Liturgia Diária
DIA 8 – QUARTA-FEIRA
SEMANA DA EPIFANIA
(branco, pref. da Epifania ou do Natal, págs. 7s – ofício do dia)
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,2).
A falta de amor dificulta o reconhecimento de Jesus e de suas propostas. Solidário conosco em nossas fraquezas, ele se revela a nós e nos pede que não tenhamos medo.
Evangelho: Marcos 6,45-52
Aleluia, aleluia, aleluia.
Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, / aceito pela fé no mundo inteiro! (1Tm 3,16) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles, andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. 49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 6,45-52
«O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje lembramos que «quem ama a Deus, ame também seu irmão» (1Jo 4,21). Como poderíamos amar a Deus a quem não vemos, se não amamos a quem vemos, imagem de Deus? Depois que São Pedro renegara, Jesus lhe perguntou se o amava: «Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo» (Jo 21,17), respondeu. Como a São Pedro, também Jesus nos pergunta: «Tu me amas?»;e queremos lhe responder agora mesmo: «Tu o sabes tudo, Senhor, tu sabes que te amo apesar de minhas deficiências; mas, ajuda-me a demonstrar-te; ajuda-me a descobrir as necessidades de meus irmãos, a me entregar de verdade aos outros, a aceita-los tal como são, a valorizá-los».
A vocação do homem é o amor, é vocação a se entregar, procurando a felicidade do outro e, assim encontrar a própria felicidade. Como diz São João da Cruz, «No crepúsculo da vida, seremos julgados no amor». Vale a pena que nos perguntemos ao terminar cada jornada, cada dia, num breve exame de consciência, com foi este amor e, pontualizar algum aspecto a melhorar para o dia seguinte.
«O Espírito do Senhor está sobre mim» (Lc 4,18), dirá Jesus, fazendo seu este texto messiânico. É o Espírito do Amor que assim como fez o do Messias a «que consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres» (cf. Lc 4,18), também “repousa” sobre nós e nos conduz até o amor perfeito: Como diz o Concilio Vaticano II: «Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». O Espírito Santo nos transformará como fez com os Apóstolos, para que possamos agir sob sua moção, nos outorgando seus frutos e, assim levá-los a todos os corações: «O fruto do Espírito, porém, é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio» (Gal 5,22-23).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
NÃO TENHAM MEDO! Mc 6,45-52
HOMILIA
Completando a narrativa da partilha dos pães, Marcos nos apresenta a narrativa da travessia do mar no estilo de uma teofania. É uma narrativa com cenas supranaturais e conteúdo simbólico.
Após a partilha, Jesus manda os discípulos de barco para Betsaida, despede a multidão e sobe a montanha para orar. Os discípulos no barco, no meio do mar, encontravam dificuldades devido ao vento contrário. O “mar” é o caos ameaçador, que gera pobreza, exclusão e fome, ameaçando a vida, e que deve ser enfrentado pelos discípulos em sua acção missionária. Jesus, andando sobre o mar, afirma-se como aquele que, pela partilha dos pães mostra o caminho da superação deste caos. Porém os discípulos não entendem. É uma característica de Marcos registrar a dificuldade dos discípulos em entenderem a missão de Jesus.
Portanto, Marcos nos quer dirigir uma palavra de conforto e confiança em Deus. Alías, dentro de nós existe uma força fantástica, capaz de nos dirigir para uma saúde perfeita, um bom trabalho e relacionamentos compensadores – ou seja, temos tudo o que precisamos para atingir a prosperidade e o amor. Pois, Deus nos deu a inteligência e a vontade. Não duvido que seja por isso que Santo Agostinho diz: não podemos procurar Deus fora de nós, é no interior que está a verdade.
O ser humano contribui muito para a sua atual condição de vida. O importante é não ter medo de nada e de ninguém. Jesus continua gritando para nós: Coragem sou eu! Não tenham medo! Experimente coisas novas. Se tu pensar no medo, nada de grandioso poderá ocorrer.
Quando tu disseres constantemente a ti mesmo que és ótimo, ficará mais fácil fazer mudanças na tua vida. Tenha confiança de que Deus irá proteger-te, possibilitando que algo maravilhoso aconteça. Permita que as novas experiências ocorram e estejas aberto para as modificações. Claro que os obstáculos surgirão. Mas não os vejas como impedimentos, mas sim, como diferentes possibilidades para superar novos desafios.
Mentaliza-te sempre que Deus está a orientar a tua vida para o caminho do bem.
De modo geral, culpamos a sociedade pelas conseqüências positivas ou negativas que ocorrem na vida depois que amadurecemos. Mas é preciso reconhecer as influências benéficas de todos os acontecimentos, por piores que possam parecer no instante em que ocorreram. Caso contrário, o novo não acontece apenas o medo.
A frustração, o desamparo, a raiva ou o choro indicam que a pessoa ainda não cresceu. Tu achas que é possível realizar algo grandioso desta forma? Não. Isto só mostra um comportamento imaturo. Por isso, coragem! Não se limite. Goste de ti mesmo e não espere que alguém vá cuidar das tuas carências e problemas a não ser Deus. Exponha-te diante d’Ele, não temas os julgamentos que outros possam fazer de ti. Seu anjo da guarda o ajudará sempre!
Se usares toda sua potencialidade, conseguirás usufruir as graças que vem do alto. Expresse teus talentos e sejas o primeiro a acreditar que tua vida dará certo. Vença teus medos e sejas muito feliz.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
DIA 8 – QUARTA-FEIRA
SEMANA DA EPIFANIA
(branco, pref. da Epifania ou do Natal, págs. 7s – ofício do dia)
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,2).
