quarta-feira, 30 de agosto de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 25,14-30 - 02.09.2023

Liturgia Diária


2 – SÁBADO 

21ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)


O Evangelho apresenta a Parábola dos Talentos, onde Jesus ensina sobre a responsabilidade e fidelidade na administração dos dons divinos, destacando recompensas e consequências.


Evangelho: Mateus 25,14-30


Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu vos dou novo preceito: / que uns aos outros vos ameis, / como eu vos tenho amado (Jo 13,34). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida, viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas, daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!'” – Palavra da salvação.


REFLEXÂO

 ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 


A Parábola dos Talentos, em Mateus 25:14-30, convida-nos à reflexão profunda sobre como usamos os dons e oportunidades que Deus nos confia.


Primeiramente, essa passagem ressalta que Deus distribui habilidades e recursos de acordo com nossas capacidades individuais. Isso nos lembra que somos únicos e, portanto, nossa jornada espiritual não deve ser comparada com a de outros. Em vez disso, devemos avaliar nosso progresso pessoal.


O empregado que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois demonstraram diligência e responsabilidade, multiplicando o que lhes foi dado. Isso nos mostra a importância do compromisso com nossos dons e oportunidades. Deus espera que usemos nossas habilidades para servir aos outros e contribuir para o bem comum.


No entanto, o empregado que recebeu um talento escolheu o medo e a inatividade, enterrando seu dom. Essa escolha representa uma lição poderosa sobre a paralisia do medo e a importância de não desperdiçar nossos talentos por insegurança ou falta de fé. Deus nos convida a confiar em Sua graça e ação em nossas vidas.


A parábola também nos alerta sobre as consequências da negligência espiritual. O empregado preguiçoso enfrentou sérias consequências por sua inatividade. Assim, somos lembrados de que a vida é passageira, e um dia seremos chamados a prestar contas do que fizemos com o que Deus nos deu.


Em última análise, a Parábola dos Talentos destaca a importância da responsabilidade, do serviço e da fidelidade em nossa jornada espiritual. Ela nos lembra que Deus nos abençoa de maneiras únicas e espera que usemos nossos dons para promover Seu reino e o bem dos outros. Portanto, devemos viver com diligência, coragem e confiança, sabendo que, ao fazer isso, encontraremos alegria e recompensa nas mãos generosas de nosso Senhor.


HOMILIA

Multiplicando Talentos para a Alegria do Senhor


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, encontramos uma das parábolas mais poderosas e desafiadoras de Jesus, a Parábola dos Talentos, conforme registrada em Mateus 25:14-30. Nesta passagem, Jesus nos oferece uma visão profunda sobre como Deus distribui dons e recursos em nossas vidas e o que Ele espera que façamos com eles.


O mestre da parábola, representando Deus, está prestes a fazer uma jornada. Antes de partir, ele chama seus servos e lhes confia seus bens, de acordo com suas habilidades. Cinco talentos para um, dois para outro e um talento para um terceiro. Essa distribuição não é arbitrária; ela reflete a confiança que o mestre tem em seus servos, pois ele sabe do que são capazes.


Aqui, devemos refletir sobre a primeira lição: Deus nos dá dons e recursos de acordo com nossas capacidades. Cada um de nós é único, com habilidades e talentos diferentes, e Deus sabe exatamente o que podemos fazer com eles. Isso nos leva a uma pergunta importante: como estamos usando os dons que Deus nos concedeu?


Os primeiros dois servos, que receberam cinco e dois talentos, imediatamente se puseram a trabalhar e conseguiram duplicar seus recursos. Eles mostraram diligência, responsabilidade e fidelidade na administração do que lhes foi confiado. Quando o mestre voltou, eles puderam apresentar seus lucros.


Mas e o terceiro servo, que recebeu apenas um talento? Ele tomou um caminho diferente. Em vez de trabalhar e investir o talento, ele o enterrou com medo. Aqui, aprendemos uma lição valiosa sobre o medo paralisante que às vezes nos impede de agir em nossas vidas espirituais.


Quando o mestre retornou e pediu contas, os primeiros dois servos foram elogiados e recompensados. "Muito bem, servo bom e fiel!" foi a resposta que receberam. Eles foram confiados com mais responsabilidades e convidados a compartilhar a alegria de seu mestre.


Porém, o terceiro servo, devido ao seu medo e inatividade, enfrentou consequências sérias. Ele foi chamado de "servo mau e preguiçoso" e seu único talento foi retirado e dado ao que tinha mais. Ele foi lançado na escuridão, onde haveria choro e ranger de dentes.


Queridos irmãos e irmãs, essa parábola nos ensina lições profundas sobre nossa responsabilidade espiritual. Deus nos confiou dons, habilidades e oportunidades em nossas vidas. Ele nos conhece melhor do que nós mesmos e acredita em nosso potencial.


Portanto, não podemos nos permitir ser como o terceiro servo, paralisados pelo medo ou pela inatividade espiritual. Deus nos chama a usar nossos dons para o bem dos outros, para o crescimento de Seu Reino e para Sua glória. Ele nos convida a ser diligentes, responsáveis e fiéis na administração do que Ele nos deu.


Assim como os primeiros dois servos foram recompensados e convidados a compartilhar da alegria de seu mestre, Deus nos promete recompensas quando usamos nossos talentos para Seu serviço. Mas, como o terceiro servo, se desperdiçarmos nossas oportunidades, podemos enfrentar consequências dolorosas.


Portanto, hoje, quando deixarmos esta igreja, vamos refletir sobre os dons que Deus nos deu. Vamos orar por coragem e sabedoria para usá-los em Seu serviço. Vamos lembrar que Deus acredita em nós e deseja que cresçamos espiritualmente. Que esta parábola nos inspire a sermos fiéis e responsáveis servos de Deus, multiplicando os talentos que Ele nos confiou, para que, um dia, ouçamos as palavras: "Muito bem, servo bom e fiel! Venha participar da alegria do seu Senhor!" Amém.


Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

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Santo do dia

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