quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 1,43-51 - 05.01.2023

Liturgia Diária


5 – QUINTA-FEIRA 

TEMPO DO NATAL ANTES DA EPIFANIA


(branco – ofício do dia)



No princípio e antes dos séculos, o Verbo era Deus, e dignou-se nascer para salvar o mundo (Jo 1,1).


Amar! Essa é a mensagem central que resume tudo o que o Senhor nos ensinou. “Jesus deu sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos”. Renovemos nossos compromissos de discípulos do divino Mestre.


Evangelho: João 1,43-51


Aleluia, aleluia, aleluia.


Um dia sagrado brilhou para nós: / nações, vinde todas adorar o Senhor, / pois hoje desceu grande luz sobre a terra. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 43Jesus decidiu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse: “Segue-me”. 44Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. 45Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. 46Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” 47Jesus viu Natanael, que vinha para ele, e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: ‘Eu te vi debaixo da figueira’? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 1,43-51

«Vem e vê»


Rev. D. Rafel FELIPE i Freije

(Girona, Espanha)

Hoje, Felipe nos dá uma grande lição ao acompanhar a Natanael até o Mestre. Age como o amigo que deseja compartilhar com outro o tesouro recém descoberto: «Filipe encontra Natanael e diz-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José.» (Jo 1,45). Rapidamente, com ilusão, quer acompanhá-lo com os demais, para que todos possam receber seus benefícios. O tesouro é Jesus Cristo. Ninguém como Ele pode encher o coração do homem de paz e felicidade. Se Jesus vive em teu coração, o desejo de compartilhá-lo se converterá em uma necessidade. Daqui nasce o sentido do apostolado cristão. Quando Jesus, mais tarde, nos convide a jogar as redes nos dirá a cada um de nós que devemos ser pescadores de homens, que são muitos os que necessitam a Deus, que a fome de transcendência, de verdade, de felicidade... Há Alguém que pode satisfazer completamente: Jesus Cristo. «Somente Jesus Cristo é para nós todas as coisas (…). Ditoso o homem que espera Nele!» (São Ambrósio).


Ninguém pode dar o que não tem ou o que ainda não recebeu. Antes de falar do Mestre, é necessário falar com Ele. Somente se o conhecemos bem e nos deixamos conhecer por Ele, estaremos em condições de apresentá-lo aos demais, tal como faz Felipe no Evangelho de hoje. Tal como têm feito tantos santos e santas ao longo da historia.


Tratar com Jesus, falar com Ele como um amigo, confessar com uma fé convencida: «Falou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel.» (Jo1,49), recebê-lo sempre na Eucaristia e visitá-lo com freqüência, escutar atenciosamente suas palavras de perdão... tudo isso nos ajudará a apresentá-lo melhor aos demais e a descobrir a alegria interior que produz o fato de que muitas outras pessoas o conheçam e o amem.


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«No momento da imolação [consagração], ao som da voz do sacerdote, os céus abrem-se e os coros angelicais estão presentes no mistério de Jesus Cristo. No altar, o mais baixo junta-se com o mais sublime, a terra com o céu, o visível e o invisível» (São Gregório Magno)


«O sorriso de uma família é capaz de superar esta desertificação das nossas cidades. O projeto de Babel constrói arranha-céus sem vida. O Espírito de Deus, por outro lado, faz florescer os desertos» (Francisco)


«Tendo sido concebido como homem no seio da Virgem Maria, o Filho único do Pai é “Cristo”, isto é, ungido pelo Espírito Santo, desde o princípio da sua existência humana, embora a sua manifestação só se venha a fazer progressivamente: aos pastores, aos magos, a João Baptista, aos discípulos. Toda a vida de Jesus Cristo manifestará, portanto, ‘como Deus O ungiu com o Espírito Santo e o poder’ (Act 10, 38)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 486)

Fonte https://evangeli.net/


EIS UM VERDADEIRO ISRAELITA João 1:43-51

HOMILIA


Uma das coisas fascinantes do evangelho de João, é que ele nos apresenta muitas histórias de vidas transformadas por Jesus. São vidas de pessoas simples com as quais podemos facilmente nos identificar. Uma dessas pessoas é Natanael.


Se tu ler cuidadosamente os 4 evangelhos perceberás que Natanael não é mencionado por Mateus, Marcos ou Lucas. João foi o único que se deu o trabalho de registrar algo sobre Natanael. Talvez porque a vida daquele homem aparentemente não significasse muita coisa, mas João é assim. Ele nos dá detalhes que os outros evangelistas não apresentam


Bom, analisemos hoje o chamado de Jesus a Natanael. Este incidente é um drama em três actos: o convite, a benção e a promessa.


No primeiro ato, Filipe encontra a Natanael e diz:


“… Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e a quem se referiram os profetas, Jesus, o Nazareno, filho de José”. João 1:45. Tu não precisas mais passar pela vida sem esperança. Ninguém precisa mais lhe humilhar. O sofrimento, a dor, o vazio do coração, tudo, chegou ao fim, porque achamos o Messias.


Este é o convite a uma nova experiência. Sair da morte para a vida, das trevas para a luz, da tristeza para a alegria. E note bem, o convite não vem diretamente de Jesus a Natanael. Filipe foi o instrumento que Deus usou para alcançar um homem perdido na confusão de suas limitações humanas.


Deus sempre usa instrumentos humanos para alcançar outros seres humanos. Primeiro tu tens um encontro pessoal com Cristo, sua vida muda e então você parte em busca de outras pessoas para contar as maravilhas que Jesus operou em sua vida. Quem diria que aquele dia, o testemunho fiel de Filipe levaria a notícia da vinda do Messias a todo Israel? E o que teria sido de Natanael se Filipe tivesse sentido medo de falar ou estivesse tão ocupado com outras coisas, que não tivesse tido tempo para procurar um amigo e falar de Jesus?


O chamado de Natanael nos ensina também a grande lição de que Jesus nunca buscou pessoas sem dúvidas, interrogações e questionamentos, portanto se você, neste momento, está lendo esta palestra com dúvidas, você é uma das pessoas que Jesus está buscando. Por que não abrir o coração para Ele?


Jesus viu Natanael aproximar-se. Aqui está a figura do Pai que viu o filho pródigo aproximar-se sujo, imundo e cheirando a porco. Jesus disse: “Eis um verdadeiro israelita”. Para entender isto, precisamos tirar luz do Velho Testamento. O primeiro israelita foi Jacó depois que Deus lhe mudou o nome. Jacó queria dizer usurpador, enganador, mentiroso, falsário. Mas a diferença do velho Jacó, em Natanael não há dolo, seu passado está completamente apagado. Suas raízes foram esquecidas. Sua história começou de novo. Esta é uma das coisas maravilhosas que o evangelho tem. Não importa quem foi você, nem como você viveu quando não conhecia a Cristo. Tua vida começa quando você entrega o coração a Jesus. Tu entendes? Neste momento, você pode ter todo seu passado apagado pela graça de Jesus.


Ele estava apenas reconhecendo o que Natanael era ou estava descrevendo o que pela sua graça poderia chegar a ser?


Na realidade, Deus viu Natanael antes dele nascer, desde o ventre de sua mãe. Ah querido, Deus conhece tudo. Às vezes, quando as sombras desta vida nos envolvem, quando tudo dá errado e nos sentimos sozinhos, a tendência humana é pensar: “Deus me abandonou, Ele se esqueceu de mim, Ele ignora o que está acontecendo comigo”. Mas isso não é verdade. Deus conhece você desde o momento de sua concepção e o melhor de tudo é que Ele tem um plano extraordinário para sua vida.


