13,36-43

Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,36-43

Naquele tempo:
36Jesus deixou as multidões e foi para casa.
Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram:
'Explica-nos a parábola do joio!'
37Jesus respondeu:
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
38O campo é o mundo.
A boa semente são os que pertencem ao Reino.
O joio são os que pertencem ao Maligno.
39O inimigo que semeou o joio é o diabo.
A colheita é o fim dos tempos.
Os ceifadores são os anjos.
40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos:
41o Filho do Homem enviará os seus anjos
e eles retirarão do seu Reino
todos os que fazem outros pecar
e os que praticam o mal;
42e depois os lançarão na fornalha de fogo.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 13, 36-43
Jesus contou a parábola do trigo e do joio para toda a multidão, mas depois, os discípulos o procuram para uma maior compreensão da parábola. Assim, existem aquelas pessoas que apenas ouvem o que Jesus tem a dizer e se dão por satisfeitas, porém, existem aquelas pessoas que querem sabem mais, querem aprofundar a fé. Existem as pessoas que não valorizam plenamente a fé, então aprendem o mínimo e se dão por satisfeitas. Para quem quer verdadeiramente ser discípulo de Jesus, sempre há oportunidade para ir além no conhecimento das verdades da fé com a finalidade de agir melhor segundo os critérios do Evangelho.
Fonte CNBB



EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA DO JOIO: O DISCERNIMENTO Mt 13,36-43
HOMILIA

Nesta parábola, Ele fala como se a terra fosse um campo de trigo, no meio do qual nasce também o joio. E explica que o joio precisava crescer junto com o trigo até a colheita, para depois ser retirado, evitando assim que, ao arrancar o joio, com ele fosse arrancado o trigo. Diante da incompreensão dos discípulos Jesus se põe a explicar o significado de cada elemento que aparece na parábola. O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o Diabo. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. Portanto, tanto Jesus como o Diabo são semeadores. Jesus semeia o bem, enquanto o Diabo semeia o mal. É como dissesse: Se você pratica o bem, colhe o bem, se pratica o mal, colhe o mal. Era a grande proposta de Deus para cada um de nós: o discernimento. Jesus não se propôs a separar o joio do trigo fora do tempo, e nem o demônio. Ambos estavam fazendo a sua parte: semeando.

Deus deseja que saibamos viver na busca do discernimento. Se o conseguirmos, estaremos preparados para a colheita. Jesus quis, pois, alertar para o seguinte: O Diabo está fazendo o mesmo que faço: semeando; se vocês souberem discernir o bem do mal e tiverem força para seguir o bem, no final, quando Deus vier julgar, e só Ele tem o poder de separar o bem do mal, vocês estarão preparados para participar do Reino do Pai.

Jesus quis dar uma explicação bem clara para que a humanidade, através dos séculos, assimilasse aquela verdade. Ele poderia ter explicado outras parábolas, também, mas não o fez. E por que esta foi explicada com tanto detalhe? Porque, aqui, Deus nos propõe que sejamos astutos e inteligentes.

A colheita será uma só. Tanto se colhe bem o trigo como o joio; tanto se faz uso do trigo como do joio, embora tenham sentidos diametralmente opostos. O importante é sabermos de que lado estamos nos posicionando. Devemos passar por esta vida dialogando sempre com Deus, pedindo, procurando, exercendo a experiência do discernimento, questionando-o: “Deus, eu não entendi! O que está acontecendo? Me explica! Jesus, vamos conversar? Hoje, quero te escutar.”

Aqui aprendemos, também, como proceder num reino que não é nosso, não é de Deus, mas que é tão forte, que matou o Filho de Deus. Jesus ressuscitou para mostrar que existe um reino mais poderoso. Mas, quando humanizado, sofreu todos os pendores deste mundo. Não se cria um reino dentro de outro. Um tem de ser eliminado, para o outro existir.

Jesus quer nos dizer: Tenham o discernimento para viver num reino que não é de Deus. Saibam passar por isto com astúcia e sabedoria, para depois encontrarem, realmente, o Reino de Deus. Nesta vida terrena não o temos. Por isso pedimos: Venha a nós o vosso Reino! Deus quer que Seu Reino venha e substitua o que está aqui. Não se fortalece e nem se cria dois reinos no mesmo local. Dialogue com Deus, para que Ele possa lhe falar essas coisas. Para que tenha discernimento, tenha amor nas palavras, firmeza no momento de responder determinadas coisas, como provocações e questionamentos em sua vida. Em suas orações, deve sempre pedir a Deus: Meu Deus, eu quero ter a capacidade de estar do Teu lado, contado entre o trigo e não entre o joio. Dai-me esta graça Senhor, eu quero ser trigo. Que as pressões dos filhos do Maligno jamais sejam suficientemente fortes para me levar a renunciar à minha condição de filho do Reino. Quero estar sempre a Teu serviço.
Fonte Canção Nova

domingo, 26 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 13,31-35 - 27.07.2015 - O grão de mostarda torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos.

2ª-feira da 17ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 13,31-35

O grão de mostarda torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,31-35

Naquele tempo:
31Jesus contou-lhes outra parábola:
'O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda
que um homem pega e semeia no seu campo.
32Embora ela seja a menor de todas as sementes,
quando cresce, fica maior do que as outras plantas.
E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm
e fazem ninhos em seus ramos.'
33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola:
'O Reino dos Céus é como o fermento
que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha,
até que tudo fique fermentado.'
34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões.
Nada lhes falava sem usar parábolas,
35para se cumprir o que foi dito pelo profeta:
'Abrirei a boca para falar em parábolas;
vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo'.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 13, 31-35
A nossa vida de fé é um processo de maturação espiritual que encontra seu início nas águas do Batismo e deve crescer durante toda nossa vida apesar de todas as dificuldades que marcam a existência humana. Este crescimento deve acontecer constantemente. Deve ser uma busca cada vez maior da perfeição, conforme nos diz o próprio Jesus: "Sede perfeitos como vosso Pai que está nos céus é perfeito". O modelo para nós de perfeição é o próprio Jesus, e é por isso que São Paulo nos exorta ao crescimento até atingirmos a estatura de Cristo. O amor nos leva ao crescimento, já que a caridade é o vínculo da perfeição e quem ama permanece em Deus.
Fonte CNBB



A LINGUAGEM DAS PARÁBOLAS Mt 13,31-35
HOMILIA

Mais uma vez Jesus recorre ao uso das parábolas, definidas como história terrestre, possível de acontecer, com sentido celestial. Em várias delas o mestre ora usa os verbos no passado, ora no presente e ora ainda no futuro mas em todos os casos com a mesma finalidade: falar ao fundo do nosso ser, alheios ao que ocorre na superfície da nossa vida ou no fluir dos acontecimentos que nos rodeiam. Dirigidas quer aos eruditos quer aos ignorantes; quer aos modernos quer aos antiquados. As parábolas desafiam a ordem estabelecida, as estruturas sociais e os sistemas de contra valores. Desmascaram a vida injusta cotidiana. São um espelho. Através delas, o ouvinte vê a si próprio como é, e não como pretende ser. Elas forçam o ouvinte a reavaliar as pautas do próprio comportamento, pensamento e emoções. Sacodem-nos, induzindo-nos a reformar-nos e a renovar-nos. Tiram-nos do engano a respeito de nós mesmos e da falta de verdadeiros propósitos. Dizem-nos o que se deve e o que não se deve aceitar. Manifestam a fidelidade definitiva de Deus que é amor e, como tal, resposta para todos os conflitos humanos.

