quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 9,35-10,1.6-8 - 09.12.2023

Liturgia Diária


9 – SÁBADO 

1ª SEMANA DO ADVENTO


(roxo, pref. do Advento I ou IA – ofício do dia)



"Escutai-nos, pastor de Israel, que estais sentado acima dos querubins, aparecei!" (Sl 80,2)


Evangelho: Mateus 9,35-10,1.6-8

 Neste trecho, Jesus expressa compaixão pelas multidões, destacando a necessidade de trabalhadores na colheita espiritual. Ele capacita os discípulos, enviando-os a anunciar o Reino com generosidade e poder.


Mateus 9,35-10,1.6-8 (Bíblia de Jerusalém):


Proclamação do santo Evangelho segundo Mateus – Naquele tempo, 35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36 Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor.

37 Então disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38 Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"

10,1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade.

6 Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 

7 Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. 

8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor." (Mateus 9:36)


Este trecho do Evangelho de Mateus destaca a compaixão de Jesus pelas multidões e sua resposta à necessidade urgente de trabalhadores para a colheita espiritual. Aqui estão alguns pontos de reflexão:

Compaixão de Jesus: Ao ver as multidões, Jesus é movido pela compaixão. Ele vê as pessoas como ovelhas cansadas e desamparadas, necessitando de um pastor. Essa compaixão é a base para sua ação.

A Necessidade de Trabalhadores: Jesus reconhece que a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Essa realidade não apenas naquele tempo, mas também hoje, destaca a necessidade contínua de discípulos que estejam dispostos a participar na obra do Reino.

A Oração pela Colheita: Jesus orienta seus discípulos a pedirem ao "dono da messe" que envie mais trabalhadores. A oração desempenha um papel crucial na preparação e no envio de obreiros para a obra de Deus.

Chamado e Autoridade dos Discípulos: Jesus chama os doze discípulos, dando-lhes autoridade para expulsar espíritos maus e curar doenças. Este chamado é acompanhado pela capacitação divina, sublinhando a importância de agir em alinhamento com a vontade de Deus.

Missão Específica: Os discípulos são enviados às ovelhas perdidas da casa de Israel com uma mensagem clara: o Reino dos Céus está próximo. Eles são instruídos a realizar milagres como sinal da chegada do Reino.

Generosidade e Gratuidade: A última instrução de Jesus enfatiza a natureza gratuita do Evangelho. Os discípulos receberam de graça e, portanto, devem dar de graça. Isso destaca a importância de compartilhar as bênçãos espirituais sem esperar recompensa material.

Esta passagem desafia os seguidores de Jesus a responderem ao chamado para a colheita com compaixão, oração, poder divino, anúncio do Reino e generosidade. Ela também nos lembra que a obra do Reino é um esforço colaborativo, onde cada discípulo desempenha um papel vital na realização da vontade de Deus.


HOMILIA

 "Trabalhadores da Colheita: Respondendo ao Chamado de Cristo"


Querida comunidade,


Neste trecho do Evangelho de Mateus (9,35-10,1.6-8), somos chamados a contemplar o compassivo Pastor que percorre cidades e povoados, observando multidões cansadas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.

Jesus, em sua compaixão, revela uma realidade palpável: a messe é abundante, mas os trabalhadores são escassos. A imagem da colheita transcende os campos físicos e alcança os corações humanos sedentos de esperança.

A autoridade divina é conferida aos discípulos, um convite que ressoa através do tempo até nós. Esta não é uma autoridade de domínio, mas uma outorga de responsabilidade para curar, ressuscitar, purificar e libertar. Um chamado a ser instrumentos tangíveis da graça divina.

O mandato de Jesus é específico: "Ide às ovelhas perdidas da casa de Israel." Em um mundo fragmentado, somos convocados a ser agentes de reconciliação, a levar a mensagem do Reino aonde há perdas e desorientação.

A proximidade do Reino é anunciada não apenas por palavras, mas por ações concretas. Não somos meros comunicadores de uma mensagem distante; somos portadores da presença viva do Reino. Somos desafiados a transcender o religioso, a tornar o invisível visível.

A generosidade da graça nos lembra que recebemos de graça e, portanto, devemos dar de graça. A verdade transformadora do Evangelho não pode ser retida; deve fluir como um rio incessante, tocando vidas, curando feridas e restaurando a esperança.

Hoje, em meio a um mundo sedento por significado, somos chamados a abraçar o chamado de Jesus com corações abertos. O Reino dos Céus não é uma promessa distante; é uma realidade presente, esperando ser revelada através de nossas vidas.

Que possamos responder a este chamado não apenas com palavras, mas com ações que refletem a compaixão, a autoridade divina e a generosidade da graça. Ao sermos trabalhadores da colheita, que possamos testemunhar a transformação que só o Reino de Deus pode trazer. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

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