quinta-feira, 4 de julho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 6:1-6 - 07.07.2024

 Liturgia Diária


7 – DOMINGO 

14º DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)



Evangelho: Marcos 6:1-6

Jesus, rejeitado em sua terra, disse: "Um profeta só não é estimado em sua pátria." Mesmo com sabedoria e milagres, foi desprezado. Que possamos superar preconceitos e acolher a verdade com fé, reconhecendo a presença divina em nosso cotidiano. Amém.


Marcos 6:1-6 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo,

1. Partindo dali, Jesus foi para a sua pátria, e os seus discípulos acompanharam-no.

2. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos, ouvindo-o, maravilhavam-se e diziam: “De onde lhe vem isso? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E esses grandes milagres realizados por suas mãos?

3. Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E suas irmãs não estão aqui conosco?” E ficavam chocados por sua causa.

4. Jesus disse-lhes: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e em sua própria casa.”

5. E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.

6. Admirou-se da falta de fé deles. E percorria as aldeias da redondeza, ensinando. Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e em sua própria casa." (Marcos 6:4)


O Evangelho de Marcos 6,1-6 nos mostra Jesus enfrentando a rejeição em sua própria terra. Mesmo diante de suas palavras sábias e dos milagres realizados, seus conterrâneos não conseguiram enxergar além de suas próprias percepções e preconceitos. Esta falta de fé impediu-os de receber plenamente as bênçãos que Jesus trazia. Este episódio nos lembra que a familiaridade pode obscurecer a verdade e nos impedir de reconhecer o divino no cotidiano. Devemos estar abertos ao novo e ao extraordinário, mesmo nas situações e pessoas mais comuns. Somente com um coração receptivo e uma mente aberta podemos experimentar a plenitude das graças que Deus deseja derramar sobre nós. Que possamos superar nossos preconceitos e acolher a verdade com fé e humildade.


HOMILIA

A Dificuldade de Reconhecer o Divino no Familiar


Caros irmãos e irmãs,


Hoje, refletimos sobre o Evangelho de Marcos 6:1-6, onde encontramos Jesus retornando à sua terra natal, acompanhado por seus discípulos. Ele começa a ensinar na sinagoga e, apesar de suas palavras sábias e dos milagres realizados, é recebido com incredulidade e rejeição. Seus conterrâneos questionam sua autoridade e suas habilidades, baseando-se no conhecimento superficial que tinham dele como "o carpinteiro, o filho de Maria".

Essa passagem nos ensina uma verdade profunda sobre a natureza humana e nossa tendência a julgar pelo que é familiar. Muitas vezes, não conseguimos reconhecer a grandeza e a presença divina nas pessoas e situações cotidianas simplesmente porque estamos acostumados com elas. A familiaridade pode obscurecer nossa visão e nos impedir de perceber a obra de Deus em nossa própria vida.

Jesus afirma que "um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e em sua própria casa". Esta declaração revela a dificuldade de aceitar a transformação e a revelação divina quando elas se manifestam em formas comuns e conhecidas. A falta de fé dos habitantes de Nazaré os impediu de experimentar plenamente os milagres que Jesus podia realizar. A incredulidade e o preconceito bloquearam a graça que estava ao seu alcance.

Esta mensagem nos desafia a examinar nossos próprios corações e a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor. Quantas vezes deixamos de ver a bondade, a sabedoria e a presença de Deus nas pessoas próximas a nós, simplesmente porque estamos acostumados com elas? Quantas vezes deixamos de reconhecer o valor e o potencial em nós mesmos por causa das limitações que a familiaridade impõe?

Devemos cultivar uma atitude de abertura e de reconhecimento do divino no cotidiano. Precisamos estar dispostos a ver além das aparências e das primeiras impressões, acolhendo a verdade e a sabedoria onde quer que se manifestem. Isso requer humildade, fé e uma disposição para ser surpreendido pela presença de Deus em nossas vidas.

Ao nos inspirarmos neste Evangelho, que possamos superar nossos preconceitos e abrir nossos corações para a obra de Deus em nós e nos outros. Que tenhamos a coragem de reconhecer e valorizar a presença divina nas pessoas e nas situações mais comuns, permitindo que a fé e a graça transformem nossas vidas.

Que assim seja, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

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