quarta-feira, 22 de junho de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 15,3-7 - 24.06.2022

Liturgia Diária


24 – SEXTA-FEIRA  

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


(branco, glória, creio, prefácio próprio – ofício da solenidade)



Eis os pensamentos do seu coração, que permanecem ao longo das gerações: libertar da morte todos os homens e conservar-lhes a vida em tempo de penúria (Sl 32,11.19).


Com alegria, celebremos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. O coração misericordioso de Cristo sempre se mostrou disposto a amar a todos, sobretudo os mais vulneráveis e desorientados. Aprendamos dele a misericórdia e o amor sem medidas.


Evangelho: Lucas 15,3-7


Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu sou o bom pastor. / Conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem (Jo 10,14). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 3Jesus contou aos escribas e fariseus esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Lucas 15,3-7

«Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!»


Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez

(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Desde tempos remotos, o homem situa “fisicamente” no coração o melhor ou o pior do ser humano. Cristo nos mostra o seu, com as cicatrizes do nosso pecado, como símbolo de seu amor aos homens e, é desde este coração que vivifica e renova a história passada, presente e futura, desde donde contemplamos e podemos compreender a alegria Daquele que encontra o que havia perdido.


«Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido.» (Lc 15,6). Quando escutamos estas palavras, tendemos sempre a situar-nos no grupo dos noventa e nove justos e observamos “distantes” como Jesus oferece a salvação a quantidade de conhecidos nossos que são muito pior que nós... Pois não! a alegria de Jesus tem um nome e um rosto. O meu, o teu, o daquele..., todos somos “a ovelha perdida” por nossos pecados; assim que..., não ponhamos mais lenha no fogo de nossa soberbia, que estamos totalmente convertidos!


No tempo em que vivemos, onde o conceito de pecado se relativiza ou se nega, no que o sacramento da penitência é considerado por alguns como uma coisa dura, triste e obsoleta, o Senhor em sua parábola nos fala de alegria, e não o faz somente aqui, pois é uma corrente que atravessa todo o Evangelho. Zaqueu convida Jesus a comer para celebrá-lo, depois de ser perdoado (cf. Lc 19,1-9); o pai do filho pródigo perdoa e dá uma festa por seu retorno (cf. Lc 15,11-32), e o Bom Pastor se regozija por encontrar a quem se havia separado do seu caminho.


Dizia São Josemaria que um homem «vale o que vale seu coração». Meditemos desde o Evangelho de Lucas se o preço — que vai marcado na etiqueta do nosso coração— concorda com o valor do resgate que o Sagrado Coração de Jesus pagou por cada um de nós.


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«E tu, remido, consideras quem, qual e quão grande é este que está pendurado na cruz por ti» (São Boaventura)


«No Coração de Jesus exprime-se o núcleo essencial do cristianismo: o Amor que nos salva e nos faz viver já na eternidade de Deus» (Bento XVI)


«O Evangelho é a revelação, em Jesus Cristo, da misericórdia de Deus para com os pecadores (86). O anjo assim o disse a José: ‘Pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados’ (Mt 1,21). o mesmo se diga da Eucaristia, sacramento da Redenção: ‘Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que vai ser derramado por todos para a remissão dos pecados’ (Mt 26,28)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.846)

Fonte https://evangeli.net/


O Pai nunca desiste de nós

HOMILIA


Não se esqueça: o Pai nunca se cansa. Ele nunca desiste de nós, está sempre de braços abertos nos esperando com o Seu amor.


“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la?” (Lc 15,4).


Hoje, a liturgia nos dá a graça de celebrarmos os perdidos que foram encontrados ou reencontrados pela graça de Deus.


O capítulo 15 do Evangelho segundo Lucas nos apresenta essa realidade: a ovelha que se perde, a moeda que se perde e o filho que se perde. Mas qualquer uma das três coisas, quando é reencontrada traz, um sentido novo.


A ovelha, tão importante para o pastor, perde-se nos “pastos” da vida. O pastor deixa as noventa e nove ovelhas para ir buscar aquela única que se perdeu. E que alegria ao coração encontrar aquela ovelha que havia se perdido!


A mesma coisa a mulher que tem dez moedas de prata: se ela perde uma só, deixa no cantinho as outras nove moedas e vai atrás daquela única, porque ela é muito importante. E que alegria ao encontrá-la de volta!


E de uma forma mais profunda, o Pai, que perde um só dos Seus filhos, que parte para longe, abandonando a casa d’Ele para viver uma vida de perdido, dissoluta nesse mundo de meu Deus. O Pai espera ansioso, com o coração aberto que esse filho volte. E quando esse filho volta… Que alegria! Que festa!


Hoje, nós queremos fazer festa com todos aqueles que estão voltando para a casa de Deus, que estão procurando o caminho da vida e encontram em Deus o sentido para a sua existência. Como devemos acolhê-lo, meus irmãos? Como devemos abrir o nosso coração para celebrar a volta daquele que se perdeu em algum caminho da vida? Quando olhamos para nossa própria história, quem de nós não se confunde no caminho? Quem de nós não acaba sendo um pouquinho mais, um pouquinho menos “pródigo” na vida e, por sentir-se revoltado e abandonado, corre, muitas vezes, para longe do Pai?


Não se esqueça: o Pai nunca se cansa. Ele nunca desiste de nós, está sempre de braços abertos nos esperando com o Seu amor. Se por algum motivo você está longe da casa de Deus, dos Seus braços, aprenda, tome consciência e tenha a certeza de que Ele está de braços abertos aguardando o seu retorno.


Deus abençoe você!

Fonte Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé

Nenhum comentário:

Postar um comentário