A falta de amor dificulta o reconhecimento de Jesus e de suas propostas. Solidário conosco em nossas fraquezas, ele se revela a nós e nos pede que não tenhamos medo.
Evangelho: Marcos 6,45-52
Aleluia, aleluia, aleluia.
Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, / aceito pela fé no mundo inteiro! (1Tm 3,16) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles, andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. 49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 6,45-52
«O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje lembramos que «quem ama a Deus, ame também seu irmão» (1Jo 4,21). Como poderíamos amar a Deus a quem não vemos, se não amamos a quem vemos, imagem de Deus? Depois que São Pedro renegara, Jesus lhe perguntou se o amava: «Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo» (Jo 21,17), respondeu. Como a São Pedro, também Jesus nos pergunta: «Tu me amas?»;e queremos lhe responder agora mesmo: «Tu o sabes tudo, Senhor, tu sabes que te amo apesar de minhas deficiências; mas, ajuda-me a demonstrar-te; ajuda-me a descobrir as necessidades de meus irmãos, a me entregar de verdade aos outros, a aceita-los tal como são, a valorizá-los».
A vocação do homem é o amor, é vocação a se entregar, procurando a felicidade do outro e, assim encontrar a própria felicidade. Como diz São João da Cruz, «No crepúsculo da vida, seremos julgados no amor». Vale a pena que nos perguntemos ao terminar cada jornada, cada dia, num breve exame de consciência, com foi este amor e, pontualizar algum aspecto a melhorar para o dia seguinte.
«O Espírito do Senhor está sobre mim» (Lc 4,18), dirá Jesus, fazendo seu este texto messiânico. É o Espírito do Amor que assim como fez o do Messias a «que consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres» (cf. Lc 4,18), também “repousa” sobre nós e nos conduz até o amor perfeito: Como diz o Concilio Vaticano II: «Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». O Espírito Santo nos transformará como fez com os Apóstolos, para que possamos agir sob sua moção, nos outorgando seus frutos e, assim levá-los a todos os corações: «O fruto do Espírito, porém, é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio» (Gal 5,22-23).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
NÃO TENHAM MEDO! Mc 6,45-52
HOMILIA
Completando a narrativa da partilha dos pães, Marcos nos apresenta a narrativa da travessia do mar no estilo de uma teofania. É uma narrativa com cenas supranaturais e conteúdo simbólico.
Após a partilha, Jesus manda os discípulos de barco para Betsaida, despede a multidão e sobe a montanha para orar. Os discípulos no barco, no meio do mar, encontravam dificuldades devido ao vento contrário. O “mar” é o caos ameaçador, que gera pobreza, exclusão e fome, ameaçando a vida, e que deve ser enfrentado pelos discípulos em sua acção missionária. Jesus, andando sobre o mar, afirma-se como aquele que, pela partilha dos pães mostra o caminho da superação deste caos. Porém os discípulos não entendem. É uma característica de Marcos registrar a dificuldade dos discípulos em entenderem a missão de Jesus.
Portanto, Marcos nos quer dirigir uma palavra de conforto e confiança em Deus. Alías, dentro de nós existe uma força fantástica, capaz de nos dirigir para uma saúde perfeita, um bom trabalho e relacionamentos compensadores – ou seja, temos tudo o que precisamos para atingir a prosperidade e o amor. Pois, Deus nos deu a inteligência e a vontade. Não duvido que seja por isso que Santo Agostinho diz: não podemos procurar Deus fora de nós, é no interior que está a verdade.
O ser humano contribui muito para a sua atual condição de vida. O importante é não ter medo de nada e de ninguém. Jesus continua gritando para nós: Coragem sou eu! Não tenham medo! Experimente coisas novas. Se tu pensar no medo, nada de grandioso poderá ocorrer.
Quando tu disseres constantemente a ti mesmo que és ótimo, ficará mais fácil fazer mudanças na tua vida. Tenha confiança de que Deus irá proteger-te, possibilitando que algo maravilhoso aconteça. Permita que as novas experiências ocorram e estejas aberto para as modificações. Claro que os obstáculos surgirão. Mas não os vejas como impedimentos, mas sim, como diferentes possibilidades para superar novos desafios.
Mentaliza-te sempre que Deus está a orientar a tua vida para o caminho do bem.
De modo geral, culpamos a sociedade pelas conseqüências positivas ou negativas que ocorrem na vida depois que amadurecemos. Mas é preciso reconhecer as influências benéficas de todos os acontecimentos, por piores que possam parecer no instante em que ocorreram. Caso contrário, o novo não acontece apenas o medo.
A frustração, o desamparo, a raiva ou o choro indicam que a pessoa ainda não cresceu. Tu achas que é possível realizar algo grandioso desta forma? Não. Isto só mostra um comportamento imaturo. Por isso, coragem! Não se limite. Goste de ti mesmo e não espere que alguém vá cuidar das tuas carências e problemas a não ser Deus. Exponha-te diante d’Ele, não temas os julgamentos que outros possam fazer de ti. Seu anjo da guarda o ajudará sempre!
Se usares toda sua potencialidade, conseguirás usufruir as graças que vem do alto. Expresse teus talentos e sejas o primeiro a acreditar que tua vida dará certo. Vença teus medos e sejas muito feliz.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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