Liturgia Diária
DIA 3 – SEGUNDA-FEIRA
SÃO CARLOS LWANGA, MÁRTIR
(vermelho – ofício da memória)
Eis os santos que venceram graças ao sangue do Cordeiro. Preferiram morrer a renegar o Cristo; por isso reinam com ele para sempre, aleluia (Ap 12,11).
Carlos e companheiros viveram na Uganda, no século 19. Por não renunciarem à fé, foram vítimas da perseguição do rei contra os cristãos. Mesmo os muito jovens entre eles souberam dar testemunho de coragem e fidelidade a Cristo. Celebrando os primeiros mártires da África subsaariana, rezemos por todos os cristãos perseguidos.
Evangelho: João 16,29-33
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, / procurai o que é do alto, / onde Cristo está sentado, / à direita de Deus Pai (Cl 3,1). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isso cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só, porque o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!” – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: João 16,29-33
«Mas tende coragem! Eu venci o mundo»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje podemos ter a sensação de que o mundo da fé em Cristo se debilita. Existem várias notícias que vão contra a fortaleza que quereríamos receber de uma vida fundamentada integramente no Evangelho. Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade e do materialismo estão em voga e em contra de tudo o que suponha pôr-se em sintonia com as exigências evangélicas. Não obstante, este conjunto de valores e de formas de entender a vida não nos dão nem a plenitude pessoal nem a paz, mas apenas trazem mais mau estar e inquietude interior. Não será por isso que, hoje, as pessoas que vão pela rua enferrujadas, fechadas e preocupadas com um futuro que não vêm nada claro, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um carro, de um apartamento ou de umas férias que, de fato, não se podem permitir?
As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.
Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?
Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
EU VENCI O MUNDO Jo 16,29-33
HOMILIA
O Mestre anuncia, com amargura, que os seus amigos, que agora se afirmam crentes, O hão de abandonar, porque não resistirão à prova da sorte humilhante a que será submetido. Mas o Senhor termina com palavras de esperança: tende confiança: Eu já venci o mundo!
Os apóstolos estavam convencidos de que tinham compreendido Jesus e o que Ele lhes dissera. Na verdade, não era assim: nem tinham compreendido a pessoa de Jesus nem a sua mensagem. A sua fé era ainda muito frágil. Precisavam mesmo do Espírito Santo. É o próprio Jesus que lhes faz notar a ilusão em que tinham caído: Agora credes? Eis que vem a hora – e já chegou – em que sereis dispersos cada um por seu lado, e me deixareis só. A provação estava próxima e revelaria a fragilidade da sua fé. Quando a fé se apóia em seguranças humanas, não resiste à provação. Mas, quando a provação encontra alguém devidamente ancorado na Palavra do Senhor, e no abandono a Ele, então é purificada e lança-o no caminho de Jesus que afirma: Eu não estou só, porque o Pai está comigo, e faz-nos tomar a sério as palavras do Senhor: Tende confiança: Eu já venci o mundo!.
As palavras de Jesus tinham um alcance que os discípulos não atingiam. Jesus ia voltar para o Pai através da Paixão. Esse «regresso» é um mistério que transforma toda a natureza humana, para que os homens possam acreditar. Quando Jesus tiver realizado, pelo sofrimento e pela morte, essa transformação, poderá enviar o Espírito Santo, que fará dos Apóstolos uma nova criação. Então poderão acreditar plenamente, compreender toda a verdade.
Nós já recebemos o Espírito Santo, e já acreditamos. Mas podemos e devemos crescer na fé. Há sempre novos horizontes que se abrem e que havemos de procurar atingir, como vemos na vida dos santos. Por isso, precisamos sempre de novos dons do Espírito, que nos revelem a superficialidade da nossa adesão a Cristo nas fases anteriores e a necessidade de enfrentar novas tribulações e de receber novas graças que nos façam crescer na intimidade e na união com Ele.
Acolhamos em todos os momentos, em todas as situações o Espírito com os Seus dons. Só Ele nos fará conhecer, cada vez mais, a pessoa de Cristo e o mistério do seu Coração. Só Ele nos fará compreender a sua mensagem. Só Ele nos fará caminhar no amor, mesmo no meio das tribulações, irradiando os Seus frutos. Só Ele nos fará crescer à imagem de Cristo, fazendo-nos Eucaristia, para glória e alegria de Deus, e para salvação dos nossos irmãos. E então com São Paulo diremos: Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em Mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e Se entregou por mim(Gal 2, 20).
