Evangelho (Mateus 12,46-50)
Quarta-Feira, 21 de Novembro de 2012
Apresentação de Nossa Senhora
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele.
47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem
falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e
quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
“Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai,
que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
A verdadeira família de Jesus
Fazer a vontade de Deus é o requisito que Jesus nos
apresenta para também sermos considerados da Sua família. Portanto, não é
difícil para nos imaginarmo membros da família de Jesus. Ele mesmo o diz e
aponta para nós, como fez quando distinguiu os Seus discípulos: eis minha mãe e
meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Ao declarar que todo aquele que faz a vontade de Deus é a Sua
família, Ele não estava renunciando à Sua família segundo a carne. Como filho
mais velho, Ele continuou a cuidar do bem estar da Sua mãe. Isto foi comprovado
quando, ao dar a Sua vida na cruz, Ele passou essa responsabilidade ao
discípulo a quem ele amava.
Simplesmente Jesus define claramente que o parentesco de
ordem humana, seja a mãe, os irmãos ou irmãs que ele tinha, não têm qualquer
significação no Reino de Deus.
O relacionamento mais chegado do Senhor Jesus é com o Seu
Pai, que está nos céus, o próprio Deus Pai. O único “parentesco” permanente que
Ele pode ter é de ordem espiritual - e é com aqueles que fazem a vontade de
Deus. A estes, Ele chama de meus irmãos.
Deixando de lado os laços sangüíneos, representado pelo
parentesco segundo a carne com sua mãe e seus irmãos, o Senhor Jesus passará
agora a ampliar o Seu ministério a todos aqueles que O receberem, sem distinção
entre judeus e gentios. Não se dará mais exclusividade a Israel, devido à sua
incredulidade e rejeição.
O relacionamento segundo a carne passa a ser inteiramente
superado por afinidades espirituais. A obediência a Deus é agora o fator
predominante e definitivo para estabelecer tais afinidades, sem outra distinção
qualquer.
O mesmo se aplica a todo aquele que recebe Cristo como o seu
Senhor e Salvador. Ele disse: Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua
mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a
mim, não pode ser meu discípulo. Nosso relacionamento espiritual com Cristo
produz um vínculo maior do que nosso parentesco de sangue.
Jesus não perdia tempo, por isso, ele aproveitava todos os
momentos para dirigir ao povo, mensagens de vida e conversão. A Mãe de Jesus,
em tudo fez a vontade do Pai, desde a encarnação até a morte e ressurreição de
Jesus. Soube confiar no plano de Deus e, por isso, é chamada de co-Redentora,
pois contribuiu para que tudo se realizasse.
Maria fez a vontade de Deus! José foi um homem ajustado ao
Plano de Deus, e você?- Você se considera da família de Jesus? - Jesus aponta
para você também quando pronuncia estas palavras? - Você é um (a) discípulo (a)
fiel? Se fores diga graças à Deus. E senão é tempo para você se converter e
mudar de vida. Veja que os discípulos deixaram suas famílias, abandonaram-se à
vontade do Pai e uniram-se à nova família, em torno de Jesus. Agora é a sua vez
meu irmão, minha irmã!
Pai reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de
fé, de forma a testemunhar que formamos um só corpo e uma só alma quem Cristo
Jesus teu filho muito amado e que por amor morreu e ressuscitou. Amém!
Padre João S V
Fonte: Canção Nova e Reitoria São Vicente
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