sexta-feira, 17 de novembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 18,35-43 - 20.11.2023

Liturgia Diária


20 – SEGUNDA-FEIRA 

33ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Lucas 18,35-43

Um cego, à beira do caminho, clama por misericórdia ao ouvir que Jesus passa. Sua fé perseverante é recompensada quando Jesus o cura, revelando a poderosa graça divina.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas –35 Ao aproximar-se de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.

36 Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que estava acontecendo.

37 Disseram-lhe que Jesus de Nazaré ia passar.

38 Então ele gritou: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!"

39 Os que iam na frente repreendiam-no para que ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: "Filho de Davi, tem piedade de mim!"

40 Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando ele chegou, perguntou-lhe:

41 "Que queres que eu te faça?" Ele respondeu: "Senhor, que eu veja!"

42 Jesus lhe disse: "Vê! Tua fé te salvou."

43 No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Todo o povo, ao ver isso, deu louvores a Deus. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Vê! Tua fé te salvou."


Esta passagem do Evangelho de Lucas destaca a cura de um cego por Jesus. O cego, ao ouvir que Jesus estava passando, clama por misericórdia e cura. Apesar das tentativas de outros para silenciá-lo, ele persiste em sua súplica, reconhecendo Jesus como o "Filho de Davi". Essa expressão é uma referência messiânica, indicando que o cego reconhece Jesus como o Messias prometido.

A atitude perseverante e a fé do cego são notáveis. Mesmo diante das dificuldades e das vozes que tentam desencorajá-lo, ele persiste em buscar a cura de Jesus. Quando Jesus o chama, a resposta do cego é direta: "Senhor, que eu veja!" Jesus, em resposta à sua fé, restaura-lhe a visão, e o homem glorifica a Deus.

Essa passagem ressalta a importância da fé, da persistência na oração e da confiança em Jesus como aquele que pode trazer cura e salvação. Ela também destaca a resposta generosa de Jesus à fé demonstrada pelo cego.

Se você tiver alguma pergunta específica ou se quiser mais informações sobre um aspecto particular desta passagem, sinta-se à vontade para perguntar.


HOMILIA

"Da Escuridão à Luz: A Jornada da Fé"


Caros irmãos em Cristo,


Hoje, mergulhemos nas palavras inspiradoras do Evangelho de Lucas (18,35-43), onde testemunhamos a incrível transformação de um cego que encontra a luz da cura através da fé. Essa passagem não é apenas uma narrativa antiga, mas uma jornada espiritual que ressoa profundamente em nossas vidas contemporâneas.

Imaginem o cenário: à beira do caminho, um cego, mergulhado na escuridão física, representa simbolicamente nossas próprias cegueiras espirituais e as limitações que nos aprisionam. Ele clama, não apenas por cura física, mas por uma visão mais profunda, uma compreensão espiritual do que significa seguir a Cristo.

A multidão, talvez refletindo nossas distrações diárias, tenta silenciar sua voz. Quantas vezes somos distraídos pelos ruídos do mundo, impedindo-nos de ouvir a voz de Cristo que nos chama para a cura e a transformação? Ignoramos a busca sincera e desesperada por algo maior.

No entanto, a persistência do cego ressoa na nossa própria necessidade de perseverar na fé, apesar das adversidades. Ele não se deixa calar, proclamando com ousadia: "Filho de Davi, tem piedade de mim!" Que esse seja o nosso clamor, não apenas em tempos de necessidade, mas em cada passo da nossa jornada espiritual.

Jesus, em sua infinita compaixão, responde ao pedido do cego. Ele para, chama o homem e lhe pergunta: "Que queres que eu te faça?" Essa pergunta transcende a mera cura física; é um convite para definirmos nossas necessidades mais profundas diante do Senhor.

A resposta do cego é a essência da nossa própria busca espiritual: "Senhor, que eu veja!" Que essa simples súplica ressoe em nossos corações, revelando não apenas a busca pela visão física, mas o anseio por uma compreensão mais profunda da vontade divina em nossas vidas.

Assim como o cego recuperou a visão e glorificou a Deus, somos chamados a testemunhar as maravilhas da graça divina em nossas vidas. Que essa passagem nos inspire a perseverar na fé, a buscar a luz mesmo nas situações mais escuras, e a proclamar a glória de Deus em todas as circunstâncias.

Que a nossa jornada, assim como a do cego em Lucas 18,35-43, seja uma transformação contínua da escuridão para a luz, guiada pela fé e pela graça de Cristo. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

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