domingo, 2 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 12:18-27 - 05.06.2024

Liturgia Diária


5 – QUARTA-FEIRA 

SÃO BONIFÁCIO, BISPO E MÁRTIR


(vermelho, pref. dos mártires – ofício da memória)



Evangelho: Marcos 12:18-27

O Senhor dos vivos nos chama à compreensão da ressurreição, além das limitações terrenas. Somos convidados a transcender, a viver na eternidade com Ele. Que nossos corações se abram para o mistério da vida eterna, como anjos no céu.


Marcos 12:18-27 - (Bíblia de Jerusalém)


18 Vieram ter com ele os saduceus, que negam a ressurreição, e perguntaram-lhe:

19 “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: Se alguém tiver um irmão que morra, deixando mulher mas sem deixar filhos, que tome a mulher desse irmão e suscite posteridade a seu irmão.

20 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem deixar descendência.

21 O segundo casou-se com a viúva e morreu também sem deixar descendência. O mesmo aconteceu com o terceiro.

22 E assim os sete, que não deixaram descendência. Por último, morreu também a mulher.

23 Na ressurreição, quando ressuscitarem, de qual deles será ela esposa? Pois os sete a tiveram por mulher.”

24 Jesus respondeu-lhes: “Porventura não andais em erro, por não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?

25 Pois, quando ressuscitarem dos mortos, nem casarão nem se darão em casamento, mas serão como os anjos nos céus.

26 Quanto ao fato da ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó?

27 Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Estais em grande erro.” - Paalavra da Salvação.


Reflexão:

"Ele não é Deus de mortos, mas de vivos." (Marcos 12:27)


Meus queridos irmãos e irmãs,


Hoje, o Evangelho nos desafia a refletir sobre a verdadeira natureza da ressurreição e da vida eterna. Jesus nos lembra que Deus é o Deus dos vivos, não dos mortos. Frequentemente, limitamos nossa compreensão do divino às nossas realidades terrenas, mas Jesus nos convida a olhar além, a perceber que na ressurreição, somos chamados a uma existência plena e transformada, semelhante aos anjos. Este chamado à vida eterna é um convite a viver o presente com os olhos voltados para a eternidade, a não nos prender aos valores passageiros, mas a buscar o que é eterno e verdadeiro. Que possamos, hoje e sempre, confiar no poder de Deus, que transcende nossas limitações e nos prepara para a plenitude da vida em Seu amor. Amém.


HOMILIA

"Deus dos Vivos, Não dos Mortos"


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, meditamos sobre um trecho do Evangelho que nos traz uma profunda revelação sobre a natureza de Deus e o destino que Ele nos reserva. Os saduceus, grupo que não acreditava na ressurreição, tentaram colocar Jesus à prova com uma questão intricada. Eles apresentaram uma história sobre uma mulher que se casou com sete irmãos, um após o outro, conforme a lei do levirato, e perguntaram a Jesus de qual deles ela seria esposa na ressurreição. A resposta de Jesus não só desafia sua falta de fé, mas também nos convida a uma compreensão mais profunda da vida eterna.

Jesus começa sua resposta com uma repreensão: "Porventura não andais em erro, por não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?" (Marcos 12:24). Esta frase nos chama a atenção para a importância do conhecimento das Escrituras e do reconhecimento do poder de Deus. Muitas vezes, em nossa vida, ficamos presos a concepções limitadas, não permitindo que a magnitude do poder divino ilumine nosso entendimento.

Jesus continua, explicando que na ressurreição, "nem casarão nem se darão em casamento, mas serão como os anjos nos céus" (Marcos 12:25). Com isso, Ele revela que a vida eterna transcende as condições e relações terrenas. Na ressurreição, nossa existência será transformada e nos uniremos a Deus de uma forma que supera nossa compreensão atual.

A afirmação culminante de Jesus, "Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos" (Marcos 12:27), é uma poderosa declaração de fé. Deus, que se revelou a Moisés como o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, é o Deus que vivifica, que dá vida e que nos chama a uma existência plena e eterna com Ele.

Este Evangelho nos desafia a refletir sobre nossa fé na ressurreição e na vida eterna. Vivemos em um mundo onde o medo da morte muitas vezes nos paralisa, onde a finitude parece ser o fim de tudo. Jesus nos ensina que a morte não é o fim, mas uma passagem para uma vida mais plena, onde estaremos em comunhão com Deus.

Como cristãos, somos chamados a viver com os olhos voltados para a eternidade, confiando no poder de Deus que vence a morte e nos dá a vida eterna. Essa confiança deve refletir-se em nossas ações diárias, em como tratamos uns aos outros, em como vivemos nossa fé e em como buscamos constantemente a presença de Deus em nossas vidas.

Que possamos, hoje e sempre, lembrar que somos filhos de um Deus vivo, que nos ama profundamente e que nos chama para uma vida plena com Ele. Que esta certeza nos fortaleça e nos inspire a viver cada dia com esperança, amor e fé inabalável. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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