quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 5,43-48 - 24.02.2024

Liturgia Diária


24 – SÁBADO 

1ª SEMANA DA QUARESMA


(roxo – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 5,43-48 

Antífona:

"Ameis vossos inimigos, orai pelos que vos perseguem. Sejais perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. O amor divino transcende fronteiras, alcança bons e maus. Sede luz ao mundo."


Mateus 5, 43 - 48 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do santo Evangelho segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43. “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.

44. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, orai pelos que vos caluniam.

45. Fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam.

46. Assim sereis os filhos de vosso Pai que está nos céus, pois faz com que o sol se levante sobre maus e bons e a chuva caia sobre justos e injustos.

47. Porque, se amais aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os publicanos também?

48. E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isso também os gentios?

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, orai pelos que vos caluniam." (Mateus 5:44)


Esses versículos apresentam um dos ensinamentos mais desafiadores de Jesus: amar os inimigos. A mensagem vai além do amor aos amigos e familiares, estendendo-se àqueles que nos causam mal. Amar os inimigos é uma atitude revolucionária que transcende as normas humanas e nos convida a seguir o exemplo divino de amor incondicional.

Amar os inimigos não significa concordar com suas ações ou aceitar injustiças, mas sim responder ao ódio com compaixão e bondade. Isso requer uma transformação interior profunda, que nos liberte do ciclo de ressentimento e vingança. Ao amar nossos inimigos, imitamos o amor de Deus, que é generoso e indiscriminado, alcançando tanto os justos quanto os injustos.

Essa mensagem desafia nossa natureza humana e nossas noções convencionais de justiça. Ela nos lembra que o verdadeiro poder está na capacidade de perdoar e amar, mesmo diante das adversidades. Ao praticarmos o amor aos nossos inimigos, testemunhamos a presença do Reino de Deus em nossas vidas e contribuímos para a construção de um mundo mais justo e compassivo.


HOMILIA

A Revolução do Amor Incondicional


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje somos chamados a refletir sobre uma das passagens mais desafiadoras e transformadoras do Evangelho de Mateus, no capítulo 5, versículos 43 a 48. Jesus nos apresenta um ensinamento radical sobre o amor incondicional, um amor que vai além das fronteiras da nossa compreensão humana.

Neste trecho, Jesus nos confronta com uma verdade profunda e revolucionária: amar nossos inimigos. Ele nos diz para não apenas amar aqueles que nos amam, mas também aqueles que nos odeiam, caluniam e perseguem. Este é um chamado à ação que transcende as normas sociais e desafia os instintos naturais do ser humano.

Amar os inimigos não é uma tarefa fácil. Requer coragem, humildade e uma profunda transformação interior. Significa não retribuir o mal com o mal, mas responder ao ódio com compaixão, à maldade com bondade. Isso não implica em aceitar injustiças ou permitir que o mal prevaleça, mas sim em buscar a reconciliação e a cura, mesmo diante das adversidades.

Ao nos convidar a amar nossos inimigos, Jesus nos convida a refletir sobre a natureza do amor divino. Um amor que é generoso, inclusivo e sem limites. Um amor que não faz distinção entre amigos e inimigos, justos e injustos. É um amor que nos desafia a transcender nossos próprios interesses e a buscar o bem comum.

Além disso, Jesus nos lembra que ao amar nossos inimigos, nos tornamos verdadeiros filhos do Pai celestial. Assim como Ele faz com que o sol brilhe sobre bons e maus, e a chuva caia sobre justos e injustos, somos chamados a manifestar esse amor incondicional em nossas vidas, independentemente das circunstâncias.

Portanto, queridos irmãos e irmãs, que possamos acolher este desafio com coragem e determinação. Que possamos deixar de lado todo rancor, ressentimento e desejo de vingança, e nos abrirmos ao poder transformador do amor de Cristo. Que possamos ser instrumentos de reconciliação e paz em um mundo marcado pelo ódio e pela divisão.

Que o Espírito Santo nos fortaleça e nos guie neste caminho de amor incondicional, para que possamos verdadeiramente ser luz do mundo e sal da terra, como nos chamou nosso Senhor Jesus Cristo.

Que assim seja. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

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