Liturgia Diária
9 – QUINTA-FEIRA
SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS
RELIGIOSA E VIRGEM
(branco, pref. comum ou das virgens – ofício da memória)
A estrada dos justos é como a luz, cresce do amanhecer até o pleno dia (Pr 4,18).
Amábile Lúcia Visintainer nasceu na Itália em 1865 e, com sua família, migrou para o Brasil, estabelecendo-se em Nova Trento, Santa Catarina. Como consagrada, assumiu o nome de Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, com a qual se dedicou aos pobres, doentes, crianças órfãs e ex-escravos. Praticou virtudes heroicas, principalmente a humildade e a obediência. Acometida pelo diabetes, enfrentou um período de grande sofrimento, amputando um braço e ficando cega. Faleceu em 1942, em São Paulo, e foi canonizada em 2002. A celebração de sua memória nos anime no serviço generoso aos pobres e marginalizados.
Evangelho: Mateus 10,7-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, / pois o Reino de Deus está chegando! (Mc 1,15) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7″Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo”. – Palavra da salvação.
Fonte - https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 10,7-15
«No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo»
Rev. D. Antonio BORDAS i Belmonte
(L’Ametlla de Mar, Tarragona, Espanha)
Hoje, o texto do Evangelho convida-nos a evangelizar; diz-nos: «Pregai» (cf. Mt 10,7). O anúncio é a boa nova de Jesus, que tenta falar-nos sobre o reino de Deus, que Ele é nosso salvador, enviado pelo Pai ao mundo e, por este motivo, o único que nos pode renovar desde o nosso interior e mudar a sociedade em que vivemos.
Jesus anunciava que «o Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,7). Ele anunciava o reino de Deus, que se fazia presente entre os homens e mulheres à medida que o bem avançava e o mal retrocedia.
Jesus quer a salvação do homem total, seu corpo e seu espírito; mais ainda, perante o enigma que preocupa a humanidade, que é a morte, Jesus propõe a ressurreição. Quem vive morto pelo pecado, quando recupera a graça, experimenta uma nova vida. Este é um grande mistério que começamos a experimentar a partir de nosso baptismo: os cristãos estamos chamados à ressurreição.
Uma amostra de como o Papa Francisco procura o bem do homem: «Esta ‘cultura do descarte’ tornou-nos insensíveis também ao esbanjamento e ao desaproveitamento de alimentos. Outrora, os nossos avós prestavam muita atenção a não perder nada da comida que sobejava. A comida que se desaproveita é como se fosse roubada da mesa do pobre, de quantos têm fome!».
Jesus diz-nos que sejamos sempre portadores de paz. Quando os sacerdotes levam a Comunhão a um enfermo dizem: «A paz do Senhor esteja nesta casa!». E a paz de Cristo permanece aí, se houver pessoas dignas dela. Para receber os dons do reino de Deus é necessário ter boa disposição interior. Por outro lado, também vemos como muita gente dá desculpas para não receber o Evangelho.
Temos uma grande responsabilidade entre os homens: é que, depois de crer, não podemos deixar de anunciar o Evangelho, porque vivemos dele e queremos que outros também vivam.
«Não leveis nem ouro, nem prata (...) para o caminho»
Rev. D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje, até o imprevisível queremos prever. Hoje, se multiplicam os serviços a domicílio. E se hoje falamos tanto de paz, talvez seja porque temos muita necessidade dela. Hoje, o Evangelho nos fala exatamente desses vários “hoje”. Mas vamos por partes.
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
A MISSÃO DOS DOZE APÓSTOLOS Mt 10,7-15
HOMILIA
A narrativa do envio missionário dos Doze apóstolos está presente nos três Evangelhos sinóticos. Ela é semelhante ao envio dos setenta e dois em Lucas (cf. 26 jan.). Percebe-se que ela exprime normas para a ação missionária nas primeiras comunidades, a partir da memória do ministério de Jesus.
Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações. A primeira recomendação é que o Reino do Céu está perto. Portanto, todo o mundo inteirando-se da sua aproximação tem de estar de sobreaviso. É preciso que os Apóstolos participem do ministério do Mestre: Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios.
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
São enviados para fazer toda a espécie de bem sem cuidarem de recompensa e a não se preocuparem de quem. Contando se cumpra o projeto de Deus e o dia do juízo não venha a surpreender alguém.
Este convite hoje é feito à mim como sacerdote, consagrado ou consagrada. Leigo ou leiga. Todos somos convocados a anunciar o Reino dos Céus. Mas muitas vezes nos falta a coragem de sair de nós mesmos para O ir anunciar. Peçamos a ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembro-te que o despojamento é um ato de libertação do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão. É um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres aos quais são enviados, e que acolherão estes missionários.
Por isso reze comigo: Senhor Jesus ensinai-me a ser generoso. A servir-Vos como Vós o mereceis. A dar-me sem medidas a combater sem cuidar das feridas, a trabalhar sem procurar descanso a gastar-me sem esperar outra recompensa senão saber que faço a vossa vontade santa. Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
Fonte Pe. Bantu Mendonça katchipwi Sayla
9 – QUINTA-FEIRA
SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS
RELIGIOSA E VIRGEM
(branco, pref. comum ou das virgens – ofício da memória)
A estrada dos justos é como a luz, cresce do amanhecer até o pleno dia (Pr 4,18).
