segunda-feira, 17 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 5:43-48 - 18.06.2024

 Liturgia Diária


18 – TERÇA-FEIRA 

11ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 5:43-48

Amemos sem distinção, mesmo aos que nos ferem, e oremos por aqueles que nos perseguem. Em nossa benevolência, reflitamos a perfeição divina, tal como o sol e a chuva se derramam sobre todos, justos e injustos.


Mateus 5:43-48 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

43. “Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.

44. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.

45. Deste modo, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.

46. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

47. E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem os gentios também o mesmo?

48. Portanto, sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito.” - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." (Mt 5,44)


O verdadeiro teste do caráter e da virtude reside na nossa capacidade de amar aqueles que nos maltratam. A natureza humana, com sua tendência para a vingança, deve ser superada pela razão e pela sabedoria divina. Assim como o sol brilha tanto para os justos quanto para os injustos, devemos cultivar uma benevolência imparcial. Não é um ato de fraqueza, mas de suprema força e autocontrole. A perfeição a que somos chamados não é meramente um estado moral, mas uma profunda transformação espiritual que reflete a essência divina. Amar os inimigos não é apenas uma recomendação ética, mas um caminho para a verdadeira paz interior e universal.


HOMILIA

O Amor Radical: A Essência da Virtude


No discurso de hoje, refletimos sobre o preceito que desafia nossa compreensão comum do amor e da justiça: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem". Este mandamento não é apenas um conselho piedoso, mas um chamado profundo à transformação interior, à transcendência das nossas reações naturais e instintivas.

A grandeza desta instrução está em sua simplicidade e radicalidade. Amar aqueles que nos amam é uma prática comum e natural; no entanto, o verdadeiro teste da virtude está em amar aqueles que nos causam dor, que nos traem ou que nos desafiam. Este amor radical não é uma fraqueza, mas a mais alta expressão de força moral e espiritual.

Na filosofia estoica, encontramos a ideia de que a verdadeira liberdade e paz vêm da aceitação da natureza das coisas e da prática da virtude. Da mesma forma, o amor aos inimigos é uma forma de aceitar a imperfeição do mundo e de nós mesmos, transformando nossa dor em uma oportunidade de crescimento espiritual. Quando oramos por aqueles que nos perseguem, não apenas desejamos sua redenção, mas também encontramos nossa própria cura e libertação.

Esse tipo de amor nos chama a ver o divino em todos, a reconhecer que todos somos falhos e carentes de graça. É um convite à compaixão profunda, que transcende julgamentos e preconceitos, unindo-nos em uma humanidade comum. Esta prática nos leva a um estado de equanimidade, onde não somos mais governados pelo ódio ou ressentimento, mas pela luz do amor incondicional.

Portanto, ao abraçar este mandamento, nos elevamos acima das disputas mundanas e tocamos a essência do divino. Amando nossos inimigos, nos tornamos instrumentos de paz e reconciliação, refletindo o verdadeiro espírito do ensinamento que nos foi dado. Que possamos todos, através deste amor radical, encontrar a verdadeira paz e a realização espiritual que tanto buscamos.

A paaz.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Segunda Leitura

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