4ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum
1 de Novembro de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Lc 13,22-30
Virão do oriente e do ocidente, e
tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,22-30
Naquele tempo:
22Jesus atravessava cidades e povoados,
ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém.
23Alguém lhe perguntou:
'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?'
Jesus respondeu:
24'Fazei todo esforço possível
para entrar pela porta estreita.
Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar
e não conseguirão.
25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a
porta, vós, do lado de fora,
começareis a bater, dizendo:
`Senhor, abre-nos a porta!'
Ele responderá: `Não sei de onde sois.'
26Então começareis a dizer:
`Nós comemos e bebemos diante de ti,
e tu ensinaste em nossas praças!'
27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde sois.
Afastai-vos de mim
todos vós que praticais a injustiça!'
28Ali haverá choro e ranger de dentes,
quando virdes Abraão, Isaac e Jacó,
junto com todos os profetas no Reino de Deus,
e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente,
do norte e do sul,
e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
30E assim há últimos que serão primeiros,
e primeiros que serão últimos.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Lc 13,22-30
«Tempo Comum, Semana XXX, quarta-feira»
Hoje, a caminho de Jerusalém, Jesus se detém um momento e alguém aproveita para perguntar: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» (Lc 13,23). Talvez, ao escutar a Jesus, aquele homem se inquietou. Realmente, o que Jesus ensina é maravilhoso e atrativo, mas as exigências que admite já não são tão de seu agrado. Mas, e se vivesse o Evangelho à sua vontade, com una “moral a la carte”?, que probabilidades teria de se salvar?
Assim pois, pergunta: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» Jesus não aceita esta sugestão. A salvação é uma questão muito séria como para ser resolvida mediante um cálculo de probabilidades. DEUS «não quer que ninguém se perca, e sim que todos se convertam» (2Pe 3,9).
Jesus responde: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. ‘Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.» (Lc 13,24-25). Como podem ser ovelhas de seu rebanho se não seguem ao Bom Pastor, nem aceitam o Magistério da Igreja? «Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade! E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora.» (Lc 13,27-28).
Nem Jesus, nem a Igreja temem que a imagem de Deus Pai seja manchada ao revelar o mistério do inferno. Como afirma o Catecismo da Igreja, «as afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a propósito do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em relação com seu destino eterno. Constituem ao mesmo tempo um rápido chamado à conversão» (n. 1036).
“Deixemos de brincar de espertos” e de fazer cálculos. Preocupemo-nos por entrar pela porta estreita, voltando a começar tantas vezes quantas sejam necessária, confiados em sua misericórdia «Todo isso, que te preocupa de momento — diz são Josemaria — importa más o menos — O que importa absolutamente é que seja feliz, que te salves».
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés
(Tarragona, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
Homilia do Mons. José Maria – XXI Domingo do Tempo Comum (Ano C)
Quem vai se salvar?
HOMILIA
A Palavra de Deus (Lc13, 22-30) vem nos ensinar que a salvação não constitui uma propriedade adquirida, mas uma resposta ao dom oferecido por Deus. Não é privilégio de um pequeno grupo, que se consideram discípulos do Senhor, mas está aberto a todos indistintamente. (cf. Is. 66, 18-21).
Diante da pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam?” (Lc 13, 23) Jesus não quis responder diretamente. Foi mais longe que a pergunta e fixou-se no essencial: perguntam-lhe sobre o número e Ele responde sobre o modo: Entrai pela porta estreita…E a seguir ensina que, para entrar no Reino – a única coisa que verdadeiramente importa – , não é suficiente pertencer ao Povo eleito, nem alimentar uma falsa confiança nEle: “Então começareis a dizer: Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças. Ele, porém, responderá: Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a injustiça” (Lc 13, 26-27).
As palavras de Jesus são um alerta para todos! Deus oferece gratuitamente a Salvação, mas espera a nossa resposta, o nosso compromisso com os valores do Evangelho. É preciso acolher essa oferta, aderir a Jesus e entrar pela “porta estreita”.
