sábado, 18 de agosto de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,44-46 - 23.08.2018

Liturgia Diária

DIA 23 – QUINTA-FEIRA   
SANTA ROSA DE LIMA – PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA

(branco – ofício da festa)

Isabel (Peru, 1586-1617), apelidada Rosa em virtude de sua beleza, é a primeira santa do continente americano. Modelo de penitência e oração, viveu a simplicidade da vida laical na Ordem Terceira Dominicana. Na serenidade em meio às muitas provações, imitou Cristo pobre e crucificado, deixando-nos belo testemunho de fé.

Evangelho: Mateus 13,44-46

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O reino dos céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

– Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 13,44-46
«Já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!»

Rev. D. David AMADO i Fernández
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a parábola evangélica nos fala do banquete do Reino. É uma figura recorrente na predicação de Jesus. Trata-se dessa festa de casamento que acontecerá ao final dos tempos e que será a união de Jesus com a sua Igreja. Ela é a esposa de Cristo que caminha pelo mundo, mas que vai se unir finalmente ao seu Amado para sempre. Deus Padre tem preparado essa festa e quer que todos os homens assistam a ela. Por isso diz a todos os homens: «Vinde para a festa!» (Mt 22,4).

A parábola, no entanto, tem um desenvolvimento trágico, pois muitos, «não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios... » (Mt 22,5). Por isso, a misericórdia de Deus vai se dirigindo a pessoas cada vez mais distantes. É como um noivo que vai se casar e convida a seus familiares e amigos, mas eles não querem assistir; chama depois a conhecidos e colegas de trabalho e vizinhos, mas todos dão desculpas; finalmente convida qualquer pessoa que encontra, pois tem preparado um banquete e quer que hajam convidados na mesa. Algo parecido acontece com Deus.

Mas também, os diferentes personagens que aparecem na parábola podem ser imagem dos estados da nossa alma. Pela graça batismal somos amigos de Deus e coerdeiros com Cristo: temos um lugar reservado no banquete. Se esquecermos nossa condição de filhos, Deus passa a nos tratar como conhecidos, mas continua nos convidando. Se deixarmos morrer em nós a graça, convertemo-nos em gente do caminho, transeuntes sem oficio nem beneficio sob as coisas do Reino. Mas Deus segue chamando.

A chamada chega a qualquer momento. É por convite. Ninguém tem direito. É Deus quem presta atenção em nós e diz: «Vinde para a festa!». E o convite há de ser aceito com palavras e fatos. Por isso aquele convidado mal vestido é expulso: «Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?» (Mt 22,12).

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Valorizemos o tesouro do Reino dos Céus
HOMILIA

É preciso cuidar e valorizar este tesouro, dar a ele seu lugar, pois nenhum tesouro se compara ao valor dessa pérola preciosa
“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mateus 13,44).

Essa é uma verdade maravilhosa, quando Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro. O nosso coração passa a vida toda buscando os tesouros, aquilo que têm valor, aquilo que, na verdade, valoriza a nossa vida.

Enganamo-nos durante a caminhada e prendemos nosso coração aos tesouros que, na verdade, não preenchem a alma nem o coração. O Reino dos Céus é o grande tesouro que precisamos descobrir! Ele está escondido, mas não porque é secreto ou não possa ser acessível a todos, mas porque, na verdade, nós nos escondemos dele, fazendo-o parecer o mais desprezível ou o menor dos tesouros.

Há aquelas pessoas que têm uma vida religiosa, que vão à Missa aos domingos ou uma vez ou outra na vida. Elas creem em Deus, têm n’Ele um grande valor, mas, na verdade, têm outros valores e não descobrem que, em si mesmas, desde quando nasceram, desde quando foram batizadas, já carregavam esse tesouro escondido, lacrado, não valorizado, não reconhecido como de verdade ele precisa e deve ser.

Permita-me falar diretamente ao seu coração: descubra esse tesouro, valorize-o. Procure, na sua vida, dar valor àquilo que merece, porque as outras coisas vão até parecer pequenas ou, muitas vezes, desprezíveis diante desse grande tesouro.

O tesouro do Reino dos Céus tem um brilho sobre si mesmo, tem o brilho da graça, do amor e da ternura de Deus que está nele. O brilho do Reino dos Céus faz a nossa vida brilhar, mas não é o “brilho” para se aparecer, para sermos melhores que os outros. É o brilho da bondade, da generosidade, da caridade, o brilho do amor e da presença de Deus em nós!

Meus irmãos e irmãs, precisamos brilhar, mas, para que isso aconteça, precisamos cuidar e valorizar esse tesouro, dar a ele o lugar que é dele, pois nenhum tesouro se compara ao valor desta pérola preciosa!

Não precisamos andar com este tesouro exposto para todo mundo ver, porque ele não é palpável; ele é visível em nossos atos e gestos, nas nossas atitudes e na transformação interior que ele [tesouro] realiza em nossa vida.

Descubramos o segredo, o tesouro mais precioso de nossa vida! Deixemos que Deus conduza a nossa vida para que sejamos, cada vez mais, preciosos aos Seus olhos!

Deus abençoe você!

Fonte https://homilia.cancaonova.com



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