domingo, 30 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA -- Evangelho: Mateus 8:18-22 - 01.07.2024

 Liturgia Diária


1º – SEGUNDA-FEIRA 

13ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia da 1ª semana do saltério)

Evangelho: Mateus 8:18-22

Mestre divino, seguir-te é renúncia e entrega total. As raposas têm tocas, as aves têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Deixa que os mortos enterrem seus mortos; segue-me.


Mateus 8:18-22 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 

18. Vendo uma multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de atravessar para a outra margem.

19. Então um escriba se aproximou e lhe disse: «Mestre, eu te seguirei aonde quer que vás.»

20. Jesus respondeu: «As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»

21. Um outro dos discípulos disse a Jesus: «Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai.»

22. Mas Jesus lhe respondeu: «Segue-me, e deixa que os mortos enterrem seus mortos.» Palaavra da Salvação


Reflexão:

"Segue-me, e deixa que os mortos enterrem seus mortos." (Mateus 8:22)


Neste Evangelho, Jesus nos desafia a considerar o custo do discipulado. Ele revela que segui-lo não é uma jornada de conforto, mas de sacrifício e renúncia. Como um filósofo ensinaria, "a verdadeira grandeza é encontrada na aceitação do dever e na renúncia ao supérfluo." Jesus nos chama a priorizar o Reino de Deus acima de todas as obrigações terrenas, enfatizando que a verdadeira vida espiritual requer um compromisso total. Esta passagem nos convida a refletir sobre nossas próprias prioridades e a disposição de seguir Jesus com dedicação e desprendimento, encontrando na simplicidade e no serviço a verdadeira paz.


HOMILIA

A Coragem da Renúncia e a Prioridade do Discipulado


Caros amigos, ao refletirmos sobre o Evangelho de hoje, encontramos Jesus confrontando-nos com a realidade e o custo do discipulado. Quando um escriba se aproxima e declara sua intenção de segui-lo, Jesus responde com uma imagem poderosa: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça." Esta declaração nos chama a atenção para a vida de renúncia e despojamento que seguir a Cristo implica. Não há garantias de conforto ou segurança material; ao contrário, há uma chamada para viver em completa dependência de Deus.

Outro discípulo pede para primeiro enterrar seu pai, mas Jesus lhe responde: "Segue-me, e deixa que os mortos enterrem seus mortos." Este comando pode parecer duro à primeira vista, mas ele nos desafia a examinar nossas prioridades. Jesus não está desvalorizando as responsabilidades familiares, mas enfatizando que o chamado para segui-lo deve ser a prioridade suprema, acima de todas as outras obrigações. A vida espiritual e o compromisso com o Reino de Deus exigem uma entrega total e incondicional.

Este ensinamento nos convida a uma reflexão profunda sobre o que realmente importa em nossa vida. Somos frequentemente tentados a buscar segurança, conforto e a cumprir com as expectativas sociais, mas Jesus nos lembra que o verdadeiro caminho da vida passa pela renúncia e pelo sacrifício. A verdadeira grandeza e realização vêm quando colocamos o Reino de Deus acima de tudo.

Assim como aqueles que buscaram seguir Jesus, somos chamados a enfrentar o desafio de deixar para trás o que é seguro e familiar, e a abraçar a incerteza do caminho do discipulado. Que possamos ter a coragem de responder ao chamado de Jesus com a mesma determinação e firmeza, confiando que, apesar das dificuldades e renúncias, estamos caminhando para a verdadeira vida e paz eterna em Deus.

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 16,13-19 - 30.06.2024

 Liturgia Diária


30 – DOMINGO 

SÃO PEDRO E SÃO PAULO


MISSA DO DIA 

Evangelho: Mateus 16,13-19

Pedro, rocha firme, recebeste as chaves divinas; sobre ti a Igreja se ergue, vitoriosa contra as portas do inferno. Revelação divina, fundamento da fé, guia-nos na verdadeira compreensão de Cristo, Filho do Deus vivo.


Mateus 16,13-19 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo,

13 Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?

14 Responderam eles: Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas.

15 Disse-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou?

16 Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

17 Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus.

18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo." (Mateus 16:16b)


A passagem destaca a confissão de Pedro sobre a identidade de Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo. Este momento não apenas reforça a fé dos discípulos, mas também ilustra o papel de Pedro como fundamento da Igreja. A promessa das chaves do Reino dos Céus simboliza a autoridade dada aos seguidores de Cristo para guiar e ensinar conforme a vontade divina, garantindo que o poder do mal não prevalecerá sobre a obra de Deus na Terra. Esta cena nos lembra da importância da fé genuína e da responsabilidade de testemunhar a verdade espiritual com coragem e confiança.


HOMILIA

A Sabedoria da Fé e o Fundamento da Comunidade


Meus amigos, neste dia refletimos sobre a profunda revelação que Pedro recebeu ao reconhecer a verdadeira identidade de Cristo. Assim como Pedro, somos desafiados a discernir além das aparências e a compreender a verdade espiritual que nos é revelada. A confissão de Pedro não foi fruto de especulação humana, mas de uma revelação divina que transcende as limitações da carne. 