Hoje Mateus nos apresenta duas parábolas que fazem parte do conjunto de sete presentes no capítulo 13 de seu Evangelho.

A intenção fundamental de Jesus é salientar a presença pouco percebida do Reino de Deus no mundo, porém real, efetiva e em processo de crescimento. O grão de mostarda semeado e o fermento na massa são expressões do Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade. Não como afirmação de poder, com ostentações de construções, rituais ou roupagens, mas pela transformação dos corações e das relações pessoais, no amor e na justiça, fundamentos do mundo novo querido pelo Pai. Em chocante contraste, vemos o país mais rico e poderoso do mundo que fala em nome da civilização cristã, contudo se destaca pela idolatria do dinheiro e por sua capacidade destrutiva. Jesus nos desperta para percebermos a presença do Reino nas multidões dos filhos de Deus, empobrecidos e excluídos, nas suas adversidades e privações, mas também em suas alegrias e esperanças, onde o amor, como um fermento na massa, está presente.

Fazendo um resumo diríamos que as duas parábolas são elaboradas a partir de imagens do ambiente familiar: um homem em seu campo e uma mulher em sua casa preparando o pão. Na primeira parábola são relativizadas as esperanças messiânicas de Israel como poderoso centro das nações, tomando-se como referência o pequeno grão de mostarda plantado por um camponês. E na segunda, com a mulher que coloca o discreto fermento na massa de farinha, levedando-a, temos o fermento do amor, que se diferencia do fermento da hipocrisia dos fariseus, sobre o qual Jesus adverte seus discípulos (Lc 12,1).

Portanto, em ambas, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade. Não como afirmação de poder, mas pela transformação dos corações e das relações pessoais, no amor e na justiça, fundamentos da nova sociedade possível.

Pai, livra-me de desprezar os pequeninos e declará-los. Livra-me, também, do perigo de me subestimar. Faze-me compreender que o Reino se constrói pela ação dos pequenos.
Fonte Canção Nova

sábado, 25 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Jo 6,1-15 - 26.07.2015 - Distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam.

17º DOMINGO Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Jo 6,1-15

Distribuiu-os aos que estavam  sentados, tanto quanto queriam.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,1-15

Naquele tempo:
1Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia,
também chamado de Tiberíades.
2Uma grande multidão o seguia,
porque via os sinais que ele operava
a favor dos doentes.
3Jesus subiu ao monte
e sentou-se aí, com os seus discípulos.
4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5Levantando os olhos,
e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro,
Jesus disse a Filipe:
'Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?'
6Disse isso para pô-lo à prova,
pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer.
7Filipe respondeu:
'Nem duzentas moedas de prata bastariam
para dar um pedaço de pão a cada um'.
8Um dos discípulos,
André, o irmão de Simão Pedro, disse:
9'Está aqui um menino com
cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas o que é isso para tanta gente?'
10Jesus disse:
'Fazei sentar as pessoas'.
Havia muita relva naquele lugar,
e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães,
deu graças
e distribuiu-os aos que estavam sentados,
tanto quanto queriam.
E fez o mesmo com os peixes.
12Quando todos ficaram satisfeitos,
Jesus disse aos discípulos:
'Recolhei os pedaços que sobraram,
para que nada se perca!'
13Recolheram os pedaços
e encheram doze cestos
com as sobras dos cinco pães,
deixadas pelos que haviam comido.
14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado,
aqueles homens exclamavam:
'Este é verdadeiramente o Profeta,
aquele que deve vir ao mundo'.
15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo
para proclamá-lo rei,
Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 6,1-15
Jesus é atento às necessidades da multidão

O relato da multiplicação dos pães precede o longo discurso do “pão da vida” (Jo 6,35-58). Encontramos esse relato também na tradição sinótica (Mt 14,13-21; Mc 6,30-44; Lc 9,10-17). A multidão é atraída a Jesus pelos sinais que realiza em favor dos doentes. Para o evangelista, o que Jesus pratica em favor dos enfermos é “sinal”, mas a multidão não se dá conta disso. Basta nos remetermos à crítica que Jesus faz aos que o procuram, depois do acontecimento dos pães (cf. Jo 6,26). Por sua própria natureza o sinal é ambíguo; precisa ser compreendido e discernido para que remeta a pessoa à realidade para a qual ele aponta. Os sinais que Jesus realiza fazem os que creem entrar no mistério de Deus e do seu desígnio de salvação. A evocação da Páscoa dos judeus (v. 4) é importante, uma vez que ela nos faz ler e compreender o relato à luz da Páscoa de Jesus Cristo, em que Deus selou uma Aliança definitiva com o seu povo. Jesus é atento às necessidades da multidão que vem a ele, por isso, toma a iniciativa de perguntar a Filipe onde comprar pães para alimentá-la (vv. 5-6). Para Filipe não há saída, pois seria necessária uma quantia significativa de dinheiro para que cada um comesse ao menos um pouco. Intervém outro discípulo, André, dizendo que há um menino com cinco pães e dois peixes. Mas ele mesmo se encarrega de observar que isso não é nada para tanta gente. Contudo, Jesus toma a iniciativa: depois de fazer com que se assentassem na relva, ele dá graças e distribui os pães de cevada e os peixes, até ficarem saciados. Sobraram doze cestos, o que mostra a importância do sinal realizado por Jesus. Ele manifesta o seu amor para conosco dando-nos a abundância da sua graça. Diante do acontecido, a multidão exclama que Jesus é o profeta prometido. Jesus se distancia da multidão porque querem pegá-lo para fazê-lo rei, e recusa-se a identificar o seu messianismo com um projeto puramente humano e político. Trata-se de uma verdadeira tentação à qual o Senhor não cede. Lido à luz da Páscoa do Senhor, o relato põe implicitamente para o leitor outra questão: Qual é o verdadeiro alimento do povo que o Cristo atrai e reúne? A resposta será exaustivamente explicitada no longo discurso do pão da vida.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=26%2F07%2F2015#ixzz3gvG2nmNr 
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 



O Milagre do Pão Jo 6,1-15
HOMILIA

Nosso Senhor sabe que o caminho é longo, sabe que somos fracos. É o que vemos no evangelho de hoje: Jesus tem pena daquele povo que já estava cansado e com fome. Assim, com pena de despedi-los neste estado, o Senhor realiza o portentoso milagre da Multiplicação dos pães.

O que vinha a ser este milagre de Nosso Senhor? Uma figura da multiplicação de um pão muito mais excelente: vendo nossa fraqueza espiritual, Jesus, por amor, quer multiplicar um pão para alimentar nossa alma na caminhada para o céu: Ele mesmo na Santíssima Eucaristia!

Na Exortação Apostólica Sacramentum Charitatis o Santo Padre Bento XVI descreve a santíssima Eucaristia como doação que Jesus Cristo faz de Si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Neste sacramento admirável, manifesta-se o amor « maior »: o amor que leva a « dar a vida pelos amigos » (Jo 15, 13). De facto, Jesus « amou-os até ao fim » (Jo 13, 1). Com estas palavras, o evangelista introduz o gesto de infinita humildade que Ele realizou: na vigília da sua morte por nós na cruz, pôs uma toalha à cintura e lavou os pés aos seus discípulos. Do mesmo modo, no sacramento eucarístico, Jesus continua a amar-nos « até ao fim », até ao dom do seu corpo e do seu sangue. Que enlevo se deve ter apoderado do coração dos discípulos à vista dos gestos e palavras do Senhor diante da multiplicação dos pães prefigranda deste modo a Ceia Pascal!

