sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 6,7-15 - 20.02.2024

Liturgia Diária


20 – TERÇA-FEIRA 

1ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 6,7-15 

Antífona:

"Na oração, encontra-se a essência da comunhão divina, em simplicidade e confiança. Reconhecemos a santidade do Pai, buscamos Sua vontade, sustento diário e perdão. Em cada palavra, ecoa a promessa de reconciliação e graça abundante."


Mateus 6,7-15 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do santo Evangelho segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "7. Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os gentios. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 

8. Não sejais como eles, porque vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós lho pedirdes. 

9. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; 

10. venha o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; 

11. o pão nosso de cada dia nos dai hoje; 

12. perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; 

13. e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

14. De fato, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celestial também vos perdoará. 

15. Mas se não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as ofensas de vocês." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;" (Mateus 6,9-10)


Neste ensinamento, Jesus instrui sobre a oração, destacando a importância da sinceridade e simplicidade diante de Deus. Ele nos lembra de que Deus conhece as nossas necessidades antes mesmo de as expressarmos e nos encoraja a nos dirigirmos a Ele com confiança, como filhos que se dirigem ao seu Pai amoroso.

A oração do Pai Nosso não é apenas uma fórmula repetitiva, mas um modelo de como nos comunicarmos com Deus. Ela nos ensina a reconhecer a santidade de Deus, a buscar a Sua vontade acima da nossa, a confiar em Sua provisão diária, a buscar perdão e a praticar o perdão para com os outros, e a pedir força para resistir às tentações.

Além disso, Jesus destaca a importância do perdão, ligando a nossa disposição para perdoar aos outros com o perdão que recebemos de Deus. Essa passagem nos lembra que, assim como recebemos o perdão divino, também devemos estender o perdão aos que nos ofendem, vivendo em harmonia e reconciliação com o próximo.


HOMILIA

"Tocando as Profundezas da Oração: Reflexões sobre o Pai Nosso"


Meus queridos irmãos e irmãs na fé,


Hoje, na leitura do Evangelho segundo Mateus, somos chamados a mergulhar profundamente na essência da oração. Jesus nos oferece não apenas palavras, mas um modelo de comunicação com o Pai Celestial, um guia que atravessa os séculos e as culturas, alcançando os recônditos de nossos corações.

Em um mundo repleto de distrações e superficialidades, Jesus nos adverte contra a tentação de usar muitas palavras na oração, como os gentios faziam na época. Ele nos convida a uma oração que brota do coração, simples e sincera, confiante de que nosso Pai Celestial conhece nossas necessidades antes mesmo de as expressarmos.

Ao proferir as palavras sagradas do Pai Nosso, mergulhamos em uma jornada espiritual profunda. Começamos por reconhecer a santidade do nome de Deus, um convite à adoração e reverência. Em seguida, expressamos nosso desejo pela chegada do Seu reino, um reino de justiça, paz e amor, que anelamos ver plenamente manifestado em nossas vidas e em nosso mundo.

Ao pedir que seja feita a vontade de Deus, assim na terra como no céu, rendemo-nos à Sua soberania e sabedoria, renunciando nossas próprias vontades em favor da perfeita vontade divina. Este é um ato de submissão e confiança, um reconhecimento humilde de que Ele sabe o que é melhor para nós.

Na parte prática da oração, pedimos o pão nosso de cada dia, um lembrete de nossa dependência constante de Deus para todas as nossas necessidades materiais e espirituais. Reconhecemos nossa fragilidade e limitação, confiando que Ele nos sustentará a cada passo do caminho.

O pedido de perdão pelas nossas dívidas e a disposição para perdoar aqueles que nos ofenderam são partes essenciais da oração do Pai Nosso. Aqui, confrontamos nossa própria humanidade, reconhecendo nossa imperfeição e necessidade de perdão, ao mesmo tempo em que somos chamados a estender a mesma graça que recebemos aos outros.

Por fim, pedimos para não sermos conduzidos à tentação, mas livrados do mal. Este é um clamor por proteção espiritual, uma súplica pela força e discernimento para resistir às armadilhas do maligno e permanecer fiéis ao nosso Deus.

Meus irmãos e irmãs, que possamos assimilar profundamente as lições contidas nesta oração, que ela não seja apenas repetição de palavras, mas sim um encontro íntimo com o Pai. Que possamos orar com fervor, sinceridade e fé, confiando que Ele nos ouve e nos responde conforme Sua vontade soberana.

Que o Pai Nosso seja não apenas uma oração que recitamos, mas um mantra que permeia cada aspecto de nossas vidas, moldando-nos à imagem de Cristo e fortalecendo nossa comunhão com o Pai Celestial.

Que assim seja. Amém.


Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

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