sexta-feira, 15 de setembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 7,11-17 - 19.09.2023

Liturgia Diária


19 – TERÇA-FEIRA 

24ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Lucas 7,11-17

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 11 No dia seguinte, Jesus dirigiu-Se a uma cidade chamada Naim. Iam com Ele os Seus discípulos e uma grande multidão. 12 Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela seguia uma grande multidão da cidade. 13 Vendo-a, o Senhor encheu-Se de compaixão para com ela e disse-lhe: 'Não chores!' 14 Aproximou-Se, tocou o caixão, e os que o transportavam pararam. Ele disse: 'Jovem, Eu te ordeno, levanta-te!' 15 O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe. 16 Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: 'Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o Seu povo.' 17 E a notícia deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões circunvizinhas."


REFLEXÃO

"Jovem, Eu te ordeno, levanta-te!"


Este trecho do Evangelho nos traz uma cena tocante que destaca o poder da compaixão e o papel fundamental da família em nossa jornada terrena. Ao testemunhar Jesus ressuscitar o filho único de uma mãe viúva em Naim, somos lembrados da importância da unidade familiar e do apoio mútuo em tempos de dificuldade.


A figura da mãe viúva carregando o fardo da perda de seu único filho é emblemática de uma sociedade onde os laços familiares eram inestimáveis. A viuvez e a perda de um filho eram situações que causavam grande sofrimento e desamparo naquele contexto, e a cena ilustra como Jesus se compadeceu dessa mulher.


Além disso, o episódio também realça a importância da fé. A multidão que presenciou o milagre glorificou a Deus, reconhecendo a presença de um grande profeta em seu meio e o poder divino que se manifestou naquele momento. A fé é um elemento central na vida de muitos conservadores, e essa passagem nos recorda como a crença em Deus pode trazer esperança e consolo em meio às adversidades.


Em resumo, essa reflexão destaca a importância da família como base da sociedade, a compaixão em relação aos que sofrem e a fé como fonte de força e esperança, elementos que muitos conservadores valorizam em suas vidas e que estão presentes nesse relato bíblico.


HOMILIA

 "A Ressurreição em Naim: A Importância da Compaixão, da Família e da Fé"


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, somos convidados a refletir sobre a tradição familiar à luz da passagem do Evangelho de Lucas que acabamos de ouvir. Neste relato, encontramos uma história de compaixão, fé e restauração que ressoa profundamente com a importância da tradição familiar em nossas vidas.


A história começa com Jesus chegando à cidade de Naim. Acompanhado por Seus discípulos e uma multidão, Ele se depara com um cortejo fúnebre. Uma mãe viúva está prestes a enterrar seu único filho, a pessoa mais preciosa em sua vida. Nesse momento de profunda tristeza e desespero, Jesus é movido pela compaixão.


Essa compaixão de Jesus nos ensina uma lição vital sobre a tradição familiar. A família é um alicerce essencial em nossas vidas. É dentro da família que aprendemos os valores, princípios e crenças que moldam nossa identidade. Assim como Jesus se compadeceu da mãe em seu momento de angústia, devemos demonstrar amor, apoio e compaixão uns pelos outros em nossas próprias famílias.


No entanto, a história não termina na compaixão de Jesus. Ele age de forma milagrosa, ressuscitando o jovem falecido e devolvendo-o à sua mãe. Esse milagre é um lembrete poderoso de que Deus está presente em nossas vidas familiares. Ele pode trazer esperança onde há desespero e restaurar o que parece estar perdido.


A tradição familiar é uma bênção que muitas vezes subestimamos. É uma linha de continuidade que nos conecta com nossos antepassados e guia nossos descendentes. Quando preservamos os valores familiares, quando compartilhamos histórias e experiências, estamos passando adiante uma herança preciosa. Assim como a mãe em Naim viu seu filho ressuscitar, podemos testemunhar a ressurreição das tradições familiares quando as valorizamos e as vivemos com sinceridade.


Portanto, queridos irmãos e irmãs, que esta passagem do Evangelho de Lucas nos inspire a fortalecer nossos laços familiares, a mostrar compaixão uns pelos outros e a lembrar que Deus está sempre conosco em nossa jornada familiar. Que possamos ser portadores da tradição familiar, transmitindo-a de geração em geração, para que ela continue a ser uma fonte de bênção e amor em nossas vidas e nas vidas de nossos filhos e netos.


Que Deus abençoe nossas famílias e nos ajude a honrar a tradição familiar com gratidão, amor e devoção. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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