Ao reconhecer Jesus como o Messias, o Filho do Deus vivo, Pedro não apenas afirmou sua fé, mas também recebeu uma missão: ser a pedra sobre a qual a Igreja seria edificada. Esta responsabilidade não é apenas individual, mas coletiva, pois a comunidade dos fiéis é fundada na rocha da fé, sustentada pela revelação de Deus.

As palavras de Jesus a Pedro sobre as chaves do Reino dos Céus não são apenas simbólicas, mas representam a autoridade espiritual e a responsabilidade de guiar a comunidade cristã. Assim como Pedro recebeu essa missão, somos chamados a viver nossas vidas com base na fé, buscando compreender e aplicar os ensinamentos de Cristo em nossas vidas diárias.

Que esta passagem do Evangelho nos inspire a buscar sempre a verdadeira sabedoria espiritual, reconhecendo que nossa compreensão de Cristo e de sua mensagem não vem apenas do intelecto, mas principalmente da graça divina que nos é concedida. Que sejamos fortalecidos em nossa fé, construindo nossas vidas sobre o fundamento sólido da revelação de Deus, que nos guia rumo ao Reino dos Céus.

A Paz.

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 21:15-19 - 29.06.2024

Liturgia Diária


29 – SÁBADO 

SÃO PEDRO E SÃO PAULO


MISSA DA VIGÍLIA


(vermelho, glória, creio, prefácio próprio – ofício da solenidade)



Evangelho: João 21:15-19

Senhor, tu sabes que te amo. Apascenta meus cordeiros e minhas ovelhas, disse Jesus. Segue-me, mesmo quando fores levado para onde não queres. Com amor e fidelidade, glorificamos a Deus em nossas vidas, aceitando o chamado divino.


João 21:15-19 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Jesus se manifestou aos seus discípulos

15. Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo." Jesus lhe disse: "Apascenta os meus cordeiros."

16. Pela segunda vez, Jesus lhe perguntou: "Simão, filho de João, tu me amas?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo." Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas."

17. Pela terceira vez, Jesus lhe perguntou: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro ficou triste porque Jesus lhe perguntou pela terceira vez: "Tu me amas?" e respondeu: "Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo." Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas."

18. Em verdade, em verdade, te digo: quando eras mais moço, tu te cingias e andavas por onde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres."

19. Jesus disse isso para indicar com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E, depois de falar assim, acrescentou: "Segue-me." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Segue-me" (Jo 21:19)


Este diálogo entre Jesus e Pedro é uma profunda lição de amor, redenção e responsabilidade. Pedro, que negou Jesus três vezes, é agora convidado a afirmar seu amor três vezes, simbolizando a restauração e o perdão. Cada resposta de Pedro é seguida por uma missão: "Apascenta os meus cordeiros", "Apascenta as minhas ovelhas". Jesus confia a Pedro a liderança de sua Igreja, demonstrando que mesmo em nossas falhas, somos chamados e capacitados para grandes responsabilidades. A previsão de sua morte, longe de ser uma condenação, é um lembrete da entrega total ao serviço de Deus. A mensagem final, "Segue-me", é um chamado contínuo para todos nós, desafiando-nos a viver com fidelidade e coragem, seguindo o exemplo de amor e sacrifício de Cristo.


HOMILIA

O Chamado ao Amor e ao Serviço


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje refletimos sobre um diálogo profundo e transformador entre Jesus e Pedro, um diálogo que não só restaura mas também redefine a missão de Pedro. Após a Ressurreição, Jesus pergunta a Pedro três vezes: "Tu me amas?" Cada resposta afirmativa de Pedro é seguida por um mandato: "Apascenta os meus cordeiros", "Apascenta as minhas ovelhas". Este questionamento triplo reflete a tríplice negação de Pedro antes da crucificação, mas mais do que isso, ele simboliza a renovação da confiança e da missão.

Primeiramente, devemos observar a profundidade do amor que Jesus exige. Não é um amor superficial ou momentâneo, mas um amor que se manifesta em ação e serviço. Quando Pedro responde, ele está se comprometendo a cuidar, a proteger e a guiar. Esse é o tipo de amor que transcende palavras e se enraíza em ações concretas.

Em seguida, Jesus revela a Pedro o custo desse amor e desse serviço. Ele fala sobre a juventude de Pedro, quando ele tinha controle sobre suas próprias ações, e sobre a velhice, quando será levado para onde não deseja. Esta é uma alusão à futura crucificação de Pedro, mostrando que seguir Jesus pode levar a grandes sacrifícios, incluindo a própria vida.

A mensagem "Segue-me" que Jesus dá a Pedro é um chamado universal. Todos nós somos convidados a seguir a Cristo, não apenas em momentos de glória, mas também através de desafios e tribulações. Seguir Jesus significa estar disposto a abandonar nosso conforto, a enfrentar nossas falhas e a dedicar nossas vidas ao serviço dos outros.

