terça-feira, 7 de maio de 2019

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,35-40 - 08.05.2019

Liturgia Diária
DIA 8 – QUARTA-FEIRA   
3ª SEMANA DA PÁSCOA

(branco – ofício do dia)

Que o vosso louvor transborde de minha boca; meus lábios exultarão, cantando de alegria, aleluia! (Sl 70,8.23)

Fomos confiados a Cristo, que nos reúne para conhecermos e fazermos a vontade do Pai. A seu lado, até os momentos de crise e dificuldades proporcionam crescimento e fortalecimento na fé e no compromisso.

Evangelho: João 6,35-40

Aleluia, aleluia, aleluia.

Quem vê o Filho e nele crê, este tem a vida eterna, / e eu o farei ressuscitar no último dia, diz Jesus (Jo 6,40). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 35“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. 37Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br


Reflexão - Evangelho: João 6,35-40
«Aquele que vem a mim, não terá fome»

Fr. Gavan JENNINGS
(Dublín, Irlanda)

Hoje, vemos o quanto preocupa a Deus nossa fome e nossa sede. Como poderíamos continuar pensando que Deus é indiferente diante de nossos sofrimentos? Mais ainda, muito frequentemente "recusamos a crer" no amor terno que Deus tem por cada um de nós. Escondendo-se a Si mesmo na Eucaristia, Deus mostra a incrível distância que Ele está disposto a percorrer para saciar nossa sede e nossa fome.

Mas, de que se trata a nossa "sede" e a nossa "fome"? Definitivamente, são a fome e a sede da "vida eterna". A fome e a sede físicas são somente um pálido reflexo de um profundo desejo que cada homem tem diante da vida divina que somente Cristo pode alcançar-nos. «Esta é a vontade do meu Pai: que todo aquele que veja ao Filho e creiam Nele, tenha vida eterna» (Jn 6,39). E o que devemos fazer para obter esta vida eterna tão desejada? Algum fato heroico ou sobre-humano? Não! É algo muito mais simples. Por isso, Jesus diz: «Aquele que vier a mim não o expulsarei» (Jn 6,37). Nós só temos que buscá-lo, ir a Ele.

Estas palavras de Cristo nos estimulam a aproximar-nos a Ele cada dia na Missa. É a coisa mais simples no mundo!: Simplesmente, assistir à Missa; rezar e então receber seu Corpo. Quando o fazemos, não somente possuímos esta nova vida, mas que ademais a irradiamos sobre outros. O Papa Francisco, então Cardeal Bergoglio, em uma homilia do Corpus Christi, disse: «Assim como é lindo despois de comungar, pensar nossa vida como uma Missa prolongada na que levamos o fruto da presença do Senhor ao mundo da família, do bairro, do estudo e do trabalho, assim também nos faz bem pensar em nossa vida cotidiana como preparação para a Eucaristia, na que o Senhor toma tudo o que é nosso e o oferece ao Pai».

«Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus apresenta-se como o pão da vida. À primeira vista, causa curiosidade e perplexidade a definição que dá de si mesmo; mas, quando aprofundamos, damo-nos conta de que nestas palavras se manifesta o sentido da sua missão: salvar o homem e dar-lhe vida. «E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia» (Jo 6,39). Por esta razão e para perpetuar a sua ação salvadora e a sua presença entre nós, Jesus Cristo fez-se para nós alimento de vida.

Deus torna possível que acreditemos em Jesus Cristo e nos aproximemos dele: «Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou» (Jo 6,37-38). Aproximemo-nos, pois, com a fé Àquele que quis ser nosso alimento, nossa luz e nossa vida, «já que a fé é o princípio da verdadeira vida», como afirma Santo Inácio de Antioquia.

Jesus Cristo convida-nos a segui-lo, a alimentarmo-nos dele, dado que isto é o que significa vê-lo e crer nele, já que nos ensina a realizar a vontade do Pai, tal como Ele a leva a cabo. Ao ensinar aos discípulos a oração dos filhos de Deus, o Pai-Nosso, colocou seguidos estes pedidos: «Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão-nosso de cada dia nos dai hoje». Este pão não se refere apenas ao alimento material, mas a si mesmo, alimento de vida eterna, com quem devemos permanecer unidos um dia atrás de outro com a coesão profunda que nos dá o Espírito Santo.

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EU SOU O PÃO VIVO DESCIDO DO CÉU Jo 6,35-40
HOMILIA

A Eucaristia é um mistério, uma realidade salvífica. As suas riquezas somente são acessíveis a quem acolher palavra reveladora de Jesus. Escutemos, então, o próprio Jesus, que quis revelar a verdade e a beleza deste mistério da fé. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crêe em mim nunca mais tera sede.

A partir do que Jesus está falando a mim e a você precisamos acatar de uma voz por todas que a vida nos vem do Pão que desceu do céu. E esta vida é Jesus que se faz presente na história humana e nos dá o sentido pleno da vida, e sacia a fome e a sede de vida eterna.

Ele se define a si próprio como Pão da vida que é necessário comer mediante a fé: «Eu sou o pão da vida. Cristo reafirma com insistência a sua identidade como pão da vida oferecido para ser comido, não obstante a murmuração dos judeus perante as suas palavras.

A vontade do Pai, ao enviar o Filho, é que quem vê o Filho; suas palavras e ações e nele crê, seguindo seus passos, tenha a vida eterna e venha a ressuscitar no último dia. Por isso, para nós cristãos, comer o pão do céu significa assimilar o seu amor e seu exemplo de serviço, de partilha e dom da vida. Acolhamos e comamos, pois, deste pão do céu para que venhamos a ressuscitar no último dia para a vida eterna.

Prolongando na vida o que foi celebrado no mistério, somos constituídos em comunidade aprendem a tornar eucarística a própria existência.

De fato, assim como Jesus é Eucaristia para o Pai e para a Igreja, assim também a Igreja que vive de acordo com a fé professada e celebrada, fazendo da sua própria existência um culto espiritual agradável a Deus, pode tornar-se, em cada expressão do seu agir e do seu sofrer, eucaristia para o Pai e para o mundo. Deste modo, o povo de Deus, peregrino no mundo, encontra no pão eucarístico, “alimento dos viajantes”, o maná para o seu caminho, o pão para a sua peregrinação, com a certeza de chegar à meta. E faz da sua vida uma oblação agradável a Deus. É o que vemos na vida de Santa Catarina de Sena, cuja memória celebramos hoje. Ela fez da sua vida mensageira da paz no meio de uma sociedade violenta. Ofereceu sua vida em favor dos doentes e dos encarcerados. Foi a mulher que deu o pão da vida aos pobres e sofredores pela sua ação de caridade.

Portanto, faça da Eucaristia que comunga todos os dias o Pão dos fortes e da sua vida uma missão entre os homens, seus irmãos anunciando-lhes a salvação que Cristo o Pão da Vida nos trouxe. Seja instrumentos de alegria, da paz, da justiça, do amor, e da vitória de Deus na vida dos seus. É o próprio Jesus quem está falando isso para ti meu irmão e minha irmã: Pois a vontade do meu Pai é que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei. Portanto, acredite e tenha fé no Pão da vida. Você e os seus viverão eternamente.

Fonte http://homilia.cancaonova.com/



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