Mas tu precisas cair aos pés de Jesus como Natanael e exclamar: “Rabi tu és o filho de Deus, tu és rei de Israel”. Perceba estes dois conceitos que vão juntos, Filho de Deus e Rei.


Enquanto Natanael não reconhecia Jesus como Filho de Deus, por que iria adorá-Lo? No momento em que reconheceu a natureza divina do Filho, imediatamente O aceitou também como rei. É Jesus o rei de tua vida? Pense antes de responder: por que um rei, reina? Jesus reina absoluto e soberano em tua vida?


Que grande dia aquele para Natanael! De manhã não passava de um homem cético, preconceituoso, vazio, desajustado e sem perspectivas futuras. Mas Jesus o buscou através de Filipe. O achou, tocou sua vida, apresentou-lhe o convite, deu-lhe a benção e mostrou-lhe a promessa. Natanael caiu aos pés de Jesus e O reconheceu como Deus e Rei, e a partir daí, novos horizontes se abriram para o jovem israelita.


Estás sentado como Natanael? Teu coração treme mesmo não querendo? Tua mente luta para aceitar? Tuas dúvidas, interrogações e questionamentos parecem pedras que dificultam o caminho em direção a Jesus? Clame por ajuda, aí onde estás.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/p

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Santo do dia

Mensagens de Fé

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 1,35-42 - 04.01.2023

Liturgia Diária


4 – QUARTA-FEIRA 

TEMPO DO NATAL ANTES DA EPIFANIA


(branco – ofício do dia)



O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,2).


O cristão “não pode pecar porque nasceu de Deus”. Somos convidados a entender que não pecar não é realidade adquirida, mas conquista pessoal a realizar-se dia a dia, na medida em que somos fiéis no seguimento de Jesus, o Cordeiro de Deus.


Evangelho: João 1,35-42


Aleluia, aleluia, aleluia.


Depois de ter falado, no passado, / aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, / em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 35João estava de novo com dois de seus discípulos 36e, vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” 37Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. 38Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “O que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer mestre), onde moras?” 39Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram, pois, ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde. 40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. 41Ele foi logo encontrar seu irmão Simão e lhe disse: “Encontramos o Messias” (que quer dizer Cristo). 42Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer pedra). – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 1,35-42

«Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras? Vinde e vede»


+ Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM

(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos lembra as circunstâncias da vocação dos primeiros discípulos de Jesus. Para preparar-se ante a vinda do Messias, João e seu companheiro André haviam escutado e seguido durante um tempo a João Batista. Um bom dia, este aponta a Jesus com o dedo, chamando-o Cordeiro de Deus. Imediatamente, João e André o entendem: o Messias esperado é Ele! e, deixando a João Batista, começam a seguir a Jesus.


Jesus ouve os passos atrás Dele. Volta-se e fixa a olhada nos que o seguiam. As miradas se cruzam entre Jesus e aqueles homens simples. Eles ficaram extasiados. Esta olhada comove seus corações e sentem o desejo de estar com Ele: «Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras» (Jo 1,38), lhe perguntam. «Vinde e vede, respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima» (Jo 1,39), lhes responde Jesus. Os convida a ir com Ele e a ver, contemplar.


Vão e, o contemplam escutando-o. E convivem com Ele aquele anoitecer, aquela noite. É a hora da intimidade e das confidencias. A hora do amor compartilhado. Ficam com Ele até o dia seguinte, quando o sol se levanta por cima do mundo.


Acesos com a chama daquele «Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente, que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.» (cf. Lc 1,78-79). Excitados, sentem a necessidade de comunicar o que contemplaram e viveram aos primeiros que encontram ao seu passo: «Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo)» (Jo 1,41). Os santos também o têm feito assim. São Francisco, ferido de amor, ia pelas ruas e praças, pelas vilas e bosques gritando: «O Amor não está sendo amado».


O essencial na vida cristã é deixar-se ver por Jesus, ir e ver onde ele se aloja, estar com Ele e compartilhar. E, depois, anunciá-lo. O caminho e o processo que seguiram os discípulos e os santos. É nosso caminho.


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Que dia maravilhoso passaram! Que magnífica noite! Edifiquemos ainda assim, nós próprios, nos nossos corações e façamos uma casa digna, onde o Senhor venha e nos instrua» (Santo Agostinho)


« Três vocações num só homem: preparar, discernir, deixar o Senhor crescer e rebaixar-se a si próprio. Um cristão não se anuncia a si mesmo, anuncia outro: o Senhor. E um cristão deve ser um homem que saiba humilhar-se para que o Senhor cresça na alma dos outros» (Francisco)


« O tema de Cristo Esposo da Igreja foi preparado pelos profetas e anunciado por João Baptista. O próprio Senhor Se designou como «o Esposo» (Mc 2,19). E o Apóstolo apresenta a Igreja e cada fiel, membro do seu Corpo, como uma esposa «desposada» com Cristo Senhor, para formar com Ele um só Espírito (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº796)

Fonte https://evangeli.net/


VINDE E VEDE Jo 1,35-42

HOMILIA


Hoje, as leituras nos falam de troca de moradias: Deus morando em nós e nós morando com Ele. O Senhor quer morar em nós, Ele nos chama pessoalmente: “Vinde e vede”; muitas vezes, através de outra pessoa.


No Evangelho, o intermediário foi João Batista: “Eis o cordeiro de Deus”. André e João imediatamente foram atrás de Jesus porque o convite de João tinha credibilidade. Todos aqueles que têm a missão de apontar o caminho de Cristo para os outros – por exemplo, os pais para os seus filhos – devem ter credibilidade, e ela vem através de exemplos e da coerência de vida.


Em nosso coração e em nossa alma – pelo Batismo, nos tornamos templos do Espírito Santo. Mas para que Deus more dentro do nosso coração, é preciso que Lhe abramos as portas: “Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar!”


Em nosso corpo – São Paulo nos diz “ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?” Depois Ele vai concluir: “Glorificai a Deus com o vosso corpo”. O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e Ele para o corpo”.


Em nosso corpo e em nossa alma – “Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”, porque somos membros de Cristo e templos do Espírito Santo. Este é o fundamento da ética cristã, que é o oposto do famoso dualismo da filosofia grega: corpo e alma, matéria e espírito separados, origem da moral sexual pagã que volta a predominar em nossos tempos. A alma para a virtude, o corpo para o pecado!


Estamos falando, hoje, sobre uma ética cristã para cristãos, que é uma linguagem entendida somente por quem assume sua fé cristã em sua totalidade. Corpo e alma para o autêntico cristão, para o católico convicto, é o espírito de Deus que mora nele e que há de ser o motor de todo o seu dinamismo pessoal; embora ele não vá deixar de cuidar do seu corpo, da sua saúde, do seu vigor, da sua beleza. Mas sabe que o que dá vida ao corpo é o espírito! E o que dá vida a um corpo santificado é o Espírito Santo!


E onde encontraremos a morada de Deus? Quando o Batista apontou para Cristo dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus!”, logo André e um outro discípulo seguiram Jesus. Vendo que o estavam seguindo, Jesus volta-se para eles e pergunta: “o que estais a procura?” Eles disseram: “Rabi, onde moras?” Jesus respondeu: “vinde e vede!” E eles foram ver onde Jesus morava e, naquele dia, permaneceram com Ele!


Hoje, Jesus repete o convite para cada um de nós: “Vinde e vede!” E onde O vamos encontrar? No irmão que sofre fome, sede, nudez e humilhação: “Vinde benditos de meu Pai, porque quando tive fome me destes de comer, quando tive sede me destes de beber, quando estava nu me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me”!