Que maravilha este gesto da Multiplicação! Ele deve suscitar, também no nosso coração, o mistério eucarístico! Pois, uando Jesus age, as pessoas ficam satisfeitas! Observe as expressões: “o quanto queriam” […] “já estavam fartos”! Quando Jesus age, há fartura. Sobraram 12 cestos! Os doze apóstolos representavam a mim a você e todo o povo de Deus como comunidade do Espírito. O milagre pode ser contínuo, se acolhemos a palavra e o gesto de Jesus! Lembro-lhe que quando Jesus age, a sua glória se manifesta. Os sinais têm como objetivo principal levar as pessoas à fé em Jesus e à salvação.

Portando, como mendigo do pão do céu corra para Jesus O Pão da vida! E tendo O encontrado partilhe com os seus irmãos sedentos da vida como você. Não esconda os talentos que Deus lhe deu. Veja que Jesus estando presente, faz a diferença, convida os seus discípulos a participarem do milágre. Primeiro pela generosidade do rapaz que havia trazido os pães e dois peixes. Depois pela distribuição. O discíplos são convidados a levar um pedaço de pão e peixe a toda aquela mutidão. Como digo Jesus tinha poder para agir e estava decidido a alimentar a multidão faminta. Mas ele quis contar com a cooperação dos seus discípulos! O discípulo de Jesus hoje sou eu, é você. Ele assim como ontem conta com a sua colaboração, sua ajuda e seu serviço.

É verdade que os talentos humanos têm os seus limites, mas para Jesus tudo é possível. Diante da presença e da autoridade de Jesus, os discípulos agora não argumentam nem discutem, mas obedecem! Será que nós hoje estamos com Jesus naquilo que ele quer fazer usando nossos talentos?
Fonte Canção Nova

sexta-feira, 24 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 20,20-28 - 25.07.2015 - Vós bebereis do meu cálice.

São Tiago, Apóstolo . Festa
Cor: Vermelho

Evangelho - Mt 20,20-28

Vós bebereis do meu cálice.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20,20-28

Naquele tempo:
20A mãe dos filhos de Zebedeu
aproximou-se de Jesus com seus filhos
e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido.
21Jesus perguntou: "O que tu queres?"
Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos
se sentem, no teu Reino,
um à tua direita e outro à tua esquerda".
22Jesus, então, respondeu-lhes:
"Não sabeis o que estais pedindo.
Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?"
Eles responderam: "Podemos".
23Então Jesus lhes disse:
"De fato, vós bebereis do meu cálice,
mas não depende de mim
conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda.
Meu Pai é quem dará esses lugares
àqueles para os quais ele os preparou".
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso,
ficaram irritados contra os dois irmãos.
25Jesus, porém, chamou-os, e disse:
"Vós sabeis que os chefes das nações
têm poder sobre elas e os grandes as oprimem.
26Entre vós não deverá ser assim.
Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor;
27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo.
28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida
como resgate em favor de muitos".
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 20, 20-28
Estamos vivendo em uma época que é marcada pela diferença vista não pelo critério da complementariedade, mas pelo critério da oposição e da hierarquia. Esta fato faz com que vivamos em uma sociedade marcada pelo conflito e pela disputa constante de supremacia sobre os demais, de modo que o outro é sempre um concorrente, não é nunca irmão ou irmã, companheiro de caminhada na construção do Reino de Deus. O Evangelho de hoje nos mostra que esses valores que fundamentam a vida das pessoas não vêm de Deus e nem conduzem para Deus. Somente a fraternidade, a justiça e o amor vão possibilitar um mundo marcado pela convivência pacífica entre os seres humanos.
Fonte CNBB



O PEDIDO AMBICIOSO DE UMA MÃE Mt 20,20-28
HOMILIA

O pedido da mãe pelo primeiro lugar para os filhos. Os discípulos não só não entendem o alcance da mensagem de Jesus, mas continuam com suas ambições pessoais. Enquanto Jesus insistia no serviço e na doação, eles teimavam em pedir os primeiros lugares no Reino. A mãe de Tiago e João, levando consigo os dois filhos, chega perto de Jesus e pede um lugar na glória do Reino para os dois filhos, um à direita e outro à esquerda de Jesus. Os dois não entenderam a proposta de Jesus. Estavam preocupados só com os próprios interesses. Sinal de que a ideologia dominante da época tinha penetrado profundamente na mentalidade dos discípulos. Apesar da convivência de vários anos com Jesus, eles não tinham renovado sua maneira de ver as coisas. Olhavam para Jesus com o olhar antigo. Queriam uma recompensa pelo fato de seguir a Jesus. Ante o pedido ambicioso da mãe dos garotos, Jesus reage com firmeza: Vocês não sabem o que estão pedindo! E pergunta se eles são capazes de beber o cálice que ele, Jesus, vai beber, e se estão dispostos a receber o batismo que ele vai receber. É o cálice do sofrimento, o batismo de sangue! Jesus quer saber se eles, em vez do lugar de honra, aceitam entregar a vida até à morte. Os dois respondem: “Podemos!” Parece uma resposta da boca para fora, pois, poucos dias depois, abandonaram Jesus e o deixaram sozinho na hora do sofrimento. Eles não têm muita consciência crítica, nem percebem sua realidade pessoal. Quanto ao lugar de honra no Reino ao lado de Jesus, quem o dá é o Pai. O que ele, Jesus, tem para oferecer é o cálice e o batismo, o sofrimento e a cruz. Entre vocês não seja assim. Jesus fala, novamente, sobre o exercício do poder. Naquele tempo, os que detinham o poder não prestavam conta ao povo. Agiam conforme bem entendiam. O império romano controlava o mundo e o mantinha submisso pela força das armas e, assim, através de tributos, taxas e impostos, conseguia concentrar a riqueza dos povos na mão de poucos lá em Roma. A sociedade era caracterizada pelo exercício repressivo e abusivo do poder. Jesus tem outra proposta. Ele diz: Entre vocês não deve ser assim! Quem quiser ser o maior, seja o servidor de todos! Ele traz ensinamentos contra os privilégios e contra a rivalidade. Quer mudar o sistema e insiste no serviço como remédio contra a ambição pessoal.

Jesus define a sua missão e a sua vida: “Não vim para ser servido, mas para servir!” Veio dar sua vida em resgate para muitos. Ele é o Messias Servidor, anunciado pelo profeta Isaías (cf. Is 42,1-9; 49,1-6; 50,4-9; 52,13-53,12). Aprendeu da mãe que disse: “Eis aqui a serva do Senhor!” (Lc 1,38). Proposta totalmente nova para a sociedade daquele tempo.

O pedido ambicioso da mãe para os dois filhos, e a explosão irritada dos outros dez, deram ensejo ao Senhor para expor uma das lições mais belas do Evangelho: o espírito de serviço. Não podemos comparar-nos, para ver se um é mais do que o outro; não nos devemos deixar arrastar pela inveja e uma competitividade vaidosa; pelo contrário, a nossa ambição deve ser dar-se totalmente e servir, por amor, como Jesus faz. Aí encontraremos a felicidade. Porque é dando que se recebe, é amando que se é amado, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna. Hoje, quais têm sido as suas ambições? Sugiro que peças somente o necessário para ser feliz. E este consiste em contemplar o Rosto misericordioso de Deus.

Pai, transforma-me em servidor de meus semelhantes, fazendo-me sempre pronto a doar minha vida para que o teu amor chegue até eles.
Fonte Canção Nova

quinta-feira, 23 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 13,18-23 - 24.07.2015 - Aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto.

