Liturgia Diária
12 – SEXTA-FEIRA
2ª SEMANA DA PÁSCOA
(branco – ofício do dia)
Evangelho segundo João 6,1-15
Antífona:
"Na margem do mar, Jesus alimenta multidões com pães e peixes. Diante da escassez, seu poder se manifesta, saciando a fome física e espiritual. A generosidade do menino revela a abundância divina, apontando para Cristo como o Pão da Vida."
João 6,1-15 (Bíblia de Jerusalém):
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo,1. Depois disso, Jesus atravessou o mar da Galileia, também chamado de Tiberíades.
2. Seguia-o numerosa multidão, porque via os sinais que ele operava a favor dos enfermos.
3. Jesus subiu ao monte e sentou-se lá, com os seus discípulos.
4. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5. Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: "Onde compraremos pão para lhes dar de comer?"
6. Dizia isso para pô-lo à prova, pois ele sabia muito bem o que ia fazer.
7. Filipe respondeu-lhe: "Duzentos denários de pão não bastariam para dar um pedaço a cada um".
8. Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9. "Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?"
10. Jesus disse: "Mandai o povo sentar-se". Havia muita relva naquele lugar, e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
11. Então Jesus tomou os pães, e, tendo dado graças, distribuiu-os aos que estavam sentados, do mesmo modo os peixes, quanto queriam.
12. E, quando ficaram satisfeitos, Jesus disse a seus discípulos: "Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca".
13. Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido.
14. Vendo aquele sinal que Jesus tinha feito, aqueles homens exclamavam: "Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo".
15. Mas Jesus, sabendo que vinham apoderar-se dele para fazê-lo rei, retirou-se outra vez, sózinho, para o monte. - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Jesus tomou os pães, e, tendo dado graças, distribuiu-os aos que estavam sentados, do mesmo modo os peixes, quanto queriam." (João 6,11)
Este relato da multiplicação dos pães e peixes é um dos episódios mais conhecidos do ministério de Jesus. Ele nos mostra não apenas o poder miraculoso de Jesus, mas também ensina importantes lições sobre confiança e providência divina.
Primeiramente, vemos que Jesus não apenas tinha empatia pelas multidões que o seguiam, mas também se preocupava com suas necessidades físicas. Ele não apenas ensinava e curava, mas também alimentava aqueles que estavam com fome. Isso nos lembra do cuidado de Deus para com suas criaturas.
Além disso, o episódio nos mostra como Jesus pode transformar recursos limitados em abundância. Mesmo diante da aparente escassez, Jesus é capaz de prover de maneira abundante. Isso nos desafia a confiar na provisão divina, mesmo quando as circunstâncias parecem desfavoráveis.
Outra reflexão importante é a atitude do menino que ofereceu seus cinco pães e dois peixes. Apesar de seus recursos serem modestos, ele os ofereceu a Jesus. Isso nos ensina sobre a importância da generosidade e da disposição para compartilhar aquilo que temos, por menor que seja.
Por fim, o episódio da multiplicação dos pães e peixes nos lembra do papel de Jesus como o "Pão da Vida". Assim como ele alimentou as multidões fisicamente, ele também nos alimenta espiritualmente, saciando nossa fome mais profunda e nos dando vida em abundância.
Que possamos aprender com este relato a confiar na provisão divina, a compartilhar generosamente com os outros e a encontrar em Jesus o alimento para nossa alma.
HOMILIA
"Lições da Multiplicação dos Pães e Peixes"
Meus amados irmãos e irmãs,
Hoje, reunimo-nos em comunhão para refletir sobre um dos milagres mais marcantes do ministério de Jesus Cristo: a multiplicação dos pães e peixes, conforme registrado no Evangelho segundo João, capítulo 6, versículos 1 a 15. Este relato não apenas nos inspira espiritualmente, mas também nos oferece preciosas lições sobre como enfrentar os desafios da vida com uma mentalidade resiliente e confiante na providência divina.
Inicialmente, somos apresentados à multidão que segue Jesus, atraída por seus ensinamentos e pelos sinais que ele realiza. Diante da fome física da multidão, Jesus coloca um desafio diante de seus discípulos, questionando-lhes sobre como alimentar a todos. Este momento nos convida a reconhecer a realidade das limitações humanas e a importância de enfrentá-las com serenidade e discernimento.
Filipe, ao ser questionado por Jesus, oferece uma avaliação realista da situação, destacando as dificuldades práticas para alimentar uma multidão tão grande. Esta resposta nos lembra da importância de reconhecermos e aceitarmos as limitações da vida sem nos entregarmos ao desespero ou à negação.
No entanto, André apresenta um jovem com cinco pães e dois peixes, oferecendo uma pequena contribuição diante da grande necessidade. Esta atitude de oferecer o que se tem, por mais modesto que seja, revela uma confiança implícita na providência divina e uma disposição para agir em meio à incerteza.
Jesus, ao receber os pães e peixes, demonstra gratidão ao Pai e realiza o milagre da multiplicação. Este momento nos recorda da importância de confiarmos na providência divina e de agirmos de acordo com os recursos disponíveis, mesmo que pareçam limitados aos olhos humanos.
Após a multiplicação dos pães e peixes, ainda sobram doze cestos cheios de pedaços. Este excedente nos lembra da generosidade abundante da providência divina e nos convida a cultivar uma mentalidade de gratidão e contentamento, independentemente das circunstâncias externas.
Meus queridos irmãos e irmãs, ao contemplarmos este relato da multiplicação dos pães e peixes, somos desafiados a aceitar a realidade das limitações humanas e a confiar na providência divina. Que possamos seguir o exemplo de generosidade, gratidão e confiança demonstrado por Jesus e pelos discípulos, encontrando paz e contentamento interior mesmo em meio às adversidades da vida.
Que possamos oferecer o que temos nas mãos de Deus, confiantes em sua bondade e providência infinitas.
Que assim seja. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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