quinta-feira, 12 de julho de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 6,7-13 - 15.07.2018

Liturgia Diária

DIA 15 – DOMINGO   
15º DO TEMPO COMUM

(verde – 3ª semana do saltério)

Bendigamos ao Pai, que nos abençoa e nos reúne como família para celebrar a Páscoa semanal de seu Filho amado. Na Eucaristia Deus nos mostra a luz da verdade para andarmos sempre no bom caminho. A exemplo dos primeiros apóstolos, somos chamados por Jesus, que derrama sobre nós a riqueza de sua graça, nos envia e nos fortalece na missão de pregar a conversão e combater o mal presente no mundo.

Evangelho: Marcos 6,7-13

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

– Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 6,7-13
«Jesus chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois»

Rev. D. Jordi SOTORRA i Garriga
(Sabadell, Barcelona, Espanha)

Hoje, Domingo XV (B) do tempo comum, lemos no Evangelho que Jesus envia os Doze, de dois a dois, a predicar. Até agora haviam acompanhado o Mestre pelos caminhos de Galileia, mas chegou a hora de começar a difusão do Evangelho, a Boa Nova: a noticia que o nosso pai Deus nos ama com um amor infinito e que nos trousse à vida para fazer-nos por toda a eternidade. Esta noticia é para todos. Ninguém não fica à margem do ensinamento liberador de Jesus. Ninguém não fica excluído do Amor de Deus. Têm que chegar ao ultimo lugar do mundo. Têm que ser anunciada a alegria da salvação plena e universal, por meio de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem por nós, morto e ressuscitado e presente ativamente na Igreja.

Equipados com «poder sobre os espíritos impuros» (Mc 6,7) e com uma bagagem quase inexistente —«Mandou que não levassem nada pelo caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro à cintura, mas que calçassem sandálias i não usassem duas túnicas» (Mc 6,8)— iniciem a missão da Igreja. A eficácia da sua predicação evangelizadora não veio de influências humanas ou materiais, senão do poder de Deus i da sinceridade, da fé e do testemunho de vida do predicador. «Todo o impulso, a energia i a entrega dos evangelizadores provem da fonte que é o amor de Deus infundido nos nossos corações com o dom do Espírito Santo» (João Paulo II).

Havendo começado o século XXI, a Boa Noticia não a chegado ainda a todos os lugares da terra, nem com a intensidade que merece. Temos que anunciar a conversão, temos que vencer muitos espíritos impuros.

Nós que já recebemos a Boa Noticia, sabemos valorar-la? Somos conscientes? Somos agradecidos? Sentimos enviados, missioneiros, urgidos a predicar com o exemplo e se faz falta com a palavra, para que a Boa Nova não falte aos que Deus põe no nosso caminho.

© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors


DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS Mc 6,7-13
HOMILIA

O chamado e consequentemente o envio é uma tarefa que não se pode realizar no individualismo. O chamado é pessoal, a resposta também, mas o ministério, o serviço deve ser entendido numa dimensão comunitária. Pois a igreja é mistério de comunhão. E para que os apóstolos entendessem isso, Ele os envia em missão, dois a dois, colocando como centro vida em comunidade na ação missionária. Este foi o espírito do Concílio Vaticano II: A missão na Igreja-comunhão.

A comunhão entre os fiéis em seus vários estados e estilos de vida faz com que a Igreja se sinta por dentro da missão de Jesus.

Para Marcos no Evangelho de hoje a missão dos Doze, portanto da Igreja hoje, é a mesma missão de Jesus. Cristo nos envia a pregar o Evangelho, a penitência, expulsar os demônios e a curar todas as enfermidades.

Em São Tiago, em lugar dos Doze estão os presbíteros que são os cooperadores na missão dos Doze e em lugar do envio direto de Jesus temos a unção em nome do Senhor, isto é, de Cristo glorioso no Céu. Em nossos dias os cooperadores, os enviados em missão somos todos nós. Leigos ou clérigos. Cristo nos unge e envia em issão para que todos os homens conheçam a verdade e se salvem.

Ele nos pede ao nos enviar, a comunhão, simbolizada pelo envio de dois em dois. Que sejamos despojados de riquezas, ganância, orgulho, avareza e vaidade: nada tomar para o caminho, exceto um bastão, a coerência em uma conduta simples e humilde: não andeis de casa em casa, em uma conduta regida pela liberdade de espírito se em algum lugar não os receberem, sair e sacudir o pó dos vossos pés.

Ele ainda nos adverte: Assim como as palavras de Jesus não foram bem acolhidas até pelos próprios parentes, assim também os Doze na missão encontrarão dificuldades. Como não acolheram nem escutaram a Jesus, assim algumas vezes também não escutarão aos Doze. Quanto falo dos doze falo de mim, falo de ti. Mas é preciso não perder o fôlego. É preciso que tenhamos bem presente que com Cristo e em Cristo nós somos mais do que vencedores.

Segundo João Paulo II na Exortação Apostólica Redemptoris Missio, a missão confiada à Igreja está muito longe de ser atingida. Estas palavras podem ser pronunciadas em cada geração e em cada época histórica, porque é necessário estar sempre começando.

A única coisa que nesta hora de Deus não podemos fazer é cruzarmos os braços, estar sem fazer nada. Seria uma postura irresponsável e indigna de um bom cristão!

Livres para a missão. Para sermos “missionários” precisamos ser livres. Livres para aceitar esta dimensão própria da vocação cristã. Livres para responder a Deus com generosidade, sem laços de instintos e paixões egoístas; livres para seguir docilmente as luzes e os movimentos do Espírito Santo dentro de nós mesmos.

Precisamos ser livres de todo apego aos bens e meios materiais, para nos apresentarmos com o evangelho puro, sem alterações, livres de todo orgulho e ânsia de poder, com a consciência clara de que somos servidores do homem.

Precisamos estar equipados somente com um grande amor a Jesus Cristo, nosso modelo; equipados com o Evangelho feito vida; equipados com a confiança em Deus e com a esperança na ação do Espírito Santo no coração dos homens.

Como cristãos somos chamados a abrir caminhos que para, pelo e por amor rompam as cercas levantadas pelo sistema do poder, que gera ódio, vingança, injustiças, fome e morte de todos os homens e mulheres. E nesta luta não temos dia nem horas. O nosso Guia nos disse: Meu Pai trabalha todos os dias e eu também trabalho. Assim, sendo, não temos que procurar descanso, a não saber que fazemos a santa vontade de Deus.

Senhor Jesus ensinai-me a ser generoso, a servir-Vos como Vós o mereceis. A dar-me sem medias, a combater se cuidar das feridas. A trabalhar sem procurar descanso. A gastar-me sem esperar outra recompensa. Senão saber que faço a vossa vontade santa. Amén!

Fonte https://homilia.cancaonova.com/


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