6ª-feira da 16ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 13,18-23

Aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,18-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
18Ouvi a parábola do semeador:
19Todo aquele que ouve a palavra do Reino
e não a compreende,
vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração.
Este é o que foi semeado à beira do caminho.
20A semente que caiu em terreno pedregoso
é aquele que ouve a palavra
e logo a recebe com alegria;
21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento:
quando chega o sofrimento ou a perseguição,
por causa da palavra, ele desiste logo.
22A semente que caiu no meio dos espinhos
é aquele que ouve a palavra,
mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza
sufocam a palavra, e ele não dá fruto.
23A semente que caiu em boa terra
é aquele que ouve a palavra e a compreende.
Esse produz fruto.
Um dá cem, outro sessenta e outro trinta.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 13, 18-23
Todos nós falamos muito em felicidade e todas as pessoas desejam ser felizes. Em nome da felicidade as pessoas fazem as maiores proezas e correm os maiores riscos. A felicidade está sempre naquilo que nós mais valorizamos na nossa vida. É justamente aqui que nós encontramos o elemento de análise principal para encontrarmos a causa de tanto sofrimento e tanta dor que estão presentes no mundo de hoje. Deus é o valor absoluto e somente a partir dele pode haver felicidade verdadeira. Qualquer felicidade que encontre o seu fundamento fora de Deus, coloca o seu fundamento em um falso valor, de modo que é na verdade uma falsa felicidade, que só pode trazer dor e sofrimento.
Fonte CNBB




O TERRENO DO TEU CORAÇÃO Mt 13,18-23
HOMILIA

Estamos diante de duas realidades: de um lado o nosso coração e do outro o Coração de Jesus. O meu e o teu coração são comparáveis aos quatro terrenos da história: “o terreno do caminho”, “o solo cheio de pedras”, “a terra cheia de espinheiros” e “o terreno lavrado e bom”. Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bondade para conosco.

Permita que te faça esta pergunta: Como procedes para com Jesus? Como respondes à Sua bondade? O modo como damos resposta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração humano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola.

Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, aparecem as forças do mal e arrebatam o que foi semeado no seu coração, tais como os passarinhos comeram as sementes. E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desinteresse das coisas espirituais. E a alma fica indiferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao “terreno do caminho”, aonde a semente não chegou a penetrar.

E o que é dito do pedregoso? Ele é a imagem da pessoa que recebe os ensinamentos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zombarias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evangelho e logo definham e páram de rezar deixando cair tudo para o chão ou jogando na água as graças que haviam recebido de Deus.

O solo é a “terra cheia de espinheiros”. É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evangelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedução das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se interessaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões, imaginam-se ricos. A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu dinheirinho, porém, agora só pensam em juntá-lo: a caridade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas, seduziu suas almas e sufocou a plantinha de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais. A plantinha de Deus foi sufocada pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E parece que morreu em seus corações. Você é um destes? E senão for com certeza na tua família existem pessoas assim.

O quarto terreno, “a terra lavrada e boa”, é o símbolo do coração que escuta o Evangelho, procurando compreendê-lo e praticá-lo na vida. É a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.

O coração de uma criança verdadeiramente cristã é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bênçãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. O coração dessa criança deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramente para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir. Que tu guardando a humildade de coração te esforces para seres, se ainda não o és, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semeador e dá muitos frutos de sabedoria e bondade.
Fonte Canção Nova

quarta-feira, 22 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 13,10-17 - 23.07.2015 - A vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus.

5ª-feira da 16ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 13,10-17

A vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,10-17

Naquele tempo:
10Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus:
'Por que tu falas ao povo em parábolas?'
11Jesus respondeu:
'Porque a vós foi dado o conhecimento
dos mistérios do Reino dos Céus,
mas a eles não é dado.
12Pois à pessoa que tem,
será dado ainda mais, e terá em abundância;
mas à pessoa que não tem,
será tirado até o pouco que tem.
13É por isso que eu lhes falo em parábolas:
porque olhando, eles não vêem,
e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem.
14Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías:
'Havereis de ouvir, sem nada entender.
Havereis de olhar, sem nada ver.
15Porque o coração deste povo se tornou insensível.
Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos,
para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos,
nem compreender com o coração,
de modo que se convertam e eu os cure'.
16Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem
e vossos ouvidos ouvem.
17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos
desejaram ver o que vedes, e não viram,
desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 13, 10-17
Quem procura ter os olhos, os ouvidos e o coração abertos para a mensagem de Jesus entende o que ele quer dizer com as parábolas, mas quem vive preocupado com interesses mesquinhos, busca de satisfação pessoal, fundamentando a sua vida no egoísmo, não entende as parábolas de Jesus. Somente aquelas pessoas que procuram fazer a vontade de Deus, buscando uma abertura para ele e para os irmãos e irmãs no sentido de viver cada vez mais e melhor o amor pode entender as parábolas de Jesus, pois essas pessoas procuram abrir espaço para que a graça de Deus atue, condição fundamental para que haja de fato entendimento da palavra de Jesus.
Fonte CNBB



A LINGUAGEM DAS PARÁBOLAS Mt 13,10-17
HOMILIA

Uma das características fundamentais do Mestre é ter e compreender os alvos do seu ministério de ensino. Jesus, o Mestre dos mestres, tinha esta compreensão e sabia que tinha de fazer o Pai conhecido dos homens. Era necessário que se desse atenção especial aos alunos e para que o aluno fosse o elemento mais importante, Jesus tinha que se fazer entendido e compreendido por eles e isto só seria possível se descesse ao nível do aluno, ou seja, se utilizasse um método a que o aluno estivesse acostumado e de elementos que permitissem que o aluno entendesse as verdades espirituais a respeito de Deus. Jesus tinha de usar as parábolas, pois era o método que, ao mesmo tempo, permitiria que todo o povo de Israel, que eram os seus potenciais alunos, pudesse ter real acesso ao conhecimento do Pai, seja pelo fato de que já estavam acostumados a este método de ensino, seja porque a linguagem empregada permitiria uma fácil compreensão de todos quantos quisessem aprender.

Jesus quer que o ensino da sua Palavra se faça de modo claro e acessível a todos os ouvintes, respeitando-se, pois, as condições culturais, educacionais e sociais dos ouvintes. Jesus ensinou por parábolas porque o povo de Israel não poderia ter qualquer desculpa com relação à rejeição do Messias. Ao ensinar por parábolas, Jesus ensinava usando de imagens que todos pudessem compreender. Jesus ensinou por parábolas para mostrar que só não compreende o Evangelho quem não quer. Suas simples palavras podiam ser perfeitamente compreendidas por ouvintes sinceros, e torná-los sábios para a salvação.

Ao ensinar por parábolas, Jesus foi claro, se fazia compreensível a todos, mas esta compreensão exigia, pelo uso do método das parábolas, uma disposição de aprendizado por parte dos ouvintes, uma vontade de um maior aprofundamento, tanto que somente os discípulos, depois de algumas parábolas, demonstravam interesse em aprender as coisas de Deus e, assim, chegavam a pedir ao Senhor que lhes explicasse a parábola de forma mais detalhada. Jesus, assim, tinha o objetivo de mostrar claramente quem tinha e quem não tinha interesse em conhecer o Pai, em outras palavras, quem, realmente, amava a Deus, a ponto de não ser mais chamado servo, mas amigo do Senhor (Jo.15:15).

