Liturgia Diária
DIA 11 – SÁBADO
SEMANA DA EPIFANIA
(branco, pref. da Epifania ou do Natal, págs. 7s – ofício do dia)
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos (Gl 4,4s).
Por saber que somos de Deus e que ele nos ouve, vivemos com confiança, apesar de nossas fraquezas. João Batista nos ensina a não sufocar a ação de Jesus, o protagonista da missão.
Evangelho: João 3,22-30
Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo sentado nas trevas grande luz enxergou; / aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas. 24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, e do qual tu deste testemunho, agora está batizando, e todos vão a ele”. 27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: João 3,22-30
«É necessário que ele cresça, e eu diminua»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje ficamos surpresos vendo Jesus e o Batista batizando “em paralelo”. Dizemos, sim, “em paralelo”, mas,… isso só acontece aparentemente, porque João o Batista remite a Jesus, que é o Messias, o "novo Moises", o Profeta tão esperado, aquele que vem para nos dar a Deus. «Que trouxe [Jesus]? A resposta é muito simples: A Deus. Trouxe a Deus» (Bento XVI).
Em consequência e imediatamente João aclara o sentido do batismo: Realmente, trata-se de uma purificação, mas «diferença-se das acostumadas abluções religiosas» daquele tempo e, —como afirmou o papa Bento— «Deve-ser a consumação concreta de uma mudança que determina de modo novo e para sempre toda a vida». Assim, o batismo cristão comporta uma mudança tão radical como um novo nascimento, até o ponto de nos converter em um novo ser.
Purificação, certamente, mas, para despojar-se do "homem velho", morrer a si mesmo e —pela graça— nascer a uma nova vida: A vida divina, algo que «ninguém pode receber (…) se não lhe for dada do céu» (Jo 3,28). O Concílio II de Orange ensinou que «amar a Deus é exclusivamente um dom de Deus. Ele mesmo que, sem ser amado, ama, concedeu-nos que lhe amássemos. Fomos amados quando ainda lhe éramos desagradáveis, para que nos concedera algo com que agradar-lhe».
Hei aqui, então, nossa tarefa pela santidade: Aprofundar na humildade para abrir espaço à ação de Deus e deixá-lo fazer. O importante não é tanto o que eu faça, mas que Ele atue em mim: «É necessário que ele cresça, e eu diminua» (Jo 3,30). E nossa alegria será tanto mais completa quanto mais desapareça o próprio eu e, mais presente se faça o Esposo em nosso coração e nas nossas obras.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
JESUS E JOÃO BATISTA Jo 3,22-30
HOMILIA
Tudo começou a partir do baptismo de Jesus. Entendemos assim que o Senhor só começou seu ministério após se batizar, mostrando assim a importância de sermos batizados e batizarmos, como fizeram João Baptista e, posteriormente, os discípulos de Jesus baptizando os adultos que se arrependiam de seus pecados. Mas você pode perguntar por que Jesus se batizou se Ele não tinha pecado? João também questionou isso e Jesus lhe respondeu “… deixa por agora, porque assim convem cumprir toda a justiça…” (Mt.e:15). Creio que Jesus ali não deixou margem para ninguém argumentar que não se baptizaria porque o Cristo também não havia se baptizado.
E, no dia seguinte após o batismo de Jesus, estavam João Batista e dois de seus discípulos e vendo o mestre passar, João disse à eles “…Eis aqui o cordeiro de Deus” (v.36).
O evangelho de João realça a íntima relação entre os ministérios de João Batista e de Jesus. Após ser baptizado por João, Jesus reúne seus primeiros discípulos, André, Pedro, Filipe, Natanael, dentre os discípulos de João Baptista. Com eles, segundo este evangelho, Jesus inicia seu ministério na região da Judéia e, aí, baptizava. Os discípulos do Baptista vêm a ele comunicar este fato. João Baptista reconhece a graça presente em Jesus e dá testemunho da sua autenticidade. Ele tem consciência de que veio para preparar o caminho do Senhor, e não para se constituir em um obstáculo neste caminho.
André, um dos dois que estavam com João Baptista chama agora Simão, seu irmão e diz-lhe ter encontrado o Messias.
Como fez João Baptista devemos sempre apresentar Jesus àqueles que ainda não o conhecem., pois os dois discípulos esperavam por aquele momento e logo seguiram ao Mestre. Quantos estão nesta situação, apenas esperando-nos apresentar-lhes Jesus? Eles queriam conhecer melhor a Jesus, saber onde morava. Temos que ter esta sede de conhecê-lo, pois a Palavra nos diz “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor…”(Os.6:3). E Jesus os aceitou e aceita-nos também, foi Ele que nos escolheu e não nós à Ele.
É o que devemos fazer com os nossos familiares e também com os vizinhos, amigos e até com os estranhos. E Jesus, chama Simão pelo nome testificando o poder que havia Nele. Jesus também te conhece pelo nome. Ele mudou o nome de Simão para Pedro, mas, ainda que Ele não mude o seu nome, Ele faz de você uma nova criatura.
