Liturgia Diária
22 – QUINTA-FEIRA
CÁTEDRA DE SÃO PEDRO, APÓSTOLO
(branco, glória, pref. dos apóstolos I – ofício da festa)
Evangelho: Mateus 16,13-19
Antífona:
Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo. Sobre ti, Pedro, edificarei minha Igreja. As portas do inferno não prevalecerão. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: o que ligares na terra será ligado nos céus.
Mateus 16,13 -19 (Bíblia de Jerusalém):
Proclamação do santo Evangelho segundo Mateus – Naquele tempo,13 Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14 Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias ou algum dos profetas”.
15 Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
17 Jesus então lhe declarou: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue que te revelaram isso, mas o meu Pai que está nos céus.
18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." - Mateus 16:16
Neste trecho do Evangelho segundo Mateus, vemos um momento crucial em que Jesus pergunta aos seus discípulos sobre a sua identidade. Pedro, representando os apóstolos, responde com uma confissão de fé profunda, reconhecendo Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo. Jesus não apenas aprova essa confissão, mas também revela a importância dela, afirmando que não foi revelado a Pedro por meios humanos, mas sim pelo Pai celestial.
Ao chamar Pedro de "Pedro", que significa "pedra", Jesus faz um jogo de palavras, indicando que ele será a pedra sobre a qual ele construirá sua igreja. Esta passagem é crucial para a compreensão do papel de Pedro na igreja cristã. Jesus confia a Pedro um papel de liderança e autoridade, simbolizado pelas chaves do Reino dos Céus, o que significa que ele terá uma autoridade para governar e tomar decisões em nome da comunidade cristã.
Essa passagem nos lembra da importância da fé pessoal e da revelação divina. Assim como Pedro, somos chamados a confessar Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, e a construir nossa fé sobre essa rocha sólida. Também nos lembra da responsabilidade que acompanha a liderança na igreja, que deve ser exercida com humildade, sabedoria e de acordo com a vontade de Deus.
HOMILIA
"A Confissão de Pedro: Fundamento e Autoridade na Fé Cristã"
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje, na passagem do Evangelho segundo Mateus, somos confrontados com a profunda confissão de Pedro sobre a identidade de Jesus. Esta confissão não é apenas um momento isolado na vida de Pedro, mas é um evento que tem implicações profundas para toda a comunidade de fé. Pedro, ao proclamar que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, não apenas expressa sua própria fé, mas também estabelece um fundamento essencial para a comunidade cristã.
Ao chamar Pedro de "Pedro", ou seja, "pedra", Jesus não apenas reconhece a firmeza da fé de Pedro, mas também indica que ele será um dos pilares sobre os quais a igreja será construída. Este título não é apenas honorífico, mas carrega consigo uma autoridade dada por Cristo. A promessa de Jesus de dar a Pedro as chaves do Reino dos Céus simboliza a autoridade dada a ele para guiar e governar a comunidade dos crentes.
No entanto, essa autoridade não é uma autoridade arbitrária ou baseada em méritos humanos. Jesus faz questão de salientar que a confissão de Pedro não veio de si mesmo, mas foi revelada a ele pelo Pai celestial. Isso nos lembra que a verdadeira autoridade na comunidade cristã vem de Deus e está enraizada na fé em Cristo.
Assim como Pedro, somos chamados a confessar Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo. Esta confissão não é apenas uma declaração de crença, mas é o fundamento sobre o qual construímos nossas vidas e nossa comunidade de fé. Devemos lembrar que nossa autoridade como discípulos de Cristo não vem de nós mesmos, mas é um dom dado por Deus para ser exercido com humildade, amor e serviço.
Que possamos, como Pedro, ser rochas firmes na fé, edificando a Igreja de Cristo sobre o fundamento da verdade revelada pelo Pai celestial. Que possamos receber as chaves do Reino dos Céus com gratidão e responsabilidade, buscando sempre a vontade de Deus em tudo o que fazemos.
Que esta passagem do Evangelho nos inspire a viver com coragem e convicção, testemunhando ao mundo a verdade transformadora do Evangelho de Jesus Cristo. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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