Devemos estar atentos porque o ser cristão não é um meio mágico de salvação; esta é o resultado do encontro entre o esforça humano e o dom de Deus (a Graça). Para salvar-se, não basta ser batizado, mas querer entrar todos os dias pela “porta estreita” da fidelidade à mensagem de Cristo e do Evangelho. Não adianta inventar desculpas: Sou católico desde criança…Vou a Missa aos domingos, confesso com freqüência, pago o dízimo, ajudo a Igreja, sou amigo do Padre…do Bispo…Fiz o cursilho, o ECC, o seminário da RCC…sou membro do Apostolado…etc…
Naquela hora, poderá ter surpresa: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim…” (Lc 13, 27). Para conseguir a salvação temos que entrar pela porta estreita do despojamento e da humildade, da renúncia de si mesmo e da CONVERSÃO!
Considerar-se justo e já salvo constitui um grande perigo, pois o dom de Deus pode passar para outros que corresponderem melhor.
Todos os homens estamos chamados a fazer parte do Reino de Deus, porque “Deus quer que todos os homens se salvem” (1 Tm 2,4).
Em qualquer caso só podem alcançar esta meta da Salvação aqueles que lutam seriamente (cf. Lc 16,16; Mt 11,12). O Senhor exprime esta realidade da nossa vida com a imagem da porta estreita. “A guerra do Cristão é incessante, porque na vida interior dá-se um perpétuo começar e recomeçar, que impede que, com orgulho, nos pensemos já perfeitos. É inevitável que haja muitas dificuldades no nosso caminho; se não encontrássemos obstáculos, não seríamos criaturas de carne e osso. Havemos de ter sempre paixões que nos puxem para baixo e sempre precisaremos de nos defender desses delírios mais ou menos veementes” (São Josemaria Escrivá, Cristo que passa, nº 75).
Ter conhecido o Senhor e ter escutado a sua palavra não é suficiente para alcançar o Céu; só os frutos da correspondência à Graça terão valor no juízo divino: Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino de Céus; mas o que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus” (Mt 7,21).
O povo judeu, de modo geral, considerava-se o único destinatário das promessas messiânicas feitas aos Profetas, mas Jesus declara a universalidade da salvação. A única condição que exige é a resposta livre do homem ao chamamento misericordioso de Deus. Cristo ao morrer na Cruz, o véu do Templo rasgou-se pelo meio (Lc 23, 45), em sinal de que acabava a divisão que separava judeus e gentios.
Deus quer que todos se salvem! E o Senhor quis que participássemos da sua missão de salvar o mundo, e dispôs que o empenho apostólico fosse elemento essencial e inseparável de vocação cristã. Quem se decide a segui-Lo converte-se num apóstolo com responsabilidades concretas de ajudar os outros a encontrar a porta estreita que conduz ao Céu.
O desejo de aproximar os homens do Senhor não nos leva a fazer coisas estranhas ou chamativas, e muito menos a descuidar os deveres familiares, sociais ou profissionais. É precisamente nas relações humanas normais que encontramos o campo para uma ação apostólica muitas vezes silenciosa, mas sempre eficaz. No meio do mundo, no lugar em que Deus nos colocou, devemos levar os outros a Cristo: com o exemplo, mostrando coerência entre a fé e as obras; com a alegria constante; com a nossa serenidade perante as dificuldades; por meio da palavra que anima sempre e que mostra a grandeza e a maravilha de encontrar e seguir Jesus.
Dos primeiros cristãos, dizia-se: “O que a alma é para o corpo, isso são os cristãos para o mundo” (Epístola a Diogneto, 5). Será que poderia dizer-se o mesmo de nós na família, no lugar de estudo ou trabalho, na associação cultural ou esportiva a que pertencemos? Somos a alma que dá a vida de Cristo onde quer que estejamos presentes?
Se olharmos apenas as exigências de entrar pela porta estreita, poderíamos ficar preocupados…
Mas sabemos que Deus é bondade, misericórdia e justiça. Cristo nos garante: “Eu sou a porta, quem entrar por mim, será salvo…” (Jo 10, 9). E Paulo nos garante uma verdade muito consoladora: “É vontade de Deus que todos os homens se salvem, e todos cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2, 4). A porta é estreita, mas está aberta…
Mons. José Maria Pereira
Fonte http://www.presbiteros.com.br/
1 de Novembro de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Lc 13,22-30
Virão do oriente e do ocidente, e
tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,22-30
Naquele tempo:
22Jesus atravessava cidades e povoados,
ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém.
23Alguém lhe perguntou:
'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?'
Jesus respondeu:
24'Fazei todo esforço possível
para entrar pela porta estreita.
Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar
e não conseguirão.