Encontraremos também a morada de Deus no ventre de uma mulher grávida que aceita tornar-se mãe. Deus nunca aceitará morar no ventre de uma mãe que aborta por egoísmo ou comodidade! No interior da família que o acolhe pelo sacramento do matrimônio e que a transforma numa verdadeira Igreja doméstica pela prática e vivência dos sacramentos, principalmente o sacramento da Eucaristia. Neste momento, a família se transforma num sacrário vivo onde se possa ver, contemplar e encontrar Jesus!

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 1,29-34 - 03.01.2023

Liturgia Diária


3 – TERÇA-FEIRA 

TEMPO DO NATAL ANTES DA EPIFANIA


(branco – ofício do dia da 1ª semana do saltério)



Bendito o que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina (Sl 117,26s).


Pelo batismo nos tornamos filhos e filhas adotivos de Deus. Então somos convidados a nos empenharmos seriamente numa constante purificação de nós mesmos e na prática da justiça.


Evangelho: João 1,29-34


Aleluia, aleluia, aleluia.


A Palavra se fez carne, entre nós ela habitou; / e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 29No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. 31Também eu não o conhecia, mas, se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”. 32E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba, do céu e permanecer sobre ele. 33Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é quem batiza com o Espírito Santo’. 34Eu vi e dou testemunho: este é o Filho de Deus!” – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 1,29-34

«Eu vi, e por isso dou testemunho: ele é o Filho de Deus»


Rev. P. Higinio Rafael ROSOLEN IVE

(Cobourg, Ontario, canad)

Hoje, S. João Baptista dá testemunho do Batismo de Jesus. O Papa Francisco recordava que «o Baptismo é o sacramento no qual se alicerça a nossa própria fé, que nos enxerta como membros vivos em Cristo, na sua Igreja»; e acrescentava: «Não é uma formalidade. É um ato que toca profundamente na nossa existência. Uma criança batizada ou uma criança não batizada, não são a mesma coisa. Não é o mesmo uma pessoa estar batizada ou uma pessoa não estar batizada. Nós com o batismo, somos mergulhados nessa fonte inesgotável de vida que é a morte de Jesus, o maior ato de amor de toda a história; e graças a este amor, podemos viver uma vida nova, não já dependentes do mal, do pecado e da morte, mas na comunhão com Deus e com os irmãos».


Acabamos de ouvir os dois efeitos principais do Batismo ensinados no Catecismo da Igreja Católica (n. 1262-1266):


1º «Eis aqui o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jn 11,29). Uma consequência do Batismo é a purificação dos pecados, ou seja, todos os pecados são perdoados, tanto o pecado original e todos os pecados pessoais, bem como as penas do pecado.


2º «Descida do Espírito Santo», «batiza com o Espírito Santo» (Jn 1,34): o batismo torna-nos “uma nova criação”, filhos adotivos de Deus e partícipes da natureza divina, membros de Cristo, corredentores com Ele e templos do Espírito Santo.


A Santíssima Trindade —Pai, Filho e Espírito Santo— dá-nos a graça santificante, que nos torna capazes de acreditar em Deus, de esperar n´Ele e de O amar; de viver e de obrar sob a inspiração do Espírito Santo mediante os seus dons; de acreditar no bem através das virtudes morais.


Supliquemos, como nos exorta o Papa Francisco, «despertar a memoria do nosso Batismo», «viver cada dia o nosso Batismo, como uma realidade atual na nossa existência».


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Festejemos o dia afortunado no qual, “Quem” era o “Dia” imenso e eterno, descendeu hasta este dia nosso tão breve e temporal. Este transformou-se para nós em redenção» (Santo Agostinho)


«A terra fica restabelecida porque se abre a Deus, e recebe novamente a sua verdadeira luz. O canto dos anjos expressa a alegria porque o céu e a terra encontram-se novamente unidos; porque o homem está unido novamente a Deus» (Bento XVI)


«Depois de ter aceitado dar-Lhe o batismo como aos pecadores (464), João Baptista viu e mostrou em Jesus o ‘Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’ (465). Manifestou deste modo que Jesus é, ao mesmo tempo, o Servo sofredor, que Se deixa levar ao matadouro sem abrir a boca (466), carregando os pecados das multidões (467), e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel na primeira Páscoa (468), Toda a vida de Cristo manifesta a sua missão: ‘servir e dar a vida como resgate pela multidão’ (469)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 608)


Outros comentários

«Eu vi, e por isso dou testemunho: ele é o Filho de Deus»


+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret

(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje, esta passagem do Evangelho de São João imerge-nos plenamente na dimensão testemunhal que lhe é própria. Testemunha é a pessoa que comparece para declarar a identidade de alguém. Pois bem, João apresenta-se-nos como o profeta por excelência, que afirma a centralidade de Jesus. Vejamo-lo sob quatro pontos de vista.


Afirma-a, em primeiro lugar, como um vidente que exorta: «Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). Fá-lo, em segundo lugar, reiterando convictamente: «É dele que eu falei: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’ (Jo 1,30). Confirma-o consciente da missão que recebeu: «Vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel” (Jo 1,31). E, finalmente, voltando à sua qualidade de vidente, afirma: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi» (Jo 1,33-34).


Perante este testemunho, que conserva dentro da Igreja a mesma energia de há dois mil anos, perguntemo-nos, irmãos: —No meio de uma cultura laicista que nega o pecado, contemplo Jesus como Aquele que me salva do mal moral? —No meio de uma corrente de opinião que vê em Jesus somente um homem religioso extraordinário, creio nele como Aquele que existe desde sempre, antes de João, antes da criação do mundo? —No meio de um mundo desorientado por mil ideologias e opiniões, aceito Jesus como Aquele que dá sentido definitivo à minha vida? —No meio de uma civilização que marginaliza a fé, adoro Jesus como Aquele em Quem repousa plenamente o espírito de Deus?


E uma última pergunta: —O meu “sim” a Jesus é tão profundo que, como João, também eu proclamo aos que conheço e me rodeiam: «Dou-vos testemunho de que Jesus é o filho de Deus!»?


O CORDEIRO DE DEUS Jo 1,29-34

HOMILIA


O Amor de Deus marcou para sempre nossas vidas. Ele nos tirou das trevas e nos fez enxergar a luz da eternidade. Não há mais razão para ficar triste ou viver amargurado se Deus está conosco e no meio de nós. Grande significado tem para nós, hoje, o dedo indicador de João: “ Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.


Cordeiro de Deus em latim é Agnus Dei, uma expressão utilizada pela religião cristã para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Na arte e na simbologia icônica cristã, é freqüentemente representado por um cordeiro com uma cruz. A expressão aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de hoje, onde João Batista diz de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).


Os hebreus tinham o costume de matar um cordeiro em sacrifício a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais era freqüente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo. Na Bíblia é referido, por exemplo, o caso de Abraão que, para provar a sua fé em Deus teria de sacrificar o seu único filho, imolando-o e queimando-o numa pira de lenha, como era costume para os sacrifícios de animais – o relato bíblico refere, contudo, que Deus não permitiu tal execução. A morte de Jesus Cristo, considerado pelos cristãos como Filho unigênito de Deus, tornaria estes sacrifícios desnecessários, já que sendo considerado perfeito, não tendo pecado e tendo nascido de uma virgem por graça do Espírito Santo, semelhante a Adão antes do pecado original, seria o sacrifício supremo, interpretado como o maior ato de amor de Deus para a humanidade.