Em nossa vida diária, somos frequentemente chamados a demonstrar nosso amor por Cristo de maneiras práticas. Pode ser através da compaixão pelos necessitados, do perdão aos que nos ofendem ou da perseverança em nossa fé em tempos de dificuldade. Cada ato de amor e serviço é uma resposta ao chamado de Jesus, "Segue-me".

Finalmente, somos lembrados de que nossa vida tem um propósito maior quando alinhada com a vontade divina. Pedro, apesar de suas falhas, foi chamado para liderar e servir. Da mesma forma, todos nós, com nossas imperfeições, somos chamados a viver uma vida de amor e serviço, glorificando a Deus através de nossas ações.

Que possamos, como Pedro, responder com um coração sincero e disposto ao chamado de Jesus, dedicando-nos ao cuidado dos outros e seguindo fielmente o caminho que Ele nos aponta, mesmo nas adversidades. Que nosso amor por Cristo se manifeste em ações concretas, refletindo o verdadeiro discipulado.


Amém.

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terça-feira, 25 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRRIA - Evangelho: Mateus 8:1-4 - 28.06.2024

 Liturgia Diária


28 – SEXTA-FEIRA 

SANTO IRINEU


BISPO E MÁRTIR


(vermelho, pref. comum ou dos pastores – ofício da memória)



Evangelho: Mateus 8:1-4

Senhor, se queres, podes purificar-me. Com compaixão e poder, Jesus respondeu: Eu quero, sê purificado. Tocou o leproso e a cura aconteceu. Segue, mostra-te ao sacerdote, e oferece o dom, testemunhando a nova vida recebida, guiado pela sabedoria eterna.


Mateus 8:1-4 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus –

1. Quando Jesus desceu do monte, numerosas multidões o seguiam.

2. Aproximou-se dele um leproso e prostrou-se diante dele, dizendo: "Senhor, se queres, podes purificar-me."

3. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: "Eu quero, sê purificado!" E imediatamente ele foi purificado da lepra.

4. Disse-lhe então Jesus: "Vê, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Eu quero, sê purificado!" (Mt 8:3)


Na simplicidade do ato de Jesus, vemos um exemplo poderoso de compaixão e poder. O leproso, excluído e marginalizado, é acolhido e curado com um simples toque e a expressão da vontade de Jesus. Este gesto transcende a cura física, representando a inclusão e o valor intrínseco de cada ser humano. A instrução para apresentar-se ao sacerdote e seguir a lei de Moisés enfatiza a importância de integrar a cura espiritual e física com a comunidade e as tradições. Em nossas vidas, devemos buscar agir com compaixão e determinação, reconhecendo a dignidade de todos e promovendo a cura em suas várias formas.


HOMILIA

O Toque da Compaixão e do Poder


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, refletimos sobre um episódio que, embora breve, carrega um peso profundo de significado e ensinamento. Um leproso aproxima-se de Jesus, prostrando-se diante dele e dizendo: "Senhor, se queres, podes purificar-me." Neste simples pedido, vemos um ato de fé e humildade. O leproso, ciente de sua condição de exclusão e sofrimento, reconhece em Jesus a autoridade e o poder para curá-lo.

A resposta de Jesus é imediata e cheia de compaixão: "Eu quero, sê purificado!" Com essas palavras, acompanhadas por um toque, a lepra desaparece instantaneamente. Este gesto de tocar o leproso, algo que a sociedade da época consideraria impensável, revela a profundidade do amor e da misericórdia de Jesus. Ele não apenas cura fisicamente o homem, mas também o reintegra à comunidade, rompendo as barreiras da exclusão e do preconceito.

Jesus então instrui o homem a mostrar-se ao sacerdote e oferecer o dom prescrito por Moisés. Este ato não é meramente uma formalidade; é um reconhecimento da importância da comunidade e das tradições. A cura do leproso não é completa até que ele seja restaurado social e religiosamente. Jesus respeita e cumpre a lei, integrando a cura espiritual com a vida comunitária.

Este episódio nos ensina várias lições valiosas. Primeiramente, a fé e a humildade são fundamentais para nos aproximarmos de Deus. O leproso não exigiu a cura; ele se submeteu à vontade de Jesus, reconhecendo seu poder soberano. Em nossas vidas, muitas vezes enfrentamos desafios e sofrimentos que nos parecem insuperáveis. Nessas horas, somos chamados a confiar na misericórdia de Deus, apresentando nossas necessidades com fé e humildade.

Em segundo lugar, Jesus nos mostra que a verdadeira compaixão não conhece limites. Ele toca o intocável, acolhe o excluído e oferece cura não apenas física, mas total. Somos desafiados a seguir este exemplo, estendendo nossa compaixão a todos, especialmente àqueles que a sociedade marginaliza e despreza.

