Liturgia Diária
18 – QUINTA-FEIRA
2ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Evangelho: Marcos 3,7-12
Neste relato, Jesus, cercado por uma multidão, exibe sua cura e poder espiritual. As reações das pessoas e dos espíritos impuros revelam a singularidade de sua presença divina.
Marcos 3,7-12 (Bíblia de Jerusalém):
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo, 7 Jesus se retirou com seus discípulos para a beira do mar, e uma grande multidão da Galileia o seguia.
8 De Judá, de Jerusalém, da Idumeia, da Transjordânia, dos arredores de Tiro e Sidônia, uma grande multidão foi até ele, ao ouvir tudo o que ele fazia.
9 Então pediu a seus discípulos que lhe providenciassem uma barca, para que a multidão não o apertasse.
10 Pois, como tinha curado muitos, todos os que tinham males se arrojavam sobre ele para tocá-lo.
11 Os espíritos impuros, sempre que o viam, prostravam-se diante dele, gritavam dizendo: "Tu és o Filho de Deus."
12 Mas Jesus os proibia severamente para que não o dessem a conhecer. - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Tu és o Filho de Deus." (Mc 3,11)
Este trecho do Evangelho de Marcos nos mostra a popularidade de Jesus, atraindo multidões de várias regiões. Mesmo diante da grande demanda, Jesus mantém um equilíbrio entre atender às necessidades das pessoas e preservar seu espaço para continuar sua missão. A reação dos espíritos impuros reconhecendo a divindade de Jesus destaca o poder espiritual que ele possuía. No entanto, Jesus os proíbe de proclamar sua identidade, indicando que o tempo certo para a revelação de sua missão ainda não havia chegado. Isso nos convida a refletir sobre a importância do discernimento divino no tempo e na ação, mesmo diante das manifestações de reconhecimento de sua divindade.
HOMILIA
"Reflexões Profundas sobre a Presença de Jesus e a Sabedoria Divina"
Caros irmãos e irmãs em Cristo,
Hoje, contemplamos o Evangelho segundo Marcos (3,7-12), onde somos convidados a mergulhar na experiência multifacetada da presença de Jesus e na reação diversificada daqueles que o encontraram.
Jesus, cercado por uma grande multidão proveniente de diversas regiões, revela-nos a universalidade de sua mensagem. Sua cura e ensinamentos atraem não apenas os habitantes locais, mas também aqueles de Judá, Jerusalém, Idumeia, Transjordânia, Tiro e Sidônia. Este é um lembrete para nós de que o amor e a graça de Cristo transcendem fronteiras geográficas, alcançando todos os corações sedentos.
Contudo, é intrigante notar como as pessoas reagem diante da presença de Jesus. Alguns buscam cura, tocando-o com fé e devoção. Outros, movidos pelos espíritos impuros, proclamam sua divindade. Mas, notavelmente, Jesus os proíbe de revelar sua identidade.
Isso nos leva à reflexão sobre o tempo de Deus e a sabedoria divina. Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus, tinha um cronograma divinamente ordenado para revelar sua missão. Da mesma forma, em nossas vidas, somos desafiados a confiar no plano de Deus, muitas vezes além da nossa compreensão imediata.
Na atualidade, somos confrontados com a urgência de discernir a presença de Cristo em meio às complexidades de nossa existência. Como aquela multidão que buscava Jesus, somos chamados a buscar cura para nossas feridas, físicas e espirituais, e a reconhecer a divindade em meio às adversidades.
Os espíritos impuros, ao proclamarem a divindade de Jesus, nos convidam a refletir sobre as diferentes manifestações da espiritualidade em nossa sociedade. Muitas vezes, o sagrado é proclamado nos lugares menos esperados, nos corações quebrantados e nas experiências de vida mais desafiadoras.
Portanto, que este Evangelho nos inspire a buscar Jesus de maneira sincera e constante, a confiar nos tempos divinos e a reconhecer a sacralidade em todos os aspectos da nossa existência. Que possamos, como aqueles que buscavam Jesus à beira do mar, encontrar nele a fonte de cura e a resposta para nossas mais profundas inquietações. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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