domingo, 23 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIAA - Evangelho: Mateus 7:15-20 - 26.06.2024

 Liturgia Diária


26 – QUARTA-FEIRA 

12ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 7:15-20

Cuidado com os falsos profetas, que se disfarçam de ovelhas mas são lobos vorazes. Pelos frutos os conhecereis; árvores boas dão bons frutos, más produzem maus frutos. Árvores infrutíferas são cortadas e lançadas ao fogo.


Mateus 7:15-20 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

15. "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.

16. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

17. Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá frutos maus.

18. Uma árvore boa não pode dar frutos maus; nem uma árvore má pode dar bons frutos.

19. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.

20. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis." Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:16)


"Cada ser humano deve ser julgado não pelas suas aparências ou palavras, mas pelas suas ações e pelo impacto destas no mundo ao seu redor. Tal como uma árvore é reconhecida pelos seus frutos, assim também devemos reconhecer a verdadeira essência das pessoas pelos resultados de suas ações. No final, é a prática da virtude que demonstra a verdadeira natureza e valor de uma pessoa. Portanto, observemos atentamente as ações, pois são elas que revelam a verdadeira alma do indivíduo."


HOMILIA

Discernindo a Verdade Pelos Frutos


Caros irmãos e irmãs,


Hoje somos convidados a refletir sobre um ensinamento profundo e essencial: a capacidade de discernir a verdade pelos frutos das ações. Em nossa caminhada espiritual e vida cotidiana, encontramos diversas influências e vozes que pretendem nos guiar. Porém, nem todas essas vozes são verdadeiras ou benéficas. Algumas podem se apresentar de maneira amigável e reconfortante, mas abrigam intenções destrutivas. Como, então, podemos distinguir o bem do mal, o verdadeiro do falso?

A resposta é simples e profunda: pelos frutos.

Imaginemos uma árvore. À primeira vista, uma árvore pode parecer saudável e vigorosa. No entanto, somente quando observamos os frutos que ela produz, podemos realmente avaliar sua saúde e valor. Se os frutos são bons, podemos confiar que a árvore é boa. Se, pelo contrário, os frutos são maus, sabemos que algo está errado.

Este princípio não se aplica apenas às árvores, mas também às pessoas e suas ações. As palavras podem enganar e as aparências podem iludir, mas as ações falam mais alto que tudo. Nossos atos, e os resultados deles, são os verdadeiros indicadores de nossa essência.

Como comunidade de fé, somos chamados a exercitar este discernimento. Devemos olhar além das aparências e ouvir com atenção mais do que as palavras. Devemos observar os frutos das ações – não apenas os nossos, mas também os daqueles que nos cercam. Ao fazer isso, podemos evitar ser enganados por falsos profetas e guias que, por trás de uma fachada de bondade, escondem intenções nocivas.

Mas essa reflexão não deve nos levar a um julgamento precipitado ou a uma desconfiança constante. Em vez disso, deve nos inspirar a buscar a virtude em nossas próprias vidas. Devemos nos esforçar para produzir bons frutos através de nossas ações, vivendo de acordo com os ensinamentos que professamos. Quando nossas vidas refletem bondade, compaixão e verdade, nos tornamos árvores boas, oferecendo frutos que nutrem e edificam aqueles ao nosso redor.

Que possamos, então, avaliar as ações com sabedoria e nos empenhar em ser fontes de frutos bons e abundantes, espalhando amor, justiça e verdade em nosso mundo.


Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

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