Liturgia Diária
DIA 24 – SEXTA-FEIRA
SÃO BARTOLOMEU, APÓSTOLO
(vermelho – ofício da festa)
Bartolomeu (Palestina, séc. 1º), chamado Natanael, é apresentado ao Senhor por Filipe. Israelita sem falsidade, vence o preconceito contra Jesus e faz belo ato de fé: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. A exemplo deste apóstolo, testemunhemos nossa fé com palavras e obras.
Evangelho: João 1,45-51
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João
– 45Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na lei e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. 46Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” 47Jesus viu Natanael, que vinha para ele, e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”.
– Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: João 1,45-51
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje continuamos com o Discurso do pão da vida que nos ocupa nestes Domingos: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu» (Jo 6,51). Tem uma estrutura, inclusivamente literária, muito bem pensada e cheia de ricos ensinamentos. Que agradável seria que os cristãos conhecessem melhor a Sagrada Escritura! Nos encontraríamos com o próprio Mistério de Deus que se nos oferece como verdadeiro alimento para as nossas almas, com frequência amodorradas e famintas de eternidade. É fantástica esta Palavra Viva, a única Escritura capaz de mudar os corações.
Jesus Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida fala de si próprio dizendo-nos que é Pão. E o pão, como bem sabemos, faz-se para se comer. E para comer ?devemos lembrá-lo? temos que ter fome. Como poderemos entender o que significa, no fundo, ser cristão, se perdemos a fome de Deus? Fome de conhecê-lo, fome de tratá-lo com um bom Amigo, fome de dá-lo a conhecer, fome de partilhá-lo, como se partilha o pão da mesa. Que bela imagem essa de ver o cabeça de família cortando um bom pão, que anteriormente ganhou com o esforço do seu trabalho, e o oferece de mãos cheias aos seus filhos! Agora sim, é Jesus quem se oferece como Pão de Vida e, é Ele próprio quem dá a medida e, quem se dá com uma generosidade de fazer tremer de emoção.
Pão da Vida? de que Vida? É certo que não nos prolongará nem mais um dia a nossa permanência nesta terra; em todo o caso, mudará a qualidade e a profundidade de cada instante dos nossos dias. Perguntemo-nos com honestidade: ?E eu, que vida quero para mim? E comparemo-la com a orientação real com que a vivemos. É isto o que eu queria? Não acredita você que o horizonte pode ser ainda muito mais amplo? Pois olhe: muito mais ainda daquilo que podamos imaginar você e eu juntos? muito mais cheia? muito mais formosa? muito mais? é a Vida de Cristo palpitando na Eucaristia. E ali está, à nossa espera para ser comido, esperando na porta do seu coração, paciente, ardente, como quem sabe amar. E depois disto, a Vida eterna: «Quem come deste pão viverá eternamente» (Jo 6,58). ?Que mais quer?
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
JESUS CHAMA FILIPE E NATANAEL Jo 1,45-51
HOMILIA
Ao iniciar sua vida pública, Jesus começa, lentamente, a escolher os seus discípulos que, à medida que atendiam o chamado largavam tudo e continuavam a caminhada junto com Ele. Assim dentre os discípulos de João Batista. André, chamado por Jesus, chama Pedro e Filipe, e este chama Natanael. Natanael, diante da origem humilde de Jesus, manifesta sua incredulidade. Porém, ao primeiro contato com ele, Natanael o aclama como Filho de Deus e Rei de Israel. Jesus descarta este título de poder, identificando-se com o Filho do Homem, a presença divina no simplesmente humano que abre as portas do céu. O título “Filho de Deus” tem duplo sentido: título de realeza, comum nos reinos e impérios, e título específico de Jesus, enquanto presença divina, amorosa, encarnada. Natanael o usa no primeiro sentido. Jesus insinua que sua realidade é outra: por ele, o Filho do Homem, serão abertas as portas do céu aos humanos. Jesus vem realizar o projeto de Deus, que é levar o humano à plenitude pela comunhão com o amor divino.
Antes de ser chamado, Natanael conversava com Felipe que lhe disse haver encontrado aquele de quem escreveram Moisés e os Profetas: – Jesus de Nazaré, o filho de José. “Ao que Natanael lhe responde: – Por acaso pode sair algo de bom de Nazaré?” Nazaré era uma cidade pequena e habitada por pessoas muito simples. Jesus se aproxima dos dois naquele momento e Felipe diz a Natanael: – “Vem e vê!” Assim que ele olha encontra o seu olhar com o olhar de Jesus, que lhe diz: -“Eis um verdadeiro Israelita, no qual não há enganos”. E, assustado ele pergunta a Jesus: – “De onde me conheces?” Jesus lhe diz: – “Antes que Felipe te chamasse eu te vi quando estavas debaixo da figueira.” Daí Natanael exclama:- “Mestre, tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel”.
