Liturgia Diária
10 – QUARTA-FEIRA
2ª SEMANA DA PÁSCOA
(branco – ofício do dia)
Evangelho: João 3,16-21
Antífona:
"Deus, em amor infinito, deu seu Filho para salvar. Luz brilha sobre trevas, oferecendo vida eterna. Crer traz salvação, enquanto incredulidade conduz à condenação. Escolha a luz, afastando-se das trevas, para que suas obras revelem a verdade em Deus."
João 3,16-21 (Bíblia de Jerusalém):
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 16. "Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.
17. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não creu no nome do Filho unigênito de Deus.
19. Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más.
20. Todo aquele que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas obras não sejam reprovadas.
21. Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que as suas obras são feitas em Deus." - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
O Evangelho de João, especialmente neste trecho, revela a profundidade do amor de Deus pela humanidade e o propósito da vinda de Jesus Cristo ao mundo. O versículo 16 é frequentemente citado como uma síntese do evangelho cristão, pois encapsula a mensagem central da salvação através da fé em Jesus Cristo.
Deus não enviou Jesus para condenar o mundo, mas para oferecer a salvação. No entanto, o livre arbítrio humano desempenha um papel crucial nesse processo. A escolha de crer ou não em Jesus determina o destino espiritual de cada indivíduo. A luz de Cristo é uma oferta de salvação, mas alguns preferem permanecer nas trevas devido ao apego ao pecado e à incredulidade.
A reflexão nos convida a examinar nossas próprias vidas e a considerar se estamos nos aproximando da luz de Cristo ou se estamos nos afastando dela. É através da fé e da prática da verdade que nos aproximamos da luz e demonstramos que nossas obras são realizadas em Deus. Que possamos buscar a luz de Cristo em nossas vidas e refletir essa luz para o mundo ao nosso redor.
HOMILIA
A Luz que Ilumina e Julga
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje, somos convidados a mergulhar nas profundezas do Evangelho segundo João, capítulo 3, versículos 16 a 21. Neste trecho, encontramos uma narrativa que transcende o tempo, ecoando através dos séculos com a promessa divina de amor e salvação.
O título deste trecho poderia ser "A Luz que Ilumina e Julga", pois ele revela a dualidade essencial entre luz e trevas, fé e incredulidade, salvação e condenação.
No centro dessa passagem, encontramos o versículo 16, uma declaração poderosa do amor incondicional de Deus pelo mundo. "Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." Aqui, vemos a magnitude do amor divino manifestado na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus enviado para redimir a humanidade.
Este amor não é estático, mas dinâmico e transformador. Ele exige uma resposta, uma escolha: crer ou não crer. A fé em Cristo traz consigo a promessa da vida eterna, enquanto a incredulidade leva à condenação. Assim, somos confrontados com a realidade de que nossas escolhas têm consequências eternas.
O versículo 19 nos lembra que a luz veio ao mundo, mas nem todos acolhem essa luz. Muitos preferem permanecer nas trevas, pois suas obras são más. A luz de Cristo expõe o pecado e a injustiça, revelando a verdadeira condição do coração humano. Aqueles que praticam o mal fogem da luz, temendo que suas obras sejam expostas.
No entanto, para aqueles que escolhem a luz, que vivem na verdade e na justiça, há esperança. Eles se aproximam da luz, permitindo que suas obras sejam vistas como feitas em Deus. Esta é uma chamada para uma vida de integridade, onde nossas ações refletem a luz de Cristo que habita em nós.
Neste mundo muitas vezes obscurecido pelo pecado e pela descrença, somos chamados a ser portadores da luz de Cristo. Devemos brilhar em meio às trevas, oferecendo esperança e salvação aos perdidos e desesperados.
Portanto, irmãos e irmãs, que possamos acolher o amor de Deus revelado em Jesus Cristo. Que possamos escolher a luz sobre as trevas, a fé sobre a incredulidade. Que nossas vidas testemunhem a verdade do Evangelho, para que, ao final dos tempos, possamos ser acolhidos na eterna luz do Reino de Deus. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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