25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a
porta, vós, do lado de fora,
começareis a bater, dizendo:
`Senhor, abre-nos a porta!'
Ele responderá: `Não sei de onde sois.'
26Então começareis a dizer:
`Nós comemos e bebemos diante de ti,
e tu ensinaste em nossas praças!'
27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde sois.
Afastai-vos de mim
todos vós que praticais a injustiça!'
28Ali haverá choro e ranger de dentes,
quando virdes Abraão, Isaac e Jacó,
junto com todos os profetas no Reino de Deus,
e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente,
do norte e do sul,
e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
30E assim há últimos que serão primeiros,
e primeiros que serão últimos.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Lc 13,22-30
«Tempo Comum, Semana XXX, quarta-feira»
Hoje, a caminho de Jerusalém, Jesus se detém um momento e alguém aproveita para perguntar: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» (Lc 13,23). Talvez, ao escutar a Jesus, aquele homem se inquietou. Realmente, o que Jesus ensina é maravilhoso e atrativo, mas as exigências que admite já não são tão de seu agrado. Mas, e se vivesse o Evangelho à sua vontade, com una “moral a la carte”?, que probabilidades teria de se salvar?
Assim pois, pergunta: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» Jesus não aceita esta sugestão. A salvação é uma questão muito séria como para ser resolvida mediante um cálculo de probabilidades. DEUS «não quer que ninguém se perca, e sim que todos se convertam» (2Pe 3,9).
Jesus responde: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. ‘Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.» (Lc 13,24-25). Como podem ser ovelhas de seu rebanho se não seguem ao Bom Pastor, nem aceitam o Magistério da Igreja? «Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade! E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora.» (Lc 13,27-28).
Nem Jesus, nem a Igreja temem que a imagem de Deus Pai seja manchada ao revelar o mistério do inferno. Como afirma o Catecismo da Igreja, «as afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a propósito do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em relação com seu destino eterno. Constituem ao mesmo tempo um rápido chamado à conversão» (n. 1036).
“Deixemos de brincar de espertos” e de fazer cálculos. Preocupemo-nos por entrar pela porta estreita, voltando a começar tantas vezes quantas sejam necessária, confiados em sua misericórdia «Todo isso, que te preocupa de momento — diz são Josemaria — importa más o menos — O que importa absolutamente é que seja feliz, que te salves».
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés
(Tarragona, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
Homilia do Mons. José Maria – XXI Domingo do Tempo Comum (Ano C)
Quem vai se salvar?
HOMILIA
A Palavra de Deus (Lc13, 22-30) vem nos ensinar que a salvação não constitui uma propriedade adquirida, mas uma resposta ao dom oferecido por Deus. Não é privilégio de um pequeno grupo, que se consideram discípulos do Senhor, mas está aberto a todos indistintamente. (cf. Is. 66, 18-21).
Diante da pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam?” (Lc 13, 23) Jesus não quis responder diretamente. Foi mais longe que a pergunta e fixou-se no essencial: perguntam-lhe sobre o número e Ele responde sobre o modo: Entrai pela porta estreita…E a seguir ensina que, para entrar no Reino – a única coisa que verdadeiramente importa – , não é suficiente pertencer ao Povo eleito, nem alimentar uma falsa confiança nEle: “Então começareis a dizer: Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças. Ele, porém, responderá: Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a injustiça” (Lc 13, 26-27).
As palavras de Jesus são um alerta para todos! Deus oferece gratuitamente a Salvação, mas espera a nossa resposta, o nosso compromisso com os valores do Evangelho. É preciso acolher essa oferta, aderir a Jesus e entrar pela “porta estreita”.
Devemos estar atentos porque o ser cristão não é um meio mágico de salvação; esta é o resultado do encontro entre o esforça humano e o dom de Deus (a Graça). Para salvar-se, não basta ser batizado, mas querer entrar todos os dias pela “porta estreita” da fidelidade à mensagem de Cristo e do Evangelho. Não adianta inventar desculpas: Sou católico desde criança…Vou a Missa aos domingos, confesso com freqüência, pago o dízimo, ajudo a Igreja, sou amigo do Padre…do Bispo…Fiz o cursilho, o ECC, o seminário da RCC…sou membro do Apostolado…etc…
Naquela hora, poderá ter surpresa: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim…” (Lc 13, 27). Para conseguir a salvação temos que entrar pela porta estreita do despojamento e da humildade, da renúncia de si mesmo e da CONVERSÃO!