Na nossa vida, como a Natanael, Jesus nos pergunta de várias maneiras, para nos incentivar a caminhar nos Seus caminhos; para vivermos fundamentados nos seus ensinamentos de Filho de Deus, demonstrando com a Sua vida, o verdadeiro lugar do amor na vida de todos os que O seguem. Muitas são as vezes que nós somos displicentes e, deixando-nos levar pelo barulho do mundo, principalmente, nos dias atuais, não percebemos o amor de Deus a nos abraçar e a falar dentro do nosso coração, completamente diferente daquilo que temos na nossa cabeça. Sem forçar, sem exigir, Ele não nos abandona nesses tempos; deixa-nos livres para seguirmos a nossa cabeça ou o nosso coração. Após tomarmos a atitude escolhida, vamos colher seus frutos, se bons ou ruins, advindos como resultados da nossa decisão tomada.
Rimos, ficamos felizes e alegres, se agimos acertadamente, mas , choramos e sofremos muito se erramos, agindo pelo instinto somente, sem usarmos o nosso coração. Assim aconteceu com Natanael que diminuiu Jesus pela Sua procedência, não lhe dando o valor que o próprio Criador nos ensina no Antigo Testamento. Jesus veio para salvar a humanidade, não descansou jamais, para cumprir a Missão a que veio: – Salvar a todos os seus irmãos, que somos todos nós, dando-nos a oportunidade de errarmos durante a nossa vida e, aceitando a qualquer momento o nosso arrependimento sincero e, nos levando para junto do Pai, na Eternidade, onde Ele nos espera desde que nascemos.
Por isso, devemos cultuar o perdão na nossa vida, nunca o negando aos que nos ofendem, aos que não gostam de nós, aos que nos prejudicam, nos ignoram ou não nos aceitam. Aí reside a nossa prova de que amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Assim é a essência do maior dos mandamentos que Jesus nos trouxe para a nossa salvação. Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.
Pai leva-me a conhecer, cada vez mais profundamente, a identidade de teu Filho Jesus, e a fazer-me discípulo dele, de modo a compartilhar sua missão.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
DIA 24 – SEXTA-FEIRA
SÃO BARTOLOMEU, APÓSTOLO
(vermelho – ofício da festa)
Bartolomeu (Palestina, séc. 1º), chamado Natanael, é apresentado ao Senhor por Filipe. Israelita sem falsidade, vence o preconceito contra Jesus e faz belo ato de fé: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. A exemplo deste apóstolo, testemunhemos nossa fé com palavras e obras.
Evangelho: João 1,45-51
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João
– 45Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na lei e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. 46Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” 47Jesus viu Natanael, que vinha para ele, e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”.
– Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: João 1,45-51
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje continuamos com o Discurso do pão da vida que nos ocupa nestes Domingos: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu» (Jo 6,51). Tem uma estrutura, inclusivamente literária, muito bem pensada e cheia de ricos ensinamentos. Que agradável seria que os cristãos conhecessem melhor a Sagrada Escritura! Nos encontraríamos com o próprio Mistério de Deus que se nos oferece como verdadeiro alimento para as nossas almas, com frequência amodorradas e famintas de eternidade. É fantástica esta Palavra Viva, a única Escritura capaz de mudar os corações.
Jesus Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida fala de si próprio dizendo-nos que é Pão. E o pão, como bem sabemos, faz-se para se comer. E para comer ?devemos lembrá-lo? temos que ter fome. Como poderemos entender o que significa, no fundo, ser cristão, se perdemos a fome de Deus? Fome de conhecê-lo, fome de tratá-lo com um bom Amigo, fome de dá-lo a conhecer, fome de partilhá-lo, como se partilha o pão da mesa. Que bela imagem essa de ver o cabeça de família cortando um bom pão, que anteriormente ganhou com o esforço do seu trabalho, e o oferece de mãos cheias aos seus filhos! Agora sim, é Jesus quem se oferece como Pão de Vida e, é Ele próprio quem dá a medida e, quem se dá com uma generosidade de fazer tremer de emoção.
