Liturgia Diária
20 – SEGUNDA-FEIRA
33ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Evangelho: Lucas 18,35-43
Um cego, à beira do caminho, clama por misericórdia ao ouvir que Jesus passa. Sua fé perseverante é recompensada quando Jesus o cura, revelando a poderosa graça divina.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas –35 Ao aproximar-se de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36 Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que estava acontecendo.
37 Disseram-lhe que Jesus de Nazaré ia passar.
38 Então ele gritou: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!"
39 Os que iam na frente repreendiam-no para que ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: "Filho de Davi, tem piedade de mim!"
40 Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando ele chegou, perguntou-lhe:
41 "Que queres que eu te faça?" Ele respondeu: "Senhor, que eu veja!"
42 Jesus lhe disse: "Vê! Tua fé te salvou."
43 No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Todo o povo, ao ver isso, deu louvores a Deus. - Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Vê! Tua fé te salvou."
Esta passagem do Evangelho de Lucas destaca a cura de um cego por Jesus. O cego, ao ouvir que Jesus estava passando, clama por misericórdia e cura. Apesar das tentativas de outros para silenciá-lo, ele persiste em sua súplica, reconhecendo Jesus como o "Filho de Davi". Essa expressão é uma referência messiânica, indicando que o cego reconhece Jesus como o Messias prometido.
A atitude perseverante e a fé do cego são notáveis. Mesmo diante das dificuldades e das vozes que tentam desencorajá-lo, ele persiste em buscar a cura de Jesus. Quando Jesus o chama, a resposta do cego é direta: "Senhor, que eu veja!" Jesus, em resposta à sua fé, restaura-lhe a visão, e o homem glorifica a Deus.
Essa passagem ressalta a importância da fé, da persistência na oração e da confiança em Jesus como aquele que pode trazer cura e salvação. Ela também destaca a resposta generosa de Jesus à fé demonstrada pelo cego.
Se você tiver alguma pergunta específica ou se quiser mais informações sobre um aspecto particular desta passagem, sinta-se à vontade para perguntar.
HOMILIA
"Da Escuridão à Luz: A Jornada da Fé"
Caros irmãos em Cristo,
Hoje, mergulhemos nas palavras inspiradoras do Evangelho de Lucas (18,35-43), onde testemunhamos a incrível transformação de um cego que encontra a luz da cura através da fé. Essa passagem não é apenas uma narrativa antiga, mas uma jornada espiritual que ressoa profundamente em nossas vidas contemporâneas.
Imaginem o cenário: à beira do caminho, um cego, mergulhado na escuridão física, representa simbolicamente nossas próprias cegueiras espirituais e as limitações que nos aprisionam. Ele clama, não apenas por cura física, mas por uma visão mais profunda, uma compreensão espiritual do que significa seguir a Cristo.
A multidão, talvez refletindo nossas distrações diárias, tenta silenciar sua voz. Quantas vezes somos distraídos pelos ruídos do mundo, impedindo-nos de ouvir a voz de Cristo que nos chama para a cura e a transformação? Ignoramos a busca sincera e desesperada por algo maior.
No entanto, a persistência do cego ressoa na nossa própria necessidade de perseverar na fé, apesar das adversidades. Ele não se deixa calar, proclamando com ousadia: "Filho de Davi, tem piedade de mim!" Que esse seja o nosso clamor, não apenas em tempos de necessidade, mas em cada passo da nossa jornada espiritual.
Jesus, em sua infinita compaixão, responde ao pedido do cego. Ele para, chama o homem e lhe pergunta: "Que queres que eu te faça?" Essa pergunta transcende a mera cura física; é um convite para definirmos nossas necessidades mais profundas diante do Senhor.
A resposta do cego é a essência da nossa própria busca espiritual: "Senhor, que eu veja!" Que essa simples súplica ressoe em nossos corações, revelando não apenas a busca pela visão física, mas o anseio por uma compreensão mais profunda da vontade divina em nossas vidas.
Assim como o cego recuperou a visão e glorificou a Deus, somos chamados a testemunhar as maravilhas da graça divina em nossas vidas. Que essa passagem nos inspire a perseverar na fé, a buscar a luz mesmo nas situações mais escuras, e a proclamar a glória de Deus em todas as circunstâncias.
Que a nossa jornada, assim como a do cego em Lucas 18,35-43, seja uma transformação contínua da escuridão para a luz, guiada pela fé e pela graça de Cristo. Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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