Liturgia Diária
11 – TERÇA-FEIRA
SÃO BARNABÉ, APÓSTOLO
(vermelho, pref. dos apóstolos – ofício da memória)
Evangelho: Mateus 10:7-13
Ide e proclamai a proximidade do Reino dos Céus. Curai os doentes, ressuscitai os mortos e purificai os leprosos. Dai de graça o que de graça recebestes, confiando na providência e acolhendo a paz nas casas dignas.
Mateus 10:7-13 (Bíblia de Jerusalém)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7. Pelo caminho, proclamai que o Reino dos Céus está próximo.
8. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai.
9. Não leveis nem ouro, nem prata, nem cobre nos vossos cintos,
10. nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão; pois o trabalhador merece o seu sustento.
11. Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber. Ficai com ele até a vossa partida.
12. Ao entrardes na casa, saudai-a.
13. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se não for digna, volte para vós a vossa paz.
- Palavra da Salvação.
Reflexão:
"De graça recebestes, de graça dai." (Mateus 10:8)
Nesta passagem, Jesus envia os discípulos em missão com instruções claras sobre como viver e pregar. Eles são chamados a agir com simplicidade e desapego material, confiando na providência divina e na bondade das pessoas. Essa abordagem enfatiza a importância da confiança mútua e da reciprocidade no relacionamento humano. Quando acolhemos e somos acolhidos com genuína paz e bondade, criamos um ciclo virtuoso de bem-estar e harmonia. A sabedoria aqui reside na compreensão de que a verdadeira riqueza está na simplicidade e na gratuidade do dar e receber, cultivando uma vida de virtudes e compaixão.
HOMILIA
A Generosidade como Virtude Suprema
Amados amigos,
Hoje refletimos sobre uma passagem que nos chama a viver uma vida de generosidade e serviço desinteressado. "De graça recebestes, de graça dai" não é apenas um convite, mas um imperativo que deve moldar nossas ações diárias.
A generosidade é a virtude que nos conecta ao próximo de maneira mais profunda e sincera. Ao dar sem esperar nada em troca, estamos praticando a verdadeira essência da humanidade. Marco Aurélio, o grande filósofo e imperador, dizia que "o que não é útil à colmeia, não é útil à abelha". Nessa frase, ele sintetiza a importância de agirmos em benefício de todos, pois o bem comum é também nosso próprio bem.
No mundo contemporâneo, onde o individualismo frequentemente predomina, essa mensagem é mais relevante do que nunca. Devemos lembrar que tudo o que temos — nossas habilidades, nosso tempo, nossos recursos — são presentes que nos foram dados livremente. Ao compartilhá-los com os outros, retribuímos ao universo de maneira justa e equitativa.
A prática da generosidade nos traz paz interior e fortalece o tecido social. Quando ajudamos aqueles ao nosso redor, criamos uma corrente de bondade que tem o poder de transformar o mundo. Não devemos subestimar o impacto de um gesto altruísta; mesmo a menor das ações pode fazer uma grande diferença.
Que possamos todos cultivar a generosidade em nossas vidas. Que sejamos fontes de luz e amor para aqueles que nos rodeiam, sempre dispostos a dar de graça o que de graça recebemos.
Assim, não só honramos nossos semelhantes, mas também a nós mesmos e a fonte de toda a generosidade.
A Paz!
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