Pão da Vida? de que Vida? É certo que não nos prolongará nem mais um dia a nossa permanência nesta terra; em todo o caso, mudará a qualidade e a profundidade de cada instante dos nossos dias. Perguntemo-nos com honestidade: ?E eu, que vida quero para mim? E comparemo-la com a orientação real com que a vivemos. É isto o que eu queria? Não acredita você que o horizonte pode ser ainda muito mais amplo? Pois olhe: muito mais ainda daquilo que podamos imaginar você e eu juntos? muito mais cheia? muito mais formosa? muito mais? é a Vida de Cristo palpitando na Eucaristia. E ali está, à nossa espera para ser comido, esperando na porta do seu coração, paciente, ardente, como quem sabe amar. E depois disto, a Vida eterna: «Quem come deste pão viverá eternamente» (Jo 6,58). ?Que mais quer?
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JESUS CHAMA FILIPE E NATANAEL Jo 1,45-51
HOMILIA
Ao iniciar sua vida pública, Jesus começa, lentamente, a escolher os seus discípulos que, à medida que atendiam o chamado largavam tudo e continuavam a caminhada junto com Ele. Assim dentre os discípulos de João Batista. André, chamado por Jesus, chama Pedro e Filipe, e este chama Natanael. Natanael, diante da origem humilde de Jesus, manifesta sua incredulidade. Porém, ao primeiro contato com ele, Natanael o aclama como Filho de Deus e Rei de Israel. Jesus descarta este título de poder, identificando-se com o Filho do Homem, a presença divina no simplesmente humano que abre as portas do céu. O título “Filho de Deus” tem duplo sentido: título de realeza, comum nos reinos e impérios, e título específico de Jesus, enquanto presença divina, amorosa, encarnada. Natanael o usa no primeiro sentido. Jesus insinua que sua realidade é outra: por ele, o Filho do Homem, serão abertas as portas do céu aos humanos. Jesus vem realizar o projeto de Deus, que é levar o humano à plenitude pela comunhão com o amor divino.
Antes de ser chamado, Natanael conversava com Felipe que lhe disse haver encontrado aquele de quem escreveram Moisés e os Profetas: – Jesus de Nazaré, o filho de José. “Ao que Natanael lhe responde: – Por acaso pode sair algo de bom de Nazaré?” Nazaré era uma cidade pequena e habitada por pessoas muito simples. Jesus se aproxima dos dois naquele momento e Felipe diz a Natanael: – “Vem e vê!” Assim que ele olha encontra o seu olhar com o olhar de Jesus, que lhe diz: -“Eis um verdadeiro Israelita, no qual não há enganos”. E, assustado ele pergunta a Jesus: – “De onde me conheces?” Jesus lhe diz: – “Antes que Felipe te chamasse eu te vi quando estavas debaixo da figueira.” Daí Natanael exclama:- “Mestre, tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel”.
Na nossa vida, como a Natanael, Jesus nos pergunta de várias maneiras, para nos incentivar a caminhar nos Seus caminhos; para vivermos fundamentados nos seus ensinamentos de Filho de Deus, demonstrando com a Sua vida, o verdadeiro lugar do amor na vida de todos os que O seguem. Muitas são as vezes que nós somos displicentes e, deixando-nos levar pelo barulho do mundo, principalmente, nos dias atuais, não percebemos o amor de Deus a nos abraçar e a falar dentro do nosso coração, completamente diferente daquilo que temos na nossa cabeça. Sem forçar, sem exigir, Ele não nos abandona nesses tempos; deixa-nos livres para seguirmos a nossa cabeça ou o nosso coração. Após tomarmos a atitude escolhida, vamos colher seus frutos, se bons ou ruins, advindos como resultados da nossa decisão tomada.
Rimos, ficamos felizes e alegres, se agimos acertadamente, mas , choramos e sofremos muito se erramos, agindo pelo instinto somente, sem usarmos o nosso coração. Assim aconteceu com Natanael que diminuiu Jesus pela Sua procedência, não lhe dando o valor que o próprio Criador nos ensina no Antigo Testamento. Jesus veio para salvar a humanidade, não descansou jamais, para cumprir a Missão a que veio: – Salvar a todos os seus irmãos, que somos todos nós, dando-nos a oportunidade de errarmos durante a nossa vida e, aceitando a qualquer momento o nosso arrependimento sincero e, nos levando para junto do Pai, na Eternidade, onde Ele nos espera desde que nascemos.
Por isso, devemos cultuar o perdão na nossa vida, nunca o negando aos que nos ofendem, aos que não gostam de nós, aos que nos prejudicam, nos ignoram ou não nos aceitam. Aí reside a nossa prova de que amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Assim é a essência do maior dos mandamentos que Jesus nos trouxe para a nossa salvação. Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.
Pai leva-me a conhecer, cada vez mais profundamente, a identidade de teu Filho Jesus, e a fazer-me discípulo dele, de modo a compartilhar sua missão.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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