Pai,
que a perseguição malvada
dos que pretendem
levar-me a ser infiel
à missão recebida de Jesus
jamais me impeça de seguir adiante,
com coragem.
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Verde. 12º DOMINGO Tempo Comum
Evangelho - Mt 10,26-33
Não tenhais medo daqueles que matam o corpo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
10,26-33
Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos:
26Não tenhais medo dos homens,
pois nada há de encoberto que não seja revelado,
e nada há de escondido que não seja conhecido.
27O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia;
o que escutais ao pé do ouvido,
proclamai-o sobre os telhados!
28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo,
mas não podem matar a alma!
Pelo contrário, temei aquele que pode destruir
a alma e o corpo no inferno!
29Não se vendem dois pardais por algumas moedas?
No entanto, nenhum deles cai no chão
sem o consentimento do vosso Pai.
30Quanto a vós,
até os cabelos da cabeça estão todos contados.
31Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos
pardais.
32Portanto, todo aquele
que se declarar a meu favor diante dos homens,
também eu me declararei em favor dele
diante do meu Pai que está nos céus.
33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também
eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão
XII Domingo do Tempo
Comum
Existe um ditado que diz “Quem avisa, amigo é!”
O Profeta Jeremias, na primeira leitura da liturgia deste
domingo, vive essa situação e, em nome de Deus, alerta os israelitas a se
precaverem contra a destruição de Israel e o consequente exílio para a
Babilônia. Como seu anúncio é de uma desgraça, ele é visto como traidor,
perturbador da paz pública e é jogado em uma cisterna com lama no fundo.
Fazendo voz a esse trecho de Jeremias, temos o Salmo 68 como
o canto de resposta. Nele o salmista pede a Deus que o atenda através de Seu
amor imenso.
Jeremias não se intimidou e viveu sua missão. Também no seu
Evangelho, Mateus coloca Jesus nos alertando que seremos perseguidos por causa
dele e que não deveremos ter medo. Diz ainda o Senhor que valemos muito mais
que pardais, passarinhos sustentados pelo Pai. Por isso deveremos estar certos,
seguros de seu amor e proteção por cada um de nós.
Ao mesmo tempo o Senhor nos chama à lucidez ao dizer que
deveremos temer, isto é obedecer, quem pode decidir o destino da pessoa. Esse
sim deve ser temido. Jeremias demonstrou temer o Senhor, isto é O obedeceu
anunciando a situação calamitosa que se avizinhava, mesmo sendo coagido e
ameaçado com prisão e morte, pelas autoridades civis e religiosas para que se
calasse.
Essa situação é vivida hoje em muitos países asiáticos e
africanos onde os cristãos são ameaçados, seqüestrados, violentados, tendo seus
bens confiscados por causa de sua fé em Jesus Cristo. Também em países europeus
e americanos isso sucede, talvez de modo mais disfarçado, mas não menos
perverso. Que diremos do “bullying”, onde uma pessoa ou um grupo agride uma
outra ou outros por questões religiosas, políticas, ideológicas ou simples
motivação fútil?
São Paulo, em sua Carta aos Romanos, nos fala que através do
pecado do primeiro homem, entrou a morte no mundo. Mas pela obediência de
Cristo, entrou a vida. Ora, o homem lúcido deverá se identificar com Cristo e
optar sempre pela vida, mesmo quando sofrer situações dolorosas, de morte, de
destruição. Nisso mostraremos que somos obedientes seguidores da vida, de
Jesus. Mostraremos qual nossa opção quando procedermos de acordo com a Vida e
não quando espicaçados, retribuirmos com a mesma ação. A vida é mais forte que
a morte!
(CAS)
Fonte 2014-06-21 Rádio
Vaticana
Cidade do Vaticano – RV
HOMILIA
«Buscai em primeiro
lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por
acréscimo»
Hoje, o Evangelho fala claramente de viver o “momento
presente”: não voltar ao passado, mas, ceder em Deus e sua misericórdia. Não
atormentar-se pela manhã, mas, confiar na sua providência. Santa Teresinha do
Menino Jesus: «Só me guia o abandono, e não tenho outra bússola!».
