sexta-feira, 11 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 18,1-5.10.12-14 - 15.08.2023

Liturgia Diária


15 – TERÇA-FEIRA 

19ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Considerai, Senhor, vossa Aliança, e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).


Mesmo diante de obstáculos que parecem insuperáveis, o Todo-poderoso se põe ativamente do nosso lado: “O Senhor teu Deus é ele mesmo teu guia, e não te deixará nem te abandonará”. A liturgia nos convida a cultivar no coração a dinâmica da conversão e confiar sempre no Senhor.


Evangelho: Mateus 18,1-5.10.12-14


Aleluia, aleluia, aleluia.


Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, / que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe. 10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 18,1-5.10.12-14

«A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»


Dom Josep ALEGRE Abade emérito de Santa Mª Poblet

(Tarragona, Espanha)

Hoje celebramos a solenidade da Assunção de Santa Maria em corpo e alma aos Céus. «Hoje diz São Bernardo sobe ao Céu a Virgem cheia de glória e enche de gozo os cidadãos celestes». E acrescentará essas preciosas palavras: «Que presente mais maravilhoso nossa terra envia hoje ao Céu! Com esse gesto sublime de amizade que é dar e receber se fundem o humano e o divino, o terreno e o celeste, o humilde e o nobre. O fruto mais escolhido da terra está aí, de onde procedem as melhores dádivas, e as oferendas, de maior valor. Elevadas às alturas, a Virgem Santa esbanjará suas graças aos homens».


A primeira graça é a Palavra, que Ela soube guardar com tanta fidelidade no coração e fazê-la frutificar desde seu profundo silêncio acolhedor. Com esta Palavra em seu espaço interior, gerando a Vida em seu ventre para os homens, «Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel» (Lc 1,39-40). A presença de Maria fez a alegria transbordar: «Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre» (Lc 1,44), exclama Isabel.


Principalmente, nos faz o dom de seu louvor, sua mesma alegria feita canto, seu Magníficat: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...» (Lc 1,46-47). Que presente mais formoso nos devolve hoje o céu com o canto de Maria, feito Palavra de Deus! Neste canto achamos os indícios para aprender como se fundem o humano e o divino, o terreno e o celeste, e chegar a responder como Ela ao presente que nos faz Deus em seu Filho, através de sua Santa Mãe: para ser um presente de Deus para o mundo e, amanhã, um presente de nossa humanidade a Deus, seguindo o exemplo de Maria, que nos precede nesta glorificação à qual estamos destinados.


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«A festa da Assunção de Nossa Senhora nos propõe a realidade dessa alegre esperança. Ainda somos peregrinos, mas Nossa Mãe nos precedeu e já nos indica o fim do caminho: Ela nos repete que é possível chegar e que, se formos fiéis, chegaremos» (São Josemaria)


«Nesta Solenidade da Assunção olhamos para Maria: Ela nos leva à esperança, a um futuro cheio de alegria e nos ensina o caminho para alcançá-lo: acolher o seu Filho na fé; nunca perder a amizade com Ele, mas deixar-se iluminar e guiar pela sua palavra» (Bento XVI)


«Terminado o curso da sua vida terrena, a santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma para a glória do céu, onde participa já na glória da ressurreição do seu Filho, antecipando a ressurreição de todos os membros do Seu Corpo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 974)

Fonte https://evangeli.net/


SENHOR LIVRA-ME DA TENTAÇÃO DE QUERER SER GRANDE Mt 18,1-5.10.12-14

HOMILIA


Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos. Pois o Reino não é para aqueles que se fazem grandes mas sim para os pequeninos. Depois Ele ameaça a quem fizer qualquer mal a um pequenino. E, por fim, fala como Deus se agrada de reaver um pequenino que estava perdido. Isso leva os discípulos de uma posição de superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarem o poder, a vaidade, são levados a se colocarem à disposição. E Jesus faz tudo isso porque percebe a grande vontade deles em participar do Reino dos Céus!


O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.


Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes. A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. E, por fim, Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje. Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e consequentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros. É preciso que, por exemplo, eu que tomei como meu lema sacerdotal “em tudo servir para a maior glória de Deus”, realmente me dobre e com a toalha à cintura lave os pés dos homens e mulheres despidos de sua dignidade. Jesus nos dirige estas palavras, porque percebe a grande vontade dos discípulos (e hoje nossa) em participar do Reino dos Céus!


Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:


1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade; 2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos; 3) E, por último, não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.


Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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