quinta-feira, 3 de junho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 12,38-44 - 05.06.2021

Liturgia Diária


5 – SÁBADO  

SÃO BONIFÁCIO, BISPO E MÁRTIR


(vermelho, pref. dos mártires, – ofício da memória)



Eis uma verdadeira testemunha, que derramou seu sangue pelo Cristo. Não temeu as ameaças dos juízes e conquistou o Reino do céu.


Bonifácio nasceu na Inglaterra por volta do ano 675 e morreu mártir na Holanda, em 754. O papa Gregório 2º lhe confiou a missão de evangelizar a Alemanha, onde foi ordenado bispo. Além de fundar muitas comunidades cristãs, construiu numerosos mosteiros. É considerado o “Apóstolo da Alemanha”. Que seu zelo missionário nos encoraje a sermos fiéis seguidores de Jesus.


Evangelho: Marcos 12,38-44


Aleluia, aleluia, aleluia.


Felizes os humildes de espírito, / porque deles é o Reino dos céus (Mt 5,3). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 38Jesus dizia, no seu ensinamento, à multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; 39gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. 40Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”. 41Jesus estava sentado no templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. 42Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. 43Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. 44Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 12,38-44

«Chegou então uma pobre viúva e deu duas moedinhas»


Rev. D. Enric PRAT i Jordana

(Sort, Lleida, Espanha)

Hoje como no tempo de Jesus, os seus devotos —e ainda mais os “profissionais” da religião— podem sofrer a tentação de uma espécie de hipocrisia espiritual, manifestada nas atitudes vaidosas, justificadas pelo fato de sentirmo-nos melhor que os outros: por alguma razão somos crentes, praticantes... os puros! Pelo menos no interior da nossa consciência, às vezes nos sentimos assim; sem chegar, porém a “fazer que rezamos” e ainda menos a “devorar os bens dos demais”.


No contraste evidente com os mestres da lei, o Evangelho apresenta-nos o gesto simples, insignificante, de uma mulher viúva que suscitou a admiração de Jesus: «Chegou então uma pobre viúva e deu duas moedinhas» (Mc 12,42). O valor do donativo era quase nulo, mas a decisão daquela mulher era admirável, heróica: deu tudo o que tinha para viver.


Neste gesto, Deus e os demais passavam diante dela e das suas próprias necessidades. Ela permanecia totalmente nas mãos da Providência. Não tinha outra coisa onde apoiar-se, porque voluntariamente havia deixado tudo ao serviço de Deus e da atenção dos pobres. Jesus —que o viu— valorou o esquecimento de si mesmo, e o desejo de glorificar a Deus e de socorrer os pobres, como o donativo mais importante de todos os que haviam feito.


Tudo indica que a opção fundamental e salvadora tem lugar no núcleo da própria consciência, quando decidimos abrir-nos a Deus e viver em disposição ao próximo; o valor da eleição não vem pela qualidade ou a quantidade da obra feita, senão pela pureza da intenção e a generosidade do amor.

Fonte https://evangeli.net/


JESUS E OS MESTRES DA LEI Mc 12,38-44

HOMILIA


O Evangelho é de S. Marcos, e diz-nos que os escribas e fariseus fazem ostentação da sua suposta bondade. Dão esmolas, tocando a campainha; rezam no templo à frente e em tom de grandiosidade; ocupam os primeiros lugares, etc.


Acautelai-vos dos escribas. Eles gostam de passear com longas vestes e de receber cumprimentos nas praças. Querem os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes.


Logo a seguir, S. Marcos conta-nos a história da viúva que, dando a mais pequena das moedas, dava tudo quanto tinha. Foi uma atitude que Jesus apreciou e dela fez o elogio aos seus discípulos. A esmola da viúva, modesta no seu valor, foi a de maior significado. A Misericórdia é uma virtude moral pela qual uma pessoa se dedica à outra com compaixão, dando ajuda espiritual e material na medida das suas posses.


O mérito não está na grandeza ou pequenez da nossa oferta à Deus. Mas sim em como o fazemos.


Os mestres da Lei, por exemplo, prevalecendo-se da estima que gozavam do povo, tornavam-se vaidosos e inescrupulosos. Sentiam prazer em ser reconhecidos como pessoas altamente consideradas. Sendo assim, abusavam da boa fé e da hospitalidade das pobres viúvas, passando longas horas de oração na casa delas, só para comer do bom e do melhor. Com prazer jogavam consideráveis esmolas no tesouro do templo, para serem vistos e louvados pelos presentes. Tal esmola, porém, embora valiosa em termos monetários, não tinha valor para Deus.


Bem diferente era o destino e a situação da pobre viúva que, tendo oferecido apenas algumas moedinhas, fez um gesto altamente agradável a Deus, porque marcado pela simplicidade e pela discrição. Talvez, só Jesus a tenha observado. A viúva não ofereceu do seu supérfluo. Antes, abriu mão do que lhe era necessário, para fazer um gesto agradável a Deus. Por isso, seu pouco se tornou muito aos olhos de Jesus. Por que Deus vê o coração, sabe a tua dor, as tuas aflições e necessidades.


Jesus sabe daquilo que eu e você podemos doar. Ele acredita no meu e no teu potencial e preparou muitas coisas que somente eu e você pode resolver. Mas eu e você ainda não demos tudo o que podíamos e por isso continuamos amarrados, muitas vezes infelizes. Não sejamos egoístas, mas generosos. Diga o teu sim e dê tudo àquilo que você pode e deve dar. Siga o exemplo da viúva e veja como ela agradou a Deus. Se assim fizeres também a tua oferta será agradável a Deus!


Senhor Jesus, dá-me pureza de coração, para que todas as minhas ações sejam marcadas pela sinceridade e por um amor verdadeiro ao Pai.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

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