quarta-feira, 8 de maio de 2019

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,44-51 - 09.05.2019

Liturgia Diária

DIA 9 – QUINTA-FEIRA   
3ª SEMANA DA PÁSCOA

(branco – ofício do dia)

Cantemos ao Senhor, ele se cobriu de glória. O Senhor é a minha força e o meu cântico: foi para mim a salvação, aleluia! (Ex 15,1s)

Aclamemos a Jesus, Pão da vida, tratado como ovelha levada ao matadouro. Nele Deus assume a natureza humana e se mostra solidário às pessoas, que podem conhecê-lo e se deixar instruir por ele.

Evangelho: João 6,44-51

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou o pão vivo descido do céu, / quem deste pão come sempre há de viver (Jo 6,51). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br


Reflexão - Evangelho: João 6,44-51
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu»

Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)

Hoje cantamos ao Senhor de quem recebemos a glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta perante sua Igreja com aquele «Sou o que sou» que o identifica como fonte de salvação: «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade reunida em torno ao Vivente o conhece amorosamente e aceita a instrução de Deus, reconhecida agora como o ensino do Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Os que o escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o que vêm de Deus, com o único que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.

O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.

Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.

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JESUS É O PÃO DA RECONCILIAÇÃO Jo 6,44-51
HOMILIA

A Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida, comida e ruminada pois ela é Palavra de vida eterna. Assim, a humanidade alimentada pela Palavra viva que é Jesus, com a alegria e a fé nascida do alimento que Deus lhe deu reconhece que Ele é o pão da vida, que lhe conduz à comunhão com o Pai e e por isso lhe dá a vida divina. Por sua vez com alegria e entusiamo deve comprometer-se com ela e anunciá-la aos seus irmãos fazendo com ela uma unica realidade. Pois assim como Jesus e o Pai são um só, assim também a humanidade deve ser uma só com Ele. Este foi, é deverá ser sempre o conteúdo da mensagem de Jesus. É fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade en não pela desunião.

Para nós o ditado segundo o qual, “cada um por si Deus por todos”, não tem lugar. Mesmo entre os aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões religiosas. Quando você se encontra com os que não são católicos qual tem sido o teu comportamento? De que tem falado ou discutido? Quanto à mim, por exemplo numa dialogo sobre coisas que nos dividem. Mas sim sobre coisas que nos aproximam e unem. Muitas vezes nós nos julgamos os melhores e os sabedores de tudo. Mas nos esquecemos que o nosso Deus também é o Deus daqueles que julguamos ruins.

A mim e a você hoje Jesus volta a ensinar. Mostra-nos que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo amor. A mesma união com o Pai deve acontecer com os discípulos que estão unidos a Jesus. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. Viver em comunão com Deus e entre nós deve ser nosso desejo e nossa missão de cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e separação. Portanto se você estiver vivendo isso, hoje mesmo levante-se vai ter com a pessoa com quem você não fala, com quem você brigou ou discutiu. Vai pedir perdão e reconcilie-se com ela. Este é o pão do qual Jesus redundantemente quer que comamos: Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.

Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha. Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus seu Pai. E todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que: aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.

Nos nossos dias alimentar-se de Jesus é ter vida é contemplá-lo e seguir seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.

Deixemo-nos tocar pelo convite que Jesus. Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta vinde. Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o corpo e o sangue de Jesus. Repito esta mesa é a mesa da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação. Ninguém se deve aproximar dela se não perdoar de todo o coração a seu irmão, irmã, marido, esposa, esposo, filhos, colegas amigos e até os seus inimigos. Mas padre, o que ele me fez foi muito duro e dolorido. Sinto as feridas até agora. Eu lhe respondo “busque em primeiro lugar o Reino dos céu e a sua justiça e o resto lhe será dado por acrescimo”! É Jesus quem está dizendo isso pra você meu irmão e minha irmã. Corra atraz daquilo que vo chama de prejuízo. Deus é maior, Ele pode tudo! Alias o verdadeiro cristão não deve ser inimigos e a ninguém deve ter dívida senão a dívida do amor!

Fonte https://homilia.cancaonova.com


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