Liturgia Diária
12 – SEGUNDA-FEIRA
24ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eclo 36,18).
Paulo reprova a comunidade que celebra a Eucaristia enquanto mantém divisões internas. Eucaristia é, acima de tudo, dom de Cristo e comunhão fraterna. Celebremos dignamente e com muita fé os santos mistérios.
Evangelho: Lucas 7,1-10
Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus o mundo tanto amou, / que lhe deu seu próprio Filho, / para que todo o que nele crer / encontre vida eterna (Jo 3,16). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado, a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando aonde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças esse favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”. 6Então, Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto!’, e ele o faz”. 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Lucas 7,1-10
«Eu vos digo que nem mesmo em Israel encontrei uma fé tão grande»
Fr. John A. SISTARE
(Cumberland, Rhode Island, Estados Unidos)
Hoje somos confrontados com uma questão interessante. Porque o Centurião do Evangelho não foi pessoalmente ter com Jesus, mas preferiu mandar mensageiros com o pedido de cura para seu servo? O Centurião nos responde essa pergunta na passagem do Evangelho. «[...] nem fui pessoalmente ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e meu servo ficará curado». (Lc 7,7).
O Centurião possuía a virtude da fé, acreditava que Jesus poderia fazer esse milagre se estivesse de acordo com sua divina vontade. A fé permitiu ao Centurião acreditar que onde quer que Jesus esteja, ele poderia curar o servo doente. O Centurião acreditava que nenhuma distância poderia impedir ou deter o Cristo de fazer sua obra de salvação.
Em nossas próprias vidas, somos chamados a ter esse mesmo tipo de fé. Há momentos em que somos tentados a pensar que Jesus está distante e não ouve nossas orações. Entretanto, a fé ilumina nossas mentes e corações, para que acreditemos que Jesus está sempre ao nosso lado para nos ajudar. Em verdade, a presença curativa de Jesus na Eucaristia é um lembrete de que Jesus está sempre conosco. Santo Agostinho, com os olhos da fé, acreditava nesta realidade: «O que vemos é o pão e o cálice; isso é o que nossos olhos nos mostram. Mas o que nossa fé nos obriga a aceitar é que o pão é o Corpo de Cristo e o cálice é o Sangue de Cristo».
A Fé ilumina nossas mentes para que possamos enxergar a presença de Cristo em nosso meio. Como o Centurião, dizemos, «Não sou digno de que entreis em minha morada» (Lc 7,6). Da mesma forma, nos humilhamos diante de Nosso Senhor e Salvador e Ele ainda se aproxima para nos curar. Deixemos Jesus entrar em nossa alma, em nossa morada, para curar e fortalecer nossa fé para que possamos continuar nosso caminho em direção à Vida Eterna.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Sabemos, pelas obras que são fruto da caridade, se a fé é viva ou morta. A fé viva é excelente porque, estando unida à caridade e vivificada por ela, é firme e constante. Faz muitas e boas obras, pelas quais merece ser louvada dizendo: "Oh, que fé tão grande!» (S. Francisco de Sales)
«O nosso tempo requer cristãos que cresçam na fé através da familiaridade com a Sagrada Escritura e os sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito» (Bento XVI)
«Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 150)
Fonte https://evangeli.net/
É preciso ter uma fé forte e firme no senhorio de Jesus
HOMILIA
Nesta segunda-feira, 12 de setembro, o Padre Eder Pires celebrou a Santa Missa pelas Famílias, às 15h, no Santuário do Pai das Misericórdias.
O sacerdote exortou a ter fé: “Nós temos que ter esta fé. A mesma fé deste oficial que, num primeiro momento, tem a necessidade de trazer Jesus para dentro e tocar, e ver com os próprios olhos, e perceber… mas, de repente, ele se lembra que existe uma hierarquia das coisas, que existe a dimensão da autoridade. E, Jesus, enquanto autoridade maior não precisa ficar conferindo o que os menores estão ou não fazendo. Ele delega e a coisa vai… Então, Jesus é capaz de, como autoridade que é, delegar não, ordenar que aquela enfermidade saia, que a cura aconteça e assim experimentarmos esta graça.”
O Evangelho é de São Lucas: “Naquele tempo, quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte.
O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: ‘O oficial merece que lhe faças este favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga’.
Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: ‘Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’.
Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: ‘Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé’. Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.” (Lc 7,1-10)
Fonte https://santuario.cancaonova.com/
Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
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