Liturgia Diária
26 – DOMINGO
13º DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Na Eucaristia fortalecemos nossa caminhada com Jesus, que nos conduz rumo à liberdade e à vida segundo o Espírito. O Filho de Deus nos chama ao seu seguimento e nos ensina a não deixar que outras propostas nos desviem do caminho por ele indicado. Celebremos com alegria, em comunhão com o 10º Encontro Mundial das Famílias.
Evangelho: Lucas 9,51-62
Aleluia, aleluia, aleluia.
Fala, Senhor, que te escuta teu servo! / Tu tens palavras de vida eterna! (1Sm 3,9; Jo 6,68) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado. 57Enquanto estavam caminhando, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. 58Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Lucas 9,51-62
«Segue-me»
Pbro. José MARTÍNEZ Colín
(Culiacán, México)
Hoje, o Evangelho convida-nos a refletir sobre o nosso seguimento a Cristo. É importante saber segui-lo como Ele o espera. Ainda Santiago e João não tinham aprendido a mensagem de amor e perdão: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para que os destrua?» (Lc 9,54). Os outros convidados ainda não desprendiam se dos seus laços familiares. Para seguir Jesus Cristo e cumprir com nossa missão, temos que fazê-lo livres de todas as ataduras: «Quem (...) olha para trás, não está apto para o Reino de Deus» (Lc 9,62).
Em razão de uma Jornada Missionária Mundial, São João Paulo II chamou aos católicos para ser missionários do Evangelho de Cristo por meio do diálogo e do perdão. O lema foi: «A missão é o anúncio do perdão». O Papa disse que só o amor de Deus é capaz de irmanar aos homens de toda raça e cultura, e fará desaparecer as dolorosas divisões, os contrastes ideológicos, as desigualdades econômicas e os violentos atropelos que ainda oprimem à Humanidade. Por meio da evangelização, os crentes ajudam aos homens reconhecer se irmãos.
Se nos sentirmos irmãos, começaremos a compreendermos e a dialogar com respeito. O Papa destacou que o empenho por um diálogo atento e respeitoso é uma condição para uma autêntica testemunha do amor salvifico de Deus, porque quem perdoa abre o seu coração aos outros e se faz capaz de amar. O Senhor nos disse na Ultima Ceia: «Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado (...) Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos» (Jo 13,34,35).
Evangelizar é uma tarefa de todos, porém de maneira diferente. Para alguns será viajar por muitos países onde ainda não conhecem Jesus. Para outros, corresponde lhes evangelizar ao seu redor. Perguntemo-nos, por exemplo, se os que nos rodeiam sabem e vivem as verdades fundamentais da nossa fé. Todos podemos e temos que apoiar com a nossa oração, sacrifício e ação, a tarefa missionária, além da testemunha do nosso perdão e compreensão para os outros.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se não tivesse sido "verdadeiro Deus", não poderia ter remediado a nossa situação; se não tivesse sido "verdadeiro homem", não nos teria podido dar bom exemplo» (S. Leão Magno)
«Toda a história da Igreja com todos os seus problemas também nos demonstra como há uma terra fertil, a boa semente existe, e dá fruto» (Bento XVI)
«(...) [Jesucristo] subia para Jerusalém pronto para lá morrer. Já por três vezes tinha anunciado a sua paixão e a sua ressurreição (cf. Mc 8,31-33; 9,31-32; 10,32-34). E ao dirigir-Se para Jerusalém, declara:`não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém´ (Lc 13, 33)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 557)
Fonte https://evangeli.net/
O JEITO DE SEGUIR JESUS Lc 9,57-62
HOMILIA
Jesus usa essa pequena parábola para ilustrar o caminho do discipulado. Ser seu discípulo é tornar-se alguém tão concentrado em sua missão quanto o agricultor que ara sua terra. Não é possível olhar para trás, ter outras preocupações ou distrações. Envolver-se com o reino de Deus significa “já” estar com a mão no arado e não se pode perder tempo nenhum. Jesus é mais exigente que Elias, pois enquanto este permitiu que Eliseu fosse despedir-se de seus familiares, nem isso Jesus consente. É nessa radicalidade que este voluntário é surpreendido. Não se pode esperar o pai morrer, mas também não se pode nem despedir-se dele. O discipulado exige um engajamento imediato. Este homem foi confrontado com a radicalidade nua e crua da “urgência” com que se deve tratar o discipulado e o reino de Deus.
Novamente, como nos dois diálogos anteriores, não há resposta por parte da pessoa que conversa com Jesus. Sua reação? Não sabemos; fica apenas o silêncio. Um silêncio que pode ocultar uma multidão de pensamentos.
Este é um dos textos mais enfáticos sobre o seguimento de Jesus em todo o Novo Testamento. Ele apresenta a questão de que para ser discípulo de Jesus devemos pagar um “preço” e temos que ter consciência da “urgência” de seu chamado.
O “preço” a pagar é a certeza de que seguimos um Senhor que, embora seja dono de todo o universo, foi rejeitado e humilhado. Nossa vida não será diferente da d’Ele. Ser discípulo de Jesus significa assumir a disposição de ter uma vida simples, até mesmo com algumas necessidades, passar por incompreensões, às vezes estar sozinho nas lutas. Se não for assim, não estaremos aptos para seguir ao Senhor Jesus.
Levar o nome de cristão também implica em colocar o reino de Deus como prioridade em nossa existência. O texto ilustra isso de um modo chocante: nossas relações familiares. Se não estivermos dispostos a pagar o “preço” de colocar Jesus acima de “tudo”, até mesmo da família, e de assumir essa decisão com rapidez, pois o reino de Deus exige “urgência”, não conseguiremos ser discípulos. Você já pensou nisso? Já fez essa decisão?
É importante notar que o texto não apresenta nomes. Todas as três pessoas são desconhecidas. Você sabe por quê? Para que analisemos nossas vidas e vejamos se nosso nome não deve aparecer no lugar daquelas pessoas, devido ao nosso comportamento idêntico ao delas. Será que seu nome deve ser colocado no lugar do primeiro homem? Ou no do segundo? Talvez você se assemelhe ao terceiro? Essa é uma questão que só você pode responder.
As respostas que você der a esse texto definirão se você pode viver como discípulo conforme ilustrado em 9,51-56 e 10,1-12. Você tem conseguido viver com alegria como discípulo de Jesus?
Pai torna-me apto para o serviço do teu Reino, dando-me as virtudes necessárias para não me desviar do caminho traçado por ti, mesmo devendo pagar um alto preço por isso.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Leia também:
Muito obrigada !Quanta unção e sabedoria!! Linda reflexão ,muito catequética. Ajudou muito o meu entendimento. Deus abençoe vocês .
ResponderExcluir