sexta-feira, 29 de setembro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho de Mateus 21,28-32 - 01.10.2023

Liturgia Diária


1º – DOMINGO 

26º DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)



Evangelho de Mateus 21,28-32

Este é um trecho em que Jesus usa uma parábola para ensinar sobre a importância da obediência à vontade de Deus e a verdadeira natureza do arrependimento e da fé.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: 

28. "Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha.'

29. O filho respondeu: ‘Não quero.' Mas depois, arrependido, foi.

30. Dirigindo-se ao segundo, falou a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor.' Mas não foi.

31, Qual dos dois fez a vontade do pai?" Responderam: "O primeiro." Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo: os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus.

32, João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes, a fim de crerdes nele."

Este é um trecho em que Jesus usa uma parábola para ensinar sobre a importância da obediência à vontade de Deus e a verdadeira natureza do arrependimento e da fé.

- Palavra da Salvação.


REFLEXÃO

"Em verdade vos digo: os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus." (Mateus 21,31)


O Evangelho de Mateus 21,28-32 nos apresenta uma parábola intrigante e profunda, que nos convida a refletir sobre questões cruciais da nossa vida espiritual, como obediência, arrependimento e fé.


A parábola começa com a figura de um pai que tem dois filhos. Ele pede a ambos para irem trabalhar na vinha. O primeiro filho recusa inicialmente, mas depois se arrepende e vai trabalhar. O segundo filho, por sua vez, concorda de imediato, mas não cumpre a ordem do pai. Quando Jesus pergunta aos ouvintes qual dos dois fez a vontade do pai, eles respondem que foi o primeiro, aquele que inicialmente recusou.


A mensagem fundamental desta parábola é clara: a obediência a Deus não é determinada apenas por palavras ou promessas, mas, principalmente, por ações. O primeiro filho, apesar de sua recusa inicial, mostrou-se mais obediente ao final, pois agiu de acordo com a vontade do pai. Enquanto isso, o segundo filho, apesar de suas palavras de concordância, não realizou a vontade do pai.


Essa parábola nos convida a avaliar a sinceridade de nossa própria fé e compromisso com Deus. Quantas vezes, como o segundo filho, dizemos a Deus que o seguimos, mas nossas ações não refletem esse compromisso? Talvez frequentemos cultos religiosos, façamos promessas, rezemos fervorosamente, mas depois faltemos com a caridade, a compaixão ou a justiça em nossas vidas cotidianas.


Por outro lado, como o primeiro filho, podemos ter hesitado inicialmente em seguir o caminho de Deus, mas, ao nos arrependermos e mudarmos nossas ações, demonstramos uma verdadeira obediência e fé. Este é um lembrete poderoso de que Deus valoriza a sinceridade e a transformação genuína do coração.


A mensagem de Jesus vai além, ao destacar que os publicanos e as prostitutas, muitas vezes considerados pecadores públicos, estavam entrando no Reino de Deus porque acreditavam e se arrependiam de seus pecados. Enquanto isso, aqueles que se consideravam justos, como os líderes religiosos da época, não demonstravam arrependimento verdadeiro nem fé.


Portanto, a reflexão que podemos tirar desta passagem é que não importa o que fizemos no passado ou como começamos nossa jornada espiritual; o que importa é nossa disposição para nos arrependermos e seguir a vontade de Deus com sinceridade. Devemos lembrar que a verdadeira fé se manifesta em nossas ações diárias, na maneira como tratamos os outros e na busca contínua pela justiça e pelo amor ao próximo. Esta parábola nos convida a sermos verdadeiros seguidores de Deus não apenas de palavra, mas também de ação.


HOMILIA

"A Sincera Obediência que Transforma Corações"


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, gostaria de compartilhar com vocês uma história que nos foi transmitida há muito tempo, uma história que continua a ecoar profundamente em nossos corações e almas, pois é uma história que reflete verdades eternas sobre nossas vidas e nossa relação com Deus.


Imaginem um pai com dois filhos. Ele tem uma tarefa para eles, uma tarefa que é importante para a família e para a comunidade. Ele se dirige ao primeiro filho e pede-lhe para realizar essa tarefa naquele dia. O primeiro filho, em um momento de desobediência, recusa-se de imediato. Ele diz "não" ao pai. Mas, mais tarde, ele reconsidera, reflete sobre seu comportamento e, com profundo arrependimento, ele decide cumprir a vontade do pai e vai trabalhar.


Em seguida, o pai se dirige ao segundo filho com o mesmo pedido. Este filho, ao contrário do primeiro, imediatamente concorda com a vontade do pai. Ele diz "sim" com confiança. No entanto, quando chega a hora de agir, ele falha em cumprir sua promessa e não realiza a tarefa.


Agora, gostaria que todos nós nos identificássemos com um desses filhos. Qual deles somos nós em nossas vidas cotidianas? Quantas vezes nos deparamos com situações em que, como o primeiro filho, inicialmente dizemos "não" a Deus? Talvez recusemos a fazer o bem, ignoremos aqueles que precisam de nossa ajuda, ou cedamos às tentações do egoísmo e do orgulho. No entanto, como o primeiro filho, também temos a capacidade de refletir, de nos arrepender e de mudar. Podemos decidir seguir a vontade de Deus, não importa o quão inicialmente relutantes possamos ter sido.


Por outro lado, quantas vezes somos como o segundo filho? Prometemos muito, falamos com confiança sobre nossa fé, nossa devoção e nossas boas intenções. Mas, quando se trata de agir, quando as oportunidades de servir, amar e perdoar se apresentam, vacilamos. Nossas ações não correspondem às nossas palavras.


A mensagem que essa história nos traz é que Deus valoriza não apenas as palavras, mas a sinceridade das nossas ações. Ele nos convida a ser como o primeiro filho, a reconhecer nossos erros, a nos arrepender e a agir de acordo com Sua vontade. Ele nos ensina que o verdadeiro arrependimento não é apenas sentir remorso, mas mudar nosso comportamento.


Nossas ações falam mais alto do que nossas palavras. E é através de nossas ações que podemos demonstrar nossa fé, nosso amor e nossa devoção a Deus e ao próximo. Como nos lembra esta história, não importa onde começamos, o que importa é a direção em que estamos indo. Podemos sempre escolher o caminho da obediência, do arrependimento e da fé genuína.


Que esta mensagem ressoe profundamente em nossos corações, nos lembrando que Deus está sempre disposto a nos aceitar de volta, a nos perdoar e a nos guiar em direção ao Seu amor eterno. Que possamos ser fiéis na ação, assim como somos na palavra, e assim, viver de acordo com a vontade divina em nossas vidas.


Que Deus nos abençoe a todos. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

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