Liturgia Diária
12 – SEGUNDA-FEIRA
6ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Evangelho: Marcos 8,11-13
Neste trecho das escrituras, encontramos Jesus confrontando a exigência dos fariseus por sinais divinos. Sua recusa em realizar tais sinais destaca a importância da fé genuína além de manifestações visíveis.
Marcos 8,11-13 (Bíblia de Jerusalém):
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo, 11 Os fariseus saíram e começaram a discutir com Jesus, pedindo-lhe um sinal do céu, para o experimentarem.
12 Jesus, profundamente suspirando, disse: "Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta geração não será dado nenhum sinal".
13 E, deixando-os, embarcou de novo. - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Em verdade vos digo, a esta geração não será dado nenhum sinal". (Mc 8 11,12)
Neste trecho do Evangelho de Marcos, vemos os fariseus confrontando Jesus, pedindo-lhe um sinal do céu para provar sua autoridade. No entanto, Jesus não cede à pressão deles, recusando-se a realizar um sinal. Ele mostra sua frustração com a incredulidade e falta de fé daqueles ao seu redor. Este episódio nos lembra que a fé verdadeira não se baseia em sinais espetaculares, mas em uma confiança profunda no Senhor, mesmo quando as circunstâncias podem parecer desafiadoras. Jesus desafia a mentalidade da época, que buscava constantemente sinais externos como prova de sua autoridade, e convida-nos a confiar nele e na sua palavra. Que possamos cultivar uma fé sólida que não dependa de sinais visíveis, mas que se apoie na certeza do amor e poder de Deus.
HOMILIA
A Verdadeira Essência da Fé
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje, nos voltamos para o Evangelho de Marcos (8,11-13), onde somos confrontados com a profunda sabedoria de Jesus Cristo. Ele é abordado pelos fariseus, que pedem um sinal do céu para testá-lo. No entanto, em vez de ceder às suas demandas, Jesus responde com uma afirmação poderosa: "Em verdade vos digo, a esta geração não será dado nenhum sinal".
Essa declaração, embora breve, ressoa com uma verdade profunda que transcende seu contexto histórico. Jesus não nega a importância dos sinais, mas aponta para algo mais essencial: a natureza da fé. Ele não deseja que confiemos nele apenas por causa de milagres espetaculares ou demonstrações visíveis de poder divino. Ele anseia por uma fé que vá além do tangível, uma fé que se enraíze na confiança inabalável no amor e na providência de Deus.
Ao recusar-se a realizar mais sinais para os fariseus, Jesus está nos ensinando uma lição crucial sobre o verdadeiro significado da fé. Ele está nos convidando a olhar além das manifestações externas e a cultivar uma fé que se baseie na relação íntima com Ele. É uma fé que confia mesmo quando não vemos evidências claras, que permanece firme mesmo diante das incertezas da vida.
Em nossas próprias jornadas de fé, muitas vezes buscamos sinais e confirmações externas para validar nossa crença. No entanto, Jesus nos chama a ir mais fundo, a mergulhar na essência da fé e a confiar nele mesmo quando as circunstâncias parecem desafiadoras. Ele nos lembra de que a verdadeira fé não é sustentada por sinais visíveis, mas pela certeza do amor e da fidelidade de Deus.
Portanto, que este Evangelho nos inspire a renovar nossa fé, a confiar plenamente no Senhor em todas as circunstâncias e a buscar um relacionamento mais profundo com Ele. Que possamos aprender a reconhecer os sinais sutis de sua presença em nossas vidas e a crescer em confiança e intimidade com Ele a cada dia.
Que o Espírito Santo nos conceda a graça de uma fé que transcende as aparências e nos conduza à verdadeira comunhão com Cristo. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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