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
DIA 3 – SEGUNDA-FEIRA
SÃO CARLOS LWANGA, MÁRTIR
(vermelho – ofício da memória)
Eis os santos que venceram graças ao sangue do Cordeiro. Preferiram morrer a renegar o Cristo; por isso reinam com ele para sempre, aleluia (Ap 12,11).
Carlos e companheiros viveram na Uganda, no século 19. Por não renunciarem à fé, foram vítimas da perseguição do rei contra os cristãos. Mesmo os muito jovens entre eles souberam dar testemunho de coragem e fidelidade a Cristo. Celebrando os primeiros mártires da África subsaariana, rezemos por todos os cristãos perseguidos.
Evangelho: João 16,29-33
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, / procurai o que é do alto, / onde Cristo está sentado, / à direita de Deus Pai (Cl 3,1). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isso cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só, porque o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!” – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: João 16,29-33
«Mas tende coragem! Eu venci o mundo»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje podemos ter a sensação de que o mundo da fé em Cristo se debilita. Existem várias notícias que vão contra a fortaleza que quereríamos receber de uma vida fundamentada integramente no Evangelho. Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade e do materialismo estão em voga e em contra de tudo o que suponha pôr-se em sintonia com as exigências evangélicas. Não obstante, este conjunto de valores e de formas de entender a vida não nos dão nem a plenitude pessoal nem a paz, mas apenas trazem mais mau estar e inquietude interior. Não será por isso que, hoje, as pessoas que vão pela rua enferrujadas, fechadas e preocupadas com um futuro que não vêm nada claro, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um carro, de um apartamento ou de umas férias que, de fato, não se podem permitir?
As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.
Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?
Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
EU VENCI O MUNDO Jo 16,29-33
HOMILIA
O Mestre anuncia, com amargura, que os seus amigos, que agora se afirmam crentes, O hão de abandonar, porque não resistirão à prova da sorte humilhante a que será submetido. Mas o Senhor termina com palavras de esperança: tende confiança: Eu já venci o mundo!
Os apóstolos estavam convencidos de que tinham compreendido Jesus e o que Ele lhes dissera. Na verdade, não era assim: nem tinham compreendido a pessoa de Jesus nem a sua mensagem. A sua fé era ainda muito frágil. Precisavam mesmo do Espírito Santo. É o próprio Jesus que lhes faz notar a ilusão em que tinham caído: Agora credes? Eis que vem a hora – e já chegou – em que sereis dispersos cada um por seu lado, e me deixareis só. A provação estava próxima e revelaria a fragilidade da sua fé. Quando a fé se apóia em seguranças humanas, não resiste à provação. Mas, quando a provação encontra alguém devidamente ancorado na Palavra do Senhor, e no abandono a Ele, então é purificada e lança-o no caminho de Jesus que afirma: Eu não estou só, porque o Pai está comigo, e faz-nos tomar a sério as palavras do Senhor: Tende confiança: Eu já venci o mundo!.
As palavras de Jesus tinham um alcance que os discípulos não atingiam. Jesus ia voltar para o Pai através da Paixão. Esse «regresso» é um mistério que transforma toda a natureza humana, para que os homens possam acreditar. Quando Jesus tiver realizado, pelo sofrimento e pela morte, essa transformação, poderá enviar o Espírito Santo, que fará dos Apóstolos uma nova criação. Então poderão acreditar plenamente, compreender toda a verdade.
Nós já recebemos o Espírito Santo, e já acreditamos. Mas podemos e devemos crescer na fé. Há sempre novos horizontes que se abrem e que havemos de procurar atingir, como vemos na vida dos santos. Por isso, precisamos sempre de novos dons do Espírito, que nos revelem a superficialidade da nossa adesão a Cristo nas fases anteriores e a necessidade de enfrentar novas tribulações e de receber novas graças que nos façam crescer na intimidade e na união com Ele.
Acolhamos em todos os momentos, em todas as situações o Espírito com os Seus dons. Só Ele nos fará conhecer, cada vez mais, a pessoa de Cristo e o mistério do seu Coração. Só Ele nos fará compreender a sua mensagem. Só Ele nos fará caminhar no amor, mesmo no meio das tribulações, irradiando os Seus frutos. Só Ele nos fará crescer à imagem de Cristo, fazendo-nos Eucaristia, para glória e alegria de Deus, e para salvação dos nossos irmãos. E então com São Paulo diremos: Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em Mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e Se entregou por mim(Gal 2, 20).
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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