Considerar-se justo e já salvo constitui um grande perigo, pois o dom de Deus pode passar para outros que corresponderem melhor.
Todos os homens estamos chamados a fazer parte do Reino de Deus, porque “Deus quer que todos os homens se salvem” (1 Tm 2,4).
Em qualquer caso só podem alcançar esta meta da Salvação aqueles que lutam seriamente (cf. Lc 16,16; Mt 11,12). O Senhor exprime esta realidade da nossa vida com a imagem da porta estreita. “A guerra do Cristão é incessante, porque na vida interior dá-se um perpétuo começar e recomeçar, que impede que, com orgulho, nos pensemos já perfeitos. É inevitável que haja muitas dificuldades no nosso caminho; se não encontrássemos obstáculos, não seríamos criaturas de carne e osso. Havemos de ter sempre paixões que nos puxem para baixo e sempre precisaremos de nos defender desses delírios mais ou menos veementes” (São Josemaria Escrivá, Cristo que passa, nº 75).
Ter conhecido o Senhor e ter escutado a sua palavra não é suficiente para alcançar o Céu; só os frutos da correspondência à Graça terão valor no juízo divino: Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino de Céus; mas o que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus” (Mt 7,21).
O povo judeu, de modo geral, considerava-se o único destinatário das promessas messiânicas feitas aos Profetas, mas Jesus declara a universalidade da salvação. A única condição que exige é a resposta livre do homem ao chamamento misericordioso de Deus. Cristo ao morrer na Cruz, o véu do Templo rasgou-se pelo meio (Lc 23, 45), em sinal de que acabava a divisão que separava judeus e gentios.
Deus quer que todos se salvem! E o Senhor quis que participássemos da sua missão de salvar o mundo, e dispôs que o empenho apostólico fosse elemento essencial e inseparável de vocação cristã. Quem se decide a segui-Lo converte-se num apóstolo com responsabilidades concretas de ajudar os outros a encontrar a porta estreita que conduz ao Céu.
O desejo de aproximar os homens do Senhor não nos leva a fazer coisas estranhas ou chamativas, e muito menos a descuidar os deveres familiares, sociais ou profissionais. É precisamente nas relações humanas normais que encontramos o campo para uma ação apostólica muitas vezes silenciosa, mas sempre eficaz. No meio do mundo, no lugar em que Deus nos colocou, devemos levar os outros a Cristo: com o exemplo, mostrando coerência entre a fé e as obras; com a alegria constante; com a nossa serenidade perante as dificuldades; por meio da palavra que anima sempre e que mostra a grandeza e a maravilha de encontrar e seguir Jesus.
Dos primeiros cristãos, dizia-se: “O que a alma é para o corpo, isso são os cristãos para o mundo” (Epístola a Diogneto, 5). Será que poderia dizer-se o mesmo de nós na família, no lugar de estudo ou trabalho, na associação cultural ou esportiva a que pertencemos? Somos a alma que dá a vida de Cristo onde quer que estejamos presentes?
Se olharmos apenas as exigências de entrar pela porta estreita, poderíamos ficar preocupados…
Mas sabemos que Deus é bondade, misericórdia e justiça. Cristo nos garante: “Eu sou a porta, quem entrar por mim, será salvo…” (Jo 10, 9). E Paulo nos garante uma verdade muito consoladora: “É vontade de Deus que todos os homens se salvem, e todos cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2, 4). A porta é estreita, mas está aberta…
Mons. José Maria Pereira
Fonte http://www.presbiteros.com.br/
Leia também:
O cristão católico não fala muito na existência do diabo,é por medo ou por ignorância?O que ele mais quer é que todos pensem que ele não existe.Mas toda hora e momento ele o diabo nos monta coisas em todas maneiras possíveis e impossíveis.Porque é que a Igreja católica me perece ignorar este ponto que até Jesus nos alerta para a existência do maligno.Será por medo?Ou simplesmente por ignorância.E ele que tanto quer fazer passar despercebido.
ResponderExcluirSe a Igreja Católica ignorasse esse fato, não haveriam padres exorcistas. Nem as orações de exorcismos, nem suplicaríamos ao Arcanjo São Miguel sua intercessão e proteção. Quem como Deus? Ninguém .
ResponderExcluir