Finalmente, a instrução de Jesus ao leproso para se apresentar ao sacerdote nos lembra da importância de viver nossa fé em comunidade. Nossa jornada espiritual não é isolada; ela é vivida em comunhão com os outros, respeitando e valorizando nossas tradições e responsabilidades comunitárias.

Que este relato inspire-nos a viver com fé, humildade e compaixão. Que possamos tocar as vidas dos outros com o mesmo amor e misericórdia que Jesus demonstrou, construindo uma comunidade onde todos são acolhidos e valorizados.


Amém.

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 7:21-29 - 27.06.2024

 Liturgia Diária


27 – QUINTA-FEIRA 

12ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)


Evangelho: Mateus 7:21-29 

Não basta dizer, "Senhor, Senhor," mas agir com justiça.

Aquele que ouve e pratica constrói na rocha firme,

resistindo às tempestades da vida.

O insensato, porém, constrói na areia,

e grande é sua ruína quando as provações vêm.


Mateus 7:21-29 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

21. "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.

22. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? E em teu nome expulsamos demônios? E em teu nome fizemos muitos milagres?

23. E, então, eu lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24. Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

25. Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.

26. Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as põe em prática será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

27. Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; e ela caiu, e grande foi a sua ruína.

28. Quando Jesus terminou estes discursos, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensinamento;

29. pois ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os seus escribas." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mt 21:21)


A verdadeira sabedoria não reside nas palavras ou nas aparências, mas nas ações e na prática dos ensinamentos. Construir uma vida sólida e resistente às adversidades exige fundamentos firmes, baseados na virtude e na integridade. Tal como a casa construída sobre a rocha resiste às tempestades, uma vida alicerçada na justiça e na retidão permanece estável diante dos desafios. É essencial viver conforme os princípios que professamos, demonstrando, através de nossas ações, o compromisso com o bem e a verdade. A verdadeira força e resiliência vêm da coerência entre o que acreditamos e o que praticamos.


HOMILIA

Construindo Sobre a Rocha


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, somos convidados a refletir profundamente sobre um dos ensinamentos mais fundamentais e práticos de nosso Senhor. Neste trecho, somos advertidos sobre a diferença entre meras palavras e ações verdadeiras. "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus."

A essência desta mensagem é clara: nossa fé deve ser vivida e demonstrada através de nossas ações. Não basta professar nossa devoção; devemos também agir conforme os mandamentos divinos. Isso nos lembra que a autenticidade de nossa fé é testada pela coerência entre o que acreditamos e o que fazemos.

Jesus nos oferece duas imagens poderosas: a do homem prudente que constrói sua casa sobre a rocha e a do insensato que a edifica sobre a areia. Estas metáforas são mais do que simples ilustrações; elas são convites a uma introspecção profunda sobre os alicerces de nossas vidas.

A casa sobre a rocha simboliza uma vida fundamentada em princípios sólidos e inabaláveis. Quando as tempestades da vida - sejam elas problemas, crises ou tentações - nos atingem, uma vida alicerçada na verdade e na justiça permanecerá firme. Esta força vem de nossa prática diária dos ensinamentos divinos, não de uma adesão superficial.

Em contraste, a casa sobre a areia representa uma vida construída sobre fundamentos fracos e instáveis. Aqueles que ouvem as palavras de Cristo, mas não as colocam em prática, encontrarão suas vidas desmoronando diante das adversidades. É um lembrete severo de que a aparência de fé não substitui a substância de viver de acordo com a vontade de Deus.

O que, então, significa construir nossa vida sobre a rocha? Significa agir com integridade, justiça e amor. Significa buscar a vontade de Deus em todas as nossas decisões e tratar os outros com compaixão e respeito. Significa enfrentar as dificuldades com coragem e perseverança, confiando que nosso fundamento é sólido.

Ao ouvir estas palavras de Cristo, somos chamados a examinar nossos próprios alicerces. Estamos vivendo de acordo com os ensinamentos que professamos? Nossas ações refletem verdadeiramente nossa fé? Estamos construindo nossas vidas sobre a rocha ou sobre a areia?

Que possamos todos buscar a força e a sabedoria para construir sobre a rocha, vivendo de maneira que nossas vidas sejam testemunhos vivos do amor e da justiça de Deus. E assim, quando vierem as tempestades, permaneceremos firmes e inabaláveis, refletindo a luz e a verdade do Reino dos Céus.


Amém.

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domingo, 23 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIAA - Evangelho: Mateus 7:15-20 - 26.06.2024

 Liturgia Diária


26 – QUARTA-FEIRA 

12ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 7:15-20

Cuidado com os falsos profetas, que se disfarçam de ovelhas mas são lobos vorazes. Pelos frutos os conhecereis; árvores boas dão bons frutos, más produzem maus frutos. Árvores infrutíferas são cortadas e lançadas ao fogo.


Mateus 7:15-20 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

15. "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.

16. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

17. Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá frutos maus.

18. Uma árvore boa não pode dar frutos maus; nem uma árvore má pode dar bons frutos.

19. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.

20. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis." Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:16)


"Cada ser humano deve ser julgado não pelas suas aparências ou palavras, mas pelas suas ações e pelo impacto destas no mundo ao seu redor. Tal como uma árvore é reconhecida pelos seus frutos, assim também devemos reconhecer a verdadeira essência das pessoas pelos resultados de suas ações. No final, é a prática da virtude que demonstra a verdadeira natureza e valor de uma pessoa. Portanto, observemos atentamente as ações, pois são elas que revelam a verdadeira alma do indivíduo."


HOMILIA

Discernindo a Verdade Pelos Frutos


Caros irmãos e irmãs,


Hoje somos convidados a refletir sobre um ensinamento profundo e essencial: a capacidade de discernir a verdade pelos frutos das ações. Em nossa caminhada espiritual e vida cotidiana, encontramos diversas influências e vozes que pretendem nos guiar. Porém, nem todas essas vozes são verdadeiras ou benéficas. Algumas podem se apresentar de maneira amigável e reconfortante, mas abrigam intenções destrutivas. Como, então, podemos distinguir o bem do mal, o verdadeiro do falso?

A resposta é simples e profunda: pelos frutos.

Imaginemos uma árvore. À primeira vista, uma árvore pode parecer saudável e vigorosa. No entanto, somente quando observamos os frutos que ela produz, podemos realmente avaliar sua saúde e valor. Se os frutos são bons, podemos confiar que a árvore é boa. Se, pelo contrário, os frutos são maus, sabemos que algo está errado.

Este princípio não se aplica apenas às árvores, mas também às pessoas e suas ações. As palavras podem enganar e as aparências podem iludir, mas as ações falam mais alto que tudo. Nossos atos, e os resultados deles, são os verdadeiros indicadores de nossa essência.

Como comunidade de fé, somos chamados a exercitar este discernimento. Devemos olhar além das aparências e ouvir com atenção mais do que as palavras. Devemos observar os frutos das ações – não apenas os nossos, mas também os daqueles que nos cercam. Ao fazer isso, podemos evitar ser enganados por falsos profetas e guias que, por trás de uma fachada de bondade, escondem intenções nocivas.

Mas essa reflexão não deve nos levar a um julgamento precipitado ou a uma desconfiança constante. Em vez disso, deve nos inspirar a buscar a virtude em nossas próprias vidas. Devemos nos esforçar para produzir bons frutos através de nossas ações, vivendo de acordo com os ensinamentos que professamos. Quando nossas vidas refletem bondade, compaixão e verdade, nos tornamos árvores boas, oferecendo frutos que nutrem e edificam aqueles ao nosso redor.

Que possamos, então, avaliar as ações com sabedoria e nos empenhar em ser fontes de frutos bons e abundantes, espalhando amor, justiça e verdade em nosso mundo.


Amém.

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sábado, 22 de junho de 2024

LITURGIA E HOOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 7:6.12-14 - 25.06.2024

 Liturgia Diária


25 – TERÇA-FEIRA 

12ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 7:6.12-14

Caminhemos pela porta estreita, guiados pela luz da sabedoria, evitando o caminho fácil que leva à perdição. Tratem os outros como desejamos ser tratados, valorizando o sagrado em nossas vidas, com justiça, bondade e discernimento. A verdadeira vida nos aguarda.


Mateus 7:6.12-14 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

6 - Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis vossas pérolas diante dos porcos, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.

12 - Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei-o também a eles. Nisso consistem a Lei e os Profetas.

13 - Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ele.

14 - Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que o encontram. - palavra da Salvação.


Reflexão:

"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ele." (Mt 7:13)


A sabedoria contida nestes versículos nos chama a uma vida de discernimento, empatia e perseverança. Não devemos desperdiçar o que é sagrado com aqueles que não o valorizam, mas sim, tratá-lo com a reverência que merece. A regra de ouro – fazer aos outros o que queremos que nos façam – é um princípio universal de justiça e bondade, essencial para a convivência humana. A porta estreita representa o desafio de seguir um caminho de virtude e integridade, muitas vezes difícil e solitário, mas que leva à verdadeira vida. Que possamos, com coragem e sabedoria, escolher sempre este caminho, conscientes de que é através dele que alcançamos a verdadeira paz e felicidade.


HOMILIA

A Porta Estreita: Caminho da Sabedoria e Virtude


Irmãos,

Hoje refletimos sobre as palavras que nos exortam a discernir, agir com empatia e escolher sabiamente o caminho da vida. O evangelho nos alerta para não desperdiçarmos o que é sagrado, ensinando-nos a tratar com reverência aquilo que possui valor espiritual. Em um mundo onde a superficialidade e o desprezo pelo que é profundo são comuns, devemos guardar o que é precioso e oferecer nossa sabedoria apenas àqueles capazes de apreciá-la.