Jesus se expressava por meio de parábolas, ou seja, estórias inventadas por Ele baseada no dia-a-dia daquele povo. Jesus, sendo Deus, poderia muito bem falar difícil, usando palavras sábias, mas o povo humilde, o camponês, os pastores e criadores de gado, não iriam entender quase nada, ou mesmo nada e, ao contrário, sentindo-se humilhados por aquela forma para eles arrogante de discursar, iriam virar às costas, e sair talvez reclamando, e não voltariam mais para ouvir Jesus. Também nós evangelizadores, por mais estudo que possamos ter, não convém que usemos palavras difíceis nos nossos discursos, mesmo por que o nosso público alvo são os humildes, e entre eles estão muitos que não tiveram como nós, a oportunidade de cursar uma faculdade. Jesus optou pelos pobres, assim também nós, não vamos ignorar os ricos, mas preparemos a nossa mensagem tendo em vista os mais simples da sociedade.

Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de Teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.
Fonte CNBB

terça-feira, 21 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Jo 20,1-2.11-18 - 22.07.2015 - Mulher, por que choras? A quem procuras?

Santa Maria Madalena . Memória
Cor: Branco

Evangelho - Jo 20,1-2.11-18

Mulher, por que choras? A quem procuras?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,1-2.11-18

1No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus,
bem de madrugada, quando ainda estava escuro,
e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2Então ela saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando.
Enquanto chorava,
inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.
12Viu, então, dois anjos vestidos de branco,
sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus,
um à cabeceira e outro aos pés.
13Os anjos perguntaram:
"Mulher, por que choras?"
Ela respondeu:
"Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".
14Tendo dito isto,
Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé.
Mas não sabia que era Jesus.
15Jesus perguntou-lhe:
"Mulher, por que choras?
A quem procuras?"
Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
"Senhor, se foste tu que o levaste
dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar".
16Então Jesus disse:
"Maria!"
Ela voltou-se e exclamou, em hebraico:
"Rabunni"
(que quer dizer: Mestre).
17Jesus disse:
"Não me segures.
Ainda não subi para junto do Pai.
Mas vai dizer aos meus irmãos:
subo para junto do meu Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus".
18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
"Eu vi o Senhor!",
e contou o que Jesus lhe tinha dito.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 20, 1-2.11-18
Este Evangelho nos mostra o surpreendente amor que Maria Madalena tinha por Jesus e a conseqüente experiência que ela faz da presença do Ressuscitado em sua vida, que a levou a exclamar “Mestre” e a segurá-lo a ponto de o próprio Ressuscitado pedir-lhe que não o segurasse, pois ainda não havia subido para junto de Deus. De fato, somente quem ama verdadeiramente a Jesus o reconhece como verdadeiro Mestre e faz a experiência de sua presença viva e amorosa no seu dia a dia. Mas esta experiência necessariamente faz da pessoa um evangelizador. Assim que Maria Madalena fez a experiência do encontro pessoal com Jesus Ressuscitado, foi anunciar esta verdade.
Fonte CNBB



PORQUE CHORAS, A QUEM PROCURAS? Jo 20,1-2.11-18
HOMILIA

Os Evangelhos, além da Mãe de Jesus, falam explicitamente de três mulheres de nome Maria: Maria, mãe de Tiago e José (Mc 15,40); Maria, irmã de Marta e Lázaro (Jo 11,1-2) e Maria Madalena da qual foram expulsos sete demônios (Lc 10,38) e finalmente se fala de mais uma mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7,44). Tudo quanto se saiba a partir do Evangelho. Ela é Maria, proveniente de Mágdala, uma cidade muito próspera no tempo de Cristo.

Maria Madalena foi das poucas pessoas que estavam presentes ao pé da Cruz, ao lado da Virgem Maria. Duas mulheres, dois extremos: a Imaculada e uma pecadora pública! Ambas receberam a redenção de Cristo, mas em forma diversa: Maria por antecipação, por força da qual foi concebida imaculada; Madalena, representando a humanidade pecadora, precisou ser lavada pelo sangue do Redentor!

Maria Madalena foi a feliz mulher que, por primeiro, viu o Cristo ressuscitado. Era a manhã de Páscoa. Maria tinha ido ao sepulcro vazio. Andava quase desesperada, achando que alguém tivesse roubado o corpo do Mestre. Vê a certo momento um jardineiro e, angustiada, lhe pergunta: “Se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste”. Jesus a chama pelo nome: “Maria…” A este nome abrem-se-lhe os olhos e exclama: “Rabboni”, isto é, Mestre! Foi então levar a Boa-Nova da Ressurreição aos apóstolos.

A cena comovente do encontro de Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição. A nova condição de Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.

Maria expressou o carinho que nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento. A notícia do desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa. Com isso, perdia um sinal seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver. Sem ele, não teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda irreparável do amigo. Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.

Seu diálogo com os anjos ocorreu de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres celestes. Só lhe importava saber onde puseram “o meu Senhor”. Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado. Num primeiro momento, Maria pensou tratar-se de um jardineiro. Demonstrando uma admirável fortaleza de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para recolocá-lo no sepulcro. Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se a ele. Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da ressurreição. Já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.

Maria buscava a Jesus morto e queria tocar o Seu corpo inanimado. Desejou permanecer na dor e não percebeu que o túmulo estava vazio porque Jesus estava vivo. Muitas vezes nós também procuramos a Jesus nos lugares errados ou então O imaginamos como um Deus morto, sem vida, ausente da nossa história. Por isso Jesus também nos faz essas duas perguntas básicas: porque choras e a quem procuras! Choramos a nossa falta de fé e de confiança na Sua Palavra e nas Suas promessas. Procuramos Alguém que está muito perto de nós e não O percebemos. Jesus quer ser encontrado vivo e ressuscitado, atuando na nossa vida. Às vezes não entendemos as Suas manifestações para nós e por isso, choramos. Sofremos pela nossa incapacidade de “enxergar” as coisas de Deus. O mundo espiritual está tão perto de nós, e nós somos incapazes de percebê-lo, absortos que estamos em prestar atenção às coisas e as pessoas que nos rodeiam. Confundimos a presença de Jesus com a de outras pessoas. O Senhor está perto, precisamos ter consciência disso. Quando descobrimos esta verdade nós não ficamos parados. Jesus disse a Madalena: “Não me retenhas”! Se percebêssemos a Sua presença viva e ressuscitada e ouvíssemos realmente a sua voz que fala no nosso coração, sairíamos em disparada como fez Maria Madalena a anunciar a todos: “Eu vi o Senhor!” E  você: Já viu o Senhor? – Já teve a experiência do Jesus Ressuscitado? E se já, correu para contá-la a alguém?  Você tem encontrado no caminho, mais mortos ou vivos? Tem percebido a quem o seu coração procura? Abra os teus olhos da fé para que possas enxergá-lo. Pois Ele como à Maria constantemente te dirige à palavra. Porque choras, a quem procuras?

Pai ensina-me a ter um relacionamento conveniente com o Ressuscitado, reconhecendo que ele quer fazer de mim uma testemunha da ressurreição.
Fonte Canção Nova

segunda-feira, 20 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 12,46-50 - 21.07.2015 - E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: 'Eis minha mãe e meus irmãos.