A preocupação jamais tem resolvido algum problema. O que
resolve problema é a confiança, a fé. «Ora, se Deus veste assim a erva do
campo, que hoje está aí e amanhã é lançada ao forno, não fará ele muito mais por
vós, gente fraca de fé?» (Mt 6,30), disse Jesus.
A vida não é por si mesma por demais problemática, é o homem
que precisa de fé... A existência não é sempre fácil. As vezes é pesada; com
frequência nos sentimos feridos e escandalizado pelo o que sucede em nossas
vidas ou nas dos demais. Mas, enfrentemos tudo isto com fé e tentemos viver dia
após dia, com a confiança que Deus cumprirá suas promessas. A fé nos levará a
salvação.
«Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de
amanhã terá sua própria preocupação! A cada dia basta o seu mal» (Mt 6,34). O
que isso significa? Hoje buscas viver de maneira justa, segundo a lógica do
reino, na confiança, na simplicidade, a procura de Deus, o abandono. E Deus se
ocupará do resto...
Dia após dia. É muito importante. O que nos esgota muitas
vezes é todas essas lembranças do passado e o medo do futuro; enquanto que,
quando vivemos no momento presente, de maneira misteriosa, encontramos a força.
O que tenho que viver hoje, tenho a graça de Deus para vivê-lo. Se amanhã devo
fazer frente a situações mais difíceis, Deus dará sua graça. A graça de Deus se
dá ao momento, no dia a dia. Viver o memento presente significa aceitar a
fraqueza: renunciar o passado ou dominar o futuro e contentar-se com o
presente.
Fonte Comentário: P. Jacques
PHILIPPE (Cordes sur Ciel, França)
Evangeli
HOMILIA 2
Não vos preocupeis com o dia de amanhã
Hoje, Jesus diz-nos: «Não podeis servir a Deus e ao
Dinheiro» (Mt 6,24). Com estas palavras confronta-nos com a nossa insegurança,
que tentamos superar apoiando-nos na tranquilidade de ter, não só o necessário,
mas também o que nos apetece, o que nos leva ao consumismo e ao desperdício.
«Que escute o avarento; que escute aquele que pensa que,
chamando-se cristão, pode servir ao mesmo tempo as riquezas e Cristo. Contudo,
não falo daquele que tem riquezas, mas sim daquele que serve as riquezas;
daquele que é escravo das riquezas e que as guarda como um escravo; pois quem
se livrou dessa escravidão consegue distribuir as riquezas como um senhor» (São
Jerónimo).
Como nas bem-aventuranças —ou como noutra passagem chave,
como a do mandamento novo (Jo 13,34-35)—, hoje o Senhor convida a decidirmo-nos
por uma confiança ilimitada num Pai que se nos dá como providência, pela busca
do Reino da justiça, da paz e da alegria, por uma verdadeira pobreza interior
da alma, que retorne uma e outra vez com “gemidos inefáveis” (cf. Rm 8,26) a
Quem unicamente pode saciar o nosso desejo de plenitude e de eternidade.
Tomando como ponto de partida este abandono, esta precariedade conscientemente
assumida, ponhamos toda a nossa esperança no seguimento de Cristo.
Deixando o passado ao perdão de Deus e afugentando temores e
preocupações por um futuro que ainda não chegou, Jesus convida-nos a viver o
dia de “hoje”, que é o único que agora temos. E neste “hoje” Ele oferece-se
como o pão de cada dia. «Só o presente nos pertence, sendo incerta a esperança
do futuro (...). Basta a cada dia o seu mal. Porque nos angustiamos com o
amanhã?» (São Gregório de Nisa).
Fonte Comentário: Rev. D.
Carles ELÍAS i Cao (Barcelona, Espanha)
Evangeli
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