A regra de ouro, "façam aos outros o que vocês querem que eles façam a vocês", é um princípio universal que transcende culturas e tempos. Ele nos chama a uma vida de empatia e justiça, colocando-nos no lugar do outro e agindo conforme gostaríamos de ser tratados. Este é o fundamento de toda a moralidade, um farol para nossas ações diárias.

Finalmente, somos chamados a entrar pela porta estreita. Esta metáfora nos desafia a escolher o caminho menos percorrido, o caminho da virtude e da integridade. A porta larga e o caminho espaçoso simbolizam a tentação de escolher o que é fácil, o que requer menos esforço e compromisso. No entanto, este caminho leva à perdição, enquanto o caminho estreito, difícil e exigente, conduz à verdadeira vida.

Escolher a porta estreita é optar por uma vida de significado, uma vida em que cada ação é ponderada e cada escolha reflete nossos valores mais profundos. É um caminho solitário, muitas vezes contrário às convenções sociais, mas é o único caminho que leva à paz interior e à realização verdadeira. Que possamos, com coragem e sabedoria, escolher sempre este caminho, lembrando-nos de que a recompensa é a verdadeira vida e a união com o que é divino. A paz!

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 1:57-66.80 - 24.06.2024

 Liturgia Diária


24 – SEGUNDA-FEIRA 

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA


MISSA DO DIA 



Evangelho: Lucas 1:57-66.80

Louvor ao Senhor pelo nascimento de João,

Anunciado com grande alegria e obediência.

A promessa cumprida na fé de Zacarias,

João, o profeta do Altíssimo,

Crescendo em espírito no deserto,

Preparou o caminho para o Salvador. Amém.


Lucas 1:57-66.80 ( Bíblia de Jerusalém)

Nascimento de João Batista


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas:

57. Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e ela teve um filho.

58. Seus vizinhos e parentes ouviram dizer que o Senhor lhe tinha demonstrado a sua grande misericórdia e alegraram-se com ela.

59. No oitavo dia, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.

60. Mas sua mãe tomou a palavra e disse: "Não, ele vai chamar-se João."

61. Disseram-lhe: "Ninguém entre os teus parentes tem este nome."

62. Então perguntaram por acenos ao pai como queria que se chamasse.

63. Ele pediu uma tabuinha e escreveu: "O seu nome é João." E todos ficaram admirados.

64. No mesmo instante, sua boca se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a falar, bendizendo a Deus.

65. O temor apoderou-se de todos os vizinhos, e por toda a região montanhosa da Judeia se comentava esse acontecimento.

66. Todos os que o ouviam guardavam-no no coração e diziam: "O que virá a ser este menino?" De fato, a mão do Senhor estava com ele.

80. O menino crescia e se fortificava em espírito. Ele viveu no deserto até o dia em que se manifestou a Israel. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"O que virá a ser este menino?" (Lucas 1:66).


A história do nascimento de João Batista nos ensina sobre a importância da obediência e da confiança em Deus. Zacarias e Isabel, apesar de sua idade avançada, receberam a promessa de Deus com fé e viram o cumprimento dessa promessa em seu filho João. A obediência de Zacarias, ao confirmar o nome do menino como João, libertou-o de seu silêncio, mostrando que a fidelidade a Deus abre portas e libera bênçãos. João Batista, desde o início, foi reconhecido como alguém especial, destinado a preparar o caminho do Senhor. Que possamos também, como João, crescer em espírito e cumprir com determinação a missão que Deus nos confiou.


HOMILIA

O Mistério da Preparação


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, somos convidados a contemplar o maravilhoso relato do nascimento de João Batista, conforme descrito no Evangelho de Lucas 1:57-66.80. Este evento não é apenas um marco na história da salvação, mas também uma poderosa lição sobre a fé, a obediência e o papel que cada um de nós tem no grande plano de Deus.

Isabel, em sua velhice, dá à luz um filho, cumprindo a promessa divina. Este nascimento é um testemunho da infinita misericórdia de Deus. Os vizinhos e parentes se alegram, reconhecendo que o Senhor operou algo extraordinário. A alegria compartilhada pela comunidade nos lembra que as bênçãos de Deus são destinadas a irradiar para todos ao nosso redor, criando uma rede de amor e gratidão.

O ato de circuncidar o menino e a discussão sobre seu nome destacam a importância da tradição e da identidade. No entanto, Isabel e Zacarias rompem com a tradição familiar ao nomear seu filho João, conforme o anjo havia instruído. Este ato de obediência a Deus, mesmo quando vai contra as expectativas sociais, nos desafia a priorizar a vontade divina sobre nossas próprias convenções e confortos.

Quando Zacarias escreve "O seu nome é João", sua língua se solta e ele começa a bendizer a Deus. Este momento de libertação é profundo. Mostra-nos que a verdadeira liberdade e a capacidade de louvar a Deus vêm através da fidelidade e da submissão à Sua vontade. Quantas vezes nossas próprias "línguas" estão presas pelo medo, pela dúvida ou pela desobediência? Que possamos aprender a confiar e obedecer, para que também possamos experimentar a libertação e a alegria em Deus.