3ª-feira da 16ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 12,46-50

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: 'Eis minha mãe e meus irmãos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,46-50

Naquele tempo:
46Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47Alguém disse a Jesus:
'Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo.'
48Jesus perguntou àquele que tinha falado:
'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?'
49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
'Eis minha mãe e meus irmãos.
50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 12, 46-50
Jesus não quer que nós sejamos seus servos, pois o amor que ele tem por nós não permite isso. O apóstolo São João nos diz no seu Evangelho que Jesus não chama os seus seguidores de servos, mas de amigos, porque lhes revelou tudo o que o Pai lhe deu a conhecer. Mas no Evangelho de hoje, Jesus vai mais além, ele nos mostra que quer que todos os que ele ama e o amam sejam membros da sua família, participem da sua vida divina. Para demonstrar o amor que temos por Jesus, não basta apenas afirmar o amor que se sente por ele, é preciso ir além, é preciso conhecer e realizar a vontade do Pai. Somente quem faz a vontade do Pai ama verdadeiramente a Jesus, torna-se membro da sua família e participa da sua vida.
Fonte CNBB



A VERDADEIRA FAMÍLIA DE JESUS Mt 12,46-50
HOMILIA

Fazer a vontade de Deus é o requisito que Jesus nos apresenta para também sermos considerados da Sua família. Portanto, não é difícil para nos imaginarmo membros da família de Jesus. Ele mesmo o diz e aponta para nós, como fez quando distinguiu os Seus discípulos: eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Ao declarar que todo aquele que faz a vontade de Deus é a Sua família, Ele não estava renunciando à Sua família segundo a carne. Como filho mais velho, Ele continuou a cuidar do bem estar da Sua mãe. Isto foi comprovado quando, ao dar a Sua vida na cruz, Ele passou essa responsabilidade ao discípulo a quem ele amava.

Simplesmente Jesus define claramente que o parentesco de ordem humana, seja a mãe, os irmãos ou irmãs que ele tinha, não têm qualquer significação no Reino de Deus.

O relacionamento mais chegado do Senhor Jesus é com o Seu Pai, que está nos céus, o próprio Deus Pai. O único “parentesco” permanente que Ele pode ter é de ordem espiritual – e é com aqueles que fazem a vontade de Deus. A estes, Ele chama de meus irmãos.

Deixando de lado os laços sanguíneos, representado pelo parentesco segundo a carne com sua mãe e seus irmãos, o Senhor Jesus passará agora a ampliar o Seu ministério a todos aqueles que O receberem, sem distinção entre judeus e gentios. Não se dará mais exclusividade a Israel, devido à sua incredulidade e rejeição.

O relacionamento segundo a carne passa a ser inteiramente superado por afinidades espirituais. A obediência a Deus é agora o fator predominante e definitivo para estabelecer tais afinidades, sem outra distinção qualquer.

O mesmo se aplica a todo aquele que recebe Cristo como o seu Senhor e Salvador. Ele disse: Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. Nosso relacionamento espiritual com Cristo produz um vínculo maior do que nosso parentesco de sangue.

Jesus não perdia tempo, por isso, ele aproveitava todos os momentos para dirigir ao povo, mensagens de vida e conversão. A Mãe de Jesus, em tudo fez a vontade do Pai, desde a encarnação até a morte e ressurreição de Jesus. Soube confiar no plano de Deus e, por isso, é chamada de co-Redentora, pois contribuiu para que tudo se realizasse.

Maria fez a vontade de Deus! José foi um homem ajustado ao Plano de Deus, e você?- Você se considera da família de Jesus? – Jesus aponta para você também quando pronuncia estas palavras? – Você é um (a) discípulo (a) fiel? Se fores diga graças à Deus. E senão é tempo para você se converter e mudar de vida. Veja que os discípulos deixaram suas famílias, abandonaram-se à vontade do Pai e uniram-se à nova família, em torno de Jesus. Agora é a sua vez meu irmão, minha irmã!

Pai reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos um só corpo e uma só alma quem Cristo Jesus teu filho muito amado e que por amor morreu e ressuscitou. Amém!
Fonte Canção Nova

domingo, 19 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 12,38-42 - 20.07.2015 - No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração.

2ª-feira da 16ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 12,38-42

No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,38-42

Naquele tempo:
38Alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus:
'Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti.'
39Jesus respondeu-lhes:
'Uma geração má e adúltera busca um sinal,
mas nenhum sinal lhe será dado,
a não ser o sinal do profeta Jonas.
40Com efeito, assim como Jonas
esteve três dias e três noites no ventre da baleia,
assim também o Filho do Homem
estará três dias e três noites no seio da terra.
41No dia do juízo, os habitantes de Nínive
se levantarão contra essa geração e a condenarão,
porque se converteram diante da pregação de Jonas.
E aqui está quem é maior do que Jonas.
42No dia do juízo,
a rainha do Sul se levantará contra essa geração,
e a condenará, porque veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão.
E aqui está quem é maior do que Salomão.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 12, 38-42
Nós estamos diante de Jesus, alguém que é muito mais do que Jonas, alguém que é muito mais do que Salomão, mas alguém que só é grande para quem o conhece e acredita nele. Estamos diante de Jesus, o próprio Filho de Deus que se fez homem e veio habitar no meio de nós para nos dar toda sorte de bênçãos e graças que vêm do próprio Deus. Estamos diante daquele que nos revela o Pai e o seu plano de amor. Estamos diante daquele que nos envia o Espírito Santo. Estamos diante daquele que nos envia em missão porque quer que todas as pessoas reconheçam que estão diante dele, possam conhecê-lo melhor e usufruir de tudo de bom que ele nos concede no seu amor.
Fonte CNBB



O VERDADEIRO SINAL Mt 12,38-42
HOMILIA

Precisamos saber o que está por detrás do “sinal de Jonas” e o que tem a ver a Rainha do Sul e Salomão com Jesus, para entender melhor a resposta de Jesus no Evangelho de hoje. Fazendo uma releitura de Jonas 3 encontraremos o sentido dela.

Ora, pois bem, Jonas foi um profeta que recebeu uma mensagem de Deus para ir à cidade de Nínive, capital da Assíria, e avisar que Deus iria destruir a cidade se o povo não se convertesse, pois a malícia de Nínive tinha subido até o Senhor! Jonas não realizou nenhum milagre em Nínive, mas toda a população, inclusive o rei, vestiu-se de saco dos pés a cabeça e sentou-se sobre as cinzas. Aconteceu que Nínive se converteu, e Deus desistiu de destruir a cidade.

A Rainha do Sul, mais especificamente de Sabá, era matriarca de um dos reinos mais ricos da Antiguidade. Ela ouviu falar da Sabedoria de Salomão e não acreditou até que foi comprovar, com os próprios olhos, se era verdade. Preparou as perguntas mais difíceis e Salomão respondeu todas. Ela ficou bastante admirada e presenteou Salomão com a maior quantidade de ouro, especiarias, pedras preciosas e madeira que ele já recebera.

Jesus afirmou que para aquela geração que queria um sinal para poder acreditar nele, seria dado o sinal de Jonas, ou seja, a profecia. Se Nínive, que era cheia de malícia, foi capaz de acreditar em Jonas, então aquela geração também deveria acreditar em Jesus, que foi maior do que Jonas.

Do mesmo jeito que a Rainha do Sul veio de longe para comprovar a sabedoria de Salomão, muitos vieram de longe para comprovar a sabedoria de Jesus. A Rainha de Sabá acreditou em Salomão, então aquela geração também deveria acreditar em Jesus, que foi maior que Salomão.

E a nossa geração, seria classificada de má por Jesus? Não tenha dúvida que sim! Nós buscamos o Senhor somente quando a nossa situação aperta, voltamos para a igreja somente quando precisamos e nos esquecemos de buscar o Senhor porque o maior sinal que o mundo poderia receber do seu amor já foi dado quando Ele deu o seu próprio Filho Jesus por nossa salvação, esse é o maior sinal que Deus poderia dar a humanidade.