João Batista tem uma atuação fundamental no projeto de Deus realizado em Jesus. O batismo de João tinha características originais e sua proclamação foi tão marcante que o tornou conhecido como “o Batista”. Enquanto as abluções de purificação com água, tradicionais entre os judeus, eram repetidas com freqüência, o mergulho nas águas do batismo, com João, era feito uma única vez e tinha o sentido de sinalizar uma mudança de vida para um compromisso perene com a prática da justiça que fortalece a vida.


Jesus assume a proclamação de João dando-lhe um novo sentido de atualidade e eternidade, identificando-a com o projeto de Deus de conferir vida plena e eterna à humanidade. O Espírito sobre Jesus é a confirmação de sua divindade e da divinização de toda a humanidade n’Ele assumida em todos seus valores e em toda sua dignidade. A presença de Jesus, Filho de Deus, entre nós renova a nossa vida e nos impele ao empenho na construção do mundo novo possível de justiça e paz.


Interpelado estou eu e estás tu também a sermos o dedo em nossos dia que aponte para Jesus e diga. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 1,19-28 - 02.01.2023

Liturgia Diária


2 – SEGUNDA-FEIRA 

SANTOS BASÍLIO E GREGÓRIO


BISPOS E DOUTORES DA IGREJA


(branco, pref. do Natal, ou dos pastores, – ofício da memória)



Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e serei o seu Deus (Ez 34,11.23s).


Basílio e Gregório viveram no século 4º na Turquia. Bispos, renomados teólogos e doutores da Igreja, confessaram e testemunharam a Cristo mediante a defesa da fé e conseguiram conciliar a vida contemplativa com a prática da caridade aos pobres. Celebremos com fé, pedindo ao Pai que tenhamos fecundo espírito de humildade e de caridade para com os necessitados.


Evangelho: João 1,19-28


Aleluia, aleluia, aleluia.


Depois de ter falado, no passado, / aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, / em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 19Este foi o testemunho de João quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. 21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o profeta?” Ele respondeu: “Não”. 22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’ – conforme disse o profeta Isaías”. 24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando se não és o Messias, nem Elias, nem o profeta?” 26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. 28Isso aconteceu em Betânia além do Jordão, onde João estava batizando. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 1,19-28

«Mas entre vós está alguém (…) aquele que vem depois de mim»


Mons. Romà CASANOVA i Casanova Bispo de Vic

(Barcelona, Espanha)

Hoje, no Evangelho da liturgia eucarística, lemos o testemunho de João Batista. O texto que precede estas palavras do Evangelho segundo São João é o prólogo em que se afirma com clareza: «E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós» (Jo 1,14). Aquilo que no prólogo —a modo de grande abertura— se anuncia, manifesta-se agora, passo a passo, no Evangelho. O mistério do Verbo encarnado é o mistério da salvação para a humanidade: «A graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo» (Jo 1,17). A salvação chega-nos por meio de Jesus Cristo e, a fé é a resposta à manifestação de Cristo.


O mistério da salvação em Cristo está sempre acompanhado pelo testemunho. O próprio Jesus Cristo é o «Amém, a testemunha fiel e verdadeira» (Ap 3,14). João Batista é quem dele dá testemunho, com a sua missão e visão de profeta: «entre vós está alguém que vós não conheceis (…) aquele que vem depois de mim» (Jo 1,26-27).


E os Apóstolos entendem a sua missão: «Deus ressuscitou este mesmo Jesus, e disso todos nós somos testemunhas» (At 2,32). A Igreja, toda ela, e, portanto todos os seus membros têm a missão de serem testemunhas. O testemunho que trazemos ao mundo tem um nome. O Evangelho é o próprio Jesus Cristo. Ele é a “Boa Nova”. E a proclamação do Evangelho por todo o mundo deve ser igualmente entendida como clave do testemunho que une inseparavelmente o anúncio e a vida. É conveniente recordar aquelas palavras do Papa Paulo VI. «O homem contemporâneo escuta melhor quem dá testemunho do que quem ensina (…) ou, se escutam os que ensinam, é porque disso dão testemunho».


Outros comentários

«Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor!»


Rev. D. Joan COSTA i Bou

(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho propõe à nossa contemplação a figura de João Batista. «Quem és tu?», perguntam-lhe os sacerdotes e os levitas. A resposta de João manifesta claramente a consciência de cumprir uma missão: preparar a vinda do Messias. João responde aos emissários: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: Endireitai o caminho para o Senhor» (Jo 1,23). Ser a voz de Cristo, o seu altifalante, aquele que anuncia o Salvador do mundo e prepara a Sua vinda: esta é a missão de João e, tal como dele, de todas as pessoas que se sabem e sentem depositárias do tesouro da fé.


Toda a missão divina tem por fundamento uma vocação, também divina, que garante a sua realização. Tenho a certeza de uma coisa, dizia São Paulo aos cristãos de Filipos: «Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo, até o dia do Cristo Jesus.» (Flp 1,6). Todos, chamados por Cristo à santidade, temos de ser a Sua voz no meio do mundo. Um mundo que, muitas vezes, vive de costas para Deus e que não ama o Senhor. É preciso que O tornemos presente e O anunciemos com o testemunho da nossa vida e da nossa palavra. Não o fazer, seria atraiçoar a nossa vocação mais profunda e a nossa missão. «Pela sua própria natureza, a vocação cristã é também vocação para o apostolado.», comenta o Concílio Vaticano II.


A grandeza da nossa vocação e da missão que Deus nos destinou não provém dos nossos méritos, mas daquele a Quem servimos. Assim o exprimiu João Batista: «Não sou digno de desatar as correias da sandália» (Jo 1,27). Como Deus confia nas pessoas!


Agradeçamos de todo o coração a chamada a participar da vida divina e a missão de ser, para o nosso mundo, além da voz de Cristo, também as Suas mãos, o Seu coração e o Seu olhar e renovemos, agora, o nosso desejo sincero de sermos fiéis.

Fonte https://evangeli.net/


A VOZ QUE GRITA NO DESERTO Jo 1,19-28

HOMILIA


Aqui temos um verdadeiro interrogatório, feito a uma pessoa que não queria responder. Naquele tempo a espera do Messias, pelos judeus, era angustiante. Era premente a sua chegada para salvá-los, definitivamente, da opressão romana, uma das piores que lhes havia ocorrido.


Os judeus sofriam mais com o jugo romano, do que na escravidão do Egito, principalmente porque os romanos interferiam muito na estrutura interna da sociedade judaica. Por isso muitos, vendo como João Batista se apresentava, pensavam ser ele o Messias tão esperado. João era destemido, impetuoso, sagaz, quase mal-educado, parecia um trovão. Configurava aquele desejo dos judeus. Eles esperavam isto mesmo: um homem de fé, forte, que não se intimidasse diante daquele poder dominante, que praguejasse contra eles desmascarando seus atos vergonhosos, fazendo-os cientes de seus erros. Ficaram impressionados com João e foram lhe fazer perguntas.


Naquela época, o batismo era comum entre os judeus e na maioria das religiões. Faziam-no com a imersão da pessoa na água, mergulhando-a e retirando-a em seguida. Isto porque o batismo significava purificação. Portanto, João Batista fazia conforme o costume.


Os fariseus, de modo geral e no conceito da sociedade da época, eram pessoas dignas, influentes, cumpridoras da Lei. Representados por seus anciãos, tinham assento no Sinédrio. O mesmo se pode dizer dos doutores da Lei, dos escribas, que observavam fielmente a Lei Mosaica. Como no meio do trigo sempre existe o joio, Jesus criticava aqueles fariseus que não faziam o que exigiam do povo, ou pelo que faziam por vaidade, buscando reconhecimento.


