Liturgia Diária
19 – DOMINGO
33º DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)
Evangelho: Mateus 25,14-30
Nesta passagem, Jesus compartilha uma parábola poderosa sobre a responsabilidade e o uso sábio dos dons divinos, destacando a importância da fidelidade e do compromisso em nossa jornada espiritual.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14 "Acontecerá então com o reino dos céus o que com um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e lhes confiou seus bens.
15 A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada qual segundo sua capacidade. Depois partiu.
16 O que tinha recebido cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que tinha recebido dois ganhou outros dois.
18 Mas o que tinha recebido um só foi fazer um buraco na terra e esconder o dinheiro do seu senhor.
19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e fez ajuste de contas com eles.
20 O que tinha recebido cinco talentos apresentou outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei'.
21 Seu senhor lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem alegrar-te com teu senhor'.
22 O que tinha recebido dois talentos apresentou outros dois, dizendo: 'Senhor, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei'.
23 Seu senhor lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem alegrar-te com teu senhor'.
24 O que tinha recebido um talento apresentou-lhe este único talento, dizendo: 'Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.
25 Por isso, tive medo e escondi teu talento na terra. Aqui tens o que é teu'.
26 Seu senhor lhe respondeu: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu colho onde não semeei e recolho onde não espalhei.
27 Devias então ter depositado meu dinheiro no banco e, à minha volta, eu teria recebido o que é meu com juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o àquele que tem dez.
29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância; mas ao que não tem será tirado até o que tem.
30 Quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.'"
- Palavra da Salvação.
Reflexão:
"Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais." (Mateus 25:21,23)
Essa parábola destaca a responsabilidade que temos na administração dos dons e talentos que Deus nos concede. Os talentos mencionados na parábola podem representar recursos financeiros, habilidades, oportunidades ou qualquer outra bênção que recebemos.
O servo que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois investiram e multiplicaram seus dons, sendo elogiados e recompensados pelo seu senhor. No entanto, o servo que recebeu um talento optou por enterrá-lo, mostrando medo e falta de confiança em seu senhor.
A mensagem subjacente é que Deus nos deu habilidades e recursos para serem usados para o Seu Reino e para o benefício dos outros. A parábola enfatiza a importância da fidelidade, diligência e responsabilidade na administração do que recebemos de Deus. O receio de arriscar e a inatividade podem ser vistos como desagrado diante de Deus. É um apelo para que usemos nossos talentos em serviço ao Reino, contribuindo para o crescimento e a expansão do que nos foi confiado. A recompensa prometida sugere que, ao sermos fiéis nos pequenos, Deus nos confiará responsabilidades maiores.
HOMILIA
"Multiplicando Talentos: Uma Jornada de Fidelidade"
Queridos irmãos,
Hoje, meditamos sobre a parábola dos talentos, uma narrativa rica em ensinamentos e lições para nossas vidas. Nesta história, Jesus nos revela o valor da fidelidade e da responsabilidade na administração dos dons que Deus nos confiou.
A parábola inicia-se com um homem que, ao partir para uma viagem, confia seus bens a seus servos, distribuindo talentos de acordo com suas habilidades. Dois dos servos investem e multiplicam seus talentos, demonstrando diligência e compromisso. A recompensa para eles é extraordinária: "Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais."
No entanto, há um terceiro servo que, tomado pelo medo, decide enterrar seu talento. Esse servo nos alerta sobre os perigos da inatividade e da falta de confiança nos dons divinos. O Senhor repreende esse servo, destacando que a fidelidade nos pequenos detalhes resulta em maiores responsabilidades.
Essa parábola nos convida a refletir sobre como estamos usando os talentos que Deus nos deu. Somos chamados a investir, a multiplicar, a fazer crescer aquilo que recebemos, seja habilidade, tempo, compaixão ou recursos materiais. Cada um de nós tem uma parte nesse plano divino, uma contribuição única para a edificação do Reino de Deus.
Ao multiplicarmos nossos talentos, não apenas experimentamos a alegria da fidelidade, mas também contribuímos para a expansão do amor e da justiça de Deus neste mundo. A recompensa prometida não é apenas material, mas espiritual: a alegria de sermos colaboradores ativos na obra de Deus.
Assim, que esta parábola seja uma inspiração para todos nós. Que possamos ser diligentes e fiéis na administração dos dons que Deus nos confiou, multiplicando talentos para a glória do Seu nome. Que, ao final de nossas jornadas, possamos ouvir as palavras do Senhor: "Muito bem, servo bom e fiel! Entra na alegria do teu Senhor." Amém.
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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