Liturgia Diária
21 – SEGUNDA-FEIRA
APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA
(branco, pref. de Maria, – ofício da memória)
O Senhor Deus vos abençoou, Virgem Maria, mais que a todas as mulheres. Ele exaltou o vosso nome: que todos os povos cantem vosso louvor (Jt 13,23.25).
Celebrada no Oriente desde o século 6º e no Ocidente desde o século 14, esta memória se refere à entrada da Santa Mãe de Deus no templo de Jerusalém. Recordamos hoje Maria como templo do Senhor e sacrário do Espírito Santo. Ela é cheia de graça porque faz a vontade de Deus e torna-se discípula de Jesus. Alegrando-nos com a Virgem Maria, peçamos sua intercessão para participarmos da plenitude da graça divina.
Evangelho: Mateus 12,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a Palavra de Deus! (Lc 11,28) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 12,46-50
«Mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver»
Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez
(Barcelona, Espanha)
Hoje, como quase sempre, as coisas pequenas passam ignoradas, pequenas esmolas, sacrifícios pequenos, pequenas orações (jaculatórias), mas o que parece pequeno e sem importância constitui muitas vezes a trama e também o remate das obras-primas: tanto das grandes obras de arte como da obra máxima da santidade pessoal.
Pelo fato de essas coisas pequenas passarem desconhecidas, a sua retidão de intenção está garantida: com elas não procuramos o reconhecimento dos outros, nem a glória humana. Só Deus as descobrirá no nosso coração, como só Jesus se apercebeu da generosidade da viúva. É mais do que garantido que a pobre mulher não anunciou o seu gesto com um toque de trompete e até é possível que se envergonhasse bastante e se sentisse ridícula perante o olhar dos ricos, que deitavam grandes donativos no cofre do templo e disso faziam alarde. Porém, a sua generosidade, que a levou a tirar forças da fraqueza no meio da sua indigência, mereceu o elogio do Senhor, que vê o coração das pessoas: «Em verdade, vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Pois todos eles depositaram como oferta parte do que tinham de sobra, mas ela, da sua pobreza, ofereceu tudo que tinha para viver» (Lc 21,3-4).
A generosidade da viúva pobre é uma boa lição para nós, discípulos de Cristo. Podemos dar muitas coisas, como os ricos que «depositavam as suas ofertas no cofre» (Lc 21,1), mas nada disso terá valor se só dermos “daquilo que nos sobra”, sem amor e sem espírito de generosidade, sem nos oferecermos a nós próprios. Diz Sto. Agostinho: «Eles punham os olhos nas grandes oferendas dos ricos, louvando-os por isso. Porém, embora tivessem logo visto a viúva, quantos viram aquelas duas moedas?... Ela deu tudo o que possuía. Tinha muito, porque tinha Deus no seu coração. É muito mais ter Deus na alma do que ouro na arca». É bem certo: se somos generosos com Deus, muito mais o será Ele conosco.
Fonte https://evangeli.net/
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA Mt 12,46-50
HOMILIA
Tem coisa melhor no mundo que chegar em casa e ter alguém te esperando? Alguém preocupado contigo, perguntando sobre o teu dia, tuas dificuldades, tuas perdas e tuas vitórias? Alguém sempre disposto, com um ombro amigo, pronto para te ouvir, te abraçar? Se existem estas pessoas elas são a tua família: pai, mãe, irmão, avô, avó, sobrinhos, filhos, netos. Sem dúvida essas pessoas são importantíssimas na tua vida por “N” razões diferentes. Mas pode ter certeza que, todas são importantes para você, sem exceção.
Você se engana quando se acha forte o suficiente para lutar contra os seus problemas, matando um leão por dia nessa selva de pedras. E que selva! Dificuldades, sentimentalismo, angústias, medos; enfim, a vida nos traz problemas e/ou dificuldades, mesmo sendo bela! A família não foi criada para recreação ou por engano; mas exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo. Os ataques à família têm um objetivo único: destruir o ser humano.
Uma família que não vive sua responsabilidade deixa muito a desejar e contribui para a banalização do conceito família e se torna responsável pela morte de muitas crianças, adolescentes e jovens. Ela é culpada pelos assaltos e criminalidade nas casas, nas ruas, nas escolas e em todos os ambientes.
O educador Brasileiro, Paulo Freire, dizia o seguinte: “A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade”. E para que a sociedade seja o lugar de todos, onde cada um se sinta livre e por isso responsável do que acontece à sua volta é fundamental revermos o conceito que temos de família.
A família é mesmo um porto seguro. Quando mais precisas, sempre estão solícitos em ajudá-lo. Porém, nem sempre encontramos a solução de nossos problemas dentro de nós mesmos ou dentro de nossos familiares.
Mesmo sendo possível fazermos algumas escolhas para nortear nossas vidas, devemos nos lembrar que, quando menos esperamos, haverá sempre uma pedra no meio do caminho. De repente, teus amigos não são mais amigos, algumas pessoas que você ama se foram e, você tem a família para te ajudar. Aí, nossos familiares e verdadeiros amigos fazem a diferença, abrindo os nossos olhos, nos mostrando que precisamos de ajuda externa, afinal, de certos problemas, a melhor coisa a se fazer é procurar um profissional dessa área. E o profissional da área em que precisa de ajuda é Jesus de Nazaré, o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Ele nos convida a sermos seus irmãos e irmãs. É verdade que alguns têm preconceito de procurar ajuda “neste profissional”, pois pensam que é tempo jogado fora, outros, por acharem que religião é coisa de loucos, de fracassados. Mas eu te digo que quem pensa dessa forma, está completamente enganado! Nesse mundo que vivemos, somos bombardeados diariamente por problemas, dúvidas, incertezas e coisas semelhantes, Jesus se apresenta como nosso irmão, para nos indicar o verdadeiro caminho que nos conduz ao chefe da família: Deus nosso Pai. Recorda-nos que a família carnal é a célula do grande tecido da família universal dos filhos de Deus, tendo assim sua vocação na superação dos limites de suas tradições e de suas posses, empenhando-se no resgate da vida e da dignidade humana neste mundo. E consequentemente ela é a prefiguração da família eterna lá no céu.
Pai reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és Tu e que a nossa casa é lá onde, com Jesus, nosso irmão e o Espírito Santo viveis e reinais pelos séculos sem fim.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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