Portanto, os fariseus que enviaram aquelas pessoas a João estavam bem-intencionados. Não tramavam contra ele, não lhe preparavam uma armadilha, desejavam mesmo era saber o sentido daquele batismo. Queriam saber se ali estava surgindo o Messias, anseio que há muito acalentavam. Este foi o motivo das perguntas que fizeram a João. Assim poderiam se organizar, pois tinham poder de articulação inclusive no Templo. Quiseram escutar de João quem realmente era ele. E João foi lacônico nas três primeiras respostas: “Não sou o Cristo”, “Não o sou (Elias)”, “Não (o profeta)”. Até que explode numa interessante resposta à quarta pergunta: “Quem és, para darmos uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?” E João diz: “Sou a voz que clama no deserto…”.


Ora, eles esperavam o Messias, imbuídos de esperança, e João sabia disso. Por que, então, ele bradava no deserto? Não se grita no deserto. Mas o deserto do qual falava era o vazio que haveria de ser preenchido com a presença do Messias. Aquela voz que grita no deserto, brada na esperança de Deus, do Messias. Muitas vezes esta passagem é interpretada como uma voz que clama em vão, mas não é. João não gritava em vão. Gritava no vazio daquela espera, sabendo que o Messias já estava ali. Não foi por acaso que estava no rio Jordão. Ele sabia que aquele era o momento certo, que chegava a hora do Cristo: “Aquele (…) do qual não sou digno de desatar a correia da sandália“.


É preciso esclarecer o significado deste ato de desatar a sandália. “E por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?” Esse “por quê?” faz com que as pessoas reajam, pensem. E João novamente dá uma linda resposta: “Eu batizo com água. No meio de vós está alguém que não conheceis, aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália.”


Era costume entre os judeus, quando o rapaz não desejasse o casamento com a moça que lhe fora prometida, abrir mão do direito de desposá-la em favor de um irmão que dela gostasse, ou de um descendente direto da família que ele achasse importante. O gesto, considerado bonito, era realizado diante de toda a família, em público. O noivo prometido desatava a correia da sandália do pretendente, a quem entregava aquela que seria a sua noiva. Era um ato excepcional e admirado pelos judeus.


Qual era, então, o grande noivo esperado, prometido? João sabia que era Jesus. Por isso falou que não era digno de desatar a correia de Sua sandália. Quer dizer: não sou digno de passar para esse Homem a honra de esposar a glória de Deus na terra. É isto que João queria falar.


Então, em razão do “por quê?”, João desata este lindo discurso: “Sou a voz que clama no deserto…”. Está no meio de vocês o legítimo noivo, papel que não sou digno de assumir e para quem tenho de passar. Eu não sou o Messias nem o Elias e nem o profeta. Eu não sou nada. Tenho, neste momento, aquilo que é a minha obrigação: passar a Ele, que está no meio de vocês e que ainda não O conhecem. Não tiveram a honra de desposar essa Boa-Nova, que é o Evangelho, a Nova Aliança de Deus com os homens.


Este é o ponto alto deste Evangelho: João Batista passa a Jesus o comando da Boa-Nova.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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Mensagens de Fé

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 2,16-21 - 01.01.2023

Liturgia Diária


1 – DOMINGO 

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS


(branco, glória, creio, prefácio de Maria I – ofício da solenidade)



Salve, ó Santa Mãe de Deus, vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos (Sedúlio).


Embora sob o peso das consequências da longa pandemia e das polarizações, com esperança no coração nos reunimos para a primeira celebração do novo ano civil. Amados e acolhidos com afeto materno pela Mãe de Deus, peçamos-lhe que nos acompanhe ao longo do novo ano. Que ela nos ajude, em espírito de Igreja sinodal, a superar o ciclo da intolerância e nos anime a construir uma sociedade mais justa, pacífica e solidária.


Evangelho: Lucas 2,16-21


Aleluia, aleluia, aleluia.


De muitos modos, Deus outrora nos falou pelos profetas; / nestes tempos derradeiros, nos falou pelo seu Filho (Hb 1,1s). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Lucas 2,16-21

«Foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura»


Rev. D. Manel VALLS i Serra

(Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja contempla agradecida a maternidade da Mãe de Deus, modelo de sua própria maternidade para com todos nós. Lucas nos apresenta o “encontro” dos pastores “com o Menino”, o qual está acompanhado de Maria, sua Mãe, e de José. A discreta presença de José sugere a importante missão de ser custódio do grande mistério do Filho de Deus. Todos juntos, pastores, Maria e José, «Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura» (Lc 2,16) é como uma imagem preciosa da Igreja em adoração.


“A Manjedoura”: Jesus já está na manjedoura, numa noite alusiva à Eucaristia. Foi Maria quem o colocou lá! Lucas fala de um “encontro”, de um encontro dos pastores com Jesus. Em efeito, sem a experiência de um “encontro” pessoal com o Senhor, a fé não acontece. Somente este “encontro”, o qual se entende um “ver com os próprios olhos”, e em certa maneira um “tocar”, faz com que os pastores sejam capazes de chegar a ser testemunhas da Boa Nova, verdadeiros evangelizadores que podem dar a conhecer o que lhes haviam dito sobre aquela Criança. «Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino» (Lc 2,17).


Aqui vemos o primeiro fruto do “encontro” com Cristo: «Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores» (Lc 2,18). Devemos pedir a graça de saber suscitar este “maravilhamento”, esta admiração naqueles a quem anunciamos o Evangelho.


Ainda há um segundo fruto deste encontro: «Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito» (Lc 2,20). A adoração do Menino lhes enche o coração de entusiasmo por comunicar o que viram e ouviram, e a comunicação do que viram e ouviram os conduz até a pregaria de louvor e de ação de graças, à glorificação do Senhor.


Maria, mestra de contemplação —«Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração» (Lc 2,19)— nos dá Jesus, cujo nome significa “Deus salva”. Seu nome é também nossa Paz. Acolhamos coração este sagrado e doce Nome e tenhamo-lo frequentemente nos nossos lábios!


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Todo o povo da cidade de Éfeso ficou ansioso à espera da resolução [do Sínodo sobre a Maternidade de Maria]... Quando se soube que o autor das blasfêmias [Nestório] tinha sido deposto, todos em uma só voz começaram a glorificar a Deus» (São Cirilo de Alexandria)


«Jesus é o Filho de Deus e, ao mesmo tempo, é filho de uma mulher: Maria. Vem dela. É de Deus e de Maria. É por isso que a Mãe de Jesus pode e deve ser chamada de Mãe de Deus, “Theotókos” (Concílio de Éfeso, ano 431)» (Bento XVI)


«O Concílio de Éfeso proclamou, no ano 431, que Maria se tornou, com toda a verdade Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio: “Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque é Dela” (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 466)

Fonte https://evangeli.net/


O NOME DO MENINO Lc 2,16-21

HOMILIA


Eles foram depressa, e encontraram Maria e José, e viram o menino deitado na manjedoura. Então contaram o que os anjos tinham dito a respeito dele. Todos os que ouviram o que os pastores disseram ficaram muito admirados. Maria guardava todas essas coisas no seu coração e pensava muito nelas. Então os pastores voltaram para os campos, cantando hinos de louvor a Deus pelo que tinham ouvido e visto.