Jesus morreu por cada um de nós e ainda pedimos um sinal ao Senhor, ainda murmuramos, ainda dizemos que Deus se esqueceu de nós. Devemos buscar o Senhor porque Ele é bom e se faz presente diariamente em nossa vida. A cada momento o Senhor toca o seu coração revelando a você sua misericórdia.

Veja as palavras do Senhor hoje: uma geração má e adultera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o do profeta Jonas. É para mim e para você que Jesus dirige estas palavras, pois vivemos em uma geração, numa sociedade adúltera e depravada, onde os valores familiares e cristãos estão se perdendo a cada dia, os ensinamentos do Senhor não estão sendo levado a sério, seus pastores estão ensinando o que pensam e o que acham, e ainda pedimos um sinal do Senhor: Mestre queremos ver um sinal realizado por ti.

Lembramo-nos de que, como cristãos católicos e não só mais fiéis, o Senhor nos chama a santidade. Devemos buscar a santidade. Aliás, não temos outra finalidade senão a de ser santos, justos para com o Senhor, não podemos nos ajuntar aos demais que insistem em agredir e adulterar o amor de Deus em seus corações.

Devemos deixar que o Espírito Santo reinflame em nós a fidelidade para com nosso Deus que é eterno e que nos deu o maior sinal que poderíamos ter. E veja que interessante: nós devemos “ser sinal” para as outras pessoas. Devemos ser outro Jesus que supera a sabedoria de Salomão e é maior do que Jonas no profetismo. Sabe para que Deus escolheu o povo de Israel? Para difundir a Boa Nova do Reino dos Céus. Hoje, você, que está lendo esta homilia, faz parte do povo escolhido, que tem a missão de difundir o Reino a toda criatura. Como seria bom se Deus aceitasse nossa oferta de uma dose extra de fé e amor por todos aqueles que não creem, não esperam, não adoram, e não O amam! Por todos esses, Senhor, estamos aqui! Dá-nos a graça de sermos fortes e firmes na fé, na esperança e na confiança em Vós para que possamos ser verdadeiros apóstolos e missionários seus cada um vivendo na íntegra a sua missão!
Fonte Canção Nova

sábado, 18 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mc 6,30-34 - 19.07.2015 - Eram como ovelhas sem pastor.

16º DOMINGO Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mc 6,30-34

Eram como ovelhas sem pastor.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,30-34

Naquele tempo:
30Os apóstolos reuniram-se com Jesus
e contaram tudo o que haviam feito e ensinado.
31Ele lhes disse:
'Vinde sozinhos para um lugar deserto,
e descansai um pouco'.
Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo
que não tinham tempo nem para comer.
32Então foram sozinhos, de barco,
para um lugar deserto e afastado.
33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles.
Saindo de todas as cidades, correram a pé,
e chegaram lá antes deles.
34Ao desembarcar,
Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão,
porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mc 6,30-34
A compaixão abre o coração

O profeta Jeremias exerceu o seu ministério no século VI a.C., numa época particularmente difícil da história de Israel, em que Jerusalém foi sitiada, o Templo destruído e uma pequena parte da população de Judá exilada na Babilônia. O texto de Jeremias deste domingo é uma dura crítica de Deus aos pastores do seu povo, porque dispersaram e abandonaram o rebanho. Deus promete reunir ele mesmo o resto de suas ovelhas dos lugares para onde foram dispersas e, em seguida, dar a elas pastores que cuidem delas e as protejam. O oráculo de Jeremias faz referência a um sucessor de Davi que será um pastor justo e sábio e será chamado “Senhor, nossa justiça”. Esse oráculo se cumpre plenamente em Jesus, o Bom Pastor que ama as suas ovelhas a ponto de dar a vida por elas. O trecho do evangelho narra a volta dos Doze da missão para a qual foram enviados (cf. Mc 6,6b-12). A indeterminação do período de duração da missão parece querer fazer o leitor compreender que a missão se estende para além de qualquer circunscrição histórica. Depois da partilha (v. 30), os discípulos são convidados por Jesus a um lugar distante para descansar. O “descanso” é o que permite ver que é Deus quem está na origem de todo o bem feito. O descanso é dado para recordar o quanto o Senhor fez por seu povo. A proposta não pôde ser levada a termo em razão do grande número de pessoas que procuravam Jesus (cf. tb. Mc 3,20) e do sentimento que move Jesus na realização de sua missão: a “compaixão” (v. 34). A compaixão é um sentimento divino que faz agir em favor das pessoas, socorrendo-as em suas necessidades; não se confunde com a simples pena ou dó, mas abre o coração para que a pessoa ofereça o melhor de si mesma em favor dos demais. O abandono do povo por aqueles que deviam cuidar dele qual pastor cuida do seu rebanho é a causa da compaixão de Jesus (cf. v. 34; ver: Nm 27,17; 1Rs 22,17). O seu ensinamento orienta e congrega. Nosso texto serve de introdução ao relato da “multiplicação dos pães” (vv. 35-44).
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=19%2F07%2F2015#ixzz3gFykM5Ol 
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 



OVELHAS SEM PASTOR Mc 6,30-34
HOMILIA

O Evangelho de hoje mostra Jesus cuidando de seus discípulos e em contato com as multidões carentes, atento às suas necessidades e procurando libertá-las de suas carências e opressões, dirigindo-lhes a palavra.

Jesus repete novamente sua preocupação a respeito da falta de operários para a messe, ou de pastores para o rebanho, em outras palavras, hoje seria a falta de padres que sejam verdadeiramente pastores das ovelhas. Muitos e santos ministros ordenados e comprometidos com a vida das ovelhas. Ontem, como hoje também, existem muitas ovelhas precisando de pastores pelo mundo afora! E Cristo nos compromete nesta missão.

O amor de Cristo é tão sincero e afetuoso pelos seus irmãos, que nem mesmo o cansaço ou a fome são capazes de privar as pessoas de Seu convívio. Nesta Palavra de hoje, percebemos duas atitudes de Cristo para com os seus: a primeira, quando Ele chama Seus discípulos ao descanso, sabendo que eles viveram uma batalha espiritual árdua, e para tanto é preciso recolhimento, descanso físico e espiritual. É preciso se fortalecer. A comida, por exemplo, pode ser entendida como alimento material, mas também alimento espiritual, afinal nem só de pão vive o homem. Em muitos momentos dos Evangelhos, o próprio Cristo recolhe-se para orar, para conversar com Deus e Ele nos ensina a, justamente, ter esses tipos de momento, para criar intimidade com o Pai.

Entretanto, aquela multidão que ali se encontra não percebe essa situação, porque estão sedentos de amor, atenção, pois eles estão constantemente sendo excluídos da sociedade, da própria religião que professavam. Em Jesus e nos Seus discípulos se percebe um acolhimento, uma Palavra que é diferente de tudo que eles conheciam uma palavra que une e não separa que perdoa e não se vinga das suas faltas. A razão é simples: Eles eram como ovelhas sem Pastor. Isto significa que eles agiram até agora por ignorância. Sem saber ou distinguir a mão direita da esquerda. Que constatação triste, não existe nada pior que a solidão, não ter com quem contar, com quem conversar, dividir dores e alegrias, não fomos feitos pra viver como ilha, mas juntos. Jesus sente essa solidão em cada pessoa, apesar de estarem numa multidão.