O temor e a admiração que se espalham pela região refletem o impacto de testemunhar o poder de Deus em ação. As pessoas se perguntam: "O que virá a ser este menino?" Esta pergunta ecoa através dos tempos, lembrando-nos que cada vida tem um propósito divino. João Batista cresceria no deserto, fortificando-se em espírito, preparando o caminho para o Messias. Sua vida nos ensina sobre a preparação, a humildade e o serviço.

Em nossa jornada espiritual, somos todos chamados a ser "preparadores de caminhos". Que possamos, como João, crescer em espírito, dedicando nossas vidas ao serviço de Deus e à preparação do mundo para receber Sua presença. Que nossa obediência e fé inspirem outros a perguntar: "O que virá a ser esta pessoa?", vendo em nós a obra transformadora de Deus.


Amém.

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LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 1:5-17 - 23.06.2024

 Liturgia Diária


23 – DOMINGO 

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA


MISSA DA VIGÍLIA


(branco, glória, creio, prefácio próprio – ofício da solenidade)



Evangelho: Lucas 1:5-17 

Naqueles dias, o anjo do Senhor anunciou a Zacarias: "Isabel, tua esposa, dará à luz um filho. Seu nome será João. Ele será grande diante do Senhor, cheio do Espírito Santo, e preparará um povo bem disposto para o Senhor nosso Deus."


Lucas 1:5-17 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas:

5. Nos dias de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era descendente de Aarão e chamava-se Isabel.  

6. Ambos eram justos diante de Deus, vivendo de forma irrepreensível em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.  

7. Eles não tinham filhos, pois Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.  

8. Ora, enquanto Zacarias exercia suas funções sacerdotais diante de Deus, na ordem do seu turno,  

9. coube-lhe por sorte, segundo o costume dos sacerdotes, entrar no santuário do Senhor para oferecer o incenso.  

10. Toda a multidão do povo estava lá fora, orando, à hora do incenso.  

11. Então, apareceu-lhe um anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso.  

12. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor se apoderou dele.  

13. Mas o anjo lhe disse: “Não temas, Zacarias, porque tua súplica foi ouvida. Isabel, tua mulher, te dará um filho, e tu o chamarás João.  

14. Ele será para ti motivo de gozo e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento,  

15. pois será grande diante do Senhor. Ele não beberá vinho, nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde o ventre materno.  

16. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus,  

17. e irá adiante dele com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto.”

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus." (Lucas 1:16)


Neste Evangelho, somos apresentados à história de Zacarias e Isabel, um casal justo e irrepreensível diante de Deus, mas marcado pela tristeza da esterilidade. No entanto, a intervenção divina transforma sua dor em alegria, quando o anjo do Senhor anuncia o nascimento de João, aquele que preparará o caminho para o Senhor.

A promessa do anjo revela que João Batista será um grande profeta, cheio do Espírito Santo desde o ventre materno, destinado a reconduzir muitos ao Senhor. A narrativa nos lembra que a providência divina age de maneiras inesperadas, trazendo esperança e renovação.

Para nós, essa passagem é um chamado à confiança em Deus, mesmo quando enfrentamos situações aparentemente impossíveis. Ela nos convida a reconhecer a mão divina em nossas vidas, a acolher com gratidão os sinais de sua presença e a nos preparar para receber suas bênçãos. Que possamos, como Zacarias e Isabel, viver com fé e esperança, confiando no tempo e nos planos do Senhor.


HOMILIA

A Vocação de João Batista: Chamado à Conversão e à Esperança


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, a Palavra de Deus nos convida a contemplar um momento marcante da história da salvação, descrito no Evangelho de Lucas, onde o anjo do Senhor aparece a Zacarias para anunciar o nascimento de João Batista. Esta passagem não é apenas uma narração histórica, mas um chamado profundo à conversão e à renovação espiritual.

Zacarias e Isabel eram um casal justo, mas marcado pela dor da esterilidade. Este detalhe nos mostra que, mesmo os mais justos e piedosos, podem carregar cruzes pesadas. No entanto, Deus, em sua infinita misericórdia, escolhe transformar a tristeza em alegria. O anjo anuncia que Isabel dará à luz um filho, que será chamado João. Este filho, cheio do Espírito Santo desde o ventre materno, terá uma missão grandiosa: reconduzir muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.

João Batista será aquele que prepara o caminho para o Messias. Ele não só anunciaria a chegada de Jesus, mas também chamaria ao arrependimento, convocando o povo a uma verdadeira conversão. A missão de João é um apelo à mudança de coração, uma exortação à humildade e à retidão. Ele virá "com o espírito e o poder de Elias", para converter os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos. Isso nos lembra que a verdadeira mudança começa no coração, na reconciliação com Deus e entre nós mesmos.