E tudo tinha acontecido como o anjo havia falado. Uma semana depois, quando chegou o dia de circuncidar o menino, puseram nele o nome de Jesus. Pois o anjo tinha dado esse nome ao menino antes de ele nascer.


O ano litúrgico antecipa-se ao ano civil, iniciando-se com o tempo do Advento que prepara o Natal. Na oitava do Natal, em 1º de janeiro, a Igreja faz a comemoração de Maria, “Mãe de Deus”. Este título de Maria, atribuído pelo Concílio de Éfeso (431), realça a íntima união entre a divindade e a humanidade, revelada na encarnação de Jesus. A maternidade divina de Maria vem, de certo modo, preencher a carência do feminino na imagem tradicional de Deus, particularmente no Primeiro Testamento. Nas devoções a Maria, os fiéis buscam a face materna de Deus. Nos evangelho Maria ocupa um papel mais discreto na Bíblia se comparado com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem, quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.


«A virgem engravidará e dará à luz um filho… Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus. » (Mateus 1,23-25), “Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. … será chamado Filho do Altíssimo.” Maria pergunta ao anjo Gabriel: “Como acontecerá isso, se não conheço homem?” O anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1,26-35).


Lucas é o evangelista da misericórdia e dos pobres. Em sua narrativa, são os humildes pastores que, movidos pela esperança da libertação e do resgate de sua dignidade, vão ao encontro do recém-nascido. Maria acolhe o novo que se manifesta e, em oração, medita sobre seu significado. Em Jesus, que recebeu um nome comum em sua época, revela-se o projeto de Deus de nos conceder a salvação por meio da humildade e da comum condição da encarnação.


Convido-te a dar o primeiro passo no novo ano de mãos dadas com Santa Maria, a Mãe de Deus e nossa Mãe Ela nos dá segurança, porque traz em seus braços o Príncipe da Paz. Sem o acolhimento de nosso Salvador; o mundo celebra inutilmente o dia Mundial da Paz e da Fraternidade Universal. Os homens têm provado, ao longo dos séculos, que são impotentes para construir a verdadeira Paz por si própria. Continuam poderosos apenas para multiplicar a violência e provocar mortes. Por isso, hoje é um dia de súplica universal pela Paz e pela Fraternidade, que somente Jesus pode fazer-nos construir. Alías é o que significa o Seu Nome. Jesus Cristo, O Ungido do Senhor, o Deus conosco, O Emanuel. Suplicamos confiantes, porque ora conosco e por nós a Mãe de Deus, Aquela que deu ao mundo a nossa Paz! Jesus Cristo o Príncipe da Paz! Maria Rainha da Paz, daí-nos a Paz!

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 1,1-18 - 31.12.2022

Liturgia Diária


31 – SÁBADO 

OITAVA DO NATAL


(branco, glória – ofício próprio)



Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado “Mensageiro do conselho de Deus” (Is 9,6).


O evangelista previne os cristãos contra os antagonistas de Cristo surgidos no interior da própria comunidade. Dolorosa realidade, mas também ocasião para testemunhar a fé assumida no batismo. Peçamos ao Senhor que aumente nossa fé.


Evangelho: João 1,1-18


Aleluia, aleluia, aleluia.


A Palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12). – R.


Início do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela -, mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim'”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 1,1-18

«E a Palavra se fez carne»


Rev. D. David COMPTE i Verdaguer

(Manlleu, Barcelona, Espanha)

Hoje é o último dia do ano. Frequentemente, uma mistura de sentimentos —incluso contraditórios— sussurram nos nossos corações nesta data. É como se uma amostra dos diferentes momentos vividos, e dos que gostaríamos de ter vivido, se tornassem presentes na nossa memória. O Evangelho de hoje pode ajudar-nos a decantá-los para podermos começar o novo ano com um empurrão.


«A palavra era Deus (…). Tudo foi feito por meio dela» (Jo 1,1.3). No momento de fazer o balanço do ano, devemos ter presente que cada dia vivido é um dom recebido. Por isso, seja qual for o aproveitamento realizado, hoje devemos agradecer cada minuto do ano.


Mas o dom da vida não é completo. Estamos necessitados. Por isso o Evangelho de hoje aporta-nos uma palavra-chave: “acolher”. «E a Palavra se fez carne» (Jo 1,14). Acolher o próprio Deus! Deus, feito homem, fica ao nosso alcance. “Acolher” significa abrir-lhe as nossas portas, deixar que entre nas nossas vidas, nos nossos projetos, nos atos que enchem as nossas jornadas. Até que ponto acolhemos a Deus e lhe permitimos que entre em nós?


«Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina» (Jo 1,9). Acolher a Jesus quer dizer deixar-se guiar por Ele. Deixar que os seus critérios dêem luz tanto aos nossos pensamentos mais íntimos como á nossa atuação social e de trabalho. Que as nossas ações se relacionem com as suas!


«A vida era a luz» (Jo 1,4). Mas a fé é algo mais que uns critérios. É a nossa vida enxertada na Vida. Não é apenas esforço —que também—. É, sobretudo, dom e graça. Vida recebida no seio da Igreja, sobretudo mediante os sacramentos. Que lugar têm eles na minha vida cristã?


«A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Todo um projeto apaixonante para o ano que vamos estrear!


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Em tudo devemos proceder não segundo o nosso arbítrio, nem segundo os nossos próprios sentimentos, mas segundo os caminhos que o próprio Senhor nos deu a conhecer nas santas Escrituras» (Santo Hipólito)


«Ao concluir este ano, ao dar graças e pedir perdão, faz-nos bem pedir a graça de caminhar corretamente na liberdade» (Francisco)


«Jesus revelou que Deus é «Pai» num sentido inédito: não o é somente enquanto Criador: é Pai eternamente em relação ao seu Filho único. É por isso que os Apóstolos confessam que Jesus é `o Verbo que, no principio, estava junto de Deus e que era Deus´ (Jn 1,1)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 240-241)

Fonte https://evangeli.net/


A GLORIA DE JESUS CRISTO Jo 1,1-18

HOMILIA


Uma mulher deu à luz o Filho de Deus concebido em seu ventre. É a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar entre nós. O Senhor se fez humano para tornar divinos os humanos. Jesus, Filho de Maria, Filho de Deus, carne da nossa carne, é a luz do mundo que a todos ilumina.


Vivemos este tempo de alegria por termos Jesus entre nós, tudo renovando. Findo o ano, esperamos construir um ano novo. Os povos, solidários, clamam contra os idólatras do dinheiro e criminosos de guerra. Está em gestação o mundo novo possível, sem exclusões, na fraternidade universal, na partilha, na compaixão e na paz.


O seu eterno desejo para a salvação do Seu povo é expresso por João: “Para que vejam a minha glória” (Jo 17.24). José pediu a seus irmãos que contassem a seu pai sobre toda a sua glória no Egito (Gn 45.13), não para dar uma amostra ostensiva dela, mas para dar a seu pai a alegria de saber a sua alta posição naquela terra. Da mesma forma, Cristo desejava que seus discípulos vissem a sua glória, para que pudesse estar satisfeito e usufruir a plenitude de suas bênçãos para todo sempre.


Uma vez tendo conhecido o amor de Cristo, o coração do crente estará sempre insatisfeito até a glória de Cristo ser vista. O auge das petições que Cristo faz a favor dos Seus discípulos é que possam contemplar a sua glória.


Desde que o nome do cristão é conhecido no mundo, não tem havido tanta oposição direta à singularidade e glória de Cristo como nos dias atuais. É dever de todos aqueles que amam o Senhor Jesus testemunhar, conforme suas habilidades, a singularidade de sua glória.