Alias, o autêntico missionário é aquele que com humildade prepara o caminho e, depois, se alegra ao perceber a ação de Deus na comunidade pelos carismas ali manifestados pelas iniciativas de seus membros.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
DIA 11 – SÁBADO
SEMANA DA EPIFANIA
(branco, pref. da Epifania ou do Natal, págs. 7s – ofício do dia)
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos (Gl 4,4s).
Por saber que somos de Deus e que ele nos ouve, vivemos com confiança, apesar de nossas fraquezas. João Batista nos ensina a não sufocar a ação de Jesus, o protagonista da missão.
Evangelho: João 3,22-30
Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo sentado nas trevas grande luz enxergou; / aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas. 24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, e do qual tu deste testemunho, agora está batizando, e todos vão a ele”. 27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: João 3,22-30
«É necessário que ele cresça, e eu diminua»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje ficamos surpresos vendo Jesus e o Batista batizando “em paralelo”. Dizemos, sim, “em paralelo”, mas,… isso só acontece aparentemente, porque João o Batista remite a Jesus, que é o Messias, o "novo Moises", o Profeta tão esperado, aquele que vem para nos dar a Deus. «Que trouxe [Jesus]? A resposta é muito simples: A Deus. Trouxe a Deus» (Bento XVI).
Em consequência e imediatamente João aclara o sentido do batismo: Realmente, trata-se de uma purificação, mas «diferença-se das acostumadas abluções religiosas» daquele tempo e, —como afirmou o papa Bento— «Deve-ser a consumação concreta de uma mudança que determina de modo novo e para sempre toda a vida». Assim, o batismo cristão comporta uma mudança tão radical como um novo nascimento, até o ponto de nos converter em um novo ser.
Purificação, certamente, mas, para despojar-se do "homem velho", morrer a si mesmo e —pela graça— nascer a uma nova vida: A vida divina, algo que «ninguém pode receber (…) se não lhe for dada do céu» (Jo 3,28). O Concílio II de Orange ensinou que «amar a Deus é exclusivamente um dom de Deus. Ele mesmo que, sem ser amado, ama, concedeu-nos que lhe amássemos. Fomos amados quando ainda lhe éramos desagradáveis, para que nos concedera algo com que agradar-lhe».
Hei aqui, então, nossa tarefa pela santidade: Aprofundar na humildade para abrir espaço à ação de Deus e deixá-lo fazer. O importante não é tanto o que eu faça, mas que Ele atue em mim: «É necessário que ele cresça, e eu diminua» (Jo 3,30). E nossa alegria será tanto mais completa quanto mais desapareça o próprio eu e, mais presente se faça o Esposo em nosso coração e nas nossas obras.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
JESUS E JOÃO BATISTA Jo 3,22-30
HOMILIA
Tudo começou a partir do baptismo de Jesus. Entendemos assim que o Senhor só começou seu ministério após se batizar, mostrando assim a importância de sermos batizados e batizarmos, como fizeram João Baptista e, posteriormente, os discípulos de Jesus baptizando os adultos que se arrependiam de seus pecados. Mas você pode perguntar por que Jesus se batizou se Ele não tinha pecado? João também questionou isso e Jesus lhe respondeu “… deixa por agora, porque assim convem cumprir toda a justiça…” (Mt.e:15). Creio que Jesus ali não deixou margem para ninguém argumentar que não se baptizaria porque o Cristo também não havia se baptizado.
E, no dia seguinte após o batismo de Jesus, estavam João Batista e dois de seus discípulos e vendo o mestre passar, João disse à eles “…Eis aqui o cordeiro de Deus” (v.36).
O evangelho de João realça a íntima relação entre os ministérios de João Batista e de Jesus. Após ser baptizado por João, Jesus reúne seus primeiros discípulos, André, Pedro, Filipe, Natanael, dentre os discípulos de João Baptista. Com eles, segundo este evangelho, Jesus inicia seu ministério na região da Judéia e, aí, baptizava. Os discípulos do Baptista vêm a ele comunicar este fato. João Baptista reconhece a graça presente em Jesus e dá testemunho da sua autenticidade. Ele tem consciência de que veio para preparar o caminho do Senhor, e não para se constituir em um obstáculo neste caminho.
André, um dos dois que estavam com João Baptista chama agora Simão, seu irmão e diz-lhe ter encontrado o Messias.
Como fez João Baptista devemos sempre apresentar Jesus àqueles que ainda não o conhecem., pois os dois discípulos esperavam por aquele momento e logo seguiram ao Mestre. Quantos estão nesta situação, apenas esperando-nos apresentar-lhes Jesus? Eles queriam conhecer melhor a Jesus, saber onde morava. Temos que ter esta sede de conhecê-lo, pois a Palavra nos diz “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor…”(Os.6:3). E Jesus os aceitou e aceita-nos também, foi Ele que nos escolheu e não nós à Ele.
É o que devemos fazer com os nossos familiares e também com os vizinhos, amigos e até com os estranhos. E Jesus, chama Simão pelo nome testificando o poder que havia Nele. Jesus também te conhece pelo nome. Ele mudou o nome de Simão para Pedro, mas, ainda que Ele não mude o seu nome, Ele faz de você uma nova criatura.
Alias, o autêntico missionário é aquele que com humildade prepara o caminho e, depois, se alegra ao perceber a ação de Deus na comunidade pelos carismas ali manifestados pelas iniciativas de seus membros.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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