Liturgia Diária
19 – SEGUNDA-FEIRA
1ª SEMANA DA QUARESMA
(roxo – ofício do dia)
Evangelho: Mateus 25,31-46
Antífona:
Reunidos diante do Rei em Sua glória,
O amor ao próximo, nossa eterna história.
Gesto a gesto, o bem é a missão,
No julgamento final, encontrar-se-á redenção.
Mateus 25, 31-46 (Bíblia de Jerusalém):
Proclamação do santo Evangelho segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 31 Quando o Filho do Homem vier em sua glória acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34 Então o rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!
35 Pois tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36 estava nu e me vestistes; adoeci e me visitastes; estava na prisão e fostes me ver.’
37 Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38 Quando foi que te vimos como peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39 Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’
40 E o rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes.’
41 Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos.
42 Pois eu tive fome e vós não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43 era peregrino e não me acolhestes; estava nu e não me vestistes; adoeci e na prisão e não fostes me visitar.’
44 E eles lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com sede, como peregrino, nu, doente ou preso e não te assistimos?’
45 Ele então lhes responderá: ‘Em verdade vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes.’
46 E estes partirão para o castigo eterno, enquanto os justos partirão para a vida eterna. - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Em verdade vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes." (Mateus 25:45)
O texto do Evangelho segundo Mateus, capítulo 25, versículos 31-46, nos apresenta a parábola do Juízo Final, onde Jesus descreve o julgamento das nações diante do Filho do Homem. Ele separa as pessoas como um pastor separa as ovelhas dos cabritos, colocando os justos à sua direita e os condenados à esquerda.
A mensagem central dessa parábola é a importância da prática da caridade e da solidariedade para com os mais necessitados. Jesus ensina que o amor ao próximo, expresso através de ações concretas de ajuda e cuidado para com os outros, é uma demonstração de amor a Ele mesmo. Ele identifica-se com os "menores de seus irmãos", ou seja, com os mais frágeis, necessitados e marginalizados da sociedade.
Essa passagem nos desafia a refletir sobre como estamos vivendo nossa fé no cotidiano. Somos chamados a agir em favor dos outros, especialmente dos mais vulneráveis, não apenas com palavras, mas com ações concretas de amor e misericórdia. Cada ato de bondade, generosidade e solidariedade é visto por Deus como se fosse dirigido diretamente a Ele.
Portanto, ao refletirmos sobre esta passagem, somos convidados a examinar nossas vidas e perguntar se estamos verdadeiramente vivendo de acordo com o amor ao próximo que Jesus nos ensinou. Que possamos ser diligentes em praticar a caridade e a justiça, reconhecendo a presença de Cristo em cada pessoa que encontramos, e assim, estarmos preparados para o encontro com Ele no Juízo Final.
HOMILIA
O Juízo do Amor: Vivendo a Misericórdia no Dia a Dia"
Meus queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Hoje somos confrontados com a poderosa e provocativa parábola do Juízo Final, conforme narrado no Evangelho segundo Mateus, capítulo 25, versículos 31 a 46. Neste relato, Jesus descreve o grande e glorioso momento em que o Filho do Homem virá em Sua glória, acompanhado pelos anjos, para julgar todas as nações da terra.
É uma cena de magnitude impressionante: o Rei divino tomando assento em Seu trono de glória, separando os povos como um pastor separa as ovelhas dos cabritos. À direita, os justos são chamados para receber sua recompensa, enquanto à esquerda, os condenados enfrentam seu destino final.
O que é essencial nesta passagem é a mensagem central de Jesus sobre a importância do amor prático e da misericórdia em nossas vidas. Ele não nos julga por nossa eloquência em palavras ou nossa devoção exterior, mas sim pelos frutos de nosso amor ao próximo. Ele nos diz que, quando alimentamos os famintos, demos de beber aos sedentos, acolhemos os estrangeiros, vestimos os nus, visitamos os doentes e os presos, estamos, na verdade, servindo a Ele mesmo.
O verdadeiro significado dessa parábola reside em nossa capacidade de reconhecer e responder às necessidades dos menos favorecidos que encontramos em nosso caminho. São essas ações de amor e compaixão que revelam a verdadeira natureza de nosso relacionamento com Deus e com nossos irmãos e irmãs em humanidade.
Contudo, devemos também entender que esta parábola não é apenas uma exortação à caridade, mas também um alerta contra a indiferença. Jesus é claro ao dizer que o não fazer é tão significativo quanto o fazer. Ignorar as necessidades dos outros é ignorar a presença de Deus em nossa vida diária.
Portanto, somos desafiados hoje a nos perguntar: Como estamos vivendo nossas vidas? Estamos atentos às oportunidades de servir aos outros? Ou estamos fechando nossos corações às necessidades ao nosso redor? Este é o teste final que Jesus nos apresenta: o teste do amor prático, da compaixão genuína e da solidariedade real.
À medida que contemplamos essa parábola, somos chamados a examinar nossas próprias vidas e a nos comprometermos novamente com a missão de amar e servir, seguindo o exemplo de Cristo. Pois é através de nossas ações de amor que mostramos ao mundo quem realmente somos e a quem realmente pertencemos.
Que possamos, portanto, viver cada dia com um coração aberto e generoso, prontos para reconhecer e responder às necessidades dos outros com amor e compaixão. Pois é através desse amor prático que encontramos verdadeiramente o nosso Senhor, tanto neste mundo quanto no próximo.
Que Deus nos abençoe e nos fortaleça em nossa jornada de fé e serviço ao próximo. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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