Eu gostaria, portanto, de fortalecer a fé dos verdadeiros cristãos ao mostrar que ver a glória de Cristo é uma das maiores experiências e privilégios possíveis neste mundo ou no outro. “Mas todos nós, com a cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18) Na eternidade seremos como Ele, porque O veremos tal como Ele é (1Jo 3.2).


Este conhecimento de Cristo é a via contínua e a recompensa de nossas almas. Aquele que tem visto a Cristo também tem visto o Pai; a luz do conhecimento da glória de Deus é vista apenas na face de Jesus Cristo (Jo 14.9; 2Co 4-6).


Há duas maneiras de ver a glória de Cristo: mediante a fé, neste mundo, e, por meio da fé, no céu eternamente. É a segunda maneira que se refere principalmente a oração sacerdotal de Cristo – que seus discípulos possam estar onde Ele está, para contemplar sua glória.


Nenhum homem jamais verá a glória de Cristo no futuro se ele não tiver alguma visão dela, pela fé, no presente. Devemos estar preparados pela graça para a glória, e pela fé para a visão. Algumas pessoas, que não tem fé verdadeira, imaginam que verão a glória de Cristo no céu; porém estão apenas se iludindo. Os apóstolos viram a glória d’Ele:”Vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). Essa não era uma glória deste mundo como a dos reis… Apesar de ter criado todas as coisas, Cristo não tinha onde reclinar a cabeça. Não havia glória ou beleza incomum em sua aparência como homem. A sua face e suas formas se tornaram mais desfiguradas do que as de qualquer homem (Is 52.14; 53.2). Não era possível ser vista neste mundo a glória total da Sua natureza divina. Como então os apóstolos viram a sua glória? Foi pela compreensão espiritual da fé.


Quando eles viram como Ele era cheio de graça e de verdade e o que Ele fazia e como falava, eles “o receberam e creram no seu nome” (Jo 1.12). Aqueles que não tinham essa fé não viram a glória em Cristo, pois ela está muito além do alcance de nossa presente compreensão humana. Não podemos olhar diretamente para o sol sem ficarmos cegos. Semelhantemente, com nossos olhos naturais não podemos ter nenhuma visão verdadeira da glória de Cristo no céu; ela apenas pode ser conhecida pela fé.


Aqueles que falam ou escrevem sobre a imortalidade da alma, sem ter conhecimento de uma vida de fé, não podem ter convicção daquilo que dizem… O entendimento que vê apenas através da fé é que nos dará uma idéia verdadeira da glória de Cristo e criará um desejo para um completo desfrute dela.


Entretanto, se quisermos ter uma fé mais ativa e um maior amor para com Cristo, que dêem descanso e satisfação às nossas almas, precisamos ter um maior desejo de compreender melhor a Sua glória nesta vida. Isto significará que cada vez mais as coisas deste mundo terão menor atração para nós até que se tornem indesejáveis como algo morto. Não deveríamos procurar por nada nesta vida. Se estivéssemos totalmente convencidos disso estaríamos pensando mais nas coisas celestiais do que normalmente estamos.


Seremos moldados por Deus para o céu. Muitos pensam que já estão suficientemente preparados para a glória, como se eles a pudessem alcançar. Mas não sabem o que isso significa. Não há o menor prazer na música para o surdo, nem nas belas cores para o cego. Da mesma forma, o céu não seria um lugar de prazer para as pessoas que não tivessem sido preparadas para ele nesta vida pelo Espírito. “O apóstolo dá “…graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz…” (Cl 1.12). A vontade de Deus é que devemos conhecer as primícias da glória aqui e a sua plenitude no futuro. Porém, somos feitos capazes de receber o conhecimento dessa glória pela atividade espiritual da fé. O nosso conhecimento atual da glória é nossa preparação para a glória futura.


Uma visão verdadeira da glória de Cristo tem o poder de mudar-nos até que nos tornemos semelhantes a Cristo (2Co 3.18).


Uma meditação constante sobre a glória de Cristo dará descanso e satisfação ás nossas almas. Trará paz às nossas almas que tantas vezes estão cheias de medos e pensamentos perturbadores. “Porque a inclinação da carne é a morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz” (Rm 8.6). As coisas desta vida nada são quando comparadas com o grande valor da beleza de Cristo, como Paulo disse: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como esterco para que possa ganhar a Cristo” (Fl 3.8).


O conhecimento da glória de Cristo é a fonte de nossa bem-aventurança eterna. Vendo-O como Ele é, seremos feitos em semelhança a Ele. (1Ts 4.17 – Jo 17.24; 1Jo 3.2).


Ao encerrarmos o ano civil louvemos e agradeçamos à Deus por tudo o que nos concedeu ao longo de 2007 e peçamos-lhe que nos faça contemplar à Sua glória já aqui na terra para que nos céus nos configuremos à ela.

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 2,13-15.19-23 - 30.12.2022

Liturgia Diária


DIA 30 – SEXTA-FEIRA 

SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ


(branco, glória, prefácio do Natal – ofício da festa)



Vieram apressados os pastores e encontraram Maria com José, e o menino deitado no presépio (Lc 2,16).


Celebremos com alegria a festa da Sagrada Família, contemplando nela o modelo para nossas famílias. Hoje somos convidados a imitar as virtudes e o amor presentes na convivência entre Jesus, Maria e José. Os valores que conduziram a Família de Nazaré se solidifiquem também em nossos lares e em nossa comunidade.


Evangelho: Mateus 2,13-15.19-23


Aleluia, aleluia, aleluia.


Que a paz de Cristo reine em vossos corações / e ricamente habite em vós sua Palavra! (Cl 3,15s) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 13Depois que os magos partiram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. 15Ali ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho”. 19Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e volta para a terra de Israel, pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos”. 21José levantou-se, pegou o menino e sua mãe e entrou na terra de Israel. 22Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai, Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galileia 23e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 2,13-15.19-23

«Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel»


+ Rev. D. Joan Ant. MATEO i García

(Tremp, Lleida, Espanha)

Hoje contemplamos o mistério da Sagrada Família. O Filho de Deus inicia sua andança entre os homens no seio de uma família. São os desígnios do Pai. A família será sempre o habitat humano insubstituível. Jesus tem um pai legal que o “leva” e uma Mãe que não se separa Dele. Deus se serviu em todo momento de São José, homem justo, esposo fiel e pai responsável para defender à Família de Nazaré: «Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo.» (Mt 2,13).


Hoje, mais que nunca, a Igreja está chamada a proclamar a boa nova do Evangelho da Família e a vida. Hoje más que nunca, uma cultura profundamente inumana tenta impor um anti-evangelho de confusão e de morte. João Paulo II nos lembrava em sua exortação Ecclesia in Europa: «A Igreja deve propor com fidelidade a verdade sobre o matrimonio e a família. É uma necessidade que sente de maneira urgente, porque sabe que esta tarefa lhe compete pela missão evangelizadora que seu Esposo e Senhor lhe confiou e que hoje se expressa com especial urgência. O valor da indissolubilidade matrimonial se corrompe cada vez mais; se reclamam formas de reconhecimento legal das convivências de fato, equiparando-as ao matrimonio legítimo...».


«Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo.» (Mt 2,13). Herodes ataca novamente, mas não temamos, porque a ajuda de Deus não nos faltará. Vamos a Nazaré! Redescubramos a verdade da família e da vida. Vivamos gozosamente e anunciemos aos nossos irmãos sedentos de luz e esperança. O Papa nos convoca a isso: «É preciso reafirmar tais instituições [o matrimonio e a família] como provenientes da vontade de Deus. Além disso, é necessário servir ao Evangelho da vida».