Amábile Lúcia Visintainer nasceu na Itália em 1865 e, com sua família, migrou para o Brasil, estabelecendo-se em Nova Trento, Santa Catarina. Como consagrada, assumiu o nome de Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, com a qual se dedicou aos pobres, doentes, crianças órfãs e ex-escravos. Praticou virtudes heroicas, principalmente a humildade e a obediência. Acometida pelo diabetes, enfrentou um período de grande sofrimento, amputando um braço e ficando cega. Faleceu em 1942, em São Paulo, e foi canonizada em 2002. A celebração de sua memória nos anime no serviço generoso aos pobres e marginalizados.
Evangelho: Mateus 10,7-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, / pois o Reino de Deus está chegando! (Mc 1,15) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7″Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo”. – Palavra da salvação.
Fonte - https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 10,7-15
«No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo»
Rev. D. Antonio BORDAS i Belmonte
(L’Ametlla de Mar, Tarragona, Espanha)
Hoje, o texto do Evangelho convida-nos a evangelizar; diz-nos: «Pregai» (cf. Mt 10,7). O anúncio é a boa nova de Jesus, que tenta falar-nos sobre o reino de Deus, que Ele é nosso salvador, enviado pelo Pai ao mundo e, por este motivo, o único que nos pode renovar desde o nosso interior e mudar a sociedade em que vivemos.
Jesus anunciava que «o Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,7). Ele anunciava o reino de Deus, que se fazia presente entre os homens e mulheres à medida que o bem avançava e o mal retrocedia.
Jesus quer a salvação do homem total, seu corpo e seu espírito; mais ainda, perante o enigma que preocupa a humanidade, que é a morte, Jesus propõe a ressurreição. Quem vive morto pelo pecado, quando recupera a graça, experimenta uma nova vida. Este é um grande mistério que começamos a experimentar a partir de nosso baptismo: os cristãos estamos chamados à ressurreição.
Uma amostra de como o Papa Francisco procura o bem do homem: «Esta ‘cultura do descarte’ tornou-nos insensíveis também ao esbanjamento e ao desaproveitamento de alimentos. Outrora, os nossos avós prestavam muita atenção a não perder nada da comida que sobejava. A comida que se desaproveita é como se fosse roubada da mesa do pobre, de quantos têm fome!».
Jesus diz-nos que sejamos sempre portadores de paz. Quando os sacerdotes levam a Comunhão a um enfermo dizem: «A paz do Senhor esteja nesta casa!». E a paz de Cristo permanece aí, se houver pessoas dignas dela. Para receber os dons do reino de Deus é necessário ter boa disposição interior. Por outro lado, também vemos como muita gente dá desculpas para não receber o Evangelho.
Temos uma grande responsabilidade entre os homens: é que, depois de crer, não podemos deixar de anunciar o Evangelho, porque vivemos dele e queremos que outros também vivam.
«Não leveis nem ouro, nem prata (...) para o caminho»
Rev. D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje, até o imprevisível queremos prever. Hoje, se multiplicam os serviços a domicílio. E se hoje falamos tanto de paz, talvez seja porque temos muita necessidade dela. Hoje, o Evangelho nos fala exatamente desses vários “hoje”. Mas vamos por partes.
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
A MISSÃO DOS DOZE APÓSTOLOS Mt 10,7-15
HOMILIA
A narrativa do envio missionário dos Doze apóstolos está presente nos três Evangelhos sinóticos. Ela é semelhante ao envio dos setenta e dois em Lucas (cf. 26 jan.). Percebe-se que ela exprime normas para a ação missionária nas primeiras comunidades, a partir da memória do ministério de Jesus.
Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações. A primeira recomendação é que o Reino do Céu está perto. Portanto, todo o mundo inteirando-se da sua aproximação tem de estar de sobreaviso. É preciso que os Apóstolos participem do ministério do Mestre: Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios.
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
São enviados para fazer toda a espécie de bem sem cuidarem de recompensa e a não se preocuparem de quem. Contando se cumpra o projeto de Deus e o dia do juízo não venha a surpreender alguém.
Este convite hoje é feito à mim como sacerdote, consagrado ou consagrada. Leigo ou leiga. Todos somos convocados a anunciar o Reino dos Céus. Mas muitas vezes nos falta a coragem de sair de nós mesmos para O ir anunciar. Peçamos a ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembro-te que o despojamento é um ato de libertação do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão. É um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres aos quais são enviados, e que acolherão estes missionários.
Por isso reze comigo: Senhor Jesus ensinai-me a ser generoso. A servir-Vos como Vós o mereceis. A dar-me sem medidas a combater sem cuidar das feridas, a trabalhar sem procurar descanso a gastar-me sem esperar outra recompensa senão saber que faço a vossa vontade santa. Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
Fonte Pe. Bantu Mendonça katchipwi Sayla
Nenhum comentário:
Postar um comentário