Pai,
louvo-te e agradeço-te
por nos teres amado tanto,
a ponto de oferecer-nos a salvação,
por meio de teu Filho,
ao qual somos atraídos
pela força do teu Espírito.
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Branco. Solenidade da Santíssima Trindade Tempo Comum
Evangelho - Jo 3,16-18
Deus enviou seu Filho ao mundo, para que o mundo seja salvo
por ele.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
3,16-18
16Deus amou tanto o mundo,
que deu o seu Filho unigênito,
para que não morra todo o que nele crer,
mas tenha a vida eterna.
17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por ele.
18Quem nele crê, não é condenado,
mas quem não crê, já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão
Solenidade da
Santíssima Trindade
Hoje, de um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus?
Como explicá-lo? Como defini-lo? Como conhecê-lo?
Nenhuma pergunta sobre Deus pode ser respondida por nós
humanos. Deus nos supera!
Temos noção de quem Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É
impossível! Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas
é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor.
Para conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura,
principalmente o Novo Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos
diz.
O Evangelho de hoje, tirado de São João, nos fala que Deus é
o Amigo do Homem, não apenas o seu Criador, mas o seu Redentor, aquele que o
protege e que foi capaz de sofrer e morrer para que o Homem tivesse a plena
felicidade.
Já São Paulo em sua Carta aos Coríntios nos orienta sobre a
resposta a ser dada ao Deus Amigo. O homem deverá deixar-se transfigurar
através dos dons, das qualidades divinas, especialmente pelo amor, pelo perdão
e pelo serviço.
Falar com Jesus é falar com Deus. Sua bondade foi tanta que
Ele se revelou a nós na pessoa de Jesus.
Filipe, quem me vê, vê o Pai. Dirijamo-nos ao Deus de Amor,
a esse Deus que, por amor, rasgou seu coração, e sintamos a plenitude de seu
querer bem a nós. Se o mandamento se resume em amar a Deus sobre todas as
coisas, e ao próximo, do mesmo modo como Ele nos amou, saibamos que antes de
tudo o Senhor não só nos criou, mas, por amor a nós, se entregou até a morte.
O Espírito é escuta e disponibilidade.
Fonte Pe. César Augusto dos
Santos SJ – Vaticano
Evangelho do Domingo da Santíssima Trindade – (Jo 3,16-18)
HOMILIA
Amados irmãos e irmãs em Cristo!
A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a
comunhão do Espírito Santo estejam convosco!
Com esta saudação trinitária gostaria de saudar a todos na
certeza do abraço amoroso de Deus trindade Santa que nos envolve e nos guia em
nossa missão neste mundo na construção do seu reino. De fato, se tivermos um
olhar bem atento aos fatos de nossa vida tudo o que começamos tem o traço, a
presença e a proteção da Trindade. Isto porque sempre fazemos o sinal da cruz
em todos os momentos de nossa vida, inclusive na celebração eucarística e
demais sacramentos ou ainda em qualquer ação celebrativa, tudo inicia e termina
com o sinal da cruz – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
O acesso ao mistério da Santíssima Trindade não é algo que o
façamos por meio da nossa racionalidade apenas, mas deve ser resultado de uma
experiência, de um encontro de uma acolhida amorosa e afetiva. Aliás, muito se
distanciou de nós – o mistério trinitário – quando, envolvidos em tentativas de
explicação filosófica e até teológica, buscamos somente a meta de explicar nos
esquecemos em experimentar.
As leituras propostas nos apresentam qual deverá ser a nossa
atitude diante desse mistério da nossa fé. Assim como Moisés queremos mais uma
vez renovar a Aliança de amor na presença de Deus e, prostrados com a devida
reverência reconhecemos e louvamos o Senhor que na sua misericórdia, clemência,
paciência, bondade e fidelidade, nos perdoa os pecados e nos acolhe, mas acima
de tudo Ele caminha conosco, em cada momento e nos anima para construirmos o
reino como realidade possível.
O reinado de Deus sempre foi o grande objetivo e tarefa do
Filho (Jesus) que obediente à vontade do Pai e impulsionado na força do
Espírito que o ungiu para a missão entrega para nós esse trabalho. Tal
empreitada exigirá de nós um sincero desejo de aperfeiçoamento,
encorajando-nos, cultivando entre nós a concórdia, vivendo o amor e a paz como
regra de nossas vidas (2 Cor 13,11-13).
Esta vida nova como fruto do que celebramos no domingo
passado (Pentecostes) se consolida na certeza de que Deus sempre deseja se
comunicar/revelar a nós e de maneira plena e muito especial o fez por meio de
Jesus, o Filho Amado, que nos mostrou de fato, em palavras e obras quem é o
Pai: “Deus é amor”!
O Pai envia seu único Filho como um gesto de amor por cada
um de nós e o faz não para nos condenar, porém para nos salvar (Jo 3,16) e para
que todos o que creiam tenham também parte nesta comunhão divina, nesta vida
nova e eterna. O acesso, portanto à vida trinitária é a vivência do amor e da
comunhão entre os diferentes estabelecida fundamentalmente na comunhão –
expressão de amor!
Na Eucaristia e demais dimensões da nossa vida humana e
eclesial somos, uma vez feitos à imagem e semelhança da Trindade (a melhor
comunidade) também convidados a manifestar esse amor comunhão em tudo o que
fazemos e nos mais variados lugares onde atuamos!
Transformados pelo amor da Trindade busquemos, na conversão
pessoal e pastoral de nossas comunidades viver esse mistério de amor!
Em Jesus, o Bom Pastor e Maria, nossa Mãe.
Fonte Pe. Fernando Antonio
Carvalho Costa – Arquidiocese de Fortaleza
Bonito e interessante teu trabalho Álvaro.Deus te abençoe sempre!
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