Novamente, «Com a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino.» (Mt 2,19-20). O retorno de Egito é iminente!


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Quando os magos anunciam a Herodes que há nascido um Rei, ele se turba, e, para não perder seu reino, lhe quer matar. Se tivesse crido em Ele, estaria seguro aqui na terra e reinaria sem fim na outra vida» (São Quodvultdeus)


«Que importante é que cada criança, ao vir ao mundo, seja acolhido pelo calor duma família! Não importam as comodidades exteriores: Jesus nasceu num celeiro e como primeiro berço teve uma manjedoura, mas o amor de Maria e de Jose lhe fez sentir a ternura e a beleza de ser amados» (Bento XVI)


«A fuga para o Egito e o massacre dos Inocentes manifestam a oposição das trevas à luz: “Ele veio para o que era seu e os seus não O receberam” (Jo 1,11)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 530)

Fonte https://evangeli.net/


SAGRADA FAMÍLIA MODELO DE VIDA FAMILIAR Mt 2,13-15.19-23

HOMILIA 


Irmãos, sob as bênçãos do alto, estamos fechando, neste Domingo, o ano civil. Reunimo-nos para celebrar a Festa da Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Ela é o modelo para cada uma das nossas família cristãs que, unidas pelo Sacramento do Matrimônio e alimentados pela Palavra e pela Eucaristia, é convidada a levar até o fim sua vocação de ser célula viva, não só da sociedade, mas da Igreja, sinal e instrumento de unidade.


É característico de Mateus elaborar suas narrativas teológicas como sendo atualizações de antigas narrativas do Primeiro Testamento. Neste texto, sobre a ameaça de Herodes ao menino e a fuga de José, com o menino e a mãe, para o Egito, pode-se ver uma alusão à história de José do Egito. José, o sonhador, um dos doze filhos de Jacó (Ex 37,5-11.19), ameaçado de morte pelos irmãos, encontra refúgio no Egito. Depois, os descendentes de Jacó no Egito são conduzidos de volta para Canaã (Palestina) por Moisés. Na narrativa de Mateus, José, como José do Egito, também tem sonhos reveladores. Advertido em sonho por um anjo, diante da ameaça de morte para o menino Jesus, José também busca refúgio no Egito. Mateus, então, afirma o cumprimento da escritura na volta de José, do menino e da mãe: “Do Egito chamei meu filho” (Os 11,1). De volta à Judéia, José é novamente advertido em sonho sobre o cruel Arquelau, indo buscar refúgio no norte da Palestina, na Galiléia, em Nazaré. Jesus, um novo Moisés na visão de Mateus, ficou conhecido como “o nazareno”. Na família e nas comunidades de discípulos, apesar de todas as tribulações, deve vigorar sempre a harmonia, na estima, no respeito e na gratidão mútuos. Jesus testemunhou um amor vivido na família aberto e transbordante para com todos os demais carentes da sociedade e do mundo.


Deixemos entrar no nosso coração a Palavra de Deus que hoje nos ajuda a construir a paz e a harmonia familiar. Deus quis ter na terra uma família. Ele quer que as famílias da terra sejam um oásis de felicidade e bem estar. Por isso, deixemo-nos mover pela força espiritual da sua palavra. Meditemos em algumas frases que acabamos de escutar:


– Quem honra! Seu pai terá uma longa vida. – Quem obedece ao Senhor dará descanso à sua mãe. – Filho, ampara teu pai na velhice e não o desgostes!


Para sermos capazes de amar e ajudar os membros da nossa família, São Paulo pede-nos:


– Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, compaixão, bondade, mansidão e paciência! – Perdoai-vos mutuamente. – Acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição! – Reine em vós a paz de Cristo. – Cheios de gratidão cantai a Deus hinos e salmos de louvor! – Filhos, obedecei a vossos pais! – Pais, não exaspereis os vossos filhos!


A festa de hoje recorda-nos que Deus, ao enviar seu Filho ao mundo, quis que Jesus se inserisse na comunidade humana de forma natural. Como todos nós, Jesus teve uma pátria, uma cidade, uma família. Uma mãe que o trouxe em seu seio, envolveu-o em panos, acariciou-o em seu colo. Um pai que o protegeu com toda a solicitude, trabalhou para sustentá-lo com o pão de cada dia. Esta família tão simples, tão pobre, tão humilde, exteriormente em nada se distingue das outras famílias israelitas. Cumprem a vontade de Deus, observando o que estava determinado na Lei de Moisés: “Quarenta dias após a o nascimento de Jesus, Maria e José foram ao Templo de Jerusalém para O oferecerem ao Senhor. Ofereceram um par de rolas ou duas pombinhas, como todas as famílias pobres”.


Deus ama quem dá com alegria, quem faz a sua vontade. Que alegria para São José e para Maria as palavras pronunciadas por Simeão: “Este Menino é a salvação para todos os povos!”


Que alegria para São José e para Maria o testemunho da profetiza Ana, que também estava presente e louvou a Deus, falando deste Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.


Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os filhos uma família. Deus instituiu a família e dotou-a da sua constituição fundamental. O matrimônio e a família são ordenados ao bem dos esposos e à procriação e educação dos filhos. A família torna-se Igreja doméstica, porque ela é uma comunidade de fé, de esperança. A família cristã manifesta e realiza a natureza de comunhão como família de Deus. Cada membro, a seu modo, exerce o sacerdócio batismal, contribuindo para fazer dela uma comunidade de graça e de oração, escola de virtudes humanas e cristãs, lugar de primeiro anúncio da fé aos filhos.


Em relação aos pais, os filhos devem respeito, reconhecimento, docilidade e obediência, contribuindo assim, também com boas relações entre irmãos e irmãs, para o crescimento da harmonia e da santidade de toda a vida familiar. Se os pais se encontrarem em situação de indigência, de doença, de solidão ou de velhice, os filhos adultos devem ajudar-lhes moral e material.


Os pais, participantes da paternidade divina, são os primeiros responsáveis da educação dos filhos e os primeiros anunciadores da fé. Têm o dever de amar e respeitar os filhos como pessoas e filhos de Deus e dentro do possível, de prover às suas necessidades materiais e espirituais… ajudando-os com prudentes conselhos na escolha da profissão e do estado de vida. Em particular, têm a missão de educá-los na fé cristã. Com o exemplo, a oração, a catequese familiar e a participação na vida eclesial.


Em comunhão com todas as famílias e com todos os crentes, cantemos a nossa gratidão utilizando o salmo 127 da missa de hoje: ditosos os que temem o Senhor! Ditosos os que seguem os seus caminhos!


Hoje, celebramos a festa da Sagrada Família. O Filho de Deus prepara-se para cumprir a sua missão redentora, vivendo de maneira laboriosa e escondida na santa casa de Nazaré. Desta forma, Ele, unido a todos os homens mediante a encarnação (cf. Gaudium et spes, 22), santificou a família humana.


A Sagrada Família, que teve de superar muitas provas dolorosas, vele sobre todas as famílias do mundo. Ela continua sendo o modelo de vida familiar, principalmente sobre aquelas que vivem em situações difíceis. Que ela ajude os homens de cultura e os responsáveis políticos para que defendam a instituição familiar fundada no matrimônio e a apoiem ao enfrentarem aos graves desafios do tempo presente. Que a partir de Nazaré possamos olhar, escutar, meditar e contemplar o significado profundo da manifestação do Filho de Deus em nosso meio, na força frágil de uma criança como Jesus.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

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