Esta história nos desafia a refletir sobre nossa própria vocação. Assim como Zacarias e Isabel, todos nós enfrentamos momentos de prova e desânimo. Mas, também como eles, somos chamados a confiar na promessa divina e a esperar com paciência. O anjo disse a Zacarias: "Não temas, Zacarias, porque tua súplica foi ouvida." Deus ouve nossas orações e não nos abandona em nossos momentos de fraqueza.

O nascimento de João Batista nos convida a preparar nossos corações para receber o Senhor. Que possamos acolher a mensagem de conversão e renovação que João traz. Que nossa vida seja um testemunho de fé, marcada pelo desejo de viver conforme a vontade de Deus. Que possamos, como João, ser instrumentos de paz e reconciliação, preparando o caminho para a vinda do Senhor em nossas vidas.

Que a graça de Deus nos fortaleça, e que possamos, em nossa jornada, permanecer firmes na fé, confiantes na promessa de que Deus está conosco todos os dias, até o fim dos tempos. Amém.

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 6:24-34 - 22.06.2024

Liturgia Diária


22 – SÁBADO 

11ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Mateus 6:24-34

Não podemos servir a dois senhores; escolhamos Deus sobre a ansiedade. Ele cuida das aves do céu e dos lírios do campo. Busquemos primeiro o Reino de Deus; Ele proverá nossas necessidades diárias.


Mateus 6:24-34 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

24. "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro.  

25. Por isso, vos digo: Não andeis preocupados com a vossa vida, com o que haveis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?  

26. Olhai para as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?  

27. Quem de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um côvado à duração da sua vida?  

28. E por que vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.  

29. No entanto, eu vos digo: nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.  

30. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé?  

31. Não vos preocupeis, pois, dizendo: Que havemos de comer? Que havemos de beber? Que havemos de vestir?  

32. São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso.  

33. Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.  

34. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá suas próprias preocupações. A cada dia basta o seu cuidado." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)


Neste Evangelho, somos lembrados da futilidade da ansiedade sobre as necessidades materiais e do desafio de dividir nossa lealdade entre Deus e as riquezas terrenas. Jesus nos exorta a confiar na providência divina e a buscar primeiro o Reino de Deus, pois Ele conhece nossas necessidades e cuidará de nós.

A preocupação excessiva com o futuro e com os bens materiais não apenas nos afasta da paz interior, mas também revela uma falta de fé na providência divina. Assim como as aves do céu e os lírios do campo são sustentados pelo Pai celestial, nós também somos cuidados por Ele.

Buscar o Reino de Deus implica em colocar Deus como a prioridade máxima em nossas vidas, seguindo seus ensinamentos de amor, justiça e compaixão. Quando nossa fé está firmemente ancorada em Deus, encontramos verdadeira liberdade e contentamento, independentemente das circunstâncias externas.

Que possamos, portanto, confiar na bondade e na providência de Deus em todos os momentos, cultivando uma fé que nos liberta da preocupação com o futuro e nos permite viver cada dia com gratidão e serenidade.


HOMILIA

Confiança na Providência Divina: A Sabedoria das Prioridades


Caros irmãos e irmãs, hoje somos chamados a refletir sobre as palavras de Jesus que nos foram transmitidas neste Evangelho. Ele nos adverte com clareza: não podemos servir a dois senhores. A dualidade entre servir a Deus ou ao dinheiro é uma realidade que permeia nossas vidas diárias, uma escolha que define nossas prioridades e orienta nossas ações.

A preocupação com as necessidades básicas da vida é compreensível e, muitas vezes, inevitável. No entanto, Jesus nos ensina a não nos deixarmos dominar pela ansiedade em relação ao que comeremos, beberemos ou vestiremos. Ele nos lembra da preciosidade de nossa existência e da confiança que devemos ter na providência amorosa de Deus.

Olhai para as aves do céu e os lírios do campo, ensina-nos Jesus. Eles não se preocupam com sua subsistência, mas confiam plenamente na provisão divina. Se Deus cuida tão bem dessas criaturas, quanto mais não cuidará de nós, feitos à sua imagem e semelhança? Essa confiança não é uma abdicação da responsabilidade ou uma desculpa para a inação, mas sim uma postura de fé que nos liberta da escravidão das preocupações excessivas.

Buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça não significa ignorar as necessidades materiais, mas colocá-las em seu devido lugar de importância. É um convite para priorizarmos as coisas eternas sobre as temporais, a bondade sobre o egoísmo, o serviço ao próximo sobre o acúmulo egoísta. É escolher viver de acordo com os valores do Evangelho, confiantes de que todas as outras coisas necessárias nos serão dadas por acréscimo.

Portanto, meus irmãos e irmãs, que hoje possamos renovar nossa confiança na providência divina. Que possamos aprender a discernir entre o essencial e o secundário, entre o eterno e o transitório. Que nossas vidas sejam testemunhas vivas da fé que depositamos em Deus, mostrando ao mundo que Ele é o Senhor de nossas vidas e o único a quem verdadeiramente servimos. Que Ele seja sempre o centro de nossas preocupações e o fundamento de nossas esperanças. Amém.

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