O texto ressalta a compaixão de Jesus para com o povo com uma característica específica: era um povo muito sofrido, rejeitado e desprezado pelos chefes político-religiosos de então, que nem tinha tempo para comer. E quando Ele se retirava, o povo ia atrás dele. O que atraía tanta gente? Com certeza não foi em primeiro lugar a doutrina, nem os milagres, mas o fato de irradiar compaixão, de demonstrar duma maneira concreta o amor compassivo de Deus. Jesus não teve “pena” do povo, não teve “dó” dos sofridos. Teve “compaixão”, literalmente, sofria junto, e tinha uma empatia com os sofredores, que se transformava numa solidariedade afetiva e efetiva. Este traço da personalidade de Jesus desafia as Igrejas e os seus ministros hoje, para que não sejam burocratas do sagrado, mas irradiadores da compaixão do Pai. Infelizmente, muitas vezes as nossas igrejas mais parecem repartições públicas do que lugares do encontro com a comunidade que acredita no amor misericordioso de Deus e na compaixão de Jesus! A frieza humana frequentemente marca as nossas atitudes, pregações e cuidado pastoral. Num mundo que exclui que marginaliza e que só valoriza quem consome e produz, o texto de hoje nos desafia para que nos assemelhemos cada vez mais a Jesus, irradiando compaixão diante das multidões que hoje como nunca estão como ovelhas sem pastor.

Então, mesmo sabendo da necessidade de descanso, Ele sente compaixão, e serve. Ensina-nos que servir ao próximo deve ser prioridade, apesar dos cansaços, apesar das dores, precisamos ver e entender que existem muitas pessoas necessitadas! E pode ter certeza que muitos a nossa volta, que aparentemente não precisam de nada, são carentes de uma palavra, de um ombro amigo, de alguém que os escute. E por isso manifestam a sua carência de várias formas: agressividade, mau comportamento, irritação, puxam o chão dos nossos pés. E tudo o que fazem é só procurar arruinar a vida dos outros. Minha irmã, meu irmão, não existem pessoas difíceis ou que nos roubem tempo. O segredo é levá-las não nos ombros e sim no coração. Pois, as pessoas nos serão pesadas se nós as carreguemos nos ombros. Mas se as levarmos no coração elas se tornam mais leves que o fumo. Basta pedires que Jesus faça do seu coração semelhante ao d’Ele. E verás que estas pessoas são como que ovelhas sem pastor. E então tu serás o pastor que elas estão precisando.

Ó Pai daí-nos a Graça de levar nossos irmãos no coração, de servir acima de nossas próprias necessidades, confiando que, em Jesus, poderemos descansar e entregar nosso peso para que Ele nos ajude a levar o nosso e o dos outros.
Fonte Canção Nova

sexta-feira, 17 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 12,14-21 - 18.07.2015 - E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, para se cumprir o que foi dito.

Sábado da 15ª Semana Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 12,14-21

E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, para se cumprir o que foi dito.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,14-21

Naquele tempo:
14Os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus.
15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali.
Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos.
16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era,
17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías:
18'Eis o meu servo, que escolhi;
o meu amado, no qual coloco a minha afeição;
porei sobre ele o meu Espírito,
e ele anunciará às nações o direito.
19Ele não discutirá, nem gritará,
e ninguém ouvirá a sua voz nas praças.
20Não quebrará o caniço rachado,
nem apagará o pavio que ainda fumega,
até que faça triunfar o direito.
21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 12, 14-21
Jesus não veio à terra para buscar a sua glória ou a sua promoção pessoal. Ele veio como o servo de Deus para garantir, por uma vida de serviço e, principalmente, pela sua paixão e morte de cruz, a salvação para todas as pessoas. Com isso, Jesus é aquele que cumpre todas as promessas feitas por Deus durante todo o antigo Testamento. Ele vai, não pela glória, pela arrogância e pelo poder, mas pelo amor, pela misericórdia e pelo serviço, realizar o projeto de Deus e nos mostrar novos valores que devem nortear as nossas vidas, tornando-se ao mesmo tempo modelo para todas as pessoas e a esperança de todas as nações.
Fonte CNBB



JESUS, SERVO ESCOLHIDO DE DEUS Mt 12,14-21
HOMILIA

O Verbo de Deus, Aquele que existe desde toda a eternidade, Aquele que é invisível, incompreensível, incorpóreo, o Princípio que procede do Princípio, a Luz que nasce da Luz, a fonte da vida e da imortalidade, Aquele que é a expressão fiel do arquétipo divino, o selo que não se apaga, a perfeita imagem, a Palavra e o pensamento do Pai (Heb 1, 3), é o mesmo que vem em ajuda da criatura feita à sua imagem (Gn 1, 27), e por amor do homem se faz homem. Assume um corpo para salvar o corpo e une-se a uma alma racional por amor da minha alma. Para purificar aqueles a quem Se tornou semelhante, fez-Se homem em tudo, exceto no pecado. Aquele que enriquece os outros faz-Se pobre. Aceita a pobreza da minha condição humana para que eu possa receber as riquezas da sua divindade (2 Co 8, 9). Aquele que possui tudo em plenitude, aniquila-Se a Si mesmo, priva-Se por algum tempo da sua glória para que eu possa participar da sua plenitude.

Porque tantas riquezas de bondade? Que significa para nós este mistério? Eu recebi a imagem divina, mas não soube conservá-la; agora Ele assume a minha condição humana, para restaurar a perfeição daquela imagem e dar imortalidade a esta minha condição mortal. Deste modo, estabelece conosco uma segunda aliança, mais admirável que a primeira. Convinha que o homem fosse santificado mediante a natureza assumida por Deus. Convinha que Ele triunfasse deste modo sobre o nosso tirano, que nos subjugava para nos restituir a liberdade e reconduzir-nos a Si pela mediação de seu Filho. E Cristo realizou, de fato, esta obra redentora para glória de seu Pai, que era o objetivo de todas as suas ações.

Quero abrir a boca, irmãos, para vos falar do altíssimo assunto da humildade. E estou cheio de temor, como quem sabe que deve falar de Deus com a língua dos seus próprios pensamentos.

Porque a humildade é a roupagem da Divindade. Fazendo-se homem, o Verbo revestiu-se de humildade. Através dela, viveu conosco dentro de um corpo. E todo o que vive na humildade torna-se verdadeiramente semelhante Àquele que desceu das alturas e cobriu a sua grandeza e a sua glória com as vestes da humildade, para que, ao vê-lo, a criação não fosse consumida.

Porque a criação não teria podido contemplá-lo se Ele não tivesse tomado sobre si a humildade e não tivesse, assim, vivido com ela. Não teria havido face a face com Ele. A criação não teria ouvido as palavras da sua boca.

Por isso, quando a criação vê um homem revestido da semelhança do seu Mestre, ela o venera e honra, tal como o fez ao Mestre, que viu viver revestido de humildade. Com efeito, que criatura não se deixa enternecer diante do humilde? Contudo, enquanto a glória da humildade não se tinha revelado a todos em Cristo, desdenhava-se desta visão tão cheia de santidade.

Mas agora a sua grandeza elevou-se aos olhos do mundo. Foi concedido à criação receber, na mediação do homem humilde, a visão do seu Criador. Por isso, o humilde não é desprezado por ninguém, nem sequer pelos inimigos da verdade. Aquele que aprendeu a humildade é venerado por causa dela, como se tivesse sobre si uma coroa e vestes de púrpura.
Fonte Canção Nova