Liturgia Diária
6 – TERÇA-FEIRA
SÃO PAULO MIKI E COMPANHEIROS
MÁRTIRES
(vermelho, pref. comum, ou dos mártires – ofício da memória)
Evangelho: Marcos 7,1-13
Neste trecho, Jesus confronta a rigidez religiosa dos fariseus, destacando a importância dos mandamentos divinos sobre tradições humanas. A crítica de Jesus ressoa como um chamado à autenticidade na adoração e na busca pela vontade de Deus.
Marcos 7,1-13 (Bíblia de Jerusalém)
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo,1 Os fariseus e alguns dos escribas, vindos de Jerusalém, reuniram-se em torno de Jesus.
2 Viram alguns dos seus discípulos comerem pão com as mãos impuras, isto é, por lavar.
3 Com efeito, os fariseus, como os outros judeus, só comem depois de terem lavado cuidadosamente as mãos, aderindo à tradição dos antigos.
4 Ao voltarem da praça pública, não comem sem se lavarem. Há muitas outras práticas que receberam para observar: lavagem das copas, dos jarros e das vasilhas de metal.
5 Perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: "Por que não procedem os teus discípulos de acordo com a tradição dos antigos, mas comem pão com as mãos impuras?"
6 Ele respondeu-lhes: "Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: 'Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7 Em vão me prestam culto, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.'
8 Vós deixais de lado o mandamento de Deus para vos prenderdes à tradição dos homens".
9 E acrescentava: "Anulais o mandamento de Deus para observar a vossa tradição.
10 Com efeito, Moisés disse: 'Honra teu pai e tua mãe', e ainda: 'Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe, seja punido de morte'.
11 Vós, porém, dizeis: 'Se alguém disser ao pai ou à mãe: Qualquer coisa de minha parte que poderias aproveitar de mim, deixa-o fazer uma oferta a Deus,
12 permitis-lhe fazer coisa alguma por seu pai ou por sua mãe.
13 Assim, invalidais a palavra de Deus com a tradição que vós mesmos transmitis. E fazeis muitas coisas semelhantes a esta". - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Vós deixais de lado o mandamento de Deus para vos prenderdes à tradição dos homens" (Marcos 7:8).
Este trecho do Evangelho segundo Marcos nos apresenta um confronto entre Jesus e os fariseus sobre a observância das tradições religiosas. Os fariseus questionam Jesus sobre a conduta de seus discípulos, criticando-os por não seguirem as práticas rituais de purificação.
Jesus responde de maneira contundente, denunciando a hipocrisia dos fariseus. Ele cita o profeta Isaías para ilustrar como a adoração externa pode ser vazia se o coração não estiver verdadeiramente comprometido com Deus. Jesus destaca a prioridade dos mandamentos divinos sobre as tradições humanas e acusa os fariseus de anularem a Palavra de Deus em favor de suas próprias normas.
A lição aqui é clara: a religiosidade não deve ser uma mera observância de rituais externos, mas uma expressão sincera de amor e obediência a Deus. Jesus nos convida a examinar nossas práticas religiosas, garantindo que estejam enraizadas na verdadeira adoração e na busca pela vontade de Deus. Que possamos priorizar os mandamentos divinos e evitar cair na armadilha da tradição vazia, lembrando que Deus valoriza a sinceridade do coração.
HOMILIA
"A Autenticidade da Adoração"
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje, mergulhamos nas profundezas da Palavra de Deus, explorando a narrativa que nos instiga a refletir sobre a essência da verdadeira adoração. Este relato, repleto de significado, nos convida a examinar nossos corações diante do Altíssimo.
Na cena, Jesus confronta a tradição cega que se afasta dos mandamentos divinos. Ele destaca a armadilha de seguir cegamente rituais externos, alertando-nos sobre o perigo de perdermos a conexão vital com Deus. A crítica de Jesus não é apenas uma repreensão aos fariseus do passado; é um eco que ressoa em nossos dias.
Ao proclamar a prioridade dos mandamentos de Deus, Jesus nos convida a uma adoração autêntica, aquela que emana do coração sincero e se traduz em ações que refletem Seu amor e vontade. Ele nos lembra que a verdadeira devoção vai além de práticas externas; é um compromisso profundo e transformador com o Criador.
Nossa fé não deve ser guiada por formalidades vazias, mas sim por um desejo ardente de cumprir a vontade divina. Somos desafiados a questionar nossas tradições pessoais, a examinar se elas estão enraizadas na verdadeira adoração ou se tornaram meros rituais desprovidos de significado.
Que este chamado à autenticidade ressoe em nossos corações, nos inspirando a abandonar as tradições que nos afastam de Deus e a abraçar uma fé vibrante e genuína. Que cada ação, cada palavra, seja permeada pelo amor divino, tornando nossa adoração um testemunho vivo da graça e da